Em 01.12.2022 o Respeitável Irmão Jackson Roberto Stork, Loja 13 de Maio II, 2167, REAA, GOB-MT, Oriente de Tangará da Serra, Estado do Mato Grosso, apresenta a questão seguinte:
LUZ DO SOL
Gostaria de saber em que momento deve ser acesa a luz do Sol que fica no Oriente sob o Altar dos Juramentos. Em nossa Loja a luz deste sol que fica no teto é acessa em dois momentos:
1. Nas sessões ordinárias o acendimento é feito depois que o Orador abre o Livro da Lei e lê o Salmo, colocando sobre este o esquadro e compasso, momento em que todos ficam a
Ordem também. Está correto?
2. Outro momento que é acesa a luz deste Sol é na Sessões Magnas de Iniciação, quando é retirada venda do neófito, acendendo-se primeiramente a luz do Sol no teto e depois as demais luzes do templo. Está correto?
Aguardo vossas orientações, pois nos rituais não trata especificamente deste procedimento, ou não existe isto, devendo esta luz ser acessa juntamente com as demais luzes do Templo.
CONSIDERAÇÕES:
Se não está no ritual em vigência e nem no SOR – Sistema de Orientação Ritualística oficial do GOB, é porque isso não existe.
As luzes litúrgicas (iniciáticas) da Loja são apenas aquelas existentes nos candelabros de três braços que ficam sobre o Altar ocupado pelo Venerável e sobre as mesas ocupadas pelos Vigilantes. Outras luzes que porventura existam no templo ou são decorativas, ou são aquelas que auxiliam e iluminam o ambiente de trabalho.
No teto o Sol que aparece sobre o Oriente é apenas como uma figura simbólica e não um literal elemento de iluminação ou que precise ser aceso por algum dispositivo próprio.
De resto, nada disso está previsto. Não há nenhum momento apropriado para acender se a "luz” do Sol presente no teto sobre o Oriente, seja nas sessões ordinárias ou magnas.
Como elemento decorativo, caso a Loja queira manter o Sol iluminado durante os trabalhos, é até admissível, desde que esse dispositivo de iluminação elétrica seja aceso antes do ingresso no templo junto com as demais luzes que servem para iluminar o recinto, e seja apagada junto com as demais após o encerramento e retirada do Templo, mas nada com momento emblemático especial.
Aliás, isso serve para muitas Lojas que inapropriadamente destinam uma iluminação especial para iluminar o Altar dos Juramentos. Isso não está previsto na liturgia do REAA justamente para, em respeito à fé alheia, não dar motivo para manifestações religiosas.
Salvo as luzes dos três candelabros de três braços que são acesas e apagadas conforme os momentos previstos no ritual, não há liturgia para acendimento de luz do Sol no REAA, muito menos associado à abertura do Livro da Lei e muito menos no momento do FIAT LUX que ocorre durante a cerimônia de Iniciação.
T.F.A.
PEDRO JUK - SGOR/GOB
jukirm@hotmail.com
Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br
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