O Mestre Maçom tem como obrigação compreender que uma das funções da Maçonaria, é a preparação dos homens para o desempenho das funções públicas, ou particulares, do progresso e da evolução, dentro dos sagrados princípios da Liberdade, Igualdade e Fraternidade, e é, para isso, que a Ordem precisa ser uma escola de civismo onde se deve aprender a praticar os verdadeiros preceitos da Arte Real, para que, assim, possa continuar mantendo a tradição milenária de vanguarda do progresso da civilização como nos primeiros tempos da sua existência.
Mas, o que são nossos Trabalhos hoje na Maçonaria? São somente as discussões sobre assuntos internos da Ordem? Ou são simplesmente perguntas e repostas já decoradas por todos? Não, todos nós Mestres sabemos que, não é assim? Nós temos por obrigação saber que a Ordem é um conjunto de conhecimentos que nos tornam homens aptos a intervir eficientemente em todas as atividades que sejam de interesse público, seja ele qual for. É por isso que cada maçom passa ser um perfeito obreiro da Arte Real, e que a Maçonaria ainda deveria ser uma verdadeira escola de civismo, o mais puro, de forma que dentro dos seus Sagrados Templos, sejam cultivados, os desenvolvimentos espirituais dos Irmãos, na formação das consciências esclarecidas no culto do dever e devoção pelo interesse público com elevado critério de são patriotismo e de verdadeiro civismo.
É da discussão dos múltiplos problemas de interesse públicos dentro do Templo, é que surge a LUZ dos conhecimentos que nos esclarece e nos prepara para que sejamos homens úteis na atuação na vida profana. As discussões que se travam nos recintos de nossos Templos, devem ser obrigatórias à intervenção de todos que estejam presentes à sessão, porque, naquele espaço da Loja, não existem doutores nem generais; nem patrões nem ricos, nem pobres; nem negros nem brancos; todos nós somos iguais, nivelados ao mesmo nível pelos laços da fraternal amizade que nos une, e, por isso, as discussões se travam no mais perfeito ambiente de igualdade, de lealdade e de franqueza, com o respeito devido à livre opinião de cada um, dentro do mais perfeito ambiente de harmonia com ausência da mesquinhez autoritária ou de interesses pessoais, tendo em vista somente o bem e o aperfeiçoamento da Humanidade nas diversas modalidades da atividade humana.
Todos devem manifestar a sua opinião, desde os mais modestos e humildes aos mais instruídos e preparados, porque é do conjunto de opiniões, da experiência e da prática de uns, aliada à teoria de outros e completada com a boa vontade de todos, que se chega a conclusões acertadas. (Desconheço a autoria)
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