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PERGUNTAS & RESPOSTAS

O “Perguntas & Respostas” que durante anos foi publicado no JB News e aqui reproduzido, está agora no “Blog do Pedro Juk” . Para visita-lo ou tirar suas dúvidas clique http://pedro-juk.webnode.com/ ou http://pedro-juk.blogspot.com.br

terça-feira, 31 de julho de 2018

BATIDA COM O BASTÃO

BATIDA COM O BASTÃO
(republicação)

O Respeitável Irmão Gildo Martins, Loja Templários da Nova Era, 91, REAA, Grande Loja de Santa Catarina, Oriente de Florianópolis, Estado de Santa Catarina, apresente a questão seguinte: 
gildo@hitechbrasil.com.br 

O Mestre de Cerimônias deve ou não bater o bastão ao convidar algum Irmão? Já li que deve, que não, e que somente uma leve batida.

CONSIDERAÇÕES:

A CIRCUNVOLUÇÃO EM LOJA

A CIRCUNVOLUÇÃO EM LOJA
(Desconheço o autor)

Antes de questionar como devemos circular em loja, temos que precisar bem os termos usados.

O movimento do ponteiro do relógio é sinistrorsum, ou seja, vai da esquerda para a direita. O sentido inverso é o dextrorsum, realiza-se da direita para a esquerda.

Para melhor esclarecer, diremos que o sentido dextrocêntrico se faz quando nos voltarmos tendo constantemente a direita voltada para o interior e a esquerda para o exterior do círculo, e o sinistrocêntrico quando nossa esquerda ficar voltada para o interior do círculo, e a direita para o exterior.

De um modo geral, a direita é considerada benéfica e a esquerda maléfica nas figurações estáticas, (entre os áugures romanos, o que “ficava á esquerda” era desfavorável e de “mau agouro”, daí veio o significado da palavra sinistro).

Com efeito, as circum-ambulações sinistrocêntricas estão ligadas, na maioria das vezes, a operações nefastas.

René Guenón chama estes movimentos de polar e solar. Em seus primórdios, a Maçonaria Operativa adotava a circulação polar ou sinistrógira (no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio), e de acordo com este ritual, o “Trono de Salomão” era colocado no Ocidente, e não no Oriente, a fim de permitir que seu ocupante “contemplasse o sol ao nascer”. Atualmente, a Maçonaria Especulativa adota em seus rituais a circulação solar ou dextrógira (sentido dos ponteiros do relógio). Em sânscrito, o sentido dextrocêntrico chama-se pradakschina, e que está e um uso, particularmente nas tradições hindus e tibetanas, enquanto que o sentido sinistrocêntrico encontra-se notadamente na tradição islâmica.

É interessante notar que o sentido das circum-ambulações corresponde igualmente á direção da escrita nas línguas sagradas dos respectivos povos.

A rotação real do sistema solar é sinistrocêntrica. Por conseqüência, como a Loja representa o Universo, e os Oficiais, os Planetas, parece lógico fazer com que estes circulem no sentido real. Mas neste caso entramos em choque com a tradição, que considera todo movimento sinistrocêntrico maléfico. De qualquer modo, é necessário e imprescindível que se adote um sentido “ritual” de circulação, e inadimissível que se faça indiferentemente num sentido ou no outro. No REAA, adotamos o sentido dextrocêntrico.

segunda-feira, 30 de julho de 2018

ABERTURA DO RITUAL NO GRAU 2

ABERTURA DO RITUAL NO GRAU 2
(republicação)

Questão apresentada pelo Respeitável Irmão Daniel Mas, Loja Conciliação e Justiça, GOB – GOSP, REAA, Oriente de Presidente Prudente, Estado de São Paulo. 
j1daniel@terra.com.br 

Eu que aguardo com impaciência os 'JB News' diários para copiá-los e lê-los vejo que um dos assuntos mais solicitados ao Poderoso Irmão é uma explicação quanto a verificação no Grau de Companheiro descrita no Ritual do Grau 02. Há aproximadamente dois anos fiz uma solicitação aos Irmãos da Loja que frequento aqui em Presidente Prudente, para que esta parte do Ritual fosse feita como está no Grau de Mestre: ficariam de Pé e a Ordem, somente os Irmãos das Colunas. Imediatamente responderam-me que se está no Ritual tem que ser obedecido. Em dezembro fiz uma correspondência para ser encaminhada ao GOB (Ritualística) solicitando autorização para que pudéssemos fazer a verificação somente entre os Irmãos do Ocidente. Fui aconselhado a não encaminhá-la, porque o Ritual seria modificado, passando a ser semelhante em todos os Graus. E o Ritual não modifica, e o Irmão informa que dentro em breve acontecerá, mas todos nós sabemos que a coisa vai criando pernas, raízes e o acerto vão demorar em sair. Pergunto: Como proceder para que aqui na ARLS Conciliação e Justiça de Prudente façamos o correto?

CONSIDERAÇÕES:

A ORIGEM DOS COMPANHEIROS

A ORIGEM DOS COMPANHEIROS

O mais genuíno de todos os Graus Maçônicos é o de Companheiro, por ser uma síntese histórica e doutrinária na qual se basearam todas as fases da ascensão do Obreiro ao mais alto Grau de qualquer Rito. Não é um Grau intermediário, é o ciclo principal de todas as Doutrinas Maçônicas, razão pela qual não pode ser considerado perfeito Maçom o Obreiro que não o conhecer de modo satisfatório.

Na Maçonaria Operativa o Mestre não passava de um Companheiro mais experimentado e mais indicado para dirigir as construções e contratar as empreitadas. As cinco viagens simbolicamente representadas nos Rituais especulativos posteriores e as respectivas passagens de uso de vários instrumentos, como se demonstra na Iniciação do Grau, constituem uma sugestiva reminiscência dos tempos da Maçonaria profissional e, principalmente, da época medieval das Corporações e respectivas Fraternidades. As “franquias”somente eram concedidas a Obreiros formados e a direção de obras, ou melhor, o mestrado cabia exclusivamente àqueles que houvessem viajado e participado de edificações levantadas em várias cidades.

domingo, 29 de julho de 2018

PÍLULAS MAÇÔNICAS

PÍLULAS MAÇÔNICAS Nº 07 - "HIRAM ABI" OU "HIRAM ABIF"?

Hiram, é o nome do arquiteto que, segundo a lenda maçônica, foi encarregado de dirigir os trabalhos da construção do Templo de Salomão. Segundo a Bíblia, em algumas passagens, era filho de uma viúva da tribo de Dan e de um tírio chamado Ur. Em outras, era filho de uma viúva da tribo de Neftali, “porém seu pai era tírio e trabalhava o bronze”.

Entretanto, qual o nome correto, “Hiram Abi” ou “Hiram Abif”?

Essa dúvida é muito comum e poucas pessoas sabem qual o modo certo. Na verdade os dois estão certos, conforme explico abaixo:

A palavra Ab, do original hebraico, significa “pai” (muitas vezes equivalente a amigo, conselheiro ou enviado) e dependendo do sufixo que recebe pode ter o significado de “meu pai” ou “seu pai”.

Desse modo, conforme a “Encyclopaedia” de Mackey, quando usamos o sufixo “i” tem o significado de “meu” e quando usamos “if” tem o significado de “seu”. A palavra Ab, com seus sufixos é encontrada nos Livros dos Reis e nos das Crônicas, em referencia a Hiram, o Construtor. Quando o Rei Hiram de Tiro, respeitosamente fala dele, chamando-o “meu pai”, encontramos Hiram Abi e quando o escritor do Livro das Crônicas fala dele e do Rei Salomão, na mesma passagem, chama-o de “pai de Salomão” – “seu pai”, encontramos Hiram Abif.

A única diferença resulta da diferente denominação dos pronomes meu e seu, em hebraico. Portanto, quando os Maçons escrevem ou falam dele, Hiram, o Construtor, o correto é Hiram Abif.

Fonte: pilulasmaconicas.blogspot.com

CÂMARA DE REFLEXÃO II

Em 18/05/2018 o Irmão Aprendiz Alexandre Costa Maldonado, Loja União e Segredo, REAA, Grande Oriente Paulista (COMAB), Oriente de Franca, Estado de São Paulo, solicita o seguinte:

CÂMARA DE REFLEXÃO

Preciso de informações sobre a Câmara de Reflexões/Perseverança.

CONSIDERAÇÕES:

POSIÇÃO DO ESQUADRO

POSIÇÃO DO ESQUADRO
(republicação)

O Respeitável Irmão José Francisco Rodrigues, Deputado Federal da Loja 1.735, REAA, sem declinar o nome do Oriente (Cidade) e estado da Federação apresenta a seguinte questão: 
francisco.alagoas@gmail.com 

Meu Irmão, por favor, gostaria que você me enviasse fotos da posição correta do ESQUADRO e COMPASSO, na abertura do Livro da Lei, nos graus 1, 2 e 3.

ESCLARECIMENTOS:

FOTO MAÇÔNICA DE DOMINGO

FOTO MAÇÔNICA DE DOMINGO
Por Jiri Pragman


Uma foto de Jean-François tomada na península de Quiberon, junto à praça Jean Bart. É uma peça de pedra que sustenta a parte superior de uma abertura. Como de costume, qualquer explicação é bem vinda. (Tradução livre)

Fonte: Hiram.be

POLINDO A PEDRA BRUTA

POLINDO A PEDRA BRUTA
(Desconheço o autor)

Uma das situações, talvez a mais dolorosa para um homem, é quando ele se conscientiza de que é totalmente desnecessário, seja no ambiente familiar, no trabalho, na comunidade ou, principalmente, para nós Maçons, na nossa Instituição. 

Os Maçons tornam-se desnecessários:

sábado, 28 de julho de 2018

SESSÃO MAGNA PÚBLICA - PROCEDIMENTOS

Em 17/05/2018 o Respeitável Irmão José Roberto Ramos Menezes, Loja Fraternidade Campista, 0011, REAA, GOB-RJ, Oriente e Estado do Rio de Janeiro, apresenta a seguinte dúvida:

PROCEDIMENTOS PARA SESSÃO MAGNA PÚBLICA

Mais uma vez solicito sua ajuda para sanar uma dúvida: 

Sempre em Sessões Magnas Públicas, palestras profanas, ou como em nossa última sessão do dia 15 de maio, quando fizemos uma homenagem ao dia das mães: o Venerável Mestre suspendeu a sessão com um golpe de malhete e os convidados entraram no Templo. Após esta homenagem, os convidados se retiraram, e o Venerável Mestre como o mesmo procedimento reabre os trabalhos normalmente.

Surgiu então a seguinte dúvida: quando a sessão é suspensa pelos procedimentos mencionados, é necessário no REAA∴ GOB∴ fechar o Livro da Lei e apagar as luzes das dignidades, ou ficam como estavam?

Agradeço pela sua cordialidade e parabenizo seu grande trabalho que acompanho na Revista "A Trolha".

CONSIDERAÇÕES:

QUESTÕES SOBRE RITUALÍSTICA

QUESTÕES SOBRE RITUALÍSTICA
(republicação)

Orientações apresentadas pelo Eminente Irmão Lourival Mariano Santana, Grão-Mestre Estadual do GOB-SE, Oriente de Aracajú, Estado de Sergipe. 
lourivalmsantana@hotmail.com 

Conforme conversa que tivemos por ocasião da Posse do Soberano Irmão Marcos José da Silva, nós temos como objetivo trabalhar dentro da ritualística de forma padronizada em todas as Lojas. No entanto, várias dúvidas surgiram em função de não termos um manual de orientação. Para que possamos esclarecer aos Irmãos do nosso Oriente, peço ao Irmão que nos oriente nas seguintes questões:

FRASES ILUSTRADAS


sexta-feira, 27 de julho de 2018

SAUDAÇÃO AO DELTA DO ORIENTE

Em 17/05/2017 o Respeitável Irmão Bernardo Bosak de Rezende, Loa Sephira, 447, Rito Azul (?), GORGS, (COMAB), Estado do Rio Grande do Sul, pede esclarecimentos para o seguinte:

DELTA DO ORIENTE

Primeiramente, gostaria de dizer que sou muito fã da sua obra. Adquiri vários exemplares do livro Exegese Simbólica para o Aprendiz Maçom e estou sempre incentivando os nossos aprendizes a estudarem por ele. É um livro bastante lúcido e objetivo! Você é um dos meus escritores maçônicos prediletos, junto com Castellani, Xico Trolha e o Kennyo Ismail e é um prazer poder questioná-lo!

Bem, em minha Loja praticamos o Rito Azul (também conhecido aqui no GORGS como M∴L∴A∴A∴ - Maçons Livres Antigos e Aceitos). É um Rito que foi criado pelo GORGS, mas basicamente é o REAA praticado pelas Grandes Lojas estaduais, ou seja, o azul (infelizmente no Brasil temos bastante essa deterioração do padrão ritualístico do REAA). 

Minha dúvida é a seguinte: o nosso ritual prega a utilização de dois triângulos no Oriente: um equilátero com o IOD dentro (preso no dossel) e outro isósceles com o Olho da Providência (atrás do Trono de Salomão). Neste caso, qual dos dois "deltas" devemos saudar quando cruzamos o eixo e por qual motivo? Procurei em várias fontes para compreender a diferenciação dos dois símbolos, algumas dizem que no fundo remetem ao mesmo simbolismo, outras dizem que são diferentes, outras que um pode substituir o outro, outras que dizem que podemos substituir a letra G pelo olho, e por aí vai... Porém, nunca encontrei a informação de qual delta saudar quando ambos se fazem presentes dentro do templo.

Para facilitar, anexo abaixo o trecho do ritual que orienta a utilização de ambos:

“O dossel do Trono é formado por duas CCol∴ Compósitas, uma de cada lado do Trono, ligadas por um arco revestido de tecido azul celeste, com franjas de prata ou brancas, do centro do qual penderá um triângulo equilátero, em cujo centro estará, presa por arame invisível, a letra hebraica Iod.

Na parede do fundo, no Or∴, em um painel, são pintados ou bordados os astros do dia (o Sol), no lado S∴, e da noite (a Lua, em quarto crescente) no lado N∴ tendo, no meio dos dois, um triângulo isósceles com o Olho Onividente ou Olho da Providência, com fundo azul e raios luminosos.”.

CONSIDERAÇÕES:

DÚVIDA SIGNIFICADO

DÚVIDA SIGNIFICADO
(republicação) 

O Respeitável Irmão Rivadavia Zimermam Borges, Loja Três Malhetes, 1.886, REAA, GOB, sem declinar o nome do Oriente (Cidade) e Estado da Federação, apresenta a seguinte questão: 
rivazb@yahoo.com.br 

Eu já há bastante tempo, venho com uma dúvida razoável na nossa ritualística. Certo Irmão de minha Loja Três Malhetes, um muito bom Irmão por sinal, sustenta de que a nossa resposta quando indagados sobre a Palavra Sagrada de Aprendiz, quando respondemos devemos dizer: seguinte ou segunda. Dai-me a Palavra Sagrada. Não v∴p∴d∴s∴sol∴d∴ a p∴l∴q∴e∴v∴ a seg∴. Pergunto, para que possamos também ter uma definição abalizada pelos altos corpos. O que é exatamente “Seg∴”. Ele sustenta que gramaticalmente tem de ser SEGUINTE. 

CONSIDERAÇÕES:

RECADO AOS APRENDIZES

RECADO AOS APRENDIZES
(Desconheço o autor)

As palavras têm magia e poder. Elas manifestam todas as expressões dos sentimentos humanos: julgam, sentenciam, acusam, perdoam, justificam, ensinam, edificam, mas também podem destruir!

Cada um as utiliza para a comunicação e entendimento ou para a discórdia e a separação. 

Passivas ou submissas, agressivas ou contestadoras elas atendem os impulsos dos sentidos, os quais podem revelar-se superiores e inferiores.

Superiores quando o egoísmo, o orgulho, a ambição o preconceito e a vaidade não estão presentes no seu conteúdo. Inferiores quando esses inimigos da fraternidade prevalecem e se impõem numa disputa inglória que leva invariavelmente ao desastre, como acontece geralmente no mundo profano.

