A "Carta de Bolonha", ou "Statuta et Ordinamenta Societatis Magistrorum Tapia et Lignamiis", é um tesouro histórico datado de 1248. Redigido em latim por ordens do prefeito de Bolonha, Bonifacii di Cario, este documento é preservado no Arquivo de Estado de Bolonha, na Itália.
Embora muitas vezes esquecido, este importante documento oferece insights valiosos sobre a história da Maçonaria. O trabalho do Irmão Eugenio Bonvicini em 1982, juntamente com um ensaio que acompanha a Carta, ressalta sua relevância na tradição maçônica.
A Carta de Bolonha precede outras obras reconhecidas, como o "Poema Regius" e o "Manuscrito de Cooke", situando-se como o documento maçônico mais antigo sobre Maçonaria Operativa até hoje encontrado.
Padre Ferrer Benimeli, SJ, historiador espanhol especializado em Maçonaria, destaca a importância deste documento, colocando-o em pé de igualdade com o "Poema Regius".
A "Carta de Bolonha" também confirma o texto das Constituições de Anderson, 1723, sugerindo que Anderson se baseou em antigos estatutos e regulamentos da Maçonaria Operativa da Itália, Escócia e Inglaterra.
Este tesouro histórico revela a rica tradição da Maçonaria, sua evolução ao longo dos séculos e sua influência na sociedade. Suas páginas guardam os nomes e as histórias de 371 Mestres Maçons, conectando-nos com uma tradição que perdura até os dias de hoje.
Fonte: Facebook_Curiosidades da Maçonaria
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