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PERGUNTAS & RESPOSTAS

O “Perguntas & Respostas” que durante anos foi publicado no JB News e aqui reproduzido, está agora no “Blog do Pedro Juk” . Para visita-lo ou tirar suas dúvidas clique http://pedro-juk.webnode.com/ ou http://pedro-juk.blogspot.com.br

quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

PARA QUE SERVEM AS LOJAS DE PESQUISAS MAÇÔNICAS

Para que servem as Lojas de Pesquisas Maçônicas
Autoria – *Laurindo R. Gutierrez e **Osni A. Lopes

As Lojas simbólicas, são escolas para a formação do homem vulgo, ensinando a filosofia da Ordem e seus nobres princípios. Antes das reuniões semanais, são ministradas instruções básicas pelos preceptores nos graus de Aprendiz e Companheiro que serão a base para toda vida maçônica dos iniciados. Recebo frequentemente pedido de companheiros, querendo saber em que loja haverá sessão do Grau 2, para que possam cumprir interstício, indo a uma sessão desse grau. Interessante é que sua Loja, ela mesma, não tem sessão no Grau de Companheiro. Filosoficamente dedicado ao Trabalho, é tratado (destratado) como um grau de transição. Já o Mestre não tem instrução alguma, e, sessões do 3º Grau são uma raridade. Sessão de Mestre, praticamente, só existe a de Finanças. Em geral não há planejamento, e as sessões se tornam quase burocráticas, vazias e pouco atraentes, o que talvez explique a evasão de muitos irmãos.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

ENTENDENDO O SALMO 133

ENTENDENDO O SALMO 133
“Oh, quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união. É como o óleo precioso sobre a cabeça, que desce sobre a barba, a barba de Aarão, e que desce à orla das suas vestes. Como o orvalho de Hermon, que desce sobre os montes de Sião, porque ali o Senhor ordena a bênção e a vida para sempre”.
Infinitas são as interpretações apresentadas na literatura maçônica sobre o Salmo 133 e não ouso aqui tentar citar alguns exemplos, pois não saberia por onde começar.

Em primeiro lugar, há que se registrar que essa não é a leitura original de Aprendiz no REAA, que adotava “João 1:1-5″ e, geralmente, apenas em iniciações. Passou-se a adotar o Salmo 133 no Brasil após 1927, e de forma mais predominante entre as décadas de 40 e 50, por influência da Maçonaria Americana (GLs) e Inglesa (GOB). Por sinal, a passagem de João tinha mais relação com o Grau de Aprendiz do que tem o Salmo 133, pois trata de trevas e luz.

Para compreender o real significado do Salmo, deve-se conhecer os elementos que o compõe:

DAVI: Tem-se o Rei Davi como autor do Salmo 133. O Rei Davi era tido como o grande cantor dos cânticos de Israel e autor de vários Salmos.

ÓLEO: o óleo era utilizado na cerimônia de unção dos Reis e Sumos Sacerdotes. Esses eram ungidos com um óleo especial, o qual era derramado sobre suas cabeças, e dessa forma, eram considerados “purificados” e “sagrados” para exercer suas funções.

HERMON: montanha considerada sagrada pelos judeus e chamada pelos árabes de “montanha nevada”. Localizada ao norte de Israel, marca a divisão geográfica entre Israel, Líbano e Síria. Pela sua altitude (mais de 2.800 metros), seu cume está sempre coberto de neve, o que gera um orvalho que literalmente “rega” toda a região ao seu redor, sendo por isso a região mais fértil de Israel.

MONTES DE SIÃO: ao contrário do que alguns possam pensar, Sião não é Hermon. Ambos os pontos são extremidades de Israel, sendo Hermon a extremidade Norte e Sião a extremidade Sul. Sião foi o local escolhido pelos judeus para servir de sede, sendo a região onde se encontra Jerusalém (daí a origem do termo “sionista”). Após Sião, o que se vê é o deserto.

AARÃO: irmão mais velho de Moisés e primeiro Sumo Sacerdote de Israel, através do qual se originou a linhagem de Sumos Sacerdotes. Aarão era o porta-voz de Moisés (que possuía problemas de dicção, provavelmente gago ou fanho), e servia de Orador dos judeus junto ao Faraó. Na tradição judaica, Aarão participou do episódio do bezerro de ouro, porém, na tradição árabe ele não teve tal participação.

Conhecendo os elementos, pode-se compreender melhor a mensagem:

domingo, 27 de dezembro de 2015

FOTOS

(Museu do GOF/Paris)

O MALHETE

O MALHETE
É comum em Loj.'., após o giro do Sac.'. de PProp.'. e IInf.'., ser colocado sob Malhete, algumas das CCol.'. GGrav.'., que DDiscif.'. pelo Ven.'. Mestr.'. ficam pendentes de decisões futuras, quer sejam pelo Ven.'. Mestr.'. ou pela Adm.'. da Loj.'..

Em que pese a auto explicitação do vocábulo, pesquisei em vários dicionários, chegando à conclusão de que existe dúbia interpretação, senão vejamos.

A palavra tanto pode ser interpretada como martelo, malho, maço, como também aparador ou recipiente daquelas ações de batidas através de uma pela côncava que recebe a convexa cabeça do malho, tal qual fazem os Leiloeiros e Magistrados quando dão sua última palavra, o veredicto.

Não é à toa que na palavra Maçom exista a mesma radical do instrumento Maço, pois o calceteiro utilizava-o no ofício de pedreiro-livre, quando calçava pedra por pedra, nos pisos, paredes e abóbodas das Catedrais em que operavam.

sábado, 26 de dezembro de 2015

A PRÁTICA DA DINÂMICA DE GRUPO NA MAÇONARIA

A PRÁTICA DA DINÂMICA DE GRUPO NA MAÇONARIA
C. E. Boller

Sinopse: O debate em sessão maçônica é poderosa ferramenta de transferência deconhecimentos.

É no debate, na atividade em grupo que o ser humano, considerando seus valores e princípios, acumula conhecimentos em resultado da experiência da vida em grupo. Esta experiência de vida em comum com as pessoas tem caráter de transmitir complicados processos de pensamento em resultado da reciprocidade dos processos da comunicação humana. Isto acontece na divisão do trabalho e na organização social, e principalmente numa sessão maçônica, onde os homens se reúnem para discutir temas e com certeza sempre saem de uma reunião com pensamentos individuais melhorados. Sobressai o patrimônio cultural da comunidade e cada indivíduo é enriquecido de forma surpreendente. Todos os participantes se beneficiam do esforço intelectual de cada membro do grupo.

Uma analogia simples é comparar as atividades do pensamento ao fato de vivenciar que é da reunião de pequenas poupanças que surge o desenvolvimento social. São exemplos: as instituições bancárias, as empresas de investimento, cooperativas, sociedades anônimas, e outras. Basta estender este raciocínio para o trabalho em grupo de um debate bem dirigido. Os debates da Maçonaria funcionam qual cooperativa intelectual; todos ganham dividendos imediatos em resultado de sua produção em equipe. Somam-se as experiências individuais e cada participante passa a ser depositário do conhecimento dos demais participantes.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

DECÁLOGO DAS COMPETÊNCIAS

DECÁLOGO DAS COMPETÊNCIAS
1.Não compete ao Maçom buscar honrarias; compete-lhe merecê-las e abrir mão delas reconhecendo que mais vale ser lembrado do que agraciado. A lembrança é eterna, a honraria é temporária.
  