Faladas ou escritas às palavras dão a medida dos caracteres de quem as anuncia, assim como registram fatos, corretamente ou não. Por tudo isso, ressaltar a importância das palavras é estabelecer a responsabilidade de seu uso, fazendo com que a vigilância a exercer sobre os pronunciamentos pessoais sejam constante e se torne uma segunda natureza, a fim de evitarem-se mal entendidos e desconfortáveis distorções.

No ambiente Iniciático para o qual convergem os chamados e depois escolhidos, a palavra é, sobretudo, um instrumento de trabalho tanto mais digno quanto seja os impulsos fraternos e as intenções cordiais dos Irmãos que se manifestam.

Alias, não se justifica qualquer outro sentido para a palavra em nosso meio. Aqui ela sempre arrimo, esclarecimento, colaboração. Aqui ela não demonstra jamais críticas ostensivas ou veladas. Aqui ela não insinua nem alardeia a posse da sabedoria ou da cultura profana nas decisões onde a verdade deva ser esclarecida. Aqui a palavra não foge do controle da razão e por isso não diminui, não humilha, não ofende e assim deve ser considerada por quem se encontra ainda no estágio de mais ouvir do que falar sem seu aprendizado.

Para o Iniciado, a palavra foi dada ao homem para revelar seu pensamento e não para esconde-lo como no mundo profano e no ambiente político.

quinta-feira, 26 de julho de 2018

QUESTÕES SOBRE RITUALÍSTICA

QUESTÕES SOBRE RITUALÍSTICA
(republicação)

O Respeitável Irmão Gilmar Dietrich, Venerável Mestre da Loja Perseverança e Vigor, 2.638, GOB, REAA, Oriente de Rio Claro, Estado de São Paulo apresenta as questões seguintes: 
gil@cr.cnt.br 

Gostaríamos de esclarecer, para que não incorramos em erros ou desrespeitos, e por isso solicitamos vossa ajuda. Conforme o “Manual de Dinâmica Ritualística”, editado pelo GOB, fruto de um trabalho consciente e sério da Grande Secretaria Geral de Orientação Ritualística, então, dirigida pelo Eminente Irmão Álvaro Gomes dos Santos, com a inestimável colaboração do Poderoso Irmão Fuad Haddad, Grande Secretário Geral Adjunto da mesma Grande Secretaria, especificamente, na parte “NORMAS GERAIS DE COMPORTAMENTO RITUALÍSTICO”, no paragrafo 23 consta: “23 -Aprendizes e Companheiros não podem ter acesso ao Oriente (exceto na Iniciação e Elevação) que é o fim da escalada iniciática, só acessível aos Mestres. Da mesma maneira, os Aprendizes não devem ter acesso à Coluna dos Companheiros; perguntamos: 

Em ocasiões em que os Aprendizes e Companheiros, devam receber certificado (ex. Certificado de conclusão do ERAC, ou outra coisa qualquer, como um mimo) efetuado em Loja, os mesmos deverão se postar entre Colunas, ou em seus devidos lugares, ou seja, Coluna do Norte aos Aprendizes e Coluna do Sul aos Companheiros? Entendemos ser totalmente errado, coloca-los no Oriente! 

Outro ponto que estamos em dúvida é quando da circulação do Saco de Propostas e Informações e ou Tronco de Beneficência, quando o Irmão Mestre de Cerimonias ou Hospitaleiro são auxiliados pelos seus adjuntos. Ao término do giro, o Mestre de Cerimonias ou Hospitaleiro devem permanecer entre colunas “aguardando” ordens. Nesses casos os Adjuntos que auxiliaram na circulação, devem permanecer entre Colunas em Pé e a Ordem, ou podem retornar diretamente aos seus lugares, permanecendo entre Colunas somente o titular? 

E ainda sobre a circulação do Saco de Propostas e o Tronco, o primeiro a depositar é sempre o Venerável, depois os Vigilantes e assim por diante. Quando temos além do Venerável, o Ex Venerável sentado ao lado, deve ser colhido dele, junto com o Venerável, ou deve-se respeitar a circulação e apenas depois recolher do Ex Venerável?

CONSIDERAÇÕES:

APÓS A ESCOLHA DO VENERÁVEL

APÓS A ESCOLHA DO VENERÁVEL
Valdemar Sansão - M∴M∴ 
Age pelo exemplo“de tal maneira, que seus atos sirvam de regra para todos”

A entidade maçônica fundamental é a Loja, que é dirigida pelo Venerável. Todo o candidato ao exercício do cargo de Venerável Mestre, tem como objetivo maior, em conjunto com o grupo da administração e de todos os obreiros, a evolução da Loja.

O importante é que o candidato escolhido, tenha a competência necessária e esteja bem preparado para cumprir seu programa, suas propostas, seu objetivo. 

A Grande Luz da Oficina há de ser “limpo e puro”, no absoluto rigor dessa expressão; e, além disso, conhecer a legislação, a história, a liturgia, a filosofia e o simbolismo maçônicos.

terça-feira, 24 de julho de 2018

INSTALAÇÃO

 INSTALAÇÃO
(republicação)

O Respeitável Irmão Geraldo Silva de Luna, sem declinar o nome da Loja, Rito e Oriente (Cidade), GLEAC, apresenta dúvida seguinte: 
geraldodluna@bol.com.br 

Estou com uma duvida, pode algum irmão ser Mestre Instalado sem ter sido Venerável, pois aqui na GLEAC tivemos três.

CONSIDERAÇÕES:

PORQUE BODE?

PORQUE BODE?
(Desconheço o autor)

Dentro de nossa ordem, muitos desconhecem o nosso apelido de "bode". A origem desta denominação data de 1808. Porém, para saber o seu significado, temos de voltar no tempo. Por volta do ano 30, vários apóstolos saíram para o mundo para divulgar o cristianismo. Alguns foram para o lado judaico da Palestina e, lá, notaram que era comum ver um judeu falando baixinho ao ouvido de um bode, animal muito abundante naquela região. 

Procurando saber o porquê daquele monólogo, foi difícil obter resposta. Ninguém dava informações e, com isso, aumentava ainda mais a curiosidade dos representantes cristãos em relação àquele fato, até que Paulo, o Apóstolo, conversando com um rabino da aldeia, foi informado de que aquele ritual era usado para a a expiação dos erros. Fazia parte da cultura daquele povo contar a alguém, da sua confiança, quando cometia suas faltas, mesmo às escondidas, acreditando, com isto que, se outros soubessem, ficariam mais aliviados junto à sua consciência, pois estaria dividindo o sentimento ou problema.

Mas, por que bode? quis saber o apóstolo. é porque o bode é seu confidente. Como bode não fala, o confessor ficava ainda mais seguro de que seu segredo será mantido, respondeu-lhe o rabino. A Igreja, 36 anos mais tarde, introduziu, em seu ritual, o confessionário, juntamente com o voto de silêncio por parte do padre confessor. Nesse ponto, a História não conta se foi o Apóstolo que levou a idéia aos seus superiores da Igreja. O certo é que ela faz bem para a Humanidade. Com esse ato do confessionário, aliado ao voto do silêncio, o povo passou a contar as suas faltas.

Na atualidade, com a confiança duvidosa em função dos escândalos por parte de alguns padres, diminuíram os confessores e os confessionários, embora tenha aumentado o número de divãs de psicanálise.

Voltemos a 1808, na França de Bonaparte que, após o golpe de 18 Brumário, se apresentava como um novo líder político daquele país. A Igreja, sempre oportunista, uniu-se a ele e começou a perseguir todas as instituições que não fossem do governo ou dela própria. Assim, a Maçonaria, que era fator pensante, teve todos os seus direitos suspensos e seus templos, fechados, sendo proibida de se reunir. Porém, irmãos de fibra, na clandestinidade, se reuniam, tentando modificar a situação do país. Nesse período, vários maçons foram presos pela Igreja e submetidos a terríveis inquisições; porém, ela nunca encontrou um covarde ou delator entre os maçons. Chegou ao ponto de um dos inquisidores dizer a seguinte frase aos seus superiores: "Senhor, estes homens parecem bodes: por mais que eu os flagele, não consigo arrancar-lhes nenhuma palavra".

