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PERGUNTAS & RESPOSTAS

O “Perguntas & Respostas” que durante anos foi publicado no JB News e aqui reproduzido, está agora no “Blog do Pedro Juk” . Para visita-lo ou tirar suas dúvidas clique http://pedro-juk.webnode.com/ ou http://pedro-juk.blogspot.com.br

domingo, 19 de outubro de 2025

FRASES ILUSTRADAS

SAUDAÇÃO ÀS LUZES DA LOJA

Em 20.04.2025 o Respeitável Irmão Reginaldo Alves, Loja Augusto Gonçalves, 3311, REAA, GOB BAIANO, Oriente de Itagimirim, Estado da Bahia, faz a seguinte pergunta:

SAUDAÇÃO ÀS LUZES

Favor tirar uma dúvida, na entrada ritualística em Loja, na marcha com transformação do Sin∴ de Apr∴ para o Comp∴ e até para Mestre (para saudação ao Ven∴, 1°e 2° VVig∴).

Os SSin.: desfazem por completo.

É que um Ir.: questionou dizendo que não precisa desfazer por completo já que é transformação.

CONSIDERAÇÕES:

Infelizmente a informação que lhe foi passada não está de acordo com o procedimento correto.

A mudança de um para outro sinal durante a Marcha do Grau faz-se da seguinte forma:

Com o Sin∴ de Ord∴ de Apr∴ composto, dão-se os passos do 1º Grau. Ao final destes o Sin∴ é desfeito pelo Sin∴ Pen∴ correspondente. Ato seguido, o Sin∴ de Ord∴ de Comp∴ é composto, dando-se a seguir os passos do 2º Grau. Ao final destes, o Sin∴ é desfeito pelo Sin∴Pen∴ correspondente e o Sin∴ de Ord∴ de M∴M∴ é composto. A seguir dão-se os passos do 3º Grau, quando então é prestada saudação às Luzes da Loja (Ven∴ Mestre,1º e 2º VVig∴, respectivamente).

Na troca de Sin∴ que ocorre durante a Marcha, obrigatoriamente o Sin∴ deve ser desfeito pelo Sin∴ Pen∴ correspondente. Não se troca um Sin∴ por outro “diretamente”.

Consulte-se o que menciona o título "Desfazer o Sinal" que está na página 203 do Ritual de Aprendiz, REAA/2024 em vigência.

T.F.A.
PEDRO JUK – SGOR/GOB
jukirm@hotmail.com
Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br

BREVIÁRIO MAÇÔNICO

A CARIDADE

Para que um maçom revele seu caráter caritativo, faz-se necessário despertar nele o sentimento de altruísmo e solidariedade, dirigindo o seu interesse em direção aos demais, ao próximo e aos necessitados.

A caridade é uma das primeiras virtudes do cristão, formando a trilogia: Fé, Esperança e Caridade, que muitos traduzem por amor, que no caso apresenta-se como sinônimo.

Fazer caridade não constitui, simplesmente, em auxiliar a outrem, mas em exercer uma virtude capital com toda plenitude.

Além do exercício individual da caridade, a Loja em conjunto, por intermédio do hospitaleiro, faz de forma discreta a caridade, em duplo aspecto; dando os óbulos recolhidos em cada sessão aos necessitados; dar amparo moral a quem precisa, buscando a aproximação para amenizar o sofrimento.

O maçom deve cultivar essa virtude iniciando como se fosse um hábito; a quem lhe estende a mão, deve atender; o pouco dado pode amenizar a necessidade; quando surge um esmoleiro, o maçom tem dois deveres a cumprir: o social e o vindo de seu coração.

A caridade, em si, é uma permuta, pois quem doa receberá (como diz o povo) em dobro. Para colher, é preciso dar. Mas... dar com amor.

Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 85.

LOJA MAÇÔNICA NÃO É CLUBE DE SERVIÇO

Laurence Healey(*)

A primeira metade do século XX foi marcada por grandes transformações sociais, entre elas o crescimento de organizações de serviço e associações humanitárias, especialmente nos Estados Unidos. Essas instituições mobilizaram recursos, trabalho voluntário e conquistaram grande prestígio público, o que levou alguns maçons a questionarem se a Maçonaria não deveria adotar iniciativas semelhantes. Muitos membros sentiram frustração ao comparar a Ordem com essas entidades mais ativas e visíveis na sociedade.

Entretanto, a essência da Maçonaria não está em projetos de ação coletiva, mas na formação do caráter individual. Seu papel é transmitir valores morais e espirituais por meio de rituais e símbolos, moldando homens melhores que, por sua vez, levam esses princípios para a sociedade. Assim, o impacto da Ordem ocorre de forma indireta, quando cada maçom aplica em sua vida os ensinamentos adquiridos na Loja.

Comparada a uma universidade, a Maçonaria ensina princípios que devem ser praticados pelos seus membros no mundo, mas não cabe à instituição em si executar obras ou projetos sociais como corpo organizado. Sua missão é preservar a unidade, a harmonia e os valores eternos, evitando se perder em disputas externas ou em iniciativas que poderiam comprometer sua natureza.

Dessa forma, a força da Maçonaria não está em competir com outras organizações de serviço, mas em manter firme sua tradição, lapidando homens que reflitam em suas ações os ideais de verdade, honra, justiça e caridade. Como afirmou o rei George VI, a grandeza da Ordem está na fidelidade aos princípios que a sustentaram por séculos — e é neles que deve permanecer para seguir influenciando positivamente a humanidade.

(*) Grande Primeiro Vigilante, Grande Loja da Columbia Britânica, 1950-1951. Resumo do discurso proferido na 10ª Conferência Anual das Grandes Lojas do Canadá Ocidental (1950) em resposta à pergunta: "Nossas Grandes Lojas Ocidentais devem patrocinar um programa específico?".

Fonte: Facebook_Curiosidades da Maçonaria

sábado, 18 de outubro de 2025

FRASES ILUSTRADAS

G.'. DE MESTRE - TELHAMENTO E EXPOSIÇÃO DA LENDA

Em 10.10.2025 o Respeitável Irmão Sergio Antunes, Loja Miosótis, 4838, REAA, GOB-RJ, Oriente de Niterói, Estado do Rio de Janeiro, apresenta a dúvida que segue:

G∴ DE MESTRE

1 - Grau III - sobre os 5 PP∴ PP∴ > pág. 41 = 1º p∴: Em f∴ de g∴, toma-se com a m∴ d∴ a m∴ d∴ do outro Ir∴;

Já, na pág. 140 = ... e, com sua m∴ em f∴ de g∴, pega no p∴ d∴ ....

Pergunta: Qual forma está correta, ou ambas estão dependendo da ocasião?

CONSIDERAÇÕES:

A primeira situação, trata-se do telhamento entre dois VVen∴ IIr∴ MM∴ MM∴ que estão em pé, frente a frente. Trata-se do Cobr∴ do 3ºGrau.

Na segunda situação, trata-se da teatralização da lenda hirâm∴ quando o Resp∴Mestre se incl∴ p∴ a f∴ ao lev∴ o c∴ d∴ de H∴ A∴ renasc∴. 

Trata-se da origem da G∴ de M∴.

