Páginas

PERGUNTAS & RESPOSTAS

O “Perguntas & Respostas” que durante anos foi publicado no JB News e aqui reproduzido, está agora no “Blog do Pedro Juk” . Para visita-lo ou tirar suas dúvidas clique http://pedro-juk.webnode.com/ ou http://pedro-juk.blogspot.com.br

terça-feira, 3 de julho de 2018

PERÍODO DE INSTRUÇÃO – DEVERES E OBRIGAÇÕES DOS MESTRES

PERÍODO DE INSTRUÇÃO – DEVERES E OBRIGAÇÕES DOS MESTRES
Pedro Neve - M∴I∴ 33º MRA
Membro Efetivo da Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia Belo Horizonte Cadeira 001 – Patrono: Arlindo dos Santos

Nos rituais maçônicos consta que deve existir um período destinado para instruções.

Infelizmente na maioria das lojas maçônicas, aqueles que deveriam ser os responsáveis pelas instruções, os mestres, geralmente querem sempre cobrar a apresentação de trabalhos pelos aprendizes, que na realidade são os que mais necessitam de instruções.

Noventa por cento daqueles que atingem o mestrado, ainda acreditam que possuem a plenitude maçônica, quanto engano, quanta falta de conhecimento, não existe a tão propalada plenitude simbólica, a plenitude só é alcançada no último grau de um rito. Por exemplo: no rito Escocês Antigo e Aceito a plenitude é o Grau trinta e três, pois, ele não começa no grau um e termina no grau três ou no grau de Mestre Instalado, não existe plenitude relativa ou intermediária, ou se é pleno ou não, o maior corpo do rito é o Supremo Conselho. São bem poucos os que atingem o último grau e ao mesmo tempo adquirem o conhecimento, e um número ainda mais restrito chegam a ter sabedoria (conhecimento & sabedoria).

Quando uma administração maçônica muda os rituais, e deixa de lado as cerimônias que promovem o enlevo espiritual, quando não exigem mais o aperfeiçoamento moral e espiritual de seus membros (nunca houve na sublime instituição, tantos estelionatários, tantos falsificadores de documentos imobiliários para venda, tantos processados por não cumprirem com pagamento de aluguéis e causadores de perda de imóveis familiares de seus avalistas, protestos, etc), conheci apenas um Grão-Mestre que passava por um crivo anual os nomes de todos integrantes de sua instituição, quem não servia estava excluído, os maçons eram obrigados a frequentar um curso de aperfeiçoamento, isto não existe mais.

Os aprendizes, assim como, qualquer estudante deve sempre que possível apresentar trabalhos para serem avaliados, mas, o ensino deve ficar a cargo dos professores ou mestres, quem ensina, também aprende.

O mestre maçom não pode parar na senda do conhecimento e uma de suas virtudes deve ser a de transmitir aquilo que aprendeu. Com certeza, o mestre que não apresenta trabalho de instrução é aquele que também não tem conhecimento e nem procura obtê-lo, não podendo servir de espelho para o aperfeiçoamento de ninguém.

A maçonaria foi forte e teve prestígio (decidia até mesmo como se fosse um poder de estado), e enquanto zelava pelo nome de seus integrantes, pelo aperfeiçoamento moral, espiritual e maçônico. A maçonaria de hoje está se tornando uma instituição apenas materialista.

Por ver tudo isso acontecendo, e após trinta anos de serviços prestados à Sublime Instituição, me considero como aposentado conforme artigo de nº 120 postado em 23/01/2013 no site maçônico: www.pedroneves.recantodsletras.com.br cujo título é: Aposentadoria na Maçonaria.

Hoje, me considero como um espectador (observador, testemunha), e apenas assisto a este triste espetáculo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário