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PERGUNTAS & RESPOSTAS

O “Perguntas & Respostas” que durante anos foi publicado no JB News e aqui reproduzido, está agora no “Blog do Pedro Juk” . Para visita-lo ou tirar suas dúvidas clique http://pedro-juk.webnode.com/ ou http://pedro-juk.blogspot.com.br

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

SER RECONHECIDO MAÇOM...

SER RECONHECIDO MAÇOM...

Para alguém ser considerado maçom, primeiramente terá de ser reconhecido por outro como tal. Depois terá de passar por uma conjunto de processos após os quais será aceite ( ou não) por uma Respeitável Loja e a sua consequente Iniciação.

Mas não é tão fácil como o parágrafo anterior se apresenta, mas também não será tão difícil como se poderá supor.

Nas Maçonarias tipicamente anglo-saxónicas é usual a célebre afirmação “2B1ASK1” ou seja “ To Be One, ask One” ( Para ser Um, Pergunte a Um; numa tradução literal), o que permitirá mais facilmente atrair mais gente a esta Augusta Ordem.

Mas por norma, qualquer Obediência (Potência Maçónica) tem um domicílio físico, isto é, uma porta onde se poderá bater no caso de que algum potencial candidato que se interesse ou identifique com os princípios e causas maçónicas se puderá dirigir caso não tenha nenhum conhecido que seja maçom na sua lista de contatos ou esfera de influência. Ou também, o que sucede bastantes vezes, não tenha sido reconhecido ainda por algum outro maçom.

Mas que “reconhecimento” é esse que acabei de falar?!

domingo, 28 de fevereiro de 2016

O TRABALHO DA COLUNA DA HARMONIA

Durante o decorrer de uma sessão ritual maçónica existe o hábito generalizado de existir música ambiente. Música essa que deverá criar certos estados de espírito aos seus ouvintes para possibilitar uma certa harmonia entre todos os presentes na sessão.

A responsabilidade da condução musical numa loja maçónica é do Mestre da Harmonia, o qual também é designado por Coluna da Harmonia.

A seleção musical a ser utilizada deverá ser preferencialmente escrita e/ou musicada por autores maçónicos, nomeadamente Ludwig van Beethoven, Frédéric Chopin, Wolfgang Amadeus Mozart entre outros, mas também pode ser utilizada música de qualquer tipo de autor sem prejuízo para os anteriormente citados. O género musical a ser utilizado também dependerá daquilo a que se proponha fazer o Mestre da Harmonia em consonância direta com o programa da respetiva sessão maçónica; sendo que ao conjunto de músicas que integram o seu trabalho se designar por Prancha Musical.

sábado, 27 de fevereiro de 2016

A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA NA MAÇONARIA

Para um maçom é muito importante o apoio que lhe é prestado pela sua família face à quantidade de ausências do seu ambiente familiar que vão sucedendo ao longo dos anos para cumprimento dos seus deveres maçónicos. Deveres estes que, na maioria dos casos, serão a frequência das sessões da Respeitável Loja a que pertença, as assembleias gerais da sua Obediência, atividades que sejam promovidas pela sua Respeitável Loja tanto no mundo profano como internamente; bem como para a assistência de cursos, debates, tertúlias e palestras que lhe interessem tanto nas várias áreas do Esoterismo como no âmbito da Maçonaria em geral.

Digo que é necessário este apoio, porque com o passar do tempo é normal existir sempre algum desgaste natural nas relações familiares e por vezes as sistemáticas ausências que levam o maçom a sair do seu lar, poderão criar brechas no seu relacionamento marital se estas saídas não forem entendidas ou bem compreendidas pela sua esposa e família. Por isso é necessário também existir uma certa maturidade e confiança entre ambos para que continue acesa a tal “chama” que nos aquece o coração e que nos alimenta a alma.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

A TOLERÂNCIA

Ir∴ Sérgio Viana da Silva

Que é a tolerância?

É o apanágio da humanidade. Estamos todos empedernidos de debilidades e erros; perdoemo-nos reciprocamente nossas tolices, é a primeira lei da natureza.

VOLTAIRE
1. CONSIDERAÇÕES PRÉVIAS
O presente texto discorre sem pretensões, algumas reflexões acerca da importância inexcedível contida na virtude da tolerância no processo de aceitação e compreensão das diferenças.

É certo que ela traduz o antídoto necessário contra todas as ações e posturas eivadas de intransigências e obliteradoras da livre manifestação do pensamento.