Obviamente que nas duas situações prevalece a m∴ d∴ em f∴ de G∴. Ao que me parece, isso está bem claro no desenvolvimento da liturgia do Mestre Maçom no Ritual

T.F.A.
PEDRO JUK - SGOR/GOB
jukirm@hotmail.com
Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br

CAMILO CASTELO BRANCO

BAPHOMET DECIFRADO

Baphomet Decifrado – A Lição de Andros aos Discípulos

Na escuridão silenciosa do Templo dos Quatro Véus, os discípulos estavam reunidos. As tochas projetavam sombras dançantes nas colunas ancestrais enquanto Andros, o Mestre da Via Velada, permanecia em pé diante de uma imensa tapeçaria antiga — nela, o símbolo de Baphomet reluzia entre fios dourados e carmesins.

Alguns dos discípulos desviavam o olhar. Outros sussurravam com temor.

Andros então falou, sua voz como o eco do trovão nos vales da alma:

— "Vejo o medo nos olhos de alguns de vocês... Mas saibam: nenhum verdadeiro iniciado teme aquilo que não compreende. Hoje, compreenderão. E o medo cessará."

Ele caminhou até a tapeçaria e, com um gesto ritual, fez com que ela se iluminasse. A imagem de Baphomet se projetou no centro da sala, viva em luz. Cabeça de bode, asas de anjo, seios de mulher, caduceu entre as pernas, uma mão apontando para cima, outra para baixo.

— "Chamaram-no de demônio. Mas o demônio é sempre a ignorância alheia projetada sobre o mistério. Esta imagem, discípulos... é um mapa!"

Os olhos dos aprendizes se arregalaram. Andros ergueu o bastão e tocou os símbolos um a um:

— “A cabeça de bode representa os instintos. Não para serem destruídos, mas para serem transmutados.

— Os seios e o ventre: a união do masculino e feminino. O equilíbrio supremo.

— As mãos apontando em direções opostas: ‘Como em cima, assim embaixo’. O princípio hermético da correspondência.

— O caduceu: símbolo da Kundalini, da serpente adormecida em vossos lombos, que deve subir até vossa coroa.

— As asas: o espírito libertado após a integração de todas as polaridades.”
Silêncio.

— "Não é um monstro, é um espelho."

E então, Andros girou para encará-los com olhos ardentes:

— “Baphomet foi forjado para velar os segredos do Templo. Aqueles que tremem diante de sua figura jamais poderão cruzar o limiar da verdadeira iniciação. Pois onde há medo, não há ascensão.”
Alguns discípulos derramavam lágrimas. Outros, de olhos fechados, pareciam atravessar portais internos.

— "O medo é a primeira prisão. Baphomet é o carcereiro — mas também o guardião da chave. E a chave está no discernimento."

O Mestre então finalizou, com a voz que parecia vibrar com as forças da Criação:

— “Discípulos, lembrem-se sempre:

‘Aquele que teme a sombra, jamais conhecerá a luz que a projeta.’”

E nesse momento, o símbolo se desfez em partículas douradas no ar. Cada discípulo agora carregava consigo não apenas um novo entendimento... mas a certeza de que um novo portal havia sido aberto em sua alma.

sexta-feira, 17 de outubro de 2025

FRASES ILUSTRADAS

VERIFICAÇÃO PELO 1º VIGILANTE


Em 15.04.2025 o Respeitável Irmão Rodrigo Cezar, Loja Peregrinos, 3525, REAA, GOB-SP, Oriente de Várzea Paulista, Estado de São Paulo, apresenta a dúvida seguinte.

VERIFICAÇÃO

Ao estar à ordem para a verificação dos irmãos pelo 1º Vigilante, os obreiros devem ficar voltados para o eixo da Loja, como forma de melhor verificação e visualização do mesmo. E ao estar à Ordem da abertura do Livro da lei, devemos ficar voltados para o eixo da loja ou em direção ao Oriente devido a questão da abertura do Livro?

CONSIDERAÇÕES:

Em Loja de Aprendiz do REAA para a verificação nas Colunas pelo 1º Vigilante, ele o faz do seu lugar. Os examinados ficam à Ordem naturalmente conforme a disposição dos seus assentos. No ritual em vigência, em lugar nenhum está escrito que todos devam ficar voltados para o eixo do Templo ou para o 1º Vigilante.

Da mesma forma ocorre com a abertura do Livro da Lei, onde todos ficam em pé conforme com a disposição dos seus assentos. Neste caso, também o ritual vigente não menciona em momento algum que todos devam se voltar para o Livro da Lei.

O ritual deve ser seguido com está. Aquilo que nele não consta, simplesmente não deve ser praticado.

T.F.A.
PEDRO JUK - SGOR/GOB
jukirm@hotmail.com
Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br

REVESES E TRIUNFOS

Sir Winston Leonard Spencer Churchill (1874 – 1965)
Alexandre Fortes, M. I., 33º – CIM 285969 – ARLS Cícero Veloso n° 4543 – GOB-PI

O líder e Maçom Winston Churchill: Reveses e Triunfos

Sir Winston Leonard Spencer Churchill (Woodstock, Oxfordshire, Inglaterra; 30 de Novembro de 1874 – Londres, 24 de Janeiro de 1965) foi um militar, estadista, Maçom e escritor britânico que serviu como primeiro-ministro do Reino Unido de 1940 a 1945, durante a Segunda Guerra Mundial, e novamente de 1951 a 1955. Além de dois anos entre 1922 e 1924, foi membro do Parlamento (MP) de 1900 a 1964 e representou um total de cinco círculos eleitorais. Ideologicamente liberal económico e imperialista, foi durante a maior parte da sua carreira um membro do Partido Conservador, que liderou de 1940 a 1955. Também foi membro do Partido Liberal de 1904 a 1924.

Winston Churchill, uma das figuras mais proeminentes do século XX, não foi apenas um estadista, orador e escritor renomado, inclusive com o Prémio Nobel de Literatura de 1953, “por seu domínio da descrição histórica e biográfica, bem como pela sua brilhante oratória na defesa de exaltados valores humanos”. Winston Churchill foi também um membro activo da Maçonaria. A sua jornada na Maçonaria começou em 1901 e durou até 1965, ano do seu falecimento.

Iniciação, Passagem e ElevaçãoIniciação: Churchill foi iniciado na Maçonaria Inglesa em 24 de Maio de 1901, na United Studholme Lodge nº 1591. Esta loja permanece activa até hoje e é conhecida como United Studholme Alliance Lodge nº 1591 (A Studholme Lodge original, onde Winston Churchill foi iniciado, em 1976, a Studholme Lodge nº 1591 uniu-se à Alliance Lodge nº 1827 para formar a Studholme Alliance Lodge. Esta nova loja manteve o número original da Studholme Lodge: 1591.). Na época da iniciação de Winston Churchill, o Rei Eduardo VII era o Grão-Mestre interino da Grande Loja Unida da Inglaterra. [1]

Passagem: Churchill progrediu nos graus da Maçonaria, passando ao Grau de Companheiro em 19 de Julho de 1901, na United Studholme Lodge nº 1591, em Londres. [1]

Elevação: Menos de um ano depois, em 25 de Março de 1902, Churchill foi elevado ao Grau de Mestre Maçom na United Studholme Lodge nº 1591, em Londres. [1]

Vida Maçónica

Winston Churchill foi iniciado, passou e foi elevado na Loja Studholme nº 1591, que operava sob a Grande Loja Unida da Inglaterra (UGLE). A UGLE, por sua vez, tem como um dos seus ritos primários e mais influentes o Ritual Emulação – Emulation Working. Logo, a sua iniciação ocorreu sob o ritual inglês praticado pela UGLE, sendo o Rito de Emulação uma forma muito provável desse ritual.

Embora tenha sido iniciado e progredido rapidamente, os registros indicam que a participação activa de Churchill na Maçonaria foi relativamente breve. Não há evidências de que ele tenha buscado cargos de liderança dentro da Ordem ou participado regularmente das reuniões da loja após a sua elevação a Mestre Maçom.

Um facto maçónico curioso sobre Churchill, inclusive mencionado por Francisco Assis de Carvalho (Xico Trolha) em “A Maçonaria Usos & Costumes”, e acessível no sítio electrónico da GLUI é que o seu avental de Mestre Maçom está em exposição no Museu de Maçonaria da Grande Loja Unida da Inglaterra 

(UGLE). Avental de Winston Churchill

A Maçonaria e a Liderança de Churchill

Alguns maçons e historiadores sugerem que os princípios da Maçonaria, como fraternidade, dever e integridade, podem ter influenciado a liderança de Churchill, especialmente durante a Segunda Guerra Mundial. A sua determinação inabalável e a sua capacidade de unir a nação britânica num momento de grande perigo são qualidades que ressoam com os ensinamentos maçónicos. Além disso, a forte ligação entre a Maçonaria inglesa e a americana pode ter facilitado a crucial aliança entre o Reino Unido e os Estados Unidos durante o conflito. [2]

Legado Maçónico

Apesar da sua participação relativamente curta, Winston Churchill é lembrado como um dos maçons mais famosos da história. O seu nome é frequentemente citado em listas de maçons ilustres que deixaram a sua marca no mundo. Lojas maçónicas em todo o mundo carregam o seu nome em homenagem à sua memória e legado.

Winston Churchill, uma figura central no século XX, experimentou revesessignificativos e triunfos notáveis ao longo da sua longa e multifacetada carreira política e militar. A vida de Winston Churchill foi feita de profundas aprendizagens.
Reveses de Winston Churchill

Campanha de Gallipoli (Primeira Guerra Mundial): Como Primeiro Lorde do Almirantado, Churchill foi um dos principais proponentes da desastrosa campanha naval e terrestre em Gallipoli. O fracasso da operação resultou em enormes baixas para as forças aliadas e forçou a sua renúncia do cargo, marcando um ponto baixo na sua carreira. [3]

Derrota nas eleições gerais de 1945: Apesar da sua liderança vitoriosa na guerra, Churchill e o Partido Conservador sofreram uma derrota surpreendente nas eleições gerais do Reino Unido de 1945 para o Partido Trabalhista de Clement Attlee. O público britânico, ansioso por reformas sociais e um novo futuro após os sacrifícios da guerra, votou por uma mudança. [4]

Oposição à independência da Índia: Churchill manteve uma postura firme contra a independência da Índia, uma posição que se tornou cada vez mais isolada à medida que o movimento de independência ganhava força. A sua teimosia neste assunto é vista por muitos como um erro estratégico e moral. [5]
Triunfos de Winston Churchill

Liderança na Segunda Guerra Mundial (1940-1945): Sem dúvida, a sua maior vitória foi liderar a Grã-Bretanha através dos seus “anos mais sombrios” durante a Segunda Guerra Mundial. Sua oratória inspiradora, sua determinação inabalável e a sua capacidade de unir a nação foram cruciais para resistir à Alemanha nazista até a entrada dos Estados Unidos na guerra. Ele forjou uma forte aliança com Franklin D. Roosevelt e Joseph Stalin, desempenhando um papel fundamental na derrota do Eixo. [6]

Introdução de reformas sociais como Ministro do Interior e Presidente do Board of Trade (antes da Primeira Guerra Mundial): Nos seus cargos no governo liberal, Churchill foi fundamental na implementação de reformas progressistas, como a criação de bolsas de trabalho para combater o desemprego e a introdução de Trade Boards para fixar salários-mínimos em sectores com exploração de mão de obra (“sweated trades”). [7]

Retorno ao poder e segundo mandato como Primeiro-Ministro (1951-1955): Após um período na oposição, Churchill liderou o Partido Conservador de volta ao poder. Durante este mandato, ele se concentrou em assuntos externos e na manutenção da influência britânica no cenário mundial, embora o declínio do Império Britânico fosse uma realidade crescente. [8]

Em suma, a carreira de Winston Churchill foi marcada por altos e baixos dramáticos. As suas vitórias, especialmente a sua liderança durante a Segunda Guerra Mundial, consagraram-no como uma das figuras mais importantes da história britânica e do mundo. No entanto, as suas derrotas, como Gallipoli e a eleição de 1945, servem como lembretes de que mesmo os líderes ou os maçons mais grandiosos estão sujeitos a erros de julgamento e às mudanças no cenário político e social, a aprendizagens e ensinamentos a si e ao mundo.

Referências

[2] Beresiner, Yasha. “Winston Churchill Freemason”, publicada pela Pietre-Stones. 2007.
[3] Rhodes James, Robert. Gallipoli. Batsford, 1965.
[4] Addison, Paul. The Road to 1945: British Politics and the Second World War. Quartet Books, 1977.
[5] Moore, R. J. Churchill, Cripps, and India, 1939-1945. Clarendon Press, 1979.
[6] Gilbert, Martin. Churchill: A Life. Henry Holt and Company, 1991.
[7] Jenkins, Roy. Churchill. Random House, 2001 e Pelling, Henry. Winston Churchill. Macmillan, 1974.
[8] Wheeler-Bennett, John W. Sir John Anderson, Viscount Waverley. Macmillan, 1962.

FontesChurchill, Winston S. The Second World War (6 volumes). Houghton Mifflin, 1948-1953.
INPEM – Instituto de Pesquisa Maçónico: https://inpem.com.br/revista/sir-winston-churchill-e-a-maconaria/
Wikipédia – Winston Churchill: https://pt.wikipedia.org/wiki/Winston_Churchill

Fonte: freemason.pt

quinta-feira, 16 de outubro de 2025

FRASES ILUSTRADAS


PRIMEIRO VIGILANTE

Em 14.04.2025 o Respeitável Irmão que se identifica como Alcy Confecções, Loja Jesus Sales de Andrade, 4863, REAA, GOB-CE, Oriente de Varjota, Estado do Ceará, apresenta a seguinte questão:

PRIMEIRO VIGILANTE

Bom dia meu querido irmão Pedro Juk, atualmente estou como Primeiro Vigilante e queria uma ajuda sua. Que você me desse uma instrução sobre o cargo.

CONSIDERAÇÕES:

O 1º Vigilante é o segundo na hierarquia das Luzes da Loja (Venerável Mestre, 1º e 2º Vigilantes). Historicamente ele era o primeiro dos dois wardens(diretores) que auxiliavam o Mestre da Loja na direção de um canteiro de obras operativo.

Os wardens eram os ajudantes imediatos do Mestre da Obra, mais tarde ficariam conhecidos como Vigilantes.

Em linhas gerais, no ofício da construção cabia ao 1º Vigilante estabelecer e conferir o nivelamento das estruturas que alicerçavam as paredes das edificações erigidas em blocos esquadrejados de pedra calcária. Seu principal instrumento de ofício era o Nível pendular.

