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PERGUNTAS & RESPOSTAS

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domingo, 15 de março de 2020

REAA CIRCULAÇÃO INVERSA

REAA CIRCULAÇÃO INVERSA
(republicação)

Em 25.05.2015 o Respeitável Irmão Helyton Rodrigo Mendes dos Santos, Loja Saldanha Marinho II, REAA, GOP-COMAB, Oriente de Santo Antonio da Platina, Estado do Paraná, solicita o seguinte esclarecimento: helytons@gmail.com

Nasci em uma Loja do Inglês (provavelmente do Trabalho Inglês) no GOB, mas tive que vim para o interior trabalhar e por aqui só tem REAA e do Grande Oriente do Paraná. Iniciei recentemente os graus filosóficos, não entendi a circulação contraria e ninguém soube me explicar o motivo. Procurei em diversas literaturas, mas nenhuma explicação convincente (embasadas em nosso simbolismo e não somente no pseudo misticismo). Há alguma explicação ou é somente invencionice? Por que a circulação em Loja nos filosóficos é inversa?

CONSIDERAÇÕES:

Pura especulação e coisa de inventor. Ritos que adotam circulação os fazem sempre no sentido horário (dos ponteiros do relógio) já que a Maçonaria assume a sua Obra como a da Luz e do Esclarecimento, sobretudo em ritos que são filhos espirituais da França nos períodos do Iluminismo.

Assim não faz sentido algum essa perambulação contrária (sinistrocêntrica) em oposição à Luz ou contrária ao aprimoramento e a evolução. 

Houve tempos em que alguns inventores quiseram justificar uma pretensa circulação oposta alegando estes que o movimento de translação terrena é de percurso contrário ao movimento diário do aparente movimento do Sol. 

A moda simplesmente não pegou porque a justificativa é capenga nada tem a ver com qualquer movimento que simule evolução – como diria o caboclo: e daí? O Maçom transita na Loja (Oficina) e essa representa um segmento da Terra onde vivemos. 

Sob o ponto de vista da translação terrena em torno do Sol, esta origina as estações ou ciclos naturais e, nesse caso, o que é levado em consideração não é o trajeto circulatório do Planeta em torno do Sol no espaço de um ano, porém o desenvolvimento das estações do ano consubstanciado simbolicamente na doutrina comparativa evolucionista entre o Homem e a Natureza – isso explica o caráter evolutivo do Obreiro e os equinócios e solstícios nas alegorias doutrinárias maçônicas, em particular no REAA∴. 

Se é que pode existir alguma justificativa nessa contradição, somente se for quando presenciamos a presença de vaidosos e de profanos de avental que se ocupam em dar rasteiras nos outros. Isso sim eu diria que se pode comparar a uma circulação contrária em Loja. 

Concluindo, não existe qualquer outra explicação convincente sob os olhos da razão para rituais que adotam essa prática anacrônica. Daí o Irmão não ter encontrado nenhuma explicação suasória – simplesmente porque ela não existe.

T.F.A. 
PEDRO JUK – jukirm@hotmail.com
Fonte: JB News – Informativo nr. 1.845 – Maringá (PR) – segunda-feira, 19 de outubro de 2015

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