INTERVENÇÃO INCONVENIENTE
(republicação)
Em 17/05/2016 o um Respeitável Irmão que
pede para não ser identificado apresenta o fato abaixo mencionado e solicita
comentários.
Nesta semana no final da sessão
o V∴ M∴ deu a palavra ao Orador para as considerações finais, e no meio da fala
do Orador que fez um comentário sobre um assunto ventilado pelo V∴M∴ (sem
palavras ofensivas) quando foi interrompido pelo V∴ M∴ com palavras grosseiras
e começou a discutir, e o Orador ficou calado e encerrou seu comentário, pois
era uma Sessão de A∴ M∴ e qualquer discussão seria ruim para os A∴ M∴
Mas ficou a dúvida, pode o V∴ M∴ interromper e passar a discutir com o Orador, pelo que sei não pode voltar à
palavra, com exceção nos casos previstos no R.G.F. que não foi o caso.
O V∴ M∴ poderia ter tomado esta
atitude? Se for verdade que ele pode, está resolvido, porém se o V∴ M∴ cometeu ato ilegal, qual a base legal? Não encontrei material para que eu
ficasse esclarecido. Sou seu fã, porque fala com convicção e leio sempre os
seus comentários, sempre esclarecedores.
CONSIDEERAÇÕES:
Conforme o vosso relato, essa
atitude do Venerável Mestre, é ilegal e eivada da mais pura falta de
educação. Venerável ditador não deveria ter lugar na Sublime Instituição.
Sem muitos comentários, esse
tipo de atitude desqualifica completamente o cargo de quem com serenidade
deveria dirigir os trabalhos da Loja.
Mesmo em desacordo com o Orador,
não é desse modo que um Mestre deve expor a sua opinião. Penso que o Orador,
conforme vosso relato agiu dentro dos ditames dos bons princípios e deveria
oferecer denúncia ao Ministério Público Maçônico visando coibir futuras
atitudes ditatoriais desse quilate.
Oriento que na dúvida quanto
como proceder, antes seja feita consulta à Justiça Maçônica Estadual da
Obediência (Procuradoria), salvo se a situação puder antes ser resolvida nos
ditames do bom-senso pela própria Loja, evitando-se uma demanda
desnecessária.
Lamentavelmente, esses tipos
atitudes às vezes acabam tendo lugar justamente numa Instituição que visa
aprimorar o Homem – afinal os homens são perfectíveis.
Assim, se o acontecido ocorreu segundo o vosso
relato, esse indubitavelmente é mais um péssimo exemplo de intolerância e
despreparo que certas “autoridades maçônicas” ainda expõem diante de uma
assembleia de homens que procuram unir na vida à justeza e à perfeição. É
mesmo lamentável quando alguns só “fazem de conta”, já que a verdadeira
lição nos ensina que ali é colocado o Venerável Mestre para dirigir e
esclarecer a Loja com as luzes da Sabedoria... Ora, ora, ora, que sabedoria é
essa?
Dando por concluído, afirmo que
esses comentários prendem-se ao relato dos fatos como os relatados na consulta
acima apresentada.
T.F.A.
Pedro Juk - jukirm@hotmail.com
Fonte: JB News – Informativo nr. 2.281–
Bento Gonçalves – RS, quarta-feira, 28 de dezembro de 2016
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