2.Não compete ao Maçom escolher cargos na Ordem ou nas Lojas, candidatando-se a estes, compete-lhe aguardar o momento em que os Irmãos reconheçam nele as qualidades para indicação; compete-lhe após escolhido exercê-los com zelo e responsabilidade, reconhecendo que no cargo torna-se naturalmente Mestre dos que dirige e sabendo que, um dia, voltará e será por eles dirigido.  

3.Não compete ao Maçom habitar palácios; compete-lhe fazer de sua habitação um templo à Glória do GADU, reconhecendo que no Templo do Senhor do Mundo não há pompa, luxo, futilidade, arrogância, vaidade, orgulho. Perante o GADU temos todos a mesma estatura! 

4.Não compete ao Maçom criticar o Irmão; compete-lhe carinhosamente mostrar-lhe o caminho que o leva ao coração da Ordem, ou o caminho de retorno ao mundo profano, caso este lhe seja mais apropriado.  

5.Não compete ao Maçom criticar a Loja que o abriga; compete-lhe lutar incansavelmente até convencer seus Irmãos ou ser convencido por eles.  

6.Não compete ao Maçom construir e manter obras assistenciais; compete-lhe garantir o funcionamento da máquina do Estado, responsável pelo cumprimento dessas obrigações.  

7.Não compete ao Maçom construir e manter hospitais; compete-lhe assegurar que todos tenham acesso à saúde.  

8.Não compete ao Maçom construir e manter escolas; compete-lhe assegurar que as existentes formem adequadamente os homens de amanhã.  

9.Não compete ao Maçom imobilizar-se e omitir-se frente à injustiça e a desobediência legal, mentira e simulacro; compete-lhe mobilizar todas as forças de que dispõe para erradicá-las definitivamente do meio maçônico e da sociedade profana.  

10. Não compete ao Maçom ser conduzido; compete-lhe conduzir a humanidade. Isto tudo porque não compete ao Maçom tão somente fazer caridade; compete-lhe agir para que ela não seja mais necessária. (Recebido via email do irmão Edgar Bedendo, de Paranavaí- Pr.)

FELIZ NATAL

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

FRATERNIDADE NA MAÇONARIA

FRATERNIDADE NA MAÇONARIA
Ir.'. Valdemar Sansão

Só os homens livres e de bons costumes, em igualdade de oportunidades, podem conviver fraternalmente numa sociedade organizada.

Quem de nós considera a si próprio como pouco fraterno? Quem admitiria saber muito pouco acerca desse sentimento que tanto se apregoa?

Estas perguntas que raramente nos ocorrem, pois o conceito de fraternidade é um desses que todos acreditamos conhecer por experiência própria, deixando de lado a necessidade de uma meditação mais cuidadosa.
Por outro lado, as evidências colocam justamente a falta de fraternidade como origem da maior parte dos problemas que nos afetam. Que raro sentimento é este,afinal, que todos queremos, que todos pensamos que temos, mas que tão dificilmente encontramos?

Pois um dos mais importantes objetivos da Maçonaria, a fraternidade é a condição na qual nos identificamos mutuamente como Irmãos, agindo como se fizéssemos todos parte de uma mesma família. Isto, no entanto, não é o suficiente para que possamos compreender o verdadeiro sentido da fraternidade.

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

A AÇÃO JUSTA

A Ação Justa . . .

Não te preocupes, Irmão Aprendiz, quando buscas, nós buscamos também. . . .vamos,. . ..caminhemos juntos ,. . . somos todos eternos Aprendizes. . .

Nós damos ao teu Espirito a semente que pode germinar no terreno de possibilidades que representas.

Se, neste instante, não consegues perceber claramente a forma da árvore, é porque o grão ainda não germinou o bastante para que reconheças a sua forma. Talvez poderás sentir a sua sutil essência, aí compreenderás que o objetivo geral a visar e o seguinte.

Ao desejares ardemente uma coisa, sempre acabarás realizando-a, pois os meios te serão dados um dia apos outro. . . 

O que desejas no momento ? Ser livre ? Ser amoroso ? Ou, talvez, ser o que deves ser ?

Ora, para ti o melhor a fazer é reencontrar a tua essência, vivê-la e manifestá-la para ajudar os outros a manifestar a deles.

Tu és um elo da corrente que forma o colar.

Se construires o teu elo, os outros saberão que é chegada a hora de construir o elo que lhes foi destinado. Por isso, não te impacientes, observa o horizonte ouve longamente o barulho das ondas e saibas que, sem cessar, elas impelem o galho e, somente porque incansavelmente se transformam em múltiplas formas e que podem criar, modelar uma nova forma, que só pode ser o dia graças a esse trabalho.

. . .agora , querido Irmão e Companheiro de busca

Se é a ti próprio que procuras experimentando-te em múltiplas buscas , em multiplas direções, é porque estás polindo a pedra, transformando-a lentamente desenhando-a o melhor possivel e podes percebê-la cada vez mais. E quando, enfim, estiver terminada, ela florescerá clara diante de teus olhos, será a fonte da tua alegria e a dos outros, ela te assinará um momento de verdade profunda, que te fará compreender instantaneamente a origem e o objetivo do teu longo trabalho preparatório.

Não reclames por passar por esse caminho, e tão mais fácil nada fazer de bom do que fazer uma só coisa exata. A primeira maneira se precipita, pois tem medo de se enganar, a segunda avança lentamente e com calma, pois esta segura de sua verdade.

Não tenhas medo de esperar, pois quando a ação é justa o resultado também é justo.

Eis por que aquele cuja ação é justa encaminha-se lenta, mas seguramente, rumo ao Reino dos Justos.


Fraternalmente
(Auto desconhecido)

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

MAÇONARIA É MOVIMENTO

MAÇONARIA É MOVIMENTO
Ir.'. Juarez de Oliveira Castro

Maçonaria é movimento. É movimento no sentido de que os Maçons devem estar sempre se reciclando, lendo e procurando sempre melhorar a vida para ser sempre um exemplo vivo dentro da sociedade em que vive.

Há pouco tempo, em Loja de Aprendiz Maçom, o Irmão Arion Peixoto Gershenson apresentou uma Peça de Arquitetura (artigo) intitulada “Porque ainda estou aqui?”. Trata-se de uma Peça de Arquitetura, primorosa e perfeita, encaixada para os nossos dias e que nos levou a refletir sobre essa energia que devemos ter na Maçonaria.

Partindo de um convite para entrar para Maçonaria com a Iniciação e, depois executando as diversas tarefas maçônicas exigidas para o prosseguimento e permanência na Maçonaria, foi dada como um dos motivos porque estava na Maçonaria.

E aí é o que vem o que quero falar, que foi inspirado pelas reflexões da Peça de Arquitetura: Disse o Irmão que “Aqui em nosso Templo, sempre observo os meus Irmãos, não consigo encontrar nenhum igual ao outro, todos são pedras, pedras diferentes, mas que em nossa construção vão se desbastando e encaixando-se perfeitamente”.

É essa dinâmica de “pedras” diferentes que vão se amoldando para a construção e que está sempre em movimento para se encaixarem perfeitamente na construção do Templo da Humanidade.

Cada um com suas peculiaridades e defeitos vão se talhando, uns se transformando em pedras grandes, outros em pedras menores, mas todas importantes para a construção. É essa energia constante que vai acionar o fogo da fraternidade e o trabalho em equipe para a consecução dos objetivos maçônicos.

É como ele disse na Peça de Arquitetura, que lendo “um livro em que tinha uma citação sobre uma inscrição Persa que foi traduzida assim”: “Oh! Enquadra-te para ser utilizada; Uma pedra adaptada ao muro não fica abandonada no caminho”. Ou seja, trabalha, trabalha e trabalha, mas como Pedra “enquadra-te” e se junta com os outros para ser bem utilizada e energizada a fim de que não fiques para trás, jogada no meio do caminho ou abandonada.

Como disse muito bem o Irmão no final de sua Peça de Arquitetura, de que a Maçonaria: “... entrega ao iniciado o ambiente a as ferramentas necessárias para seu aprendizado e desenvolvimento. E nós, os iniciados, temos o livre arbítrio, nós decidimos: Ser uma pedra desbastada ou uma abandonada no caminho”.

E aí chegamos à conclusão de que a Maçonaria realmente é estímulo, é movimento, é ação constante para que a vida seja construída de homens dignos e dispostos a se enquadrarem na felicidade e no bem da Humanidade.

Fonte: JB News – Informativo nr. 1.880

domingo, 20 de dezembro de 2015

A TRILOGIA DO BOM SENSO

A TRILOGIA DO BOM SENSO

Dentro da simbologia dos números, em maravilhosa síntese de ética, aponta-se a trilogia assim concebida.

Três coisas devem cultivar-se : - a sabedoria, a bondade e a virtude;
Três devem ensinar-se : - a verdade, o trabalho e o otimismo;
Três devem desenvolver-se: - o valor, o cavalheirismo e o desinteresse;
Três devem governar-se : - o caráter, a língua e a conduta;
Três, se devem apreciar : - a cordialidade, a amizade e o bom humor;
Três, se devem defender : - a Pátria, a honra e os amigos;
Três, se devem respeitar : - o lar, a mulher, e a velhice;
Três, se devem amar : - a beleza, a natureza e a fraternidade;
Três, se devem admirar : - o talento, a dignidade e a benevolência;
Três, se devem aborrecer : - a crueldade, a insolência e a ingratidão;
Três, se devem desprezar : - a injúria, a embriaguez, e a gula;
Três, se devem perdoar : - a ofensa, a inveja e a petulância;
Três, se devem imitar : - a honestidade, a constância e a lealdade;
Três, se devem combater : - a mentira, a farsa e a calúnia;
Três, se devem possuir : - a cultura, a urbanidade e a honradez;
Três, se devem praticar : - a caridade, a justiça e a verdade.

Marcos Gonçalves, 1º Vig Loja III - GOIRJ

sábado, 19 de dezembro de 2015

A INICIAÇÃO ESSÊNICA

A INICIAÇÃO ESSÊNICA
Divaldo Pereira Franco*

Um mestre segura as mãos do discípulo imberbe e lhe diz, numa noite estrelada, diante das montanhas do mar Morto: vem comigo, deixe-me conduzi-lo pelo labirinto da vida, afim de que possas adquirir a sabedoria e penetrar nos segredos.

Diante de nós, diz o mestre, está um caminho que vai além pelas escarpas das montanhas e à medida que olhamos para baixo vemos o inferno das paixões. Lá estão os nossos defeitos, as tentações e os pecados, a indignidade e os valores negativos.

Vem comigo, eu sou o teu mestre e devo-te guiar. Não te preocupes com as escarpas, não tenhas receio das dificuldades. Eu te conduzirei com segurança, porque o caminho de quem busca a perfeição é estreito e a jornada é áspera.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

COLUNA DA HARMONIA

COLUNA DA HARMONIA
António Rocha Fadista, MI

Esta é a única Coluna de uma Loja Maçônica constituída por um só Irmão, o Mestre de Harmonia. No passado, a Coluna da Harmonia era composta pelo conjunto dos Irmãos músicos que contribuíam para o brilhantismo dos rituais e dos festejos maçônicos. Com o avanço tecnológico, os músicos foram substituídos pelos aparelhos eletrônicos, operados pelo Mestre de Harmonia.

Em seu sentido mais amplo, a Harmonia é a ciência da combinação dos sons, formando os acordes musicais. A palavra grega MOUSIKE significa não apenas música, mas também todas as formas de expressão que tenham por finalidade a criação da Beleza.

Pitágoras usava a música para fortalecer a união entre os seus discípulos, por entender que a música instruía e purificava a sua mente. Em sua Escola, a música era entendida como disciplina moral por atuar como freio aos ímpetos agressivos dos ser humanos.

A LOJA IDEAL E A LOJA REAL

A LOJA IDEAL E A LOJA REAL

A Loja ideal, traçada nos Rituais, e uma Loja unida, onde todos vivem em união, compartilhando seus ideais, onde ninguém critica ninguém, e todos trabalham procurando levar os princípios maçônicos ao maior número possível de pessoas.

A Loja ideal é atuante por parte de todos os seus membros, não havendo ninguém ocioso ou preferindo a neutralidade ou isentando-se de responsabilidade. Todos fazem, trabalham e não dão trabalho. Ela é aquela onde todos estão conscientes de suas obrigações e com elevado desenvolvimento espiritual, não havendo lugar para rancor, ódio, raiz de amargura, inveja, ciúmes, angústia, depressão, desrespeito, etc. Nela existe uma liderança participativa, atuante, amiga e transmissora de poder.

Mas há a Loja real, a Loja do estatuto, a Loja visível, palpável, onde vivemos, sentimos, percebemos e amamos.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

TRONCO DE SOLIDARIEDADE

 TRONCO DE SOLIDARIEDADE
(Desconheço o autor)

O que vem a ser o “Tronco de Solidariedade”?

É o vocábulo Tronco derivado do francês “tronc”, veio dos tempos da Maçonaria Operativa, "caixa de esmolas".

É neste sentido que a expressão é usada até hoje em todas as Lojas, ou seja, como sinônimo de um coletor de esmolas.

A expressão “medalhas cunhadas” é uma herança da Maçonaria Operativa, onde o óbolo era doado em metais nobres.

Os metais eram medidos por peso e não perdiam seu valor.

Também é a prática de elevado valor filosófico moral e espiritual para a Ordem Maçônica, pois com esse gesto, o Maçom tem oportunidade de renovar o compromisso, aceito por ocasião do seu juramento no dia de sua iniciação, em socorrer seus IIr.’. e os necessitados.