Neste contexto a Maç:. se mostra como intransigente defensora e cultora dos sábios princípios desta importante virtude de tão difícil exercício, considerando ser a natureza humana suscetível ao poder avassalador do hiperdimensionamento do ego e do ranço dogmático de presumidas verdades. A observação à tolerância constitui, pois, exigência fundamental para a prática maçônica.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

FOTOS


(Facebook/Mundo dos Maçons)

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

O MAÇOM E SUA LOJA

O MAÇOM E SUA LOJA

Muitos Irmãos deixam de freqüentar a sua Loja alegando motivos inconsistentes. Muitas vezes, quando comparecem, acham que a reunião está chata e demorada.

A Maçonaria, como já depreendemos, visa mudança do homem em seu interior. O seu objetivo é que o homem evolua interiormente e,  em fazendo isso, estará contribuindo para a evolução não só dos Maçons de forma particular, como também de toda a sociedade. O comportamento do homem normalmente reflete o seu interior. Alguns podem até conseguir disfarçar por algum tempo, mas nunca o conseguirão durante toda a vida.

O homem que deseja sinceramente evoluir em seu íntimo, deve fazê-lo mudando inicialmente a sua maneira de pensar. Deverá direcionar seus pensamentos para atitudes nobres. Quando nos propomos a realizar alguma coisa ou a participar de qualquer evento, social ou seja lá o que for, devemos inicialmente perguntar-nos se realmente é aquilo que queremos. Após a decisão tomada, devemos dar o melhor de nós na realização daquilo a que nos propusemos. Em outras palavras, devemos colocar o AMOR naquilo que fazemos.

A Maçonaria é uma sociedade iniciática, isto é, os seus membros devem passar por uma cerimônia de iniciação, ocasião na qual o neófito morre para o mundo profano, ou seja, o mundo dos erros e dos vícios, e renasce em um mundo diferente. Um mundo dedicado ao trabalho e à virtude.

Mas será que a iniciação consiste somente naquela cerimônia do primeiro dia? Com certeza, a resposta é NÃO. A iniciação envolve todo um processo no qual o iniciado vai galgando degrau por degrau durante toda a sua vida Maçônica.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

O PERFIL E O SEGREDO DE UM VENERÁVEL JUSTO E PERFEITO

O PERFIL E O SEGREDO DE UM VENERÁVEL JUSTO E PERFEITO
Denilson Forato, MI
Ex-VM da ARLS Fraternidade e Amizade-321-GOP-COMAB-CMI

Antes de mais, importa esclarecer que o cargo de V:. M:. não deve ser encarado como um passo inevitável no percurso de um maçom. Pretendo com isto dizer que, eventualmente, nem todos os maçons chegarão a ser VV:. MM:., já que o critério de escolha deve ser o da capacidade e competência e nunca o da antiguidade ou outros critérios usados em muitas Lojas por ai.

Anualmente é eleito pelos seus pares um novo Venerável Mestre que, entusiasmado pelo cargo, cheio de enorme boa vontade e responsabilidade, prepara o seu programa de atividades, nem sempre o conseguindo cumprir com o êxito desejado. Isso pode ser visto através da forma como a Loja evolui ao longo do Veneralato:
pelo nível de envolvimento e adesão dos IIr:. às atividades da Loja,
pelo nível de indiferença ou ausências às Sessões;
pelo nível de não cumprimento de compromissos junto do Tes:.,
pela falta de apoio, comprometimento, incompreensão e afastamento de alguns Irmãos.
pelo descaso do próprio V:.M:. em suas atribuições,
desarmonias,falta de comunicação e outros problemas.

Formalmente falando, o V:.M:. deve ser um homem sensato, de conduta irrepreensível,  sem envolvimento com nada de errado, conduta ilibada, postura exemplar, honesto e exemplo de homem dentro e fora da Maçonaria , com as qualificações para ensinar e para aprender a desempenhar muito bem a sua função. É preciso iniciar a jornada pela base, pelo estudo, de modo a não nos faltar a paz, o equilíbrio e a tolerância para discernir quem será o melhor candidato.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

DIA INTERNACIONAL DO MAÇOM

"Dias dos Maçons" 
 (desconheço o autor)

Maçom, por princípio, não deve ter um dia específico para agir maçonicamente. Todos os dias são Dias do Maçom, pois a construção do Templo Interior é um trabalho árduo, diuturno e que leva uma vida para ser concluído.

