Nenhuma pessoa humana, por mais extraordinária que seja, é capaz de concentrar em si todo o amor, todo o carinho, toda a dedicação de que uma mãe é capaz.
Amorosa, ela nos dá a existência em meio a sofrimentos, ca rinhosa, ela nos ensina os primeiros passos, dedicada, ela nos e duca e acompanha o nosso desenvolvimento físico, moral e intelec tual.
Na doença é nosso conforto material e espiritual, à cabecei ra, sua mão maternal nos acaricia e jamais nos desampara. Sofre quando sofremos, alegra-se quando nos alegramos, amargura as sas derrotas e vibra com nossas vitórias. Aflige-se com nossas titudes rebeldes, aconselha-nos em nossas dúvidas e tudo faz pa- ra que jamais a semente da ingratidão venha a brotar no terreno de nossos sentimentos e afetos.
Infelizmente, somos obrigados a confessar, apesar dos des- velos e caminhos de todas as mães, existem filhos ingratos e des naturados. Ingratos porque não veneram sua mãe na proporção de seus merecimentos, desnaturados porque a desamparam, a esquecem, quando talvez mais seja necessária para ela o conforto da pre - sença do filho ausente.
Ela que nos ensinou a trilha do dever, ela que nos ensinou o caminho da verdade, ela que nos orientou na estrada da vida ela que nos deixou o exemplo de suas lições, ela que lutou pela nossa felicidade não merece a afronta da negra imagem da ingrati dão.
Com seu grande e materno coração, não sabe o que é o rancor, desconhece o que é o ódio, ignora o que seja o desamor. Por isso, neste dia dedicado às mães, façamos da gratidão a flor mais bela do jardim de nossos sentimentos, constituamos o reconhecimento a pedra mais preciosa da jóia de nossos afetos, para abraçá-la afe tuosamente e cobri-la com os beijos do nosso reconhecimento de a mor filial.
Capaz dos maiores sacrificios, resistindo às mais duras in gratidões, o amor de mãe não se extingue porque é feito da têmpe ra do heroismo, do heroísmo da maternidade.
Não bastassem essas razões para venerá-la, não fossem sufi cientes essas provas para amá-la, a nossa condição de filhos se- ria suficiente para testemunhar o nosso carinho e o nosso afeto àquela que, sangue de nosso sangue, carne de nossa carne, osso de nossos ossos, envolve a doce imagem da qual somos reflexo:
Nossa mãe.
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