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

A MAÇONARIA VS. OS PSEUDO-MAÇONS

A MAÇONARIA VS. OS PSEUDO-MAÇONS

Temos estudado, ouvido e refletido algumas idéias a respeito do contexto maçônico. Falam, filosofam, teorizam, imaginam a maçonaria de tudo quanto é jeito e forma, oficial ou profana, teísta ou deísta, masculina ou mista, origens e mais origens, ritos e influências ... que nem mesmo os maçons chegam a um consenso definitivo, nesse sentido, e nem poderiam. Mas enfim, o que é a Maçonaria?

Por isso procuramos sintetizar em um único ponto elementar, o que seja a Maçonaria.

Resposta: A MAÇONARIA É UM ESTADO DE ESPÍRITO.

É como beber de uma fonte pura e segura, é estar como um feto em gestação de uma mãe dedicada. É dia, nunca noite, a luz que nos invade e controla nossas paixões. É respirar o ar puro. Existe uma adoção própria, uma condição histórica linear que tem sua origem moderna no surgimento da Grande Loja de Londres, que foi regulamentada e constituída, em 1723, pelo reverendo James Anderson, Payne e Desaguilliers. Daí soma-se a fusão das Grandes Lojas de Londres e York, originando a Grande Loja Unida da Inglaterra, em 1813, terminando com o cisma entre os Antigos e Modernos.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

SOL E LUA


SOL E LUA

Na parede (ou junto ou perto desta) do lado oposto à entrada do espaço de reunião de uma Loja maçónica são visíveis representações do Sol e da Lua, aquele do lado direito de quem entra, esta do lado oposto.

O Sol, estrela sem a qual não seria possível a existência de vida no nosso planeta, desde a mais remota Antiguidade que foi associada pela Humanidade à Vida, à Criação. As religiões primitivas divinizavam o Sol. O mesmo se verificou no Egito, na Suméria e noutras regiões das civilizações da Idade do Cobre e subsequentes, prévias às mais elaboradas crenças greco-romanas e ao Monoteísmo.

O Sol sempre foi associado ao princípio ativo, ao masculino, ao poder criador.

Por outro lado, a Lua é associada ao princípio passivo, ao feminino, à fecundidade.

domingo, 13 de dezembro de 2015

FRASES

MAÇOM MATA?

MAÇOM MATA?
(Desconheço o autor)

Há algumas semanas fui procurado por um jornal visando descobrir os segredos e se realmente o Demônio faz parte da Maçonaria. 

E veio a pergunta final: - É verdade que o Maçom mata? 

Respirei fundo e respondi: 
...
- SIM, É VERDADE, O LEGÍTIMO MAÇOM MATA! 

Vocês precisavam ver o brilho nos olhos e o movimento de acomodação nas cadeiras dos interlocutores. Continuei:

- O Maçom Alexander Fleming ao descobrir a penicilina matou e ainda mata milhões de bactérias, mas permite a vida continue para muitos seres humanos. 

- O Maçom Charles Chaplin com a poderosa arma da interpretação e sem ser ouvido, matou tanta tristeza, fez e ainda faz nascer o sorriso da criança ao idoso. 

- O Maçom Henri Dunant ao fundar a Cruz Vermelha matou muita dor e abandono nos campos de guerra.

- O Maçom Wolfgang Amadeus Mozart em suas mais de 600 obras louvou a vida. 

- O Maçom Antonio Bento foi um grande abolicionista que junto com outros maçons, além da liberdade, permitiram a continuidade da vida a muitos escravos. 

- O Padre Feijó, o Frade Carmelita Arruda Câmara e o Bispo Azeredo Coutinho, embasados nas Sagradas Escrituras e como legítimos maçons, desenvolveram o trabalho sério de evangelização e quem sabe assim mataram muitos demônios.

- O Maçom Baden Powell ao fundar o Escotismo pregava a morte da deslealdade, da irresponsabilidade e do desrespeito. 

- O Maçom Billy Graham foi o maior pregador Batista norte-americano e com seu trabalho matou muita aflição e desespero. 

- O legítimo Maçom não é o homem que entrou para a Maçonaria, mas aquele que a Maçonaria entrou dentro dele. 

- Houve e há Maçons em todos os seguimentos da sociedade e todos com o mesmo propósito; fazer nascer uma nova sociedade, mais justa e perfeita, lógico sem esquecer que o MAÇOM MATA, principalmente o preconceito Maçom Mata?

sábado, 12 de dezembro de 2015

COMO MATAR SUA LOJA

COMO MATAR SUA LOJA

1. Não freqüente as reuniões, mas quando for, procure algo para reclamar. Chegue atrasado, interrompa a sessão.Chegue após a sessão, na hora do ágape onde  émais fácil fazer fofocas.

2. Se comparecer a qualquer atividade procure falhas no trabalho de quem está lutando pela Instituição.

3. Nunca aceite uma incumbência. Se não for possível sair fora, não faças nada, deixe o tempo correr, diga que estava ocupado, com muito trabalho, invente desculpas, é fácil.

4. Critique tudo. Busque sempre algo de errado. Quando encontrar alguma coisa, mesmo que seja algo pequeno e sem importância, diga que foi feito de propósito. Aumente, invente, acrescente algo. Lembre-se que é mais fácil criticar do que realizar.

5. Se a diretoria pedir a sua opinião sobre um importante assunto, responda que não tem nada a dizer e depois espalhe como deveriam ter sido feitas as coisas.

6. Não faça mais do que o absolutamente necessário; quando os irmãos estiverem trabalhando com boa vontade e com interesse para que tudo corra bem, afirme que sua Loja está dominada por uma "panelinha".

7. Não leia o boletim oficial e muitos menos os informativos, jornais e comunicados da sua Loja. Afirme que eles não publicam nada de interessante. 

8. Se for convidado para qualquer cargo, recuse alegando falta de tempo e depois critique com afirmações do tipo: Essa turma quer é ficar para sempre nos cargos. 

9. Quando tiver divergências com um irmão, procure com toda intensidade vingar- se da Instituição. Faça ameaças de abrir processo ético e envie cartas aos membros do quadro com acusações pesadas à diretoria.

10. Sugira, insista e cobre a realizaçção de congressos, cursos e palestras. Quando a Loja realiza-los, não se inscreva, nem compareça.

11. Se receber um questionário da Loja solicitando sugestões, não preencha e se os irmãos da diretoria não adivinharem suas idéias e pontos de vista, critique e espalhe a todos que é ignorado e rejeitado. 

12. Após toda essa "colaboração espontânea" quando cessarem as publicações, o lazer e todas as demais atividades, enfim, quando sua Loja morrer, estufe o peito e afirme com orgulho "EU NÃO DISSE ?"