No entanto, existem datas festivas que são comemoradas em homenagem aos Maçons, quer em âmbito Nacional, quer em âmbito Internacional, como veremos a seguir:

No Brasil, comemoram-se também o DIA NACIONAL DO GRANDE ORIENTE DO BRASIL, em 17 de Junho e o DIA “NACIONAL DO MAÇOM em 20 de agosto.

22 de fevereiro - Dia Internacional do Maçom

sábado, 20 de fevereiro de 2016

A IMPORTÂNCIA DE UM PADRINHO NA FORMAÇÃO DE UM MAÇOM...

A IMPORTÂNCIA DE UM PADRINHO NA FORMAÇÃO DE UM MAÇOM...

O texto que hoje publico, vai abordar algo que no meu entendimento será bastante relevante para a Maçonaria e que é o papel que um padrinho deverá ter na formação do seu afilhado maçom.

Um padrinho deve ter a sensibilidade para poder analisar quem deve ou não fazer parte da Augusta Ordem Maçónica. E padrinho pode ser qualquer maçom exaltado à condição de Mestre. O Mestre é o maçom de pleno direito. Logo tem a responsabilidade de fazer respeitar os princípios da Ordem, auxiliar na formação dos seus Irmãos, detenham eles o grau que tiverem, e de apesar de não fazer proselitismo, deve procurar no mundo profano quem tenha qualidades para ingressar na Maçonaria e que com essa admissão possa desenvolver um trabalho correto tanto pela Ordem Maçónica bem como pela sociedade civíl na sua generalidade.

O padrinho não tem de ser um guru nem ser um visionário (pois ele será também um eterno aprendiz), o papel que ele deverá representar para o seu afilhado é o de um guia, de uma pessoa que o auxílie na sua integração na Loja bem como de sendo alguém que o ajude na sua formação maçónica, principalmente nos primeiros tempos, em complemento com a formação que é efetuada na loja, auxiliando também o Segundo Vigilante (cargo oficial desempenhado pelo terceiro elemento da hierárquia de uma loja maçónica) no cumprimento das suas funções, nomeadamente como formador dos Aprendizes Maçons.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

A SALA DOS PASSOS PERDIDOS

A SALA DOS PASSOS PERDIDOS
(Recebido por emal - desconheço o autor)

Ao perguntar a um profano o que lhe vinha à mente ao ouvir a expressão “sala dos passos perdidos”, recebemos como resposta:

- “É uma expressão estranha, a primeira vista sem significado. Mas refletindo melhor, parece ser um local onde se caminha sem chegar a lugar algum”.

Isto nos faz crer que os fundadores do Parlamento Inglês, em 1296, foram felizes em escolher o nome da sala de espera, onde as pessoas aguardam uma entrevista com os parlamentares. Pois ali, as mesmas circulam sem rumo definido, sem destino exato; daí a denominação “Passos Perdidos”, ou seja, que leva a lugar nenhum.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

POR QUE LOJA MAÇÔNICA?

TERMOS E EXPRESSÕES
POR QUE "LOJA" MAÇÔNICA?
POR KENNYO ISMAIL

Qual maçom nunca foi questionado por um profano do porquê do termo “LOJA”? Muitos são aqueles que perguntam se vendemos alguma coisa nas Lojas, para justificar o nome. Alguns, fanáticos e ignorantes, chegam a ponto de indagar que é na Loja que os maçons vendem suas almas!

Em primeiro lugar, precisamos ter em mente que, só porque “loja”, em português, denomina um estabelecimento comercial, isso não significa que o mesmo termo em outras línguas tem o mesmo significado. Vejamos:

“Loge”, palavra francesa, pode se referir à casa de um caseiro ou porteiro, um estábulo, ou mesmo o camarote de um teatro. Mas os termos franceses para um estabelecimento comercial são “magasin”, “boutique” ou “commerce”.

Da mesma forma, o termo usado na língua inglesa, “lodge”, significa cabana, casa rústica, alojamento de funcionários ou a casa de um caseiro, porteiro ou outro funcionário. Os termos mais apropriados para um estabelecimento comercial em inglês são “store” ou “shop”.

Já o termo italiano “loggia” significa cabana, pequeno cômodo, tenda, mas também pode designar galeria de arte ou mesmo varanda. Os termos corretos para um estabelecimento comercial são “magazzino”, “bottega” ou “negozio”.

Em espanhol, “logia”, derivada do termo italiano “loggia”, denomina alpendre ou quarto de repouso. As palavras mais adequadas para estabelecimento comercial são “tienda” e “comercio”.

Por último, podemos pegar o exemplo alemão, “loge”, que não tem apenas a grafia em comum com o francês, mas também o significado: um pequeno cômodo mobiliado para porteiro ou caseiro, ou um camarote. Já os melhores termos para estabelecimento comercial em alemão são “kaufhaus”, “geschaft” ou “laden”.

Com base nesses termos, que denominam as Lojas Maçônicas nas línguas francesa, italiana, espanhola, alemã e inglesa, pode-se compreender que as expressões referem-se a uma edificação rústica utilizada para alojar trabalhadores, e não a um estabelecimento comercial. Verifica-se então uma relação direta com a Maçonaria Operativa, em que os pedreiros costumavam e até hoje costumam construir estruturas rústicas dentro do canteiro de obras, onde eles guardam suas ferramentas e fazem seus descansos. Essas simples edificações que abrigam os pedreiros e suas ferramentas nas construções são chamadas de “loge, lodge, loggia, logia” nos países de língua francesa, alemã, inglesa, italiana e espanhola.

A palavra na língua portuguesa que mais se aproxima desse significado não seria “loja” e sim “alojamento”. Nossas Lojas Maçônicas são exatamente isso: alojamentos simbólicos de construtores especulativos. Isso fica evidente ao se estudar a história da Maçonaria em muitos países de língua espanhola, que algumas vezes utilizavam os termos “Alojamiento” em substituição à “Logia”, o que denuncia que ambas as palavras têm o mesmo significado.

À luz dos significados dos termos que designam as Lojas Maçônicas em outras línguas, podemos observar que a teoria amplamente divulgada no Brasil de que o uso da palavra “Loja” é herança das lojas onde os artesãos vendiam o “handcraft”, ou seja, o fruto de seu trabalho manual, além de simplista, é furada. Se fosse assim, os termos utilizados nas outras línguas citadas teriam significado similar ao de estabelecimento comercial, se seria usado em substituição às outras palavras que servem a esse fim.

Na próxima vez que você passar em frente a um canteiro de obras e ver à margem aquela estrutura simples de madeira compensada ou placas de zinco, cheia de trolhas, níveis, prumos e outros utensílios em seu interior, muitas vezes equipada também com um colchão para o pedreiro descansar à noite, lembre-se que essa estrutura é a versão atual daquelas que abrigaram nossos antepassados, os maçons operativos, e que serviram de base para nossas Lojas Simbólicas de hoje.

Fonte: www.noesquadro.com.br

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

TOLERÂNCIA E HOSPITALIDADE

TOLERANCIA E HOSPITALIDADE
Vilemar F.Costa

A tolerância, pensar pratico de matriz marcadamente cristã, apesar do rompimento iluminista, deriva um agir característico da sua origem religiosa que é o viés paternalista em que o outro não é aceito como um parceiro igual, mas o subordinado, talvez assimilado e certamente mal interpretado em sua diferença, sendo então mais uma forma de caridade. Uma caridade cristã que por si só não é neutra politica e eticamente, o que marca sua inadequação de uso na ética e na política secular universal. E é em virtude de sua implicação religiosa, especialmente por ser religiosa com suas raízes profundas na concepção cristã, que a tornam exclusiva, dissociativa, o que derruba qualquer pretensão de universalismo, não podendo ser usada em todos os contextos, por sua moldura de referência normativa.

Recorremos à tolerância para que mulçumanos concordem em viver com judeus e cristãos, que o negro se inclua na sociedade branca, que a mulher aceite ser o oposto e não o complemento no mundo patriarcal, que o pobre seja “aceito” circular em alguns espaços reservados da burguesia.

A paz ideal desse ponto de vista será uma coabitação tolerante com cada um no seu quadrado.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

ALGUNS TIPOS DE LOJAS MAÇÔNICAS

ALGUNS TIPOS DE LOJAS MAÇÔNICAS

LOJA - a que conhecemos e onde fomos iniciados. É um grupo de maçons reunidos, onde desenvolvemos um Ritual de forma litúrgica.

LOJA de ADOÇÃO - nome dado às Lojas mistas surgidas na França, permitindo o ingresso das mulheres em 1.772

LOJA à DESCOBERTO - é quando os membros de uma Loja regular, por qualquer motivo, não podem se reunir em um templo, o farão em qualquer local, mesmo à céu aberto. Nesse caso somente assuntos administrativos poderão ser tratados.

LOJA ADORMECIDA - É quando a Loja está “dormindo” e seus trabalhos suspensos por um período que ultrapasse o convencional inserido em seus estatutos.

LOJA de EMERGÊNCIA - Um Grão Mestre tem o poder, de em caso emergência, constituir uma Loja e chamar os obreiros para os trabalhos regulares.

LOJA MÃE – diz-se assim quando ocorrem duas circunstâncias distintas: será Loja Mãe aquela que devido ao grande número de filiados, tem necessidade de formar outro corpo; a nova Loja terá, naquela que lhe deu origem sua Loja Mãe. Também se chama Loja Mãe, aquele que o iniciou como maçom.

LOJA MILITAR - Surgiram na Inglaterra, e abrigavam exclusivamente Oficiais do Exército e da Marinha. Os navios ingleses, em sua maioria, estabeleciam essas Loja Militares. A França e outros países, também passaram a criar suas Lojas militares.

LOJA OCASIONAL - é criada exclusivamente para iniciar novos maçons. Somente o Grão Mestre tem o Poder de estabelecer esse tipo de Loja. Concluída a cerimônia, e geralmente Sete iniciados, esses, por sua vez, fundam uma nova Loja e a Loja Ocasional é dissolvida.

LOJA PROVISÓRIA - nenhuma Loja pode ser Provisória; o que é provisória e a autorização para seu funcionamento. Assim a Obediência, não expede a Carta Constitutiva definitiva, antes de comprovar a capacidade de com os regulamentos no trabalhos. A Carta Constitutiva será dada após um ano de atividade regular.

Fonte - dicionário maçônico por Rizzardo da Camino

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

MAÇONARIA - UM OLHAR SOBRE O PASSADO

MAÇONARIA - UM OLHAR SOBRE O PASSADO

 "O passado é um caminho por onde o presente corre para alcançar o futuro". (I.J. Viégas)

Estabelecer as origens da Maçonaria é tarefa ao mesmo tempo fácil e difícil. Fácil, se admitirmos que desde o instante em que o homem fixou entre os seus anseios o da liberdade do altruísmo, aí repousa o traço de luz inspiradora dos primeiros Iniciados. Difícil, se quisermos estabelecer uma data e um local certos para o seu surgimento. (Marcelo Caracas Linhares in História da Maçonaria).

Na China milenar, os mais antigos dos livros já exaltavam o valor simbólico do Compasso e do Esquadro.

No Egito, o sacerdote ensinava as ciências e as artes; aos Iniciados era dado o saber da construção e os artesãos trabalhavam sob suas ordens sem o direito a qualquer iniciativa.

Hiparco nos dá conta de que a ciência dos Assírios era mais adiantada do que a do tempo em que ele vivia.

domingo, 14 de fevereiro de 2016

sábado, 13 de fevereiro de 2016

A MAÇONARIA E O CRISTIANISMO

A MAÇONARIA E O CRISTIANISMO

ESTATUTOS

Em 1723 foi publicado o primeiro estatuto da novel organização (A Grande Loja de Londres) conhecido mundialmente como "Constituições de Anderson", por ter sido compilada e redigida pelo Rev. Presbiteriano James Anderson (1680-1739). Outros dizem ser as "Constituições" obra. de seu prefaciador, o Rev. Anglicano João Teófilo Desaguliers (1683 - 1744) de família huguenote francesa que emigrou para a Inglaterra após a revogação do Édito de Nantes.

INFLUÊNCIA PROTESTANTE

É inegável que a Maçonaria Moderna foi organizada sob influencia protestante. Os redatores do primeiro Estatuto (Anderson e Desaguliers) por suas crenças, não poderiam deixar de introduzir princípios evangélicos na nova organização, principalmente devido ao fim a que ela se destinava. Provavelmente devido a tais princípios, a Maçonaria se desenvolveu muito nos países onde predominava a influencia protestante (Inglaterra. Alemanha e América do Norte), propagando-se depois para o resto do mundo.*

A MAÇONARIA E OS BATISTAS NO  BRASIL

Os emigrados dos EUA que se estabeleceram em Santa Bárbara em São Paulo fundaram em 10/09/1871 a Igreja Batista em Santa Bárbara (4. pg. 230), a primeira Igreja Batista estabelecida em solo brasileiro (Pr. Richard Ratcliff), fundaram também em 1874 a Loja Maçônica "George Washington" (4, pg. 44), onde se encontravam cerca de oito batistas sendo que pelo menos cinco deles foram também fundadores da Primeira Igreja, entre eles estava o Pr. Robert Porter Thomas .