Assim, a partir desta frase, todos os maçons tinham, para seus inquisidores, a denominação de "bode", aquele que não fala, que sabe guardar segredo.

segunda-feira, 23 de julho de 2018

INSTALAÇÃO CONJUNTA

INSTALAÇÃO CONJUNTA
(republicação)

O Respeitável Irmão Paulo Tomimatsu, Loja de Pesquisas Brasil, Trabalho de Emulação, GOP-COMAB, Oriente de Londrina, Estado do Paraná, apresenta a questão que segue: 
ptomimatsu@sercomtel.com.br

Caríssimo Ir. Pedro Juk. Sou membro da Loja de Pesquisas Brasil, e acabei de receber o ritual do Trabalho de Emulação do GOP. Gostaria de dirimir uma duvida. No próximo dia 27 de junho estaremos realizando a cerimonia de posse dos oficiais da Loja. Isto porque aqui na região de Londrina foi realizada INSTALAÇÃO CONJUNTA da delegacia de Londrina. Como a maioria das Lojas praticam REAA foi realizada segundo ritual do REAA. E a partir dai cada uma das 13 Lojas da regional vão realizar as respectivas cerimonias de posse dos oficiais. Na nossa Loja, onde praticamos TRABALHO DE EMULAÇÃO, estou montando o ritual de posse. O Ir. Hercule está meio desgostoso porque ele queria que fosse realizada cerimonia completa de INSTALAÇÃO E POSSE segundo TRABALHO DE EMULAÇÃO. Mas para não cansar os irmãos visitantes, uma vez que são 13 Lojas e irmãos visitam todas as sessões. Acho que, no meio destas sessões (todas as noites durante 13 dias), se colocássemos uma sessão completa de instalação e posse, os visitantes sentiriam muito cansados. De qualquer forma, estou montando o ritual de posse sem instalação, e vejo que a ritualística da procissão de ingresso é diferente em relação ao REAA. A minha duvida agora é, devemos cantar hino nacional após o ingresso dos irmãos visitantes e autoridades? No Trabalho de Emulação não há abobada de aço, nem estrelas, nem a procissão da bandeira. Só gostaria da ajuda do irmão para que a nossa cerimonia não ficasse sob criticas, visto que eu vou comandar como Diretor de Cerimonias, todo o transcurso da cerimonia.

CONSIDERAÇÕES:

TÍTULOS E JOÍAS NOS CARGOS DA ADMINISTRAÇÃO DA LOJA DE APRENDIZ

TÍTULOS E JOÍAS NOS CARGOS DA ADMINISTRAÇÃO DA LOJA DE APRENDIZ
(Desconheço o autor)
“Omnia sunt per allegorian dicta” (Aureliur Augustinus) (Tudo é dito através da alegoria, mas, para entendê-la, é preciso vê-la pelos olhos do espírito)In Guimarães, João Nery - A Maçonaria e a Liturgia: uma Poliantéia Maçônica - Londrina/PR, Ed. A Trolha, 1998, 2ºv. p32)
I. Preâmbulo

A Maçonaria trata dos Títulos dos cargos da Administração da Loja e das Jóias, de forma indissociável. Cada Título se vincula a uma Jóia que o representa, e a união de ambos origina uma unidade simbólica, através da qual a Loja Maçônica se organiza administrativamente e transmite os princípios que perfilha. 

Ao Presidente da Loja Maçônica é conferido o único Título Especial: o de Venerável-Mestre. Este, juntamente com o 1º e 2º Vigilantes, respectivamente o 1º e 2º Vice-Presidentes, constituem as Luzes da Loja que, ao lado do Orador, do Secretário e do Chanceler, compõem as Dignidades da Loja, representativas de cargos eletivos, conforme o artigo 88, parágrafo 2º, do Regulamento Geral da Federação – RGF.

domingo, 22 de julho de 2018

PÍLULAS MAÇÔNICAS

PÍLULAS MAÇÔNICAS Nº 06 - MAÇONARIA ESPECULATIVA

Até 1717 d.C., quando houve a fusão de quatro Lojas inglesas, semente da Grande Loja Unida da Inglaterra, a Maçonaria era chamada de “Maçonaria Operativa”, pois o “saber” era empírico, adquirido de maneira prática. As ferramentas e o manuseio estavam sempre presentes. O Maçom Operativo era um profissional da arte de construir.

A partir dessa data, a Maçonaria começou a ser denominada de “Maçonaria Especulativa”.

A palavra “especulação” vem do latim – specullum – cuja tradução é espelho. Como nos esclarece, Ir∴ N. Aslan:
“é a ação de especular, que significar indagar, pesquisar, observar, espelhar, as coisas físicas e mentais, para estuda-las atentamente, para observa-las cuidadosamente, minuciosamente, do ponto de vista teórico. Disso extraímos idéias e formulamos hipóteses”.
Bernard Jones nos esclarece:
“os “Maçons aceitos” elaborando ou adquirindo o conhecimento da Ordem, caíram sobre o termo favorito, embora fosse inadequado, pois não havia outro que melhor qualificasse suas intenções. Distinguiram-se dos talhadores de pedras, denominando-se "Maçons Especulativos”.
Os “aceitos” começaram a fazer parte da Ordem, em torno de 1600 d.C., e nada mais justo do que chamá-los de especulativos, pois na maioria das vezes faziam parte da ala social da Maçonaria, como mecenas ou colaboradores, e, literalmente “não metiam a mão na massa”.

O “especulativo” era o planejador, o calculista, o pesquisador, e não o homem de ação ou o profissional braçal. Na profissão de construtores, seja de qualquer época, sempre foi exigido um “trabalho especulativo”, ou seja, a teoria adquirida pelo Mestre-de-Obra, desmembrada na geometria, nas teorias dos planos, na resistência dos materiais, nas forças resultantes nas vigas e arcos de sustentação, etc. Desse modo, o trabalho que usasse de ferramentas e manuseio, era o “prático”, ou “operativo”.

Devemos esclarecer que o termo “especular” pode significar a atividade pela qual, pessoas se propõem obter lucros ou vantagens, em negociações ou afins. Obviamente, não tem nenhuma ligação com o termo, semelhante, usado na Maçonaria.

Fonte: pilulasmaconicas.blogspot.com

ORIENTAÇÃO DE BATERIA

 ORIENTAÇÃO DE BATERIA
(republicação)

Questão apresentada pelo Respeitável Irmão Heronides Eufrásio Filho, membro da Loja Jeremias Pinheiro Moreira, 2.099, GOB, Oriente de Brasília, Distrito Federal solicita a orientação através do Irmão Ari de Souza Lima, Secretário Geral Adjunto para o Rito Schröeder – GOB. 
heronidesfilho@gmail.com 
sousa.ari@gmail.com

Onde posso encontrar matéria sobre as batidas na Porta do Templo, de respostas, do Cobridor Interno quando um Irmão chega atrasado. Nos três Graus. 

CONSIDERAÇÕES:

FOTO MAÇÔNICA DE DOMINGO

FOTO MAÇÔNICA DE DOMINGO


Uma precisão! Se estamos falando aqui de photos "maçônicas", é porque elas falam aos maçons, mas o tema da fotografia pode provar ser maçônico ou religioso. Aqui, Vincent tirou uma foto enquanto caminhava pela catedral de Saint. Nazaire de Béziers Foi ao entrar no jardim dos Bispos que seus olhos foram atraídos. (tradução livre)

Fonte: hiram.be

TRONCO DOS POBRES, DE SOLIDARIEDADE OU BENEFICÊNCIA

TRONCO DOS POBRES, DE SOLIDARIEDADE OU BENEFICÊNCIA
Carlos Gomes da Silva – M.'. M.'. 

No Pontifício do Papa Inocêncio III, 1198 a 1216, surge o TRONCO DE SOLIDARIEDADE, que era destinado à dádiva. O curioso é que naquela época o tronco de solidariedade continha uma tampa. 

Na maçonaria sua introdução é desde a maçonaria operativa, tendo a sua origem na IGREJA CATÓLICA (Igreja dos Judeus), a sua obrigatoriedade de pagamento era denominada de DIZÍMO. 

Na maçonaria medieval fazia-se a coleta com muita discrição e colocava-se em uma caixa, em saco ou em outro recipiente, a dádiva era dada de acordo com a condição e a vontade de cada irmão sem prejuízo econômico e sem revelar a quantia dada de cada um, o valor espiritual era aceito na mesma proporção daquele que não contribuía, este valor era dedicadas às viúvas, segundo MARCOS 12: 47, LUCAS 21:1- 4. 

Na ritualística maçônica, principalmente a do tronco de solidariedade, até hoje segue a mesma sequencia da maçonaria operativa onde a discrição, a espiritualidade, a dádiva para as viúvas e o sigilo na contribuição de cada irmão e seu giro procede com a mesma seriedade, mas sendo atribuído somente para solidariedade. 

"Para que tua esmola fique em segredo e teu Pai, que tudo vê em segredo, te compensará." (Mateus 6:41) 

A palavra TRONCO origina-se do Francês "TRONC" e denominada pelos irmãos (maçônicos) Franceses e consagrado a ação de graça e a pratica da caridade. 

Na maçonaria operativa os salários dos Companheiros e Mestres eram pagos com as dádivas do tronco de solidariedade. 

Na maçonaria especulativa, a maçonaria atual, não houve muita modificação em sua ritualística em seu giro e sim em sua contribuição da dádiva, ela é feita em comum acordo com todos os irmãos da loja para onde direcionar o tronco, não podendo direcionar fim festivo ou cobrir gasto da loja. 

sábado, 21 de julho de 2018

ENTRADA E SAÍDA NA LOJA

 ENTRADA E SAÍDA NA LOJA
(republicação)

O Respeitável Irmão João Vanderlei da Silva, Loja Acácia Guarantaense, 2.777, REAA, GOB, sem declinar o Oriente (cidade) e Estado da Federação, apresenta a dúvida seguinte:
joaovanderleidasilva@hotmail.com

Venho solicitar que nos ajude a tirar uma duvida que nos surgiu da entrada e saída de Loja. Quando da entrada os Irmãos que irão ocupar a Coluna do Sul precisam circular o Painel da Loja ou entram em fila dupla e já tomam seus lugares sem fazer a circulação, do mesmo modo na saída depois de encerrados os trabalhos os Irmãos da Coluna do Norte precisam fazer a circulação? 

CONSIDERAÇÕES:

CURIOSIDADES



sexta-feira, 20 de julho de 2018

SINAL E O INSTRUMENTO

SINAL E O INSTRUMENTO
(republicação)

Dúvida apresentada pelo Respeitável Irmão Osni Adres Lopes, Loja Fraternidade Londrinense, sem declinar o nome do Rito e Obediência, Oriente de Londrina, Estado do Paraná. - osnilopes7@hotmail.com

Solicito vossos costumeiros bons préstimos no sentido de esclarecer o seguinte: Estando a empunhar um instrumento, o Irmão não faz sinal de ordem, até porque assim o sinal ficaria "pela metade". É isso mesmo? Pois bem. E quando ao proceder a uma leitura, e para isso estiver utilizando ao menos uma das mãos? (refiro-me especificamente à abertura e encerramento dos trabalhos).

CONSIDERAÇÕES:

quinta-feira, 19 de julho de 2018

MUDANÇA DE RITUAL

MUDANÇA DE RITUAL
(republicação)

Questão apresentada pelo Respeitável Irmão Dalmo Luiz, Primeiro Vigilante da Loja Concórdia 0368, GOB, sem declinar o nome do Rito, Oriente (cidade) e Estado da Federação, apresenta a questão que segue:
dalmo.luiz@imcopa.com.br

Em conversa com Irmão Renê da nossa Loja, informou que estão sendo elaboradas várias mudanças na ritualística. Hoje em nossa Loja o Primeiro Vigilante é que dá as instruções para os Aprendizes e o Segundo Vigilante dá as instruções para o Companheiro. Tal procedimento está correto?

CONSIDERAÇÕES:

MAÇONARIA, CRISE E SOCIEDADE

UM TRECHO DE ALBERT PIKE, A PROPÓSITO DE MAÇONARIA, CRISE E SOCIEDADE
Rui Bandeira

Um leitor deste blogue, em comentário ao texto Regras Gerais dos Maçons de 1723 - XXX, expressou a sua insatisfação pelo facto de, em tempos de crise em Portugal e na Europa, não ver aqui comentário à mesma. Seguiu-se uma troca de comentários em que penso ter explicado a posição dos maçons que aqui escrevem sobre o assunto.

Mas, ao documentar-me sobre as respostas a dar, recordei uma passagem de Morals and Dogma, de Albert Pike, que julgo interessante para se ver como a Maçonaria já desde há muito tempo que sabe muito bem como cada um dos maçons deve intervir na Sociedade.

quarta-feira, 18 de julho de 2018

A FAIXA DO MESTRE - UM COMPONENTE DA SUA INDUMENTÁRIA

Em 16/05/2018 o Respeitável Irmão Paulo Assis Valduga, REAA, GOERGS (COMAB), Oriente de São Borja, Estado do Rio Grande do Sul, solicita as seguintes informações:

UTILIZAÇÃO DA FAIXA DO MESTRE:

Gostaria de maiores esclarecimentos sobre a faixa de Mestre Maçom, seu uso e costumes, uma vez que parece que foi, aqui no Rio Grande do Sul, abolida pelas três Potências, uma vez que ninguém mais a usa (embora os Mestres Instalados adorem estar magnificamente adornados...).

CONSIDERAÇÕES:

RITUALÍSTICA (COBRIDOR)

RITUALÍSTICA
(republicação)

Questão que faz o Respeitável Irmão Renato Pirola, Loja Mensageiros da Luz, 1.783, REAA, GOB-ES, Oriente de São Mateus, Estado do Espírito Santo; 
rntpirola@uol.com.br 

Recorro mais uma vez a sua ajuda e desde já antecipo meus agradecimentos. Questões: 

1 - No livro intitulado "Cargos em Loja" de autoria de "Xico Trolha", Editora Maçônica "A Trolha" Ltda. no que tange ao cargo de Cobridor Interno há uma descrição de como se portar ritualisticamente com a espada. Por outro lado, no Consultório Maçônico José Castellani da Revista "A Trolha", Nº 319 - Maio / 2013 há também uma descrição de como se portar ritualisticamente com a espada, esta feita pelo Mano, que difere da citada anteriormente. Gostaria, gentilmente, de receber sua esclarecedora manifestação sobre o tema. 

2 - Aproveito ainda para indagar: qual a postura ritualística correta do Cobridor Interno quando da abertura de uma sessão, após o Mestre de Cerimônias dar na porta de entrada a batida do grau? 

CONSIDERAÇÕES: 

1 – Quando o meu saudoso Irmão Francisco de Assis Carvalho (Xico-Trolha) escreveu o livro citado ele na oportunidade fazia referência generalizado dos ritos que têm a espada com diversos procedimentos ritualísticos. Lembro-me perfeitamente quando comentávamos a necessidade de uma revisão no arrazoado e distinguir procedimentos conforme os ritos praticados. Essa questão acabou ficando para depois e infelizmente o Irmão partiu para o Oriente Eterno sem que antes as providências tivessem sido tomadas. Assim sem querer confrontar a Obra desse grande Maçom, tive pelo menos a oportunidade de esclarecer o procedimento para o Rito Escocês Antigo e Aceito e para alguns costumes tradicionais que evolvam esse objeto de trabalho. 

2 – É costume nessa oportunidade que o Cobridor Interno tenha a sua espada empunhada pela mão direita com a lâmina em riste e o punho junto ao seu quadril direito. Assim que a porta tenha sido por ele fechada (após ingressar o Venerável) ele a embainha normalmente ou a prende no dispositivo colocado na fita do Mestre, ou ainda naquele aparelho colocado atrás do encosto do seu assento em Loja. Ainda, se o Cobridor para se sentir mais confortável na execução do ato de abrir e fechar a porta ele pode, durante esse procedimento, manter as duas mãos desocupadas. Nesse caso, aberta a porta, ele empunha imediatamente a espada na forma acima explicitada. Concluído o ingresso dos Irmãos, ele embainha ou prende a espada para ficar com as mãos livres e executa o fechamento da porta. 

