O BALANDRAU
O uso do balandrau em Loja continua gerando dúvidas, uma vez que a tradição silencia a respeito, mas hoje é usado uma indistintamente, como uma peça de vestuário cômoda, igualando, como se fora um uniforme, a todos.
Dentro da série de dúvidas, há aquela que diz respeito ao avental, se deve ser colocado sob o balandrau ou sobre o mesmo.
O negro, que significa ausência de cor, empresta às sessões um clima pesado de luto; igualando a todos, não haverá distinção para analisar qualquer personalidade; todos emergem em um oceano negro de neutralidade.
Que lição poderemos tirar desse costume maçônico? Que parte externa de nós mesmos, em certas oportunidades, mostra-se em trevas, ansiando todos por uma luz.
O traje escuro do maçom é cerimonioso e conduz à neutralidade, que nem sempre é recomendável, uma vez que a Loja maçônica tem seu multicolorido alegre, iniciando pela abóboda azul e o colorido dos colares, das joias, as alfaias, enfim, dos próprios rostos que se animam quando cultuando o amor fraterno.
Em nossa vida cotidiana deveremos nos afastar de tudo o que simboliza tristeza e luto e não confundir o traje maçônico com algo lúgubre como sugere o balandrau, que deve ser usado apenas em certas cerimônias.
Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 66.
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