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

FILHOS DO ILUMINISMO

FILHOS DO ILUMINISMO
Rodrigo Constantino

A Revolução Americana representa o experimento mais liberal, em grande escala, que se tem conhecimento até hoje. Os ideais representados pelos “pais fundadores” da nação ajudaram a criar um ambiente de ampla liberdade individual, incluindo a religiosa. Alguns conservadores da direita cristã, entretanto, tentam reescrever a história de seu país, transformando tudo num projeto cristão.

O ex-presidente Bush encarna esta imagem com perfeição, misturando os temas da fé com os do governo. Preocupada com esta deturpação dos fatos, Brooke Allen escreveu Moral Minority, um livro que enaltece a postura cética dos principais “pais fundadores”.

Ela argumenta que a nação americana não foi fundada nos princípios cristãos, e que a elite responsável tanto pela independência quanto pela Constituição era filha do iluminismo que florescia em sua época. Em suma, os “pais fundadores” eram herdeiros de Locke, não de Cristo.  

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

FOTO MAÇÔNICA DE DOMINGO

A FOTO MAÇÔNICA DE DOMINGO
O blog maçônico hiram.be, recebeu de um irmão (Claude) duas fotos tiradas em Londres. Claude relata que passeando na região da St. Paul Cathedral, numa passagem para pedestres junto à Praça Paternoster Square, encontrou duas inscrições.

Uma faz referência à fundação da franco-maçonaria, próximo daquele local, em 1717 o que é algo importante.

A outra refere-se à fundação do movimento conhecido sob a abreviatura Y.M.C.A., algo como Associação Cristã de Jovens, no ano de 1844.
Em seu relato, Claude salienta nao ter encontrado muitos resquicios do Século XVIII. Segundo pesquisas feitas na internet, credita tal deficiência às destruições por bombardeios durante a Segunda Guerra Mundial.

Fonte: www.hiram.be

A MAÇONARIA NA HISTÓRIA

A MAÇONARIA NA HISTÓRIA
Por Demerval Mattos Júnior

A maçonaria é uma instituição que teve origem nas antigas corporações de mestres pedreiros, construtores de igrejas e catedrais, que sob a sombra dos religiosos, erigiam as diversas edificações para o mundo católico romano.

Inicialmente, o trabalho era executado apenas pelos religiosos, que, além de arquitetos levantavam os edifícios com as próprias mãos. Os leigos foram aceitos lentamente quando se reconheceu que o trabalho honrava e era realizado por amor a Deus e à Igreja, mas afastava os monges de seus deveres religiosos e intelectuais.

CONSTRUTORES DE CATEDRAIS
Tudo aconteceu quando a ciência da construção foi revivida pelos padres do mosteiro de Cluny da ordem de São Bento numa época em que a Europa encontrava-se devastada pelas invasões bárbaras. Esse mosteiro, construído no século X, em 911, tornou-se o mais importante centro de conhecimento e cultura para onde se dirigiam altos dignatários da Igreja em busca de aperfeiçoamento e entendimento.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

QUEM DÁ COM ORGULHO, É PROFANO DE AVENTAL...

QUEM DÁ COM ORGULHO, É PROFANO DE AVENTAL...

Aprendi há muito tempo, que a mão direita não deve saber o que a esquerda faz...
Aprendi também que quem dá com orgulho, humilha a quem recebe.....
Não aprendi isso na escola, nem na faculdade, aprendi isso na maçonaria....

Acredito que quando o verdadeiro maçom faz algo, faz de coração, faz com amor, sem necessitar de medalhas ou menções honrosas. Vaidade é coisa de profano de avental, não é coisa de maçom.

Acredito que quando uma loja, ajuda alguma entidade, seja com cem reais ou cem mil reais, desde que seja o que ela possa fazer naquele momento, o valor passa a ser o mesmo. Muitas vezes, um abraço , uma palavra de amor, um gesto de ternura, significa mais do que uma ajuda monetaria.

Aprendi há muito tempo, que a mão direita não deve saber o que a esquerda faz...
Aprendi também que quem dá com orgulho, humilha a quem recebe.....
Não aprendi isso na escola, nem na faculdade, aprendi isso na maçonaria....

Acredito que o verdadeiro maçom, faz sem a necessidade de recompensa. Faz porque o seu coração manda fazer. Não precisa receber flores pelos seus atos. Não aceita receber