T.F.A. 
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com 
Fonte: JB News – Informativo nr. 1.113 - Florianópolis (SC) – quinta-feira, 19 de setembro de 2013

MUDANÇA DE ESTANDARTE

MUDANÇA DE ESTANDARTE
(republicação)

Questão apresentada pelo Respeitável Irmão Álvaro Gabriel D. Fonseca, Orador da Loja Apóstolos da Galileia, 2.412, GOB, sem declinar o nome do Rito, Oriente de Montes Claros, Estado de Minas Gerais.
freitasteodoro@bol.com.br 
teodorofreitas19@gmail.com 
gabyjuny@hotmail.com

Inicialmente, intercedemos desculpas por importuná-lo sobre o assunto abaixo e que não diz respeito à questão de ordem ritualística. Entretanto, cientes do seu conhecimento e da sua pronta disposição, encaminhamos nossa dúvida a seguir: O Estandarte da nossa Loja foi confeccionado há 25 anos e, em razão do tempo de uso e dos recursos (serigrafia, bordados e informática) da época, encontra-se totalmente desbotado e suas alegorias insuficientes e inadequadas para com o nosso Rito e os ensinamentos da Ordem. Com a participação de toda a Oficina, criamos um novo Estandarte, porém indagamos se existe alguma norma ou regulamento referente ao assunto, pois não consta das nossas orientações sobre a substituição do antigo, tendo em vista que o mesmo foi "sagrado/sacralizado" em tempos passados. 

CONSIDERAÇÕES:

VELAS OU LÂMPADAS

VELAS OU LÂMPADAS
Ir.'. Ambrósio Preters

Há muitos irmãos que defendem o uso indistinto de ambas em nossos trabalhos ritualísticos, por não se aperceberem, cremos, que esses instrumentos em nossos altares são alguma coisa mais que simples pontos de iluminação, meros objetos ornamentais. Não obstante, assim pensarem, insistem que elas, veIas ou lâmpadas devem existir, em número definido e invariável para cada circunstância ou grau.

O simples fato de aceitarem que essas Luminárias devem ser colocadas em posições predeterminadas para cada ato litúrgico e em quantidade exata, implica na aceitação de que há um ritualismo a cercá-las e, conseqüentemente, um misticismo implícito. Se assim não fosse, não haveria por que determinar com exatidão seu número e sua localização. Se aceitarmos esses fatos, estamos atribuindo um caráter litúrgico às nossas luzes ritualísticas e portanto místico, porque toda liturgia é uma ponte para o misticismo.

terça-feira, 17 de julho de 2018

ESPADA FLAMEJANTE. SUA POSIÇÃO SOBRE O ALTAR

O Respeitável Irmão José Vicente, Venerável Mestre da Loja Cavaleiros da Arte Real, 3.245, REAA, GOB-PR, Oriente de Curitiba, Estado do Paraná, apresenta a dúvida seguinte:

POSIÇÃO DA ESPADA FLAMEJANTE SOBRE O ALTAR

Existe uma posição para a Espada Flamejante no Altar do Venerável Mestre? Sua ponta deve estar voltada para qual lado? Sem pressa, quando o Irmão puder me responder, agradeço.

CONSIDERAÇÕES:

SESSÃO PÚBLICA

SESSÃO PÚBLICA
(republicação)

Questão que faz o Respeitável Irmão Gilmar Dietrich, Venerável Mestre da Loja Perseverança e Vigor, 2.638, REAA, GOB, sem declinar o nome do Oriente (Cidade) e Estado da Federação apresenta o seguinte pedido de orientação:
gil@cr.cnt.br

Nossa próxima sessão 02/07/2013, será Magna Pública. Pesquisamos e não encontramos nenhum Ritual ou roteiro para este tipo de Sessão. Gostaríamos de saber qual a forma correta de proceder este tipo de reunião, para que não incorramos em erros, e por isso contamos com o vossa orientação. “Devemos abrir a Loja ritualisticamente em Grau de Aprendiz, e em seguida suspender os sinais e palavras, dar entradas aos visitantes “profanos”, dar entrada ao pavilhão nacional, proceder à palestra e atos objetos da sessão, saudação ao pavilhão nacional, saída dos visitantes, finalizando com o Tronco e encerramento ritualístico”. Fico no aguardo de um retorno. 

ORIENTAÇÃO:

POLÊMICA SOBRE O TERMO "GRAUS FILOSÓFICOS"

POLÊMICA SOBRE O TERMO "GRAUS FILOSÓFICOS"
Manoel Tavares
Presidente do Conselho Filosófico do Kadosh de Taguatinga

Conceitualmente falando, o termo “Graus Filosóficos” deveria ser utilizado apenas e tão somente para os Graus 19 a 30, ou seja, aqueles que compõem o Conselho FILOSÓFICO de Kadosh, que são verdadeiramente os denominados “Graus Filosóficos”. Entretanto, a disseminação do entendimento de que eles abrangem os Graus 4 ao 33 já é tão grande, principalmente na internet, que possivelmente se trata de coisa irreversível.

segunda-feira, 16 de julho de 2018

ESPADA: MÃO DIREITA OU ESQUERDA?

ESPADA: MÃO DIREITA OU ESQUERDA?
(republicação)

Questão que faz o Respeitável Irmão Sidney Salomão Meneguetti, Loja Obreiros Adonhiramitas, 104, Rito Adonhiramita, Grande Oriente do Paraná (COMAB), Oriente de Maringá, Estado do Paraná:
salomao@usacucar.com.br

Gostaria de valer-me do vosso conhecimento para sanar-me uma dúvida: Na Sessão Magna de Iniciação, quando do momento do recebimento da luz, no momento em que os irmãos formam uma “meia-lua” ao redor do neófito para apontarem as espadas em sua direção; tenho duvida acerca de com qual das mãos deve-se apontar a espada ao neófito, se com a direita, esquerda, ou qualquer uma das mãos ou não existe determinação alguma a este respeito, eu sempre seguro com a mão esquerda nestas ocasiões, mas observo que não há esta prática entre os irmãos, por isso solicito a sua ajuda para esclarecer-me esta dúvida.

Considerações:

O RITO

O RITO

RITO vem da palavra latina ritus, que era utilizada para designar a idéia de formalismo ou de algo convencional. As práticas antigas eram promovidas nesses atos formais ou convencionais, para que ficassem gravadas na imaginação. Os governantes procuravam imprimir gestos, cores, sinais, símbolos, palavras e sons, para criar condicionamentos uniformes na realização das práticas coletivas, que formam o RITO. O RITO incute nas pessoas o hábito cerimonial. O termo RITO se aplica no sentido de regra, ordem, método, orientação, diretriz, uso e outras conotações que impregnam a conduta humana de compromisso com um sentimento preconizado. Há ritos religiosos, jurídicos, militares, familiares, morais, etc. Na vida social, os ritos se interpõem por meios de costumes. A noção de Rito está, quase sempre associada a uma fórmula tradicional e a um tipo de reverência ou culto.

domingo, 15 de julho de 2018

PÍLULAS MAÇÔNICAS

PÍLULAS MAÇÔNICAS Nº 05 - COLLEGIA FABRORUM E AS GUILDAS

O Collegia Fabrorum era uma Associação romana na época (iniciada em 500 a.C.) das grandes conquistas de cidades pelos romanos, até o ano aproximadamente 400 d.C. Os guerreiros destruíam as construções de todos os tipos, na subjugação dos povos e devido a selvageria das batalhas, esse grupo de construtores, talhadores de pedras, artistas, carpinteiros, etc, iam atrás reconstruindo o que era de interesse para as tropas e aos comandantes de Roma. Tinha um caráter religioso, politeísta, adorando e oferecendo seus trabalhos, aos seus deuses protetores e benfeitores. É possível que, com a aceitação do Cristianismo pelos romanos, essa associação tenha se tornado monoteísta.

As Guildas eram Associações corporativistas, auto protetivas, que apareceram, na Idade Média, depois de 800 d.C. Eram grupos de operários, negociantes e outras classes. Existiram, com o passar do tempo, diversos tipos de “Guildas”: religiosas, de ofício, etc, entre outras. No caso das de oficio, se auto protegiam, e protegiam seus membros e, muito importante, protegiam seus conhecimentos técnicos, adquiridos pelos membros mais velhos e experientes, e os transmitiam, oralmente, em segredo, em locais afastados e adequados, longe de pessoas estranhas ao grupo formado. Como eram grandes, precisavam de sinais de reconhecimento, palavras de passe, etc. E, obviamente, de pessoas que coordenassem, que vigiassem tudo isso. Também é obvio, que para que a Guilda tivesse continuidade, precisavam de jovens, que seriam por um determinado tempo, aprendizes desses conhecimentos. Na festa de confraternização, comiam juntos, dividiam o mesmo pão entre eles (do latim “cum panis”, gerando, talvez, a palavra “Companheiro”). Etc, etc, etc. O leitor Maçom , já entendeu aonde eu quero chegar.

