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PERGUNTAS & RESPOSTAS

O “Perguntas & Respostas” que durante anos foi publicado no JB News e aqui reproduzido, está agora no “Blog do Pedro Juk” . Para visita-lo ou tirar suas dúvidas clique http://pedro-juk.webnode.com/ ou http://pedro-juk.blogspot.com.br

segunda-feira, 30 de junho de 2025

FRASES ILUSTRADAS

CERTIFICADO DE PRESENÇA DE ALTOS CORPOS NO SIMBOLISMO

Em 12.11.2024 o Respeitável Irmão Edson André de Jesus, Loja Acácia do Triângulo, 1924, REAA, Oriente de Uberlândia, Estado de Minas Gerais, apresenta a seguinte questão:

CERTIFICADO DE PRESENÇA

Caro irmão Pedro Juk, gostaria do seu auxílio em uma dúvida que tenho:

Qual a sua opinião e orientação para o fato de alguns irmãos estarem colocando, no saco de propostas e informações, certificados de presença dos graus filosóficos?

CONSIDERAÇÕES:

Com todas as informações que temos hoje em dia, é mesmo lamentável que isso ainda aconteça. Esta é uma prática completamente equivocada.

Vale repetir aos IIr desinformados que a Loja que pratica graus simbólicos é uma Augusta e Respeitável Loja Simbólica, portanto suas sessões são abertas ritualisticamente com rituais do simbolismo, e não com rituais de Altos Corpos, Altos Graus, etc. Quem dirige uma Loja simbólica é o Venerável Mestre e nela são tratados apenas e tão somente assuntos do simbolismo.

Assim, a bolsa de Propostas e Informações, que faz seu trajeto ritualístico em um determinado momento dos trabalhos, faz o seu percurso em Loja Simbólica, oportunidade em que recolhe propostas e informações pertinentes ao simbolismo.

Certificados de visita relativos aos Graus Superiores de um determinado Rito, devem ser apresentados nas Oficinas relativas a esses graus, e não nas Lojas Simbólicas. 

O Venerável Mestre, ao decifrar as CCol GGrav, deve rejeitar aquelas que não se identifiquem com os trabalhos do simbolismo.

T.F.A.
PEDRO JUK - SGOR/GOB
jukirm@hotmail.com
Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br

GRÃO MESTRE INSTALADO EM UMA MACA


O site oficial da "Grande Loja de Maçons Livres e Aceito das Filipinas" nos conta uma história curiosa. Consta que, Juan Salonga Alano (1891-1966), na imagem, quando foi assumir o cargo de Grão-Mestre em 1961, chegou em uma ambulância e foi instalado em uma maca.

Poucas semanas antes da Comunicação Anual (que anunciaria o novo Grão-Mestre), o irmão Juan Alano sofreu um ataque cardíaco que o deixou em estado vegetativo, incapaz de usar seus membros. Seu rosto estava torcido e ele perdeu o poder da fala.

O então Grande Vigilante Sênior William H. Quasha levou para o hospital o Sr. Laurence Hammond de Chicago (um curandeiro de oração). Segundo consta, Hammond orou pela rápida recuperação de Alano e, quando colocou as mãos na testa, à vista de todos, Alano despertou energeticamente e começou a falar. Suas primeiras palavras foram sobre a Fraternidade e, ali mesmo, expressou a disposição de servir se eleito Grão-Mestre.

Os delegados da Comunicação Anual o elegeram à revelia e no dia da instalação ele foi levado de ambulância para a Grande Loja em uma maca. Durante os primeiros meses de seu mandato, Alano estava fraco demais para cumprir todas as suas obrigações, então ele teve que contar com o Vice-Grão-Mestre Quasha e os outros oficiais. No meio do mandato, no entanto, ele estava forte o suficiente para cumprir todas as suas obrigações com a medida total de suas responsabilidades.

Ele teve uma administração favorável, porém, cinco anos após sua eleição como Grão-Mestre, 23 de julho de 1966, aos 75 anos de idade, ele faleceu.

Fonte: Facebook_Curiosidades da Maçonatria

O SEGREDO MAÇÔNICO

Ir∴ Nuno Raimundo*

Muito se fala e especula sobre o segredo maçônico. O que é, o que será e o que representa.