(Autor desconhecido)
Adaptação do Irmão Edson Fernando da Silva Sobrinho M.'.I'.'.
ARLS Acácia Sertaneja - GOB Or.'. de Feira de Santana/Bahia - Brasil

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

EXPLICAÇÃO HISTÓRICA SOBRE O SALMO 133

EXPLICAÇÃO HISTÓRICA SOBRE O SALMO 133
(Desconheço o autor)
“Oh ! Quão bom e agradável vivermos unidos os irmãos ! É como o óleo precioso sobre a cabeça, o qual desce para a barba, a barba de Aarão, e desce para a gola de suas vestes. É como o orvalho do Hermon, que desce sobre os montes de Sião. Ali ordena o senhor a sua benção e a vida para sempre”.
Israel assim como seu povo é abençoado por Deus, dizem em historias populares, que é o povo escolhido, situado entre a cadeia de montes de Sião, de onde se destaca majestosamente o monte Hermon, um verdadeiro oásis, contrastando com os países vizinhos; Cortado por diversos e importantes rios, dentre eles o mais famoso, o rio Jordão, às suas margens estende-se verdejantes videiras e oliveiras assim com produz tudo o que se planta.

Como Jerusalém está situada na meseta central da Palestina, para chegar à cidade santa de qualquer parte da terra, é preciso “subir”, o que explica bem a razão de ser da expressão “das subidas”, circundada pelos montes de Sião, onde o senhor escolheu para morar, de onde se destaca majestosamente o monte Hermon.

O monte Hermon por sua vez, destaca-se por sua magnitude, de tão alto, há neve em seu cume o tempo todo, e é de lá, que após que vem o orvalho santo junto com as bênçãos; A neve derretida, forma os rios e os lençóis de água, e por sua importância é que no salmo 133, destaca de forma tão bela.

domingo, 6 de dezembro de 2015

sábado, 5 de dezembro de 2015

MAÇONARIA NO VELHO OESTE



A RESPONSABILIDADE DO PADRINHO

A RESPONSABILIDADE DO PADRINHO
A responsabilidade do Padrinho Maçom é muito grande.

Desde o início da Maçonaria, já no tempo Operativo ainda, o Padrinho levava o seu afilhado (candidato) até o local da recepção, fechava-se em silêncio com ele em uma sala escura, por uma hora mais ou menos, e, depois, ia com ele até a Porta da Loja, dava ... batidas e o entregava ao 1º vigilante.

Na Inglaterra, ainda hoje, em diversos condados, o Irmão durante a sessão anuncia à Loja que tem um amigo que deseja ser iniciado nos Mistérios Maçônicos.

O Venerável manda que o traga daí a sete ou quinze dias, para a Iniciação.

Depois de iniciado preenche toda a documentação necessária.

Não há muita burocracia. O processo é rápido.

Confia-se plenamente no discernimento do Padrinho. É o Padrinho que é importante e não o candidato.

Se porém antes de atingir o 3º Grau, o Grau de Mestre, o Neófito comete alguma falta considerada grave, são eliminados o Neófito e o Padrinho.

É muito fácil ingressar na Maçonaria inglesa, mas é mais fácil ainda sair.

Daí a grande responsabilidade dos Padrinhos.

Em nosso meio, o Padrinho não é tão responsável assim.

Só é apenas admoestado pelo Venerável, quando o afilhado é rejeitado por muitas esferas negras. Mesmo assim, ele é admoestado particularmente, sem que a Loja saiba do que se trata.

Uma coisa, todavia, deve ser levada em consideração – um Padrinho responsável não deve trazer qualquer elemento para a Ordem, somente porque ele é seu amigo.

Às vezes é amigo, mas não possui as qualidades ou perfil necessário para ser um bom Maçom.

E os Padrinhos não devem magoar-se quando um proposto seu é rejeitado.

Nesse ato, a Loja talvez esteja lhe prestando um grande favor e retirando-lhe uma tremenda dor de cabeça.

(Do livro “Instruções para a Loja de Mestre”. Autoria de Francisco de Assis Carvalho e outro. Editora maçônica A TROLHA, Londrina/PR).

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

ENTENDENDO O HINO DA MAÇONARIA

ENTENDENDO O HINO DA MAÇONARIA
(Desconheço o autor)

Da luz que de si difunde
Sagrada Filosofia
Surgiu no mundo assombrado
A pura Maçonaria

A Idade Média é considerada a “idade das trevas”, os “mil anos de escuridão”, pois a Igreja Católica impedia a evolução da ciência e controlava a educação, promovendo a submissão da razão em nome da fé. Após o fim da Idade Média, tem-se a Idade Moderna, na qual surgiram o Iluminismo e a Maçonaria. A Maçonaria é considerada, junto de outras instituições, a responsável pela difusão do ideal de livre busca da verdade.

Maçons, alerta! ]
Tendes firmeza ] Refrão
Vingais direitos ]
Da natureza ]

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

AS LOROTAS QUE OS MESTRES CONTAM

AS LOROTAS QUE OS MESTRES CONTAM
Autor - Laurindo Roberto Gutierrez*

Os Mestres de uma Loja Maçônica são os detentores do conhecimento, que deve ser passado aos aprendizes e companheiros.

Desde que foi implantado em 1.738, o grau de Mestre, é assim. Tendo adquirido maturidade e sabedoria, são os Mestres que levarão os mais novos ao topo da escada, grau por grau, até que estes se tornem Mestres também.

Porém, alguns às vezes lançam idéias que se perpetuam e nem sempre se mostram úteis ao aprendizado.

Vejamos algumas coisas ditas que para nada servem.

Vamos à primeira que me veio à mente; Tenha paciência, você chegará lá. Não sabendo responder a pergunta do aprendiz, o Mestre sai com essa. Ás vezes até admoesta o aprendiz chamando-o de apressado e curioso.

Todos nós passamos por isso pelo menos uma vez, e não tínhamos como saber a verdade.

Perguntar era arriscado naquele tempo.

Agora com a facilidade da rede mundial, todos podem dirimir suas dúvidas sem “tomar um pito”.

Porém sempre recomendo aos aprendizes que me procuram, para que tudo que ler, pesquisar ou copiar, deve submeter à um Mestre, que poderá avaliar melhor o valor e a veracidade daquilo.

Outra: Aprendiz não fala. Essa recomendação, embora pareça verdadeira, não espelha a realidade.

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

O SILÊNCIO DO APRENDIZ

O SILÊNCIO DO AP∴
A∴ R∴ L∴ S∴ 2 DE JULHO Nº 586 – OR∴ DE DRACENA/SP Av. Expedicionários, nº 364 – Vila Barros Dracena – SP
Autor: Ir∴ Cleber Basso – bassoadv@bol.com.br

O que é o silêncio? Nossos dicionários são fartos em descrever o silêncio como sendo a atitude mística diante da infalibilidade do Ser supremo, o calar-se diante de determinada situação, estar mudo ou somente pensando. Para filosofia, o silencio não se confunde com ausência de ruído, pois nada mais é do que a abolição da palavra ou da linguagem. Independentemente da interpretação que se tem do silêncio no mundo profano, aqui neste trabalho temos o silêncio como instrumento de transformação e aprendizado.

Simbolicamente, o Apr∴ não sabe falar, não podendo, portanto, fazer uso da palavra. Esse impedimento, todavia, é apenas simbólico, pois o Ap∴ tem direito de falar em loja, desde que não aborde assuntos ainda incompatíveis com seu Grau. Esse impedimento simbólico tem raízes históricas e místicas. Sendo, a mística maçônica, muito influenciada pelos costumes das antigas civilizações. Esse simbolismo pode ser visto em duas instituições da antiguidade: o Mitraísmo persa e o Pitagorismo. Embora não se possa procurar profundas semelhanças entre graus simbólicos da Maçonaria e os Graus do Mitraísmo, existem pontos em comum entre Apr∴ Maçônico e o Corvo Mitráico, pois ambos não podem, simbolicamente, criar ideias próprias, limitando-se a ouvir, sem falar. O mesmo ocorre em relação aos Ouvintes, do Pitagorismo, os quais, durante o seu aprendizado, se limitavam a ouvir e aprender, numa situação muito similar à do Apr∴, que, simbolicamente, é uma criança, que não sabe falar e que se limita, também, a ouvir e aprender.

domingo, 29 de novembro de 2015

CRIAÇÃO DA PALAVRA SEMESTRAL

A CRIAÇÃO DA PALAVRA SEMESTRAL

A palavra semestral só é usada na corrente latina da Maçonaria. Foi criada em 03 de julho de 1777 pelo Grande Oriente de França, por decreto do Grão-Mestre, atendendo a uma solicitação do Conselho da Ordem, assim concebida: “Convencidos por uma longa experiência da insuficiência dos meios empregados até hoje para afastar falsos maçons, cremos não haver melhor meio do que pedir ao Grão-Mestre, que dê, de seis em seis meses, uma Palavra, que não será comunicada senão aos Maçons regulares e mediante a qual eles se farão reconhecer nas Lojas que visitarem”. O Grande Oriente do Brasil, desde sua reinstalação em 1831, adotou a Palavra Semestral.

Fonte: Boletim GOB nº 23/24 de 1985.

sábado, 28 de novembro de 2015

RITOS MAÇÔNICOS

RITOS MAÇÔNICO*
(A Pluralidade de Ritos Maçônicos no Brasil e no Grande Oriente do Brasil)

“De fato, é um laurel da Maçonaria Brasileira a Pluralidade de Ritos, porque o exercício de Ritos Regulares faz com que a nossa Obediência abrigue, generosamente, as várias correntes Filosóficas e Doutrinárias do Mundo Maçônico, desde o Agnosticismo até o Teísmo. Seria um atentado à História e à Justiça se, em obediência a imposições ilegítimas e alienígenas, criássemos agora obstáculos aos Ritos” (Álvaro Palmeira, Grão-Mestre Geral do Grande Oriente do Brasil - 1963/1968).

1 – A Gênese dos Ritos

Conceituamos rito como sendo um cerimonial próprio de um culto ou de uma sociedade, determinado pela autoridade competente; é a ordenação de qualquer cerimônia e, por extensão, designa culto, religião ou seita. Maçonicamente é a prática de se conferir a Luz Maçônica a um profano, através de um cerimonial próprio. Em seiscentos anos de Maçonaria documentada, uma imensidade de ritos surgiram. Mas, de 1356 a 1740, existiu um rito apenas, ou melhor, um sistema de cerimônias e práticas, ainda sem o título de Rito, que normatizava as reuniões maçônicas. Somente a partir de 1740 é que uma infinidade de ritos varreu o chão maçônico da Europa.

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

AS LUVAS, OS OBSTÁCULOS E AS POSTURAS

AS LUVAS, OS OBSTÁCULOS E AS POSTURAS
(Desconheço o autor)

As Luvas

Quando o neófito cumpriu todos os compromissos da Iniciação e após ter recebido o Avental, o Venerável Mestre diz: “Essas luvas são o símbolo da vossa admissão no Templo da Virtude e indicam, pela sua brancura, que nunca deveis manchá-las, indenes as vossas mãos das águas lodosas de vício.”

Recebe, então, o neófito um par de luvas para si e outro, para entregar à mulher que “mais direito tiver” à sua estima.

A luva deve possuir a sua história, no entanto, esta é desconhecida; sabe- se apenas que as primeiras foram confeccionadas com peles de animais para proteção. Os esquimós, antes de entrarem em contato com a civilização, já tinham em sua indumentária as luvas que usavam para proteção contra o frio.

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

HISTÓRIA DO INÍCIO DA MAÇONARIA NO BRASIL

História do Início da Maçonaria no Brasil
Fonte: Ir:. Antonio Rocha Fadista

O espírito maçônico na vida brasileira é bem anterior à implantação da Maçonaria como Instituição em nosso país.

Em 1794, Dom Azeredo Coutinho, nascido em Pernambuco, onde foi Bispo, quando ocupava o cargo de Bispo de Elvas, em Portugal, dizia o seguinte: “Há quase um século principiou uma Seita com a mania de civilizar a África, reformar a Europa, corrigir a Ásia e regenerar a América”.

Este Bispo, escrevo em 1794, dizia que a Maçonaria surgira em 1700, o que não estava muito longe da realidade. Dizia ainda o Bispo: “Há mais de trinta anos esta mesma seita principiou a espalhar a semente das revoluções para separar as Colônias das metrópoles, principalmente as de Portugal e da Espanha, as mais ricas do mundo”. É interessante destacar que o citado Bispo, no século seguinte, filiou-se à “seita” por ele combatida.

A História nos conta que em 1787 já fermentavam os ideais da Revolução Francesa, e que José Joaquim da Maia, nascido no Rio de Janeiro e estudante da Universidade de Montpellier, filho de um “Mestre Pedreiro”, servia de elemento de contato entre os Maçons brasileiros e Thomas Jefferson, então embaixador dos Estados Unidos na França, que tinha substituído a Benjamim Franklin não só no cargo, mas também no trabalho de preparação das Lojas Maçônicas para a Grande Revolução de 1889.

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

OS MAÇONS OPERATIVOS - EPÍTOME DA HISTÓRIA DA MAÇONARIA

OS MAÇONS OOPERATIVOS - EPÍTOME DA HISTÓRIA DA MAÇONARIA
Ir∴ Carlos Frazão
Resp∴ Loja Ocidente, do Grande Oriente Lusitano – Lisboa

O estudo da Maçonaria deve iniciar-se precisamente pela sua História. Só assim o iniciado pode perceber o porquê de muitas situações que ele irá encontrar ao longo da sua carreira maçónica. 

Hoje, o acesso à documentação maçónica está extraordinariamente simplificado, podendo dizer-se que só não sabe Maçonaria quem não queira perder, ou ganhar, depende do ponto de vista e do interesse individual, algum tempo na investigação e leitura do que sobre esta matéria a internet proporciona. 

Mas, para abordar o tema da História da Maçonaria, para a enquadrar em dez ou quinze minutos de discurso temos de fazer um esforço de simplificação, que terá forçosamente de ser complementado pelo trabalho de busca, nas fontes de informação existentes e que referiremos oportunamente. 

Pois bem, para iniciarmos a nossa conversa sobre a História da Maçonaria comecemos por a dividir em três períodos distintos, ou sejam:

terça-feira, 24 de novembro de 2015

CANDIDATO À ORDEM, A MEDIOCRIDADE É A PIOR DEFICIÊNCIA

CANDIDATO À ORDEM, A MEDIOCRIDADE É A PIOR DEFICIÊNCIA
De toda e qualquer deficiência de um candidato talvez a pior delas seja a mediocridade. O homem medíocre jamais assumirá o seu papel de Maçom no pleno sentido deste termo, pois o medíocre já é por sua própria natureza um acomodado. Do homem medíocre dizia Jesus; "por não ser nem frio nem quente o cuspirei de minha boca". Não se pode contar com ele seriamente para nenhuma atividade que exija um rompimento com a rotina. Ele nada começa e quando o começa nada termina. Nada faz além de suas estritas obrigações. Somente acompanha e critica, ou quando muito dá seu apoio fictício com meros e superficiais aplausos. No seu inconsciente ele se condena a si próprio pela na sua inércia, e toma como uma censura velada tudo o que os outros realizam. Por isso o medíocre é um crítico contumaz.

Na maioria das ocasiões será preferível lidar com inimigos, porque pelo menos esses se definem e pode-se saber onde estão.. O medíocre é um omisso e contagia tudo ao seu redor com sua omissão. Certa vez, sendo eu Venerável de uma Loja, um Irmão se aproximou de mim com críticas por não promovermos com mais freqüência jantares para aproximar os Irmãos e suas famílias. Informou-me que perto de sua residência havia uma senhora que promovia festas e jantares a preços acessíveis e que seria fácil contratá-la. Pedi-lhe então, já que o restaurante estava próximo a sua casa, que organizasse um jantar com as nossas esposas. Não posso, disse-me secamente, não tenho tempo. A indicação do restaurante era simplesmente uma maneira discreta de criticar e dizer que a Administração da Loja era ineficiente em suas atividades sociais.

domingo, 22 de novembro de 2015

SOLIDARIEDADE MAÇÓNICA

SOLIDARIEDADE MAÇÓNICA

Nos tempos que correm, quando o Homem se encontra mais preocupado com seu “umbigo”, existir alguém com a capacidade e a vontade em auxiliar quem necessita é uma das melhores atitudes que poderemos ter para com o nosso semelhante. E quando se auxilia alguém sem se esperar qualquer tipo de retorno por esse facto, atrevo-me até a dizer que é um ato de elevada nobreza por quem assim age. Ajudar-se apenas porque se quer ajudar não está ao nível de qualquer um.

Muitas vezes as nossas ocupações diárias, sejam profissionais ou familiares não nos permitem ter a disponibilidade temporal para o fazermos, outras vezes talvez, serão razões de ordem financeira que impossibilitam quem quer ajudar o fazer. Mas ter a vontade para tal, será sempre o “gatilho” que poderá despoletar o ato em si. Pode não ser hoje, pode não ser já amanhã, mas um dia o será…

E se para alguns terem a vontade de ajudar passa por terem passado por situações na sua vida que se assemelham à vida de quem querem auxiliar e assim mais facilmente poderem identificar quem podem ajudar e a forma de como o poderão fazer, outros será porque sentem que para preencherem a sua vida de forma plena, necessitam de praticar a caridade e ser beneficente com quem precisa. Cada um com a sua razão, cada um com toda a razão.

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

COMENTÁRIOS SOBRE OS GRAUS PRIMITIVOS DA MAÇONARIA


COMENTÁRIOS SOBRE OS GRAUS PRIMITIVOS DA MAÇONARIA
Hercule Spoladore
Loja de Pesquisas Maçônicas “Brasil”
Londrina PR

Datado de 02.02.1356 existe um documento na Prefeitura de Londres emitido por um mestre de obras de nome Henry Yevelle solicitando autorização para que ele e mais onze companheiros (freemasons e freestones) pudessem realizar suas reuniões em recinto fechado. No mínimo podemos deduzir que seriam reuniões de Aprendizes, isto numa época em que ainda não havia comprovação de que já existisse o grau de Companheiro e nem catecismos ou guias ou qualquer norma de como eram realizadas essas reuniões. No documento a palavra companheiro não se referia a um grau da Maçonaria, mas sim de maçons livres, companheiros de trabalho. É claro que neste tempo a Ordem era Operativa e católica.

No manuscrito de Harleian n.º 2054 do ano de 1650 já continha uma forma de juramento ou compromisso e ainda cita algumas palavras e sinais dos Pedreiros Livres, já indicando algum segredo. O manuscrito não dá maiores detalhes.

Entretanto nestes sinais de reconhecimento já se previa a possibilidade de se criar mais um grau, o que parece ter ocorrido vinte anos após em 1670 em função da necessidade de distinguir os Aprendizes Júniores dos Aprendizes Sêniores, já que (os) últimos tinham alguns privilégios a mais que os Aprendizes recém recebidos o que caracterizava de certa forma, um outro grau dentro do mesmo. Os Aprendizes Júniores tomavam assento na Coluna do Norte (onde simbolicamente não entra Luz) e os Aprendizes Sêniores se assentavam na Coluna do Sul, além de terem funções diferentes no grêmio. Era natural que, com o tempo se criasse um novo grau, porem esta transformação foi muito lenta.

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

ONDE ESTÃO OS TAMBORINS?

Ir.'. Antônio do Carmo Ferreira
Grão-Mestre do GOIPE - Grande Oriente Independente de Pernambuco -Recife

A maçonaria que veio para o Brasil não foi a maçonaria da Inglaterra. Os maçons que trouxeram os ideais e os objetivos da Ordem pra cá foram os iniciados na França. Quando em 1796 foi instalado o Areópago de Itambé, o seu presidente – Manoel Arruda da Câmara - vinha de Montpelier, no sul da França. Trazia consigo os ideais do iluminismo e a “bandeira” da Revolução Francesa de “liberdade, igualdade e fraternidade”.

O portal de Itambé se abria para, por seu intermédio, favorecer o nascimento de uma escola em que o povo ia ser doutrinado para a construção de uma pátria para os brasileiros. A maçonaria inglesa proibia, através da Constituição de Anderson, o trato com a política e com a religião no interior de suas Lojas.

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

ORIGENS E PRIMÓRDIOS DO REAA

Origens e primórdios do REAA
Ir.´. Rui Bandeira

Origem e primórdios do Rito Escocês Antigo e Aceito
O Discurso do Chevalier Ramsay

Andrew Michael Ramsay (1686-1743), também conhecido por Chevalier Ramsay, foi um teólogo e
escritor escocês que viveu a maior parte da sua vida adulta em França, como jacobita exilado.

Estudou teologia nas Universidades de Glasgow e Edimburgo, tendo-se graduado em 1707. Em 1708, foi viver para Londres, tendo-se relacionado com Isaac Newton, Jean (ou John) Desaguliers e David Hume.

Em 1710, estudou sob a orientação do filósofo místico François Fénelon, tendo-se, por influência deste, convertido ao catolicismo. Após a morte de Fénelon, em 1715, foi viver para Paris, onde se tornou amigo do Príncipe Regente de França, Philippe dOrléans, que o fez, em 1723, Cavaleiro da Ordem de S.Lázaro de Jerusalém - o que motivou a sua futura designação por Chevalier Ramsay.

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

MAÇONARIA & ILUMINISMO

MAÇONARIA & ILUMINISMO

Ir∴ Kennyo Ismail

Muito se diz sobre a relação da Maçonaria com o Iluminismo. Mas até onde realmente foi essa relação? Teria o Iluminismo influenciado a Maçonaria, ou a Maçonaria influenciado o Iluminismo? Seria mesmo a Maçonaria precursora da democracia?  

Kramnick[i] resumiu bem a intenção do movimento iluminista ao declarar que sua ideia central era a de que a razão, e não a fé ou a tradição, que deveria constituir o principal guia para a conduta humana. E onde a Maçonaria entra nisso? Estudos de importantes historiadores têm relacionado a Maçonaria com o Iluminismo e creditado à instituição o princípio da igualdade entre os homens, embrionário do movimento democrático[ii] [iii] [iv], creditando-a também o papel de protagonista de revoluções, como a Revolução Francesa[v]. 

Um dos principais pensadores do iluminismo, o filósofo alemão Immanuel Kant[vi], compreendeu essa vocação das Lojas Maçônicas como uma vocação natural, de homens de bem se unindo e se comunicando com seus semelhantes sobre questões que afetam a humanidade como um todo.

Habermas[vii], famoso filósofo alemão da escola crítica, coaduna com tal pensamento, ao registrar sua leitura do período iluminista:

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

AS LOJAS MORREM

AS LOJAS MORREM
As Lojas e os Corpos Maçônicos morrem por algumas ações, atitudes, observância e ou inobservância seguinte:

Pela falta de energia do Venerável;
Pela falta de atividade do Secretário;
Pela falta de empenho do Tesoureiro;
Pelo alheiamento do Chanceler;
Por não se querer aceitar cargos;
Por não se frequentar os trabalhos;
Por esquivar-se no desempenho do seu trabalho;
Por não chegar nunca na hora do início dos trabalhos;
Por estar sempre disposto a criticar e nunca a fazer;
Por procurar encontrar sempre defeitos nos trabalhos da Oficina;
Por desgostar-se em não ser indicado para integrar algum cargo ou Comissão;
Por não se emitir opinião franca e leal sobre os assuntos consultados e criticar, depois, a alternativa seguida;
Por ser intempestivo, arrogante, vaidoso e com ego hipertrofiado, ao ponto de não reconhecer seus próprios erros;
Por fazer uso da palavra para agredir e tratar de assuntos políticos e religiosos, flagrantemente proibidos em Loja;
Por falta de disciplina;
Por acreditar ser perfeito, infalível e superior aos demais;
Por não praticar na vida profana a conduta que devemos ter com os Irmãos;
Por não respeitar as opiniões nem os direitos maçônicos e profanos, civis, econômicos e sociais, de todos os Irmãos;
Por aspirar-se a todos os direitos e não cumprir com os mais elementares deveres;
Por acreditar que o nosso Irmão tem obrigações e nós somente direitos;
Porque as ideias boas são, só as minhas;
Por semearem ressentimentos entre os membros;
Por pensar e exteriorizar opinião que desabonam oficiais, dignidades e irmãos;
Por exaltar a vaidade de um Irmão em detrimento de outro;
Por discutir sem ilustrar;
Por trabalhar sempre para si próprio;
Por tornar monótonas nossas reuniões;
Por negar sistematicamente todo esforço em prol da Oficina;
Por converter a Loja, numa sala de conversa após abertos os trabalhos;
Por fazermos eco de aversões contra um irmão em vez de defendê-lo;
Por converter em sementeira de rivalidades e ódios o que deveria ser um sulco compacto de fraternidade e de perene harmonia;
Por dizer, hipocritamente, em Loja “O Respeitável Irmão fulano de tal” e dizer, maldosamente no meio profano “o sem vergonha fulano de tal”;
Por ser intransigente em tudo, até mesmo para pagar suas mensalidades;
Por desejar ser sempre Venerável ou quando menos Vigilantes e nunca Secretário, Tesoureiro ou Guarda Externo;
Por apatia e falta de lealdade aos juramentos;
Por falta de apoio das Potências às suas Lojas filiadas;
Por que Irmãos e Potências incentivam a “afundar (sic) novas Lojas”;
Pelo Profano de Avental. Supremo galardão da vaidade e do ego hipertrofiado. O Verdadeiro Pavão;
Pelo fanatismo de Irmãos em detrimento da Fraternidade, na Simbologia e Ritualística (que tentam mudar constantemente ao seu livre talante)
(autor desconhecido)

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

A MAÇONARIA NO BRASIL - DE 1816 A 1833

A MAÇONARIA NO BRASIL – DE 1816 A 1833 

Este trabalho é baseado em questões, cujas respostas se fundamentam nas pesquisas realizadas.

Por que D Pedro foi eleito maçom e em tão pouco tempo grão mestre, e de que forma isso se fazia necessário para a independência?

Dom Pedro era um jovem de temperamento irrequieto, temperamental, e às vezes irascível. Era, sobretudo, inexperiente nas lides políticas e suas malícias. Estas facetas do caráter do príncipe foram muito bem exploradas por J.Bonifácio, que deste modo pôde usar com tamanha habilidade a sua persuasão, que conseguiu que ele, já em 17.02.1822, proibisse o desembarque, no Rio, das tropas portuguesas comandadas pelo general Jorge Avilez.

Tudo era válido para influenciar e pressionar o Príncipe, para induzi-lo a fazer a independência do país. Foi isto que levou Bonifácio a convidá-lo para ingressar no Apostolado e na Maçonaria.

Para isso, José Bonifácio teve, primeiro, de entrar na Maçonaria, valendo-se do prestígio do seu cargo de Ministro do Interior. 

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

PAVIMENTO MOSAICO

PAVIMENTO MOSAICO
Rui Bandeira

Em todas as Lojas maçónicas regulares está presente, em todo ou em parte do solo da sala onde ocorrem as sessões de Loja, um pavimento mosaico, constituído por um conjunto de quadrados brancos e negros, colocados alternadamente entre si.

O símbolo remete claramente para a dualidade - mas também para a harmonia entre os opostos. Cada quadrado de uma das cores está rodeado de quadrados da outra cor. É assim frequente referir-se ao recém-iniciado que o pavimento mosaico representa a sucessão entre os dias e as noites, o bem e o mal, o sono e a vigília, o prazer e a dor, a luz e a obscuridade, a virtude e o vício, o êxito e o fracasso, etc.. Mas também a matéria e o espírito como componentes do Homem. Ou, simplesmente, recordar que, como resulta da lapidar equação de Einstein, a matéria é composta por massa, mas também por energia.