Geralmente o 1º Vigilante se estabelecia em uma edificação rústica que ficava no lado ocidental do canteiro de obras. Era o responsável pela distribuição e manutenção das ferramentas para os artífices. Também era o encarregado do alojamento, ou loja.

Ainda, no período operativo cabia ao 1º Vigilante fiscalizar os trabalhos, fechar a Loja, pagar os salários justos e merecidos aos operários e despedi-los contentes e satisfeitos.

Na Moderna Maçonaria, mais precisamente no REAA, o 1º Vigilante traz como sua joia distintiva um pingente dourado representando um Nível apenso de um colar. Eleito como um dos dirigentes da Loja, é o responsável pela Coluna do Norte. Se coloca no Ocidente, a noroeste da Loja sendo o instrutor oficial dos Companheiros, que ocupam o topo da Coluna do Sul.

Nas sessões ordinárias o 1º Vigilante é o substituto imediato do Venerável Mestre. Rememorando o passado operativo, ele continua sendo o encarregado de fechar a Loja para o encerramento dos trabalhos.

No Regulamento Geral da Federação do GOB, os Artigos 119, 120 e 121, tratam da competência dos Irmãos 1º e 2º Vigilantes. Ambos, juntos ao Venerável Mestre, são eleitos de conformidade com a legislação eleitoral maçônica da Obediência.

T.F.A.
PEDRO JUK - SGOR/GOB
jkirm@hotmail.com
Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br

BISPO CARL J. SANDERS


"Em tempos de desconfiança, suspeita, discriminação, separação e até ódio, a Maçonaria elimina a distância entre os homens. Amizade, moralidade e amor fraternal são as marcas registradas de nossos relacionamentos. Há uma integridade básica na Fraternidade que muitas vezes falta em muitos relacionamentos da vida... Permitam-me dizer, rápida e enfaticamente, que a Maçonaria não é e nunca foi uma religião; no entanto, a Maçonaria sempre foi amiga e aliada da religião. Em 50 anos como ministro e como maçom, não encontrei conflito entre minhas crenças maçônicas e a fé cristã.

Minhas atividades maçônicas nunca interferiram na minha lealdade e no meu amor pela minha Igreja. Muito pelo contrário, minha lealdade à minha Igreja foi fortalecida pelos meus laços maçônicos. Bons maçons são bons clérigos.

'Que ninguém diga que você não pode ser cristão e maçom ao mesmo tempo. Conheço muitos que são ambos e se orgulham de ser ambos.'

Mas nos orgulhamos, como maçons, de que membros de todas as religiões tenham encontrado valor na fraternidade. O Rabino Seymour Atlas, detentor de algumas das mais altas honrarias maçônicas, escreve sobre o que encontra na Maçonaria: "Fui criado em um lar religioso, filho de um rabino, com sete gerações de rabinos me precedendo... Tenho orgulho de ser um maçom que acredita na dignidade dos filhos de Deus e se opõe ao ódio e à intolerância, e defende a verdade, a justiça, a bondade, a integridade e a retidão para todos."

Carl Julian Sanders (1912–2007) foi um bispo americano da Igreja Metodista Unida que foi eleito para o cargo em 1972.

Fonte: Facebook_Curiosidades da Maçonaria

IGUALDADE

Anatoli Oliynik*

O lema da Maçonaria moderna, constituído pelas expressões Liberdade, Igualdade e Fraternidade, não é novidade para os maçons.

Todos os maçons sabem que, após a Revolução Francesa em 1789, a Maçonaria retirou as duas primeiras expressões, Liberdade e Igualdade do lema da própria revolução, acrescentando a elas uma terceira: Fraternidade, retirada do lema da 2ª República (1848), que substituiu a “ou la Mort” daquela.

Estas expressões são pronunciadas pela maioria dos maçons até a exaustão, entretanto, nem todos sabem o significado de cada uma destas palavras.

Neste ensaio procuraremos precisar a real dimensão da palavra igualdade, a mais desejada pelos povos e a menos compreendida.

Segundo o dicionário Aurélio, o verbete igualdade, de origem latina [aequalitate], é um substantivo feminino significando:

1. Qualidade ou estado de igual; paridade.
2. Uniformidade, identidade.
3. Eqüidade, justiça.

Temos ainda, segundo o conceito da ética, a “Igualdade moral” com o seguinte significado:

“Relação entre os indivíduos em virtude da qual todos eles são portadores dos mesmos direitos fundamentais que provêm da humanidade e definem a dignidade da pessoa humana.”

Afinal, o que é Igualdade?

Os homens são iguais por sua origem, natureza e destino.

Nos povos antigos, inexistia a compreensão da igualdade entre os homens. Platão (429-347 a.C.) e Aristóteles (384-322 a.C. defenderam amplamente a instituição da escravatura, tida, à época, como normal. Aliás, no nosso país a escravatura foi considerada normal até por volta de 1850 quando foram iniciados os movimentos abolicionistas.

Na democracia ateniense, costumeiramente louvada entre nós, havia quatro escravos para cada homem livre. Em Roma, não era diferente, onde os escravos eram numerosos e postos a exercer muitas atividades.

Deve-se ao Cristianismo a mais antiga proclamação de igualdade substancial entre os homens: “criados por Deus, à sua imagem e semelhança, portadores da mesma essência e destinados ao mesmo fim, que é o próprio Deus, mediante o resgate advindo da Redenção”.

Essa igualdade confere aos homens uma dignidade ontológica, que lhes assegura o direito a igual tratamento no âmbito da ordem legal. Isso não significa que se deixe de atender aos princípios de justiça, pois, se é certo que é preciso tratar com igualdade os iguais, não é menos certo que se devem tratar com desigualdade os desiguais.

Nisto não vai nenhum atentado contra a dignidade humana, como pretendeu Marc Sangnier (1873-1950) ao defender uma igualdade absoluta que o levava até mesmo a insurgir-se contra a obediências – por entende-la contrária à “eminente dignidade da pessoa humana”- substituindo-a por uma “autoridade consentida”.

Estamos aqui diante de uma falsa dignidade humana, que acaba comprometendo a reta ordenação da sociedade. É o que vem acontecendo com determinados grupos de “Direitos Humanos” que se utilizam desta premissa, distorcendo completamente o conceito de tratar com desigualdade os desiguais.

O direito à igualdade, aliás, quando se defronta com o exercício de outros direitos fundamentais, acaba encontrando limitações que demonstram a insubsistência de seu caráter absoluto.

Quando a Revolução Francesa levantou a bandeira da “Liberté, Igualité, ou la Mort”, a igualdade irrompia com ímpeto radical, visando a extinção de todo e qualquer privilégio e hierarquia social. Na verdade, porém, o que se pretendia era menos a derrubada de um regime político do que a implantação de uma outra concepção do homem e da sociedade.

“Todos os homens nascem e permanecem livres e iguais em direitos”, diz o artigo 1º da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, de 1789. Mas não há igualdade entre uma criança e um adulto, entre um homem honesto e um homem desonesto etc. É justo, pois, que tenham tratamento desigual.

A igualdade absoluta, além de resultar de uma concepção abstrata do homem, põe a perder a justa compreensão da verdadeira igualdade, que considera os homens iguais quanto ao ser (origem, natureza e destino), mas não pode ignorar a evidência de que, ao mesmo tempo, são desiguais quanto ao modo de ser (inteligência, cultura, talento, aptidão, competência, iniciativa, empenho etc.). Estas desigualdades pessoais se harmonizam com a natureza das coisas e conferem dinamismo à vida social, especialmente se esse dinamismo, aberto aos princípios de justiça, ganhar expansão no quadro de uma estrutura orgânica da sociedade.