Ele não é mais que uma conduta de Vida. E como tal não tem nada de segredo ou escondido.

O tal segredo, como se costuma designar, é a forma de como o Maçom vive a sua vida. A forma como respeita, tolera, ama e se solidariza com o seu próximo, é que é a parte prática do segredo; pois a parte teórica está ao alcance de qualquer Homem se assim o pretender conhecer. São as boas normas de conduta moral e social que guiam o Maçom no seu dia-a-dia. E isso não tem nada de segredo, basta os curiosos atentarem na forma de estar e viver dos Maçons para perceberem afinal de que de segredo não há nada. O único segredo é de que tudo está à vista de todos, e tal como o ditado, “quanto mais à vista, menos se vê”, assim está o segredo maçónico. Tudo o resto, com trabalho, empenho e estudo é fácil de se descobrir…

A vasta literatura maçônica que encontramos ora seja em livrarias especializadas ou na internet, nem sempre é fidedigna; pois a sua maioria é escrita por profanos, que por sua vez, também eles, têm um contato muito superficial e limitado com os mistérios da Ordem; advindo dessa restrição, a impossibilidade de providenciarem informação correta e fatual.

Uma grande parte dos rituais, palavras de passe e sinais que “pululam” por esse mundo fora, podem inclusive não serem verdadeiros, ou o sendo, estarem desatualizados face aos dias de hoje. Causando dessa forma, enorme confusão aos detratores da Maçonaria, sobre quais afinal serão os seus segredos e mistérios.

Apesar do core secret ser a “conduta do maçom”, tal como já afirmei, existem também “segredos” (ou neste caso concreto, informações) que devem ser conservados apenas entre Maçons.

E são para ser conservados tais segredos, porque fazem parte de um comprometimento pessoal em os honrar; e um maçom como pessoa honrada que deve ser, assim o deve escrupulosamente cumprir.

Os tais segredos que a maioria dos curiosos quer saber, mas que lhes estão vetados ao conhecimento (e passo a explicar o porquê) são:

Ø Não revelar a condição de um Irmão maçom a profanos, porque dessa revelação poderão advir sérios prejuízos ao Irmão em causa, fruto da ignorância e malvadez de gente mal informada sobre o que trata a Ordem Maçónica.

Ø Não revelar os rituais maçónicos e/ou cerimónias onde os mesmos são executados. Porque o seu conhecimento e execução poderão não ser compreendidos por quem receber essas informações, bem como, se os recipiendários, não sendo maçons, nada fariam de interessante ou fenomenal com essas informações.

Mas fundamentalmente, porque tais rituais e cerimónias não devem ser de domínio público, porque quaisquer cerimónias e rituais executados devem ser sentidos e vividos por quem os executa e vivência. Logo, se tornaria irrelevante o seu conhecimento ao público em geral, que não os interpretaria da melhor forma.

Ø Não revelar o que se passa no seio de uma sessão ritual maçónica, nem quais os maçons nela presentes. Uma vez que, se outros guardam para si o que fazem nas suas casas, porque não os maçons poderem fazer o mesmo na sua casa?!

Não terão eles esse direito também?!

No fundo, é uma questão de “justiça social” ser respeitada a privacidade das reuniões de maçons. Porque para além de também eles, respeitarem a privacidade de outras organizações e particulares. Também o público em geral assim o faz.

Se o “direito à reserva de intimidade” existe para ser cumprido, então que seja por todos!

Ø Não revelar as formas de identificação e reconhecimento entre maçons. Porque sendo algo do seu foro íntimo, deve ser respeitado como tal. E porque acima de tudo, a sua função serve apenas para reconhecimento de e entre Irmãos e nada mais. E uma vez que não se deve revelar a identidade de um irmão maçom a profanos, logo se for do conhecimento geral as formas de reconhecimento, facilmente se saberá quem é maçom e quem não o é. E se em Liberdade e Democracia isso é de somenos, em regimes ditatoriais, isso seria bem nefasto aos maçons. Pois quem defende valores de Igualdade, Fraternidade e Liberdade, não costuma ser bem tolerado nesses países.

