Em uma antiga oficina de construtores, o Esquadro e o Compasso trabalhavam juntos para garantir que cada pedra do grande templo fosse colocada com precisão e harmonia. O Esquadro ensinava retidão e justiça, enquanto o Compasso guiava os construtores nos limites da virtude e do equilíbrio.
Certo dia, um grupo de aprendizes começou a ignorar os ensinamentos dos antigos mestres. Diziam que o templo precisava de novas formas, mais flexíveis e sem as rígidas regras do passado. "Por que seguir essas medidas ultrapassadas?", questionavam. "A liberdade deve estar acima de tudo, e cada um deve construir como quiser!"
Com isso, começaram a levantar paredes tortas, ignorando o alinhamento e a proporção. O templo, antes sólido e majestoso, começou a ruir lentamente. O Esquadro, entristecido, advertiu:
— A justiça e a perfeição não são fardos, mas colunas que sustentam a grande obra! Sem elas, tudo desmorona.
O Compasso, que sempre desenhava os limites da conduta, completou:
— Liberdade sem ordem é libertinagem. Um construtor que ignora os princípios transforma o templo em ruínas.
Mas os aprendizes zombaram deles e continuaram a construir sem regras. Com o tempo, as bases enfraqueceram, e o grande templo veio abaixo, reduzido a escombros. Os poucos que permaneceram fiéis ao Esquadro e ao Compasso reconstruíram a obra, agora com mais prudência, respeitando os ensinamentos dos antigos mestres.
A partir daquele dia, entendeu-se que a Maçonaria, como o templo, deve ser erguida sobre valores inegociáveis. Não há espaço para a vaidade ou a corrupção dos princípios que guiam a Ordem. O respeito, a honra e a moral devem sempre prevalecer, pois sem eles, qualquer construção, por mais bela que pareça, estará fadada a cair.
Fonte: Facebook_Átrio do Saber
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