Enquanto a igualdade pretendida pelo liberalismo acabou gerando desigualdades odiosas, que deram origem ao intervencionismo do Estado e conseqüentemente mutilação da liberdade, a igualdade da utopia socialista, onde tentou implantar-se, mas não conseguiu mais do que um nivelamento mecanicista, ao preço da liberdade e do direito, sob a égide de um burocratismo assoberbante, elitizado na nomenclatura. ( 1 )

Isto posto, a igualdade, assim como a liberdade, é um ideal. Sendo um ideal, passa a ser um conceito abstrato, relativo e não absoluto, que pode ser interpretado de muitas maneiras.

Na Grécia antiga, por exemplo, a idéia de igualdade caracterizava a democracia. Entre nós é caracterizada como repartição e paridade.

O conceito de igualdade, na prática, é relativo ao menos a três variáveis que precisam ser consideradas todas as vezes que se introduz o discurso sobre o maior ou menor desejo de realização da idéia de igualdade:

a) os sujeitos entre os quais se trata de repartir os bens e os ônus;
b) os bens e os ônus a serem repartidos;
c) o critério com base no qual os repartir.

Em outras palavras, nenhum projeto de repartição pode deixar de responder a estas três perguntas:

a) igualdade entre quem?
b) em relação a que?
c) com base em quais critérios?

Combinando estas três variáveis pode-se obter uma variedade enorme de tipos de repartição, todos passíveis de serem chamados de igualitários apesar de serem muito diversos entre si. Os sujeitos podem ser: todos, muitos, poucos e até mesmo um só. Os bens a serem distribuídos podem ser direitos, vantagens ou facilidades econômicas, posições de poder. Os critérios podem ser a necessidade, o mérito, a capacidade, o esforço e outros mais; e no limite da ausência de qualquer critério poder-se-ia dizer: A mesma coisa para todos.

Na sociedade familiar, por exemplo, o critério prevalente na distribuição dos recursos é mais a necessidade do que o mérito, mas este não está excluído. Na escola, por sua vez, o mérito como critério deve ser exclusivo, porque a escola não pode deixar de ter uma finalidade seletiva, assim como os concursos para um emprego qualquer.

Por outro lado, a máxima “a cada um o seu” é, em si mesma, vazia e deve ser preenchida especificando-se não apenas a quais sujeitos está referida e qual o bem a ser distribuído, mas também qual é o critério, exclusivo ou prevalente, que, com relação àqueles sujeitos e àquele bem, deve ser aplicado.

Segundo a maior ou menor extensão dos sujeitos interessados, a maior ou menor quantidade e valor dos bens a distribuir, e com base no critério adotado para distribuir tais bens a um certo grupo de pessoas, podem ser distinguidas doutrinas mais ou menos igualitárias.

Partindo-se da dupla constatação, de um lado a diversidade dos homens e, de outro, a multiplicidade de modos com que se pode responder à pergunta: “igualdade em que?” poder-se-ia afirmar que não existem teorias completamente inigualitárias, pois todas propõem a igualdade em alguma coisa como meio que conduz a uma boa vida. O juízo e a mensuração da igualdade dependem da escolha da variável - riqueza, felicidade, renda, etc. - que conforme as circunstâncias é selecionada pelas diversas teorias. A igualdade baseada em uma variável obviamente não coincide com a igualdade baseada em outra.

Destas observações, pode-se concluir que é tão irrealista afirmar que todos os homens devem ser iguais quanto todos os homens devem ser desiguais. Realista é apenas afirmar que uma forma de igualdade é desejável.

* O Ir∴ Anatoli Oliynik é Escritor, Pesquisador Maçônico, Palestrante, Membro da Academia de Culturde Curitiba, Autor de vários livros, Benemérito do Grande Oriente do Brasil e Benemérito da Maçonaria Catarinense . É Obreiro da Loja "Laelia Purpurata" nr. 3496 de Itapema GOB/SC – Rito York.

Fonte: JBNews - Informativo nº 285 - 09.06.2011

quarta-feira, 15 de outubro de 2025

FRASES ILUSTRADAS

SAUDAÇÃO ÀS LUZES APÓS A MARCHA

Em 12.04.2025 o Respeitável Irmão Alexander Johnn Soares de Castro, Loja Fraternidade de Franca, 3571, REAA, GOB-SP, Oriente de Franca, Estado de São Paulo, apresenta a seguinte questão:

SAUDAÇÃO APÓS A MARCHA

A pouco fomos regularizados no GOB e gostaria de tirar uma dúvida Eminente Irmão.

Na saudação às Luzes há alguma fala como: Venerável Mestre; Irmão Primeiro Vigilante; Irmão Segundo Vigilante? Ou é feito os sinais penais calados? Gostaria de ensinar em consonância e corretamente.

CONSIDERAÇÕES

 

A saudação às Luzes da Loja após o ingresso formal (pela Marcha do Grau) ocorre em silêncio. Quem estiver prestando a saudação ao Venerável e aos Vigilantes o faz sem nada mencionar. Simplesmente saúda pelo Sinal Penal do Grau.

O Irmão pode notar que o Ritual em vigência do REAA/GOB, edição 2024, não menciona nenhuma fala nessa ocasião. Graças a isso, segue -se o o que consta no Ritual.

Bem-vindo ao GOB.

T.F.A.
PEDRO JUK - SGOR/GOB
jukirm@hotmail.com
Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br

PÍLULAS MAÇÔNICAS

nº 116 - O Templo de Salomão

A Maçonaria Especulativa, no seu inicio, adotou, por diversos motivos, algumas lendas e a simbologia do Velho Testamento, como é o caso da “Escada de Jacó”, a “Estrela de Davi” e o “Templo de Salomão” entre outras.

Desse modo, a Maçonaria, apesar de não ter origem hebraica, e sim, ser uma instituição pós-medieval, no decorrer do século XVIII absorveu símbolos, parábolas e relatos bíblicos.

Nós sabemos que o Templo de Jerusalém foi reconstruído por três vezes, sendo que a Maçonaria Simbólica, considera o primeiro, que foi erigido pelo Rei Salomão.

A Igreja Católica, ao fazer seus templos, tomou por base esse último templo citado. Ele foi, sem dúvidas, o arquétipo das igrejas, pela sua divisão e orientação.

No caso da Maçonaria, sabemos também que as suas reuniões eram feitas em tabernas ou nos adros das igrejas. O primeiro templo Maçônico foi erigido na Inglaterra, no ano de 1776, e tomou por base o que eles conheciam de mais comum, que era o Parlamento Inglês e as próprias igrejas católicas.

Conforme relato do Mestre Castellani, em Consultório Maçônico, Ed. Trolha, temos:

Só posteriormente é que iria surgir o conceito de que o Templo Maçônico teria tido o Templo de Salomão como arquétipo, quando na verdade isso ocorreu indiretamente, por tabela, através das igrejas.

Na esteira desse conceito é que surgiria a lenda de Hiram, essa, sim, maçônica, já que o fundidor de metais Hiram Abif, não foi o construtor do Templo de Jerusalém e nem foi morto como reza a lenda; ele apenas foi responsável pela fundição dos objetos metálicos, tais como colunas, candelabros, mar de bronze, etc.