Ø E finalmente não revelar a outro Maçom, informação referente a grau superior ao que ele se encontrar. Porque para além de retirar o efeito surpresa ao Irmão em causa, na execução dos rituais do grau em questão, estará também a fornecer conhecimentos que possivelmente não lhe sejam inteligíveis. Ou seja, se a um maçom lhe for fornecida informação de um grau superior, ele não a saberá interpretar corretamente, para além de não a executar ritualmente na forma devida. O que ao contrário de melhorar a sua “cultura maçónica”, só o irá “prejudicar” na sua formação e caminhada como maçom.

Quanto ao resto, isso eu não posso contar, porque é “segredo”…

O texto é de autoria do Ir∴ Nuno Raimundo, obreiro na R∴L∴ Mestre Affonso Domingues Nº5,
GLLP/GLRP - Loures (Região de Lisboa) -Portugal

Fonte: JBNews - Informativo nº 274- 29.05.2011

domingo, 29 de junho de 2025

FRASES ILUSTRADAS

RECONHECIMENTO - VISITANTE DE OUTRO RITO

Em 10/11/2024 o Respeitável Irmão Abraão Volotão, Loja Prometheus, 4422, GOB-RJ, Oriente de Macaé, Estado do Rio de Janeiro, apresenta a seguinte pergunta:

VISITANTE DE OUTRO RITO

Tenho a seguinte dúvida, pratico atualmente o Rito de York (emulação do GOB). Na visita a outras lojas de outros ritos como REAA ou Adonhiramita, terei que saber fazer o Sinal de ordem do Rito? Quanto ao telhamento, caso necessário serei telhado no meu rito ou no rito da loja visitada?

CONSIDERAÇÕES:

Quanto ao Sinal de Ordem, o mesmo é muito parecido entre os Ritos, portanto entende-se que é perfeitamente exequível que o visitante faça uso do sinal do seu Rito. 

Vale a pena mencionar que nos casos que demandem meticuloso reconhecimento, o ideal é o visitante chegar com tempo hábil, proporcionando assim a resolução de quaisquer problemas que possam advir.

Nesse contexto, vale destacar que um visitante não pode fazer uso de práticas ritualísticas que venham alterar a liturgia e a ritualística prevista no ritual em que a Loja visitada estiver trabalhando. À vista disso, quando se tratar de IIrvisitantes, cada caso deve ser tratado com penhor, razão e lucidez.

No que diz respeito ao telhamento - exame de um Ir desconhecido - reitera-se a necessidade do visitante chegar com antecedência para que as devidas providencias possam ser tomadas satisfatoriamente, não obstante o visitante desconhecido deva também apresentar, na forma da lei, documentos que comprovem a sua identificação e regularidade. 

Quanto a possibilidade de algum visitante de outro rito ser telhado (examinado) no seu próprio rito, vai depender da presença de um Ir, pertencente à Loja visitada, que de fato seja conhecedor dos diversos catecismos dos demais ritos. 

T.F.A.
PEDRO JUK - SGOR/GOB.
jukirm@hotmail.com
Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br

BREVIÁRIO MAÇÔNICO

OS BASTÕES

O surgimento dos Bastões na Maçonaria, usados pelo Mestre de Cerimônias e os Diáconos ocorreu na Maçonaria Inglesa, do Tempo da Cavalaria e das pompas dos reis, significando comando.

Na Loja de aprendizes, o Mestre de Cerimônias e os Diáconos transitam pela Loja, sempre portando seus bastões.

A origem procede da "férula", que na mitologia grega significa o bastão oco em que Prometeu escondeu o fogo furtado dos deuses, quando passeava pelos céus no carro do sol.

Os bastões usados pelos Diáconos são encimados por uma pomba, símbolo do mensageiro; ao formarem o baldaquim, sob o qual o Venerável de Honra ou o Orador abre o Livro Sagrado, os Diáconos e o Mestre de Cerimônias cruzam seus bastões.

Quando por acaso (o que é raro) algum maçom não mantém a postura recomendada, o Diácono da respectiva coluna posta-se à sua frente e bate no piso com seu bastão, à guisa de advertência.

Todo maçom que se preza tudo fará para evitar a silenciosa censura, que lhe será humilhante. Dentro do Templo, o maçom deve comportar-se à altura do local que sabe ser sagrado.

Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 68.