(republicação)
Questão que faz o Respeitável Irmão José Aparecido Pascoal, Deputado Federal pela Loja Mestre Hiram, 1.427, sem declinar o Rito praticado, GOB, Oriente de Nova Iguaçu, Estado do Rio de Janeiro.
ja.pascoal@uol.com.br
Está em discussão em minha Loja, sobre: "Vários Irmãos” questionando sobre o IOD que fica acima do Trono de Salomão, que o mesmo deverá permanecer sempre acesso, estando à Loja aberta ou não. “Outros Irmãos” estão dizendo que o IOD deve ser acesso quando o Irmão Orador abrir o Livro da Lei e apagar no fechamento do mesmo. O Irmão pode tirar essa duvida, para esclarecimento em Loja do procedimento correto? Antecipo meus agradecimentos.
CONSIDERAÇÕES:
Não é um procedimento previsto no ritual em vigência se for o caso do Rito Escocês Antigo e Aceito. O Delta apresenta-se como integrante central da tríade composta ainda pelo Sol e a Luz no retábulo do Oriente (parede imediatamente atrás do Trono). A sua presença basta para representar a crença no “Elemento Criador”, uma das condições básicas como Landmark para o ingresso do Maçom na Ordem.
O Delta, composto por um triângulo equilátero é um símbolo antigo e é adotado pela Maçonaria, em cujo centro e de acordo com a vertente maçônica estará à representação do “Olho Onividente”, ou o Tetragrama hebraico, ou ainda a letra IÔD componente desse Tetragrama.
Não consta de que o símbolo do divino deva estar aceso ou apagado, já que o que verdadeiramente importa é a sua representação.
Entendo que algumas Lojas procuram se esmerar no elemento decorativo e o iluminam, todavia essa é apenas uma opção de gosto. Se o Delta fica aceso ou apagado não é uma questão litúrgica, posto que este iluminado ou não, não altera o seu verdadeiro significado.
Para melhor cumprimento do ritual, sugiro que esse procedimento (acender o Delta) não seja feito por ocasião da abertura e encerramento dos trabalhos no intuito de não se dar margem a especulações.
Nesse caso o ideal é que o mesmo esteja aceso já quando do ingresso dos Obreiros e apagado após a retirada dos Irmãos do Templo.
Finalizado. Não importando a corrente maçônica (teísta ou deísta), penso que seria muito pretencioso por parte do Homem se achar no direito de “apagar ou acender o divino”.
T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: JB News – Informativo nr. 0869 Florianópolis (SC) 19 de Janeiro de 2013.
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