M.'.I.'. Alfério Di Giaimo Neto
CIM 196017

Fonte: pilulasmaconicas.blogspot.com

OLD CHARGES


Maçonaria não começou com listas de regras, mas com os Old Charges — textos como o Regius (1390), que ditavam como construtores de catedrais deviam agir, desde ética até técnicas de pedreiro. Esses manuscritos eram manuais de sobrevivência para maçons operativos, mas, no século XVIII, viraram a base para os Landmarks: princípios imutáveis que definem a essência da Ordem. A grande questão? Enquanto as Old Charges falavam de argamassa e guildas, os Landmarks modernos falam de Deus, moralidade e segredos ritualísticos. Será que a Maçonaria trocou a régua de pedreiro por um compasso filosófico... ou só atualizou as ferramentas?

Albert Mackey listou 25 Landmarks, incluindo desde a lenda do 3º grau até a autoridade do Grão-Mestre. Já Roscoe Pound reduziu para 7, focando apenas em espiritualidade e ética. A polêmica é clara: regras administrativas (como hierarquia de Lojas) podem ser "imemoriais" se surgiram após 1717? Para Pound, os Landmarks são como a "quintessência" alquímica da Ordem — só o que é universal e atemporal conta. Já Mackey via até a estrutura de poder como sagrada. E você: acha que a Maçonaria é definida por dogmas ou por valores adaptáveis?

A discussão sobre Landmarks revela um dilema: como manter a identidade maçônica em um mundo em mudança? A resposta talvez esteja na transição de operativo para especulativo. No passado, usavam-se esquadros para erguer catedrais; hoje, usam-se símbolos para construir caráter. Mas cuidado: nem todo costume antigo é Landmark — só os que protegem o núcleo ético. Independentemente das listas, uma coisa é clara: a Maçonaria sobrevive não por suas estruturas, mas por ideais que unem homens em busca de luz. E você, já parou para pensar: qual é o seu Landmark pessoal?

Compartilhe se você também acredita que a verdadeira maçonaria está nos ideais, não nas regras!

Texto: Rui Samarcos Lora | @PortalMasonica

Fonte: Facebook_Curiosidades da Maçonaria

terça-feira, 14 de outubro de 2025

FRASES ILUSTRADAS

VERIFICAÇÃO NAS COLUNAS PELOS VIGILANTES

Em 10.04.2025 o Respeitável Irmão Gener Meneses Carvalho, Loja Luz, Trabalho e Fraternidade, 77, REAA, GLEB (CMSB), Oriente de Irecê, Estado da Bahia, apresenta a questão seguinte:

VERIFICAÇÃO PELOS VVIG∴.

Sou Comp∴ Maçom e gostaria de tirar uma dúvida com o Ir∴.

Vi em algumas pesquisas que fiz no Dr. Google (risos) que o Ir∴ tem pesquisado sobre o assunto da verificação entre colunas e gostaria de saber por que no REAA no segundo grau os IIr∴ VVig∴ fazem a verificação em colunas juntos e não é feita somente pelo primeiro Vig∴?

CONSIDERAÇÕES:

 

No contexto iniciático, por ser o Companheiro um grau mais elevado, exige-se maior prudência na verificação. Assim, por merecer um exame mais rigoroso, cada Vigilante deve percorrer a sua Coluna e individualmente aplicar o telhamento pelo sinal, pelo toque e pela palavra sagrada.

Sob a óptica figurada, a edificação acabou de alcançar uma fase mais avançada, o que requer uma maior habilidade profissional. Nesse sentido, os VVig∴percorrem cada qual o seu lado no canteiro para atender as exigências da Arte - conferem o nivelamento e a aprumada das paredes em elevação.

T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br

PAIXÃO CORTES

João Carlos D’Ávila Paixão Côrtes, nome de batismo de Paixão Côrtes (Santana do Livramento, 12 de julho de 1927 - Porto Alegre, 27 de agosto de 2018) foi um folclorista, ator, compositor, dançarino, cantor, radialista e pesquisador gaúcho brasileiro.

Típico homem do campo, que serviu de modelo (em 1954) para eternizar a figura típica do gaúcho e da cultura campeira sul-rio-grandense na estátua de “O Laçador”, de autoria do escultor Antônio Caringi.

Pesquisou a fundo a cultura, hábitos, vestimentas, história, culinária, artes e costumes do homem que habitara os campos sulinos e as tradições gaúchas do Rio Grande do Sul. Fundou em 1948 o primeiro Centro de Tradição Gaúcha - CTG.

Foi iniciado na Maçonaria em 27 de julho de 1998 na Loja Maçônica “A Virtude” N° 307. (Grande Oriente do Rio Grande do Sul - COMAB) em Porto Alegre - RS. Foi agraciado com as comendas maçônicas: Reconhecimento Maçônico (1999); Medalha “Antônio Ribas” (2007); Medalha “Laçador, do Mérito Tradicionalista” (2008).

Fonte: Facebook_Maçonaria e Artes

A ESPADA

A espada surge pela primeira vez com a metalurgia na idade do bronze. Podemos afirmar que é um dos símbolos do fogo. Michael Mier, discípulo de Paracelso diz mesmo que a espada “’é o fogo interior…atraído e inflamado pelo fogo da fornalha, que é marcial e exterior…porque o fogo torna tudo poroso e permeável, pelo que a água pode penetrar, dissolver e tornar macio o que é duro.’’.

A espada, no Rito Escocês Rectificado assume vários significados. Em primeiro lugar, trata-se de uma questão sociológica. Sendo um Rito que herda espiritualmente uma herança templária que está intimamente ligada à Nobreza e às suas Ordens Cavaleirescas, não é de estranhar que os Maçons que inicialmente praticavam este Rito, que surge em França na segunda metade do século XVIII, a usassem no seu dia-a-dia. Se recuarmos para trás no tempo, através do que a história nos transmite, observamos que os primeiros Maçons pertenciam à Nobreza. Sendo portanto nobres, seria costume que utilizassem espada.

Então, nessa época, qual ou quais os seus significados para o uso da espada? Essencialmente dois: defesa pessoal e simbolismo da sua posição social. Em relação à defesa pessoal pouco haverá a dizer, pois é óbvio o seu significado. No que concerne ao simbolismo da sua posição social já se poderá dizer mais. Sabemos que naquela época quem usava espada era alguém com alguma importância. Essencialmente a espada era sinónimo de poder e de relevância na sociedade por várias razões. Começando com a razão de que não estava acessível a todos. Fazer uma espada não estava ao alcance de qualquer um. Uma espada para ser considerada uma boa espada necessitava de ser feita por um artesão experiente que demorava o tempo e os recursos necessários encarecendo de certa forma o seu valor. Poderá dizer-se que uma espada naquele tempo era uma obra de arte. Estas espadas eram únicas e algumas inclusive tinham nomes próprios.

Outra das razões ao seu uso, que muitos defendem, é a presença dos ideais de fraternidade. Neste sentido, todos os Irmãos, plebeus ou nobres, poderiam utilizar em sessão de Loja espada, perdendo assim o seu significado de dignidade social profana, tornando todos os Irmãos iguais.

No Ritual do Grau de Aprendiz do R. E. R. a presença da espada é bastante significativa e precisa. Se analisarmos o capítulo XV do Ritual, mais precisamente na parte em que o Aprendiz recebe a luz, constatamos que todos os Irmãos lhe apontam a sua espada. De facto, este acto revela uma curiosidade: A primeira visão que o aprendiz tem é a espada. E o seu uso nesse momento é para simbolizar a força, força essa que só deverá ser utilizada em último recurso (o Ritual é bastante claro nesse aspecto e refere que essa força, simbolizada pela espada, só deverá ser utilizada para salvação da Pátria e dos Irmãos e para a defesa da Religião). É importante referir que a espada, nesse momento, está relacionada com outro conceito também. O conceito de Justiça. A utilização simbólica da espada significa que quem faltar à justiça, merece castigo e desonra.

Posteriormente, o Venerável Mestre afirma: “Primeiro viste as espadas dos II:. viradas contra ti, porque a Ordem ainda não se tinha assegurado das tuas verdadeiras disposições. Neste momento podes ver as mesmas armas desembainhadas para tua defesa…”. Entra aqui outro conceito. O conceito de defesa. As espadas que inicialmente atacavam e intimidavam passam agora a defender.

Outro aspecto marcante em que a espada tem um papel de relevo é na altura do juramento. O juramento é feito com a mão direita em cima do Evangelho e da espada do Venerável Mestre. O significado deste acto é a força da Fé na palavra da Verdade.

A utilização da espada na abertura de Loja também é bastante curiosa. Refere o Ritual que quando os Irmãos, a determinado momento desembainham as suas espadas, estas deverão ser empunhadas com a mão esquerda e com a sua ponta apoiada no chão. É curioso que as espadas fiquem apoiadas no chão, como que a transferir a sua energia condutora para o solo. Com efeito o Ritual é, mais uma vez, bastante preciso acerca deste pormenor. Não se limita a dizer que as pontas das espadas fiquem viradas para baixo. Afirma mesmo que têm que ser apoiadas no solo. Assim sendo, presumo que quem redigiu este documento estaria a pensar na utilização deste objecto como algo mais abrangente e concreto. Acho mesmo que a espada é uma espécie de fonte de energia, que a recebe, a transmite e a canaliza. Partindo deste pressuposto, a espada torna-se então pessoal e consequentemente intransmissível.

C. F.

Fonte: http://www.brasilmacom.com.br

segunda-feira, 13 de outubro de 2025

FRASES ILUSTRADAS

CIRCULAÇÃO DO SEGUNDO DIÁCONO

Em 10.04.2025 o Respeitável Irmão Fernando Gonçalves Simões Pires, Loja São João da Cachoeira, 3658, GOB -RS, Oriente de Cachoeira do Sul, Estado do Rio Grande do Sul, faz a pergunta seguinte:

CIRCULAÇÃO DO SEGUNDO DIÁCONO

Quando da circulação do 2º Diácono tenho notado em Loja Aberta, que ele, no Ocidente, quando passa pelo Delta, faz uma parada, que, no meu ver é completamente errado saudar, pois, somente é saudado pelo 1º Diácono quando do Oriente desce, para transmitir a palavra ao 1º Vigilante!

Peço sua opinião.

CONSIDERAÇÕES:

Conforme mencionam os rituais do REAA em vigência no GOB, edição 2024, não existe nenhuma saudação ao Delta. Saudações em Loja estão previstas nas páginas 42 e 43 do Ritual de Aprendiz do REAA.

Vale ressaltar que qualquer saudação em Loja só ocorre se a mesma estiver ritualisticamente aberta. Não há saudação se a Loja ainda não tiver sido declarara aberta pelo Venerável Mestre.

Reitera-se que saudação em Loja aberta é feita ao Venerável Mestre quando da entrada e saída do Oriente e às Luzes da Loja (Venerável e Vigilantes) quando da entrada formal (pela Marcha do Grau) ou ainda na saída definitiva da Loja antes do encerramento dos trabalhos.

É oportuno também mencionar que não existe saudação ou parada formal quando se cruza o equador do Templo.

No caso dos Diáconos, durante a abertura dos trabalhos, o 1º Diácono não faz nenhuma saudação, nem ao sair e nem ao retornar ao Oriente. Já no encerramento, devido a Loja ainda estar aberta, ele saúda o Ven∴ Mestre ao sair e ao retornar ao Oriente. Quanto ao 2º Diácono, tanto na abertura como no encerramento dos trabalhos, o mesmo não faz nenhuma saudação.

T.F.A.
PEDRO JUK - SGOR/GOB
jukirm@hotmail.com
Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br

MEMBROS DA ORDEM DEMOLAY


Membros da patrulha e da banda da Ordem DeMolay. Estados Unidos, década de 1920.

Os trajes usados em fotos históricas da Ordem DeMolay refletem influências culturais e organizacionais específicas, como a estética do Oriente Médio adotada pelo Santuário, grupo ao qual Frank Land também pertencia. Um catálogo da década de 1920 da fabricante CE Ward Co. confirma que itens como o fez DeMolay eram destinados a bandas e patrulhas, que por décadas desempenharam papel importante na Ordem, promovendo entretenimento e desenvolvimento de habilidades. Essas imagens representam valiosos registros da evolução visual e funcional da organização.

Fonte: @arquivosdamaconaria

RITUAL PORTUGUÊS DO SÉCULO XIX

Ir∴ A.H. de Oliveira Marques, "Para a História do Ritual Maçónico em Portugal no Século XIX (1820-1869)", separata da Revista de História das Ideias, Vol. 15, Faculdade de Letras, Coimbra, 1993

De 1820 a 1869 praticaram-se na Maçonaria portuguesa seis ritos diferentes: o Rito Francês, o Rito Simbólico Regular, o Rito Escocês Antigo e Aceite, o Rito de Heredom, o Rito Eclético Lusitano e o Rito de Adopção:. Diga-se desde já que o primeiro e o terceiro predominaram, a grande distância, sobre os quatro outros:.

A constituição maçónica de 1806 adoptara o Rito Francês como oficial e único no seio do Grande Oriente Lusitano:. Enquanto nesta obediência se esgotaram os trabalhos maçónicos portugueses, o Rito Francês manteve a sua exclusividade:. E
mesmo depois, quando já os maçons portugueses se achavam divididos em facções numerosas, o Rito Francês continuou a prevalecer:.

O Rito Simbólico Regular parece ter sido utilizado na loja de exilados instalada em Inglaterra durante o reinado de D. Miguel:. Depois, esteve morto ou moribundo durante quase todo o período em estudo:. Há notícias de uma única oficina a praticá-lo, a loja 24 de Agosto, criada antes de 1843 na obediência da Maçonaria do Norte e, em seguida, da sua sucessora Confederação Maçónica:. Esta loja já não existia em 1867:.

O Rito Escocês Antigo e Aceite foi introduzido em Portugal em 1837, ao nível dos três primeiros graus:. Deveu-se à Grande Loja de Dublin (Irlanda), que instalou em Lisboa, nesse ano, a loja Regeneração I:. No conjunto dos 33 graus, o Rito Escocês surgiu três anos mais tarde, sob a chefia de Silva Carvalho e da loja Fortaleza, que constituíram o chamado Grande Oriente do Rito Escocês, conseguindo, em 1841, autorização para erigir um Supremo Conselho:. Neste mesmo anos de 1841, o Grande Oriente Lusitano introduziu o Rito em algumas das suas lojas, criando, pouco depois, um segundo Supremo Conselho:. O Rito Escocês Antigo e Aceite penetrou ainda no Grande Oriente de Portugal (1849), na Confederação Maçónica Portuguesa (após 1849), no segundo Grande Oriente Lusitano (1859) e, evidentemente, no Grande Oriente Português (1867):. Apesar da manutenção e consolidação do Rito Francês foi, sem sombra de dúvida, o Rito com maior dinamismo e força expansiva nos meados do século XIX, registando aumentos contínuos e consistentes no número de lojas que agrupava:.

