DÚVIDAS RITUALISTICAS
(republicação)
Em 01.08.2016 o Respeitável Irmão Gustavo Piratello, Orador da Loja Saldanha Marinho, REAA, GOB-PR, Oriente de Curitiba, Estado do Paraná, através do Irmão Juilson Previdi, Secretário Estadual Adjunto para o REAA do GOB-PR, formula as seguintes questões:
gpiratello@gmail.com
previdi@dariovellozo.com.br
1) Por que a Carta Constitutiva da Loja não aparece na disposição do Templo nos Rituais dos Graus 1, 2 e 3?
2) Por que, no Grau 3, o Estandarte da Loja e a bandeira do Grande Oriente Estadual são invertidos em relação aos Graus 1 e 2?
3) Há a intenção de se publicar os Procedimentos Ritualísticos do Grau 3?
4) Por que, no Grau 2, o Orador saúda o Venerável Mestre antes de abrir o Livro da Lei (e não há esse ato nos Procedimentos Ritualísticos)?
5) Quais as chances de haver uma revisão no nosso Ritual, resgatando o esoterismo?
6) Quais as chances de resgatarmos a cor original de nosso Rito?
7) Ao subir ou descer do Oriente o Irmão ao passar pela balaustrada, executa o sinal gutural saudando ao Venerável Mestre ou ao Delta Sagrado?
1 – No que diz respeito à exposição da Carta Constitutiva dentro da Sala da Loja (Templo), esse não é um costume obrigatório. Esse importante documento comprobatório de regularidade da Oficina tanto pode ser exposto ou não. O principal é a sua existência para consulta se porventura houver necessidade.
Algumas Lojas colocam a Carta Constitutiva emoldurada e encostada na frente do Altar ocupado pelo Venerável Mestre, outras a fixam emoldurada na Sala dos Passos Perdidos, Átrio ou Secretaria. Outras ainda preferem mantê-la guardada em lugar seguro. Nada consta quanto a sua exposição no Regulamento Geral da Federação.
2 – É simplesmente um erro de impressão. Note que no quadro da Planta do Templo, no Ritual de Mestre, até o Painel ao centro está trocado (ao contrário do de Mestre está o de Aprendiz). Para que não pairem dúvidas, segue a seguinte orientação para as Bandeiras: do ponto de vista daquele que do Ocidente olha para o Oriente o Pavilhão Nacional vai hasteado abaixo do sólio, cujo mastro, na vertical, fica fixado em dispositivo apropriado junto ao piso à direita do Venerável Mestre (seu ombro direito). Por sua vez, a Bandeira do Grande Oriente Estadual vai hasteado do mesmo modo à direita do Pavilhão Nacional – como referência, ambas as bandeiras ficam junto à parede oriental que fica à retaguarda do lugar das autoridades maçônicas no Oriente. Quanto à Bandeira do Grande Oriente do Brasil (Poder Central), esta vai hasteada abaixo do sólio, cujo mastro, na vertical, fica fixado em dispositivo apropriado junto ao piso à esquerda do Venerável Mestre (seu ombro esquerdo). Por sua vez o Estandarte da Loja vai à esquerda da Bandeira do GOB∴ - como referência a Bandeira e o Estandarte ficam junto à parede oriental que fica à retaguarda do lugar dos Mestres Instalados no Oriente.
3 – Já está pronto. Estamos apenas aguardando a escolha de data apropriada para o seu lançamento.
4 – Porque esse é outro equívoco que permaneceu impresso. Saudações em Loja são feitas somente ao Venerável Mestre quando da entrada e saída do Oriente ou às Luzes (o Venerável e os Vigilantes) por ocasião de ingresso e retirada em Loja aberta.
Nesse sentido, preferi adequar os procedimentos a essa orientação. Basta que se diga que o Obreiro desfaz o Sinal nas oportunidades em que ele estiver à Ordem, deixando o termo “saudação” apenas para as oportunidades que realmente ela possa existir.
6 – Não sei o que o Irmão quer dizer como isso. Entretanto se a revisão for direcionada à volta de formação de pálio, cerimonial de acendimento de luzes, dentre outras, posso lhe afirmar que nenhuma, já que o atual ritual está bem próximo do que preceitua a verdadeira doutrina do Rito em questão. Devo salientar que no Brasil, a imensa maioria de rituais que antecederam os atuais é anacrônica, repleto de enxertos e invencionices que por muito tempo desfiguraram completamente o REAA∴
7 – Como dito, saudação maçônica em Loja é feita somente ao Venerável Mestre quando da entrada e saída do Oriente e ao Venerável Mestre e Vigilantes quando da entrada e saída do Templo. O Obreiro portando objeto de trabalho quando da entrada e saída do Oriente não fará Sinal, e sim uma parada rápida e formal (ver página 42 do Ritual de Aprendiz Maçom, REAA∴, edição 2009 em vigência).
Não existe saudação ao Delta.
T.F.A.
PEDRO JUK – jukirm@hotmail.com
Fonte: JB News – Informativo nr. 2.314– Florianópolis (SC), segunda-feira, 30 de janeiro de 2017
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