A que mais se destacou e evolui grandemente, foi a Guilda dos Construtores em alvenaria, principalmente de igrejas e palácios. Como a Igreja Católica Apostólica Romana, na época, dominava tudo, e os padres, por dever de ofício, eram os únicos letrados, nada mais natural que os mestres (de maneira bem ampla) fossem eles. Como sacerdotes, eram venerados, e porque ensinavam, eram mestres. Há uma teoria, e é a minha também, que “Venerável Mestre” derivou disso aí explicado: Venerável por ser sacerdote e Mestre porque ensinava!

Posteriormente, essas confrarias perderam essa predominância da Igreja, apesar de não deixarem de serem altamente religiosas, e geraram os Ofícios Francos (ou Francomaçonaria) formados por artesãos com privilégios ofertados pelo Feudo e pelo Clero.

pilulasmaconicas.blogspot.com

NÚMERO DE DEGRAUS NUMA LOJA DO REAA

Em 12/05/2018 o Irmão Pablo Alejandro, GOB-PR, praticante do REAA, adequando um espaço para servir de Loja me fez a seguinte consulta:

DEGRAUS EM LOJA DO REAA

Qual a posição do GOB quanto ao número de degraus que sobem do Ocidente para o Oriente: um degrau para o Oriente, três para o sólio, dois para o Primeiro Vigilante e um para o Segundo, conforme mencionam muitos Irmãos ou é como está no Ritual onde se sobe ao Oriente por três degraus. O que é correto?

COMENTÁRIO:

DIÁCONO E O SECRETÁRIO

DIÁCONO E O SECRETÁRIO
(republicação)

Dúvida apresentada pelo Respeitável Irmão Celso Mendes de Oliveira Júnior, Loja Pioneiros de Mauá, 2.000, REAA, GOB-RJ, Oriente de Magé, Estado do Rio de Janeiro.
celso.mendes.junior@hotmail.com

Venho por meio desta pedir-lhe que tire-me umas duvida. Sou um grande admirador do seu trabalho de remir as duvidas dos irmãos, ou seja, trazendo a luz aonde há trevas, as trevas da duvida e lendo o seus atritos na revista A Trolha e no Jornal JB News o Irmão menciona que no nosso rito o Secretario substitui o 1º Diácono na transmissão da palavra sagrada gostaria de obter maiores explicação, pois eu assumi no dia 21/06/13 meu primeiro cargo eleito e justamente é o de Secretario, sei das minhas obrigações burocráticas porque estão explicitas no RGF e o meu antecessor que é o atual venerável já ocupou esse cargo dezenas de vezes e é um excelente tutor, mas após ler esses artigos fiquei com varias duvidas de ritualística referente ao meu cargo poderia me dar maiores orientações litúrgicas sobre com mais detalhe? E se além do 1º Diácono Há outros cargos que devo substituir tal como, Porta Espada, Porta Estandarte e Porta Bandeira? Sabendo que serei atendido desde já agradeço. 

Considerações:

FOTO MAÇÔNICA DE DOMINGO

FOTO MAÇÔNICA DE DOMINGO
Por Jlri Pragman


Foto enviada por Yannick. Uma fachada muito simbólica da grande rue de l'Horloge em Cordes-sur-Ciel, no Tarn. Qualquer informação sobre este assunto é bem vinda. (Tradução livre)

Fonte: www.hiram.be

sábado, 14 de julho de 2018

ILUMINAÇÃO NA ESTRELA DE CINCO PONTAS

Em 11/05/2018 o Respeitável Irmão Paulo Ambrósio, Loja Acácia Balsense, 2.351, REAA, GOB-MA, Oriente de Balsas, Estado do Maranhão, formula a seguinte questão:

ESTRELA DE CINCO PONTAS

Temos uma dúvida que gerou vários pontos de vista em nossa Loja e precisamos de vossos conhecimentos para melhorar nosso aprendizado e trabalhos em Loja.

Sobre a Estrela de 5 pontas localizada em cima do 2° Vigilante, temos em nossa Loja uma lâmpada nesta alegoria, a pergunta é se ela deve ficar acesa nos 3 Graus Simbólicos ou somente no Grau de Companheiro e se possível seus comentários para este tema.

CONSIDERAÇÕES:

DIÁLOGO DO COBRIDOR

DIÁLOGO DO COBRIDOR
(republicação)

O Respeitável Irmão José Augusto Diefenthaeler, Mestre Instalado da Loja Cidade de Viamão, 99, sem declinar o nome do Rito, Grande Loja Maçônica do Rio Grande do Sul, Oriente de Viamão, Estado do Rio Grande do Sul, apresenta a questão seguinte:
diefenthaeler@via-rs.net

Caro Irmão Pedro, eu preciso de uma resposta para as seguintes perguntas: Por qual a razão que o Irmão Guarda do Templo fala direto com o Irmão Primeiro Vigilante, uma vez que ele está sentando na Coluna do Sul? 

E, por qual a razão que ele pede a palavra ao Irmão Segundo Vigilante? O assunto surgiu em discussão entre Irmãos sobre a ritualística do Grau de Aprendiz Maçom. Ficarei grato com as respostas

Considerações:

CHARGES


MAÇONARIA E REVOLUÇÃO FRANCESA: UMA INFLUÊNCIA RELATIVA

MAÇONARIA E REVOLUÇÃO FRANCESA: UMA INFLUÊNCIA RELATIVA
Tradução José Filardo
Os iniciados não provocaram a Revolução Francesa. Eles estavam até mesmo divididos quanto ao caminho a tomar. Mesmo assim, seus valores são encontrados nas novas ideias: tolerância, liberdade, abolição de privilégios.
Uma lenda imputa aos maçons uma pesada responsabilidade na Revolução e no Terror. Nascida desde 1792 sob a pena do Abade Lefranc (Le Voile levé pur les curieux), popularizada em 1797 no meio da contra revolução pelo Abade Barruel (Memoires pour servir a l’histoire du jacobinisme), continuada no século XX por Augustin Cochin (La Révolution et la Libre Pensée) e subjacente ainda nas representações deste período, ela coloca em evidência o pretenso grande número de revolucionários maçons, a importância de seu simbolismo nas imagens revolucionárias e as temáticas desenvolvidas pelos revolucionários. Esta lenda é totalmente infundada.

sexta-feira, 13 de julho de 2018

COMENTÁRIOS SOBRE O ESTANDARTE DA LOJA

Em 09/05/2017 o Respeitável Irmão Flávio Augusto Batistela, Loja Solidariedade e Firmeza, 3.052, REAA, GOSP-GOB, Oriente de Dracena, Estado de São Paulo, formula a questão seguinte:

ESTANDARTE DA LOJA

Estava lendo seu blog, e no post onde o Irmão tira a dúvida sobre circulação em loja, se ela existe no templo sem que a loja esteja aberta, no final o irmão faz a seguinte consideração:

"É oportuno mencionar que existem duas características na existência de uma Loja. Uma é a de que ela existe como pessoa jurídica e como instituição regularizada na Obediência pela carta constitutiva. A outra é que ela existe como Corporação Maçônica e depende da liturgia para a sua abertura. A Corporação Maçônica é representada pelo Estandarte da Loja, cujo qual deveria ser desfraldado no momento em que a Loja (Corporação) fosse declarada aberta e sendo recolhido assim que declarada fechada. É pena que essa tradicional ritualística tenha sido suprimida nos nossos rituais. A exposição e o recolhimento do Estandarte explicariam o porquê e a razão de muitos procedimentos que compõem a ritualística maçônica, dentre os quais, certamente os momentos em que se dá a circulação em Loja no REAA∴."