O Rito de Heredom ou Rito de Perfeição foi o antepassado do Rito Escocês Antigo e Aceite e não passa de uma variante sua:. Pelo menos na década de 1840 confundia-se com o Rito Escocês, coexistindo, em diplomas, as duas terminologias:. Tem 25 graus, com os mesmos títulos e características dos primeiros 25 graus do Rito Escocês, à excepção dos nº 20, 21, 23 e 24, onde se registavam variações:. Que se saiba, seguiu este Rito em Portugal uma única oficina, a loja Fonseca Magalhães, fundada em Lisboa talvez em 1858 ou 1859, na dependência directa do Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Escocês Antigo e Aceite, presidido por Domingos Correia e Arouca:.

O Rito Eclético Lusitano deveu-se a Miguel António Dias e parece ter sido, até hoje, a única tentativa de constituir um rito próprio e exclusivo dos maçons portugueses:. Aquele autor esforçara-se, desde 1838, por reformar toda a Maçonaria portuguesa, adoptando como rito as práticas básicas dos Rito Francês, embora revisto e adaptado a Portugal:. Neste sentido redigiu umas "Bases Gerais" em seis capítulos e 34 artigos, que publicou na sua Architectura Mystica do Rito Francez ou Moderno (1943) e depois, novamente (1853), nos Annaes e Codigo dos Pedreiros Livres em Portugal, agora com lei orgânica e regulamento apensos:. Neste mesmo ano, Miguel António Dias conseguiu controlar uma série de oficinas, levando-as a aceitar o novo rito e a sua presidência de um governo provisório coordenador:. Para elas instalou-se formalmente o Grande Oriente da Maçonaria Eclética Lusitana, com cinco lojas, sendo três em Lisboa (Regeneração 20 de Abril, Firmeza, e Fraternidade), uma em Setúbal (Firmeza) e uma em Torres Novas (Torre Queimada):. A nova obediência conseguiu ainda elaborar a sua Constituição (28 de Setembro de 1860), mas não parece ter durado muito para além dessa data:. Algumas das oficinas abateram colunas e outras integraram-se no Grande Oriente de Portugal e na Confederação Maçónica Portuguesa, não sabemos se mantendo o Rito Eclético Lusitano, se voltando ao Rito Francês:.

O Rito de Adopção, destinado exclusivamente a mulheres, surgiu e manteve-se como ponte entre uma maçonaria estritamente masculina e arrogando-se de ortodoxa, e uma maçonaria aberta a ambos os sexos:. Assim, cada loja deste rito era fundada e patrocinada ("adoptada") por uma loja regular


masculina, que nela superintendia e a controlava:. Para não se criar, nas lojas femininas, a ilusão de igualdade com as masculinas, através de práticas que fossem idênticas em ambas, forjou-se um rito diferente - embora com alguns elementos comuns -, o chamado Rito de Adopção:. Este Rito, na variante com cinco graus, foi introduzido em Portugal em 1864, com a loja feminina Direito e Razão, aparentemente subordinada à Confederação Maçónica Portuguesa:. Mas achava-se definido e teorizado, com rituais em português, desde havia muito:.


Conclusões:

A existência e a adopção teóricas dos ritos não significavam necessariamente a sua aplicação prática:. Para começar, muitas lojas, "não tendo rigorosamente seguido rito algum especial, têm confundido muitos ritos diferentes" o que se devia, quer à falta ou à escassa divulgação de manuais, quer à semelhança existente entre os vários ritos, mormente nos três primeiros graus, quer ainda ao desinteresse, ao nível de Obediência ou de oficina, pelo próprio ritual:.

Em 1822, por exemplo, saiu a público um manual do Rito Adoniramita, que chegou a ser anunciado no Diario do Governo:.

Era, provavelmente, o Cathecismo de Aprendiz do Rito Adonhiramita, s.l., s.d., cujas divergências do Rito Francês seriam mínimas e que pode ter sido utilizado nas lojas:. A preferência pelo Rito Francês imposta pela Constituição maçónica, levou acaso ao abandono da iniciativa tradutora:.

As influências francesa e brasileira na prática e teoria ritualistas parecem também claras, exercendo-se sobre a esmagadora maioria das lojas de quase todas as Obediências:. Originalidade portuguesa praticamente não existiu, a não ser no caso esporádico da doutrinação de Miguel António Dias:.

Por fim, releve-se a extensão e prolixidade de todos os rituais, cuja prática escrupulosa levaria a sessões de várias horas, equivalentes a espectáculos lúdicos de qualquer género:.

A participação em loja obedecia também à necessidade de ocupar o tempo, numa sociedade onde as distracções não abundavam e o convívio pessoal se impunha:.

Fonte: JBNews - Informativo nº 285 - 09.06.2011

domingo, 12 de outubro de 2025

FRASES ILUSTRADAS

LUGAR DA CARTA CONSTITUTIVA DA LOJA

Em 09.04.2025 o Respeitável Irmão Marcelo Gass, Loja Tríplice Aliança, 3277, REAA, GOB-PR, Oriente de Toledo, Estado do Paraná, apresenta a dúvida seguinte:

CARTA CONSTITUTIVA.

E um dos seus consultórios Irmão diz assim: No que diz respeito à Carta e o REAA, a forma mais tradicional é a de que ela emoldurada fique exposta à visão de todos descansando sobre o último degrau que leva ao sólio, simétrica à Prancheta do Mestre (uma das três joias fixas da Loja), encostada na frente do altar-mor que é ocupado pelo Venerável Mestre. Mas por que a mesma não está na Planta do Templo?

CONSIDERAÇÕES:

Como foi dito, é a forma mais tradicional, o que não quer dizer que seja obrigatória a exposição da Carta Constitutiva no terceiro degrau que leva ao sólio.

Ao seu critério, a Loja pode optar por manter a sua Carta em outro lugar, como na Secretaria, por exemplo. O que não é recomendável é fixá-la pendurada em uma das paredes internas do Templo.

Nos últimos rituais editados pelo GOB nada foi encontrado a respeito do lugar da Carta Constitutiva na Loja. Por cauda disso é que no novo ritual resolveu-se também por não indicar um lugar específico para a exposição deste documento.

Vale ressaltar que o costume de se expor a Carta Constitutiva em um quadro emoldurado sobre o terceiro degrau, encostado no Altar, se deu devido ao fato de que várias Lojas podem ocupar um mesmo Templo durante os dias da semana. Por consequência disso, muitas Lojas acabaram deixando expostas suas cartas, umas ao lado das outras, recostadas no Altar. Ao final disso, a moda acabou se consagrando como um lugar bastante utilizado para essa finalidade.

Sem nenhum caráter iniciático, senão meramente administrativo, vale lembrar que o que a Loja, como corporação, além da sua Carta Constitutiva, também se identifica pelo seu Estandarte.

T.F.A.
PEDRO JUK - SGOR/GOB
jukirm@hotmail.com
Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br