A coruja é considerada a rainha da noite. Em praticamente todas as civilizações, traz o significado de mistério, inteligência, sabedoria e conhecimento. Por ter a característica de enxergar através da escuridão, os gregos a consideravam como símbolo da busca de conhecimento, simbolizando também reflexão, conhecimento intuitivo e racional, já que, para eles, a noite era o momento propício para filosofar.
Vemos a imagem da coruja, símbolo de uma vigilância constantemente alerta, nas mais antigas moedas atenienses. A coruja, em grego gláuks “brilhante, cintilante”, enxerga nas trevas.
Eis a ave da deusa da Sabedoria e da Justiça: atenta coruja, cujo pescoço gira 360º, possuidora de olhos luminosos que, como Zeus, enxergam “O todo”.
A tradição dos índios norte-americanos diz que a coruja mora no Leste, lugar de iluminação. Posto que a humanidade teme a escuridão, a Coruja enxerga no breu da noite. Onde os humanos se iludem ela percebe com clareza, acreditavam os índios.
A coruja é simbolicamente associada também com a clarividência, a projeção astral, a magia negra e branca. Enquanto todos dormem, ela fica acordada, com os olhos arregalados, vigilante e atenta aos barulhos da noite. Por isso, representa para muitas culturas uma poderosa e profunda conhecedora do oculto.
A coruja é associada à magia antiga, sobretudo a alquimia, a alquimia da alma humana, transformando a pedra bruta em ouro alquímico, o símbolo da iluminação, do renascimento moral.
A coruja representa o olhar além das aparências externas, o olhar que descortina a verdade por trás do véu que esconde a verdade,
A coruja é o símbolo do Rito Moderno. A coruja é tida, também, como o símbolo da sabedoria, já que ela pode ver onde outros não conseguem.
A coruja é a essência da verdadeira sabedoria, também é o símbolo da Filosofia. A coruja da filosofia é a Coruja de Minerva. Essa Coruja tinha o poder de iluminar o lado obscuro da deusa, capacitando-a a perceber toda a verdade e não apenas aquela parcela da verdade que podia discernir sem seu auxílio.
Dessa forma, a coruja é no Rito Moderno o símbolo da pertinaz e constante busca da verdade, mesmo que transitória e em constante mutação.
Ir.’. Bruno Bezerra de Macedo MM - ARLS Adolfo Bezerra de Menezes n° 100 filiada a Grande Loja do Estado do Ceará GLMECE
Grupo Memórias e Reflexões Maçônicas - Adm. Rogério Romani
Fonte: Facebook_O Templo e o Maçom
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