Gostaria de mais explicações quando o irmão fala da prática de exposição do estandarte, onde se explicaria vários procedimentos que compõem a ritualística do REAA. Quais procedimentos são esses?

Agora entendo os motivos de termos um Porta-Estandarte e só ser usado na sagração dos templos. (risos)

Aproveito e coloco em anexo, prancha convite da sessão de instalação e posse desse que vos escreve. 

Mesmo depois de instalado, continuarei a defender que a plenitude maçônica ocorre quando galgamos o grau de mestre e não quando somos instalados. Aprendi isso com o irmão.

CONSIDERAÇÕES:

RÉGUA GRADUADA E NÃO GRADUADA

RÉGUA GRADUADA E NÃO GRADUADA
(republicação)

O Respeitável Irmão Paulo A. Valduga, Loja Luz Invisível, REAA, COMAB, GORGS, Oriente de São Borja, Estado do Rio Grande do Sul, apresenta a seguinte questão:
paulovalduga@gmail.com

Li tempos atrás um traçado, creio que no JB NEWS, de autoria do querido Irmão José Ronaldo Viegas Alves, gaúcho de Santana do Livramento, no qual fazia distinção sobre a Régua de 24 Polegadas para o Aprendiz e para o Companheiro, mas por obra de minha imensa capacidade de guardar os trabalhos em local incerto e não sabido, não consigo o encontrar. Nesse trabalho, recordo-me, ele afirmava que a Régua do Aprendiz não tem graduação como tem a do Companheiro; como não encontrei na literatura maçônica algo que tomasse robusta esta teoria estou recorrendo ao querido Irmão para solucionar este problema: realmente as réguas são distintas pra o Aprendiz e o Companheiro Maçom? Se forem diferentes, qual a Régua que o Aprendiz deverá portar na sua Elevação? A graduada ou a não graduada? 

Considerações:

quinta-feira, 12 de julho de 2018

MARCHA DO APRENDIZ

MARCHA DO APRENDIZ

Um Respeitável Irmão que solicita a não divulgação do seu nome e Loja a que pertence, REAA, Oriente de Curitiba, Estado do Paraná apresenta a questão seguinte:

Aprendemos, há muitos anos, que no REAA o Aprendiz não deve levantar o pé do chão durante a marcha, e sim arrastá-lo, porque ainda está ligado à matéria, ao material, a Terra. Não sabe andar, não sabe falar (apenas soletrar...), também ainda não se acostumou à luz que acabou de receber, por isso vai “tateando”. Arrasta o pé esquerdo para frente e depois une o calcanhar direito, sem tirá-lo do chão, ao calcanhar esquerdo, formando um esquadro. No último ERAC, um dos trabalhos apresentados criticou o arrastar de pés na Marcha do Aprendiz. Fomos consultar o Manual do Grau 1 e o Manual de Procedimentos Ritualísticos, e efetivamente nenhum deles aborda o arrastar de pés. Com isso ficamos em dúvida e já não temos a mesma segurança para transmitir aos Aprendizes as considerações esotéricas que nos foram passadas. Estamos a tanto tempo repetindo um erro?

Considerações:

LOJAS DE INSTRUÇÃO

LOJAS DE INSTRUÇÃO
Acad. Walter Celso de Lima, KT (Cadeira no 27) 
Mestre Instalado da Loja Alvorada da Sabedoria (GOB/SC)

INTRODUÇÃO

Há, por vezes, um grande equívoco sobre a prática e os conceitos das instruções maçônicas em Lojas. Este ensaio tenta desfazer as incertezas sobre o tema. No decorrer do trabalho, apresentam-se exemplos e como devem ser desenvolvidas as instruções maçônicas. Explica-se como funciona o sistema de instrução maçônica nas Lojas inglesas, as Lojas de Instrução. Expõe-se, também, sobre as Steward’s Lodges. Termina-se informando, na opinião do Autor, como adaptar este sistema inglês à realidade brasileira.

quarta-feira, 11 de julho de 2018

QUANDO NASCEU A MAÇONARIA

QUANDO NASCEU A MAÇONARIA

Quem pergunta quer saber. Acontece que sobre a Maçonaria irá depender de quem a der. A explicação e justificativa para várias indicações de sua origem está nas correntes de pensamento adotados.

Saibamos todos que a Maçonaria é uma instituição iniciática e como tal guarda segredos, transmitidos apenas oralmente, jamais escritos, e que permanecem indefinidamente entre seus membros ativos. Não é pois de se estranhar a existência de dúvidas e divergências quanto a datas, bem como ritos.

Adotamos, sistematicamente e sinteticamente, duas grandes correntes:

EL SENTIDO QUE TIENE DESBASTAR LA PIEDRA BRUTA

EL SENTIDO QUE TIENE DESBASTAR LA PIEDRA BRUTA

Cuándo nos llega el momento en que un H:. Ap:. nos pregunta ¿que es desbastar la Piedra Bruta?.

Está claro que en ese mismo instante iluminamos al nuevo H∴ o Hna∴ con la respuesta justa y perfecta, dado que ha modo de dogma tenemos este concepto muy bien memorizado independientemente del Rito en el que desarrollemos nuestros trabajos y claro está, del G∴O∴ o G∴L∴ a la que pertenezcamos, entonces es cuando respondemos de manera muy erudita que “El picar piedra es nuestra manera simbólica de perfección y crecimiento para dejar de ser piedras brutas y como piedras Cubicas encajemos y formemos parte del Templo Social”….. es que planteado así hasta suena bonito y convincente!!!! ¿Pero….. qué pasa cuando esa definición del oficio de picar piedra, y que este podría ser utilizado a modo de Sacramento, es contrario a nuestro ejemplo de vida?, ¿Quienes forman parte de ese Templo, al cual deberíamos pertenecer todos, pero a veces seleccionamos a quien hace de piedra y a quien de pedrusco? ¿Que nos hace pensar que somos solamente Arquitectos!!!? y sobre todas estas preguntas…..yo pondría una que me hago muy en lo personal día a día ¿qué es lo que nos hace creer que estamos realmente trabajando nuestra Piedra Bruta?

terça-feira, 10 de julho de 2018

COBRIDOR E A ESPADA

COBRIDOR E A ESPADA
(reprodução)

Questão apresentada pelo Respeitável Irmão Matheus Casado Martins por solicitação do Respeitável Irmão Roberto Ribeiro membro da Loja Conceição de Macabi, GOB, REAA, Estado do Rio de Janeiro.
mcmartins07@yahoo.com.br - drribeiroroberto@hotmail.com

Durante a sessão quando o Cobridor Interno está sentado, como ele deve segurar a espada? Existem três orientações completamente divergentes dadas em Loja e em momentos diferentes. Uma pelo Coordenador do GOB/RJ; outra pelo Delegado de Ritualística do Supremo Conselho (São Cristóvão) e outra por mim. Para evitar que o pobre do Cobridor fique de seca à Meca, entendi que o melhor seria consultar-te, pois desde cedo aprendi que, para aprender devemos falar com quem sabe.

Considerações:

MARCHA DO APRENDIZ

MARCHA DO APRENDIZ
(republicação)

O Respeitável Irmão João Soares Miranda, Loja Saldanha Marinho, REAA, GOB-PR, Oriente de Curitiba, Estado do Paraná apresenta a questão seguinte:
joaomiranda@trt9.jus.br

Aprendemos, há muitos anos, que no REAA o Aprendiz não deve levantar o pé do chão durante a marcha, e sim arrastá-lo, porque ainda está ligado à matéria, ao material, a Terra. Não sabe andar, não sabe falar (apenas soletrar...), também ainda não se acostumou à luz que acabou de receber, por isso vai “tateando”. Arrasta o pé esquerdo para frente e depois une o calcanhar direito, sem tirá-lo do chão, ao calcanhar esquerdo, formando um esquadro. 

No último ERAC, um dos trabalhos apresentados criticou o arrastar de pés na Marcha do Aprendiz. Fomos consultar o Manual do Grau 1 e o Manual de Procedimentos Ritualísticos, e efetivamente nenhum deles aborda o arrastar de pés. Com isso ficamos em dúvida e já não temos a mesma segurança para transmitir aos Aprendizes as considerações esotéricas que nos foram passadas. Estamos a tanto tempo repetindo um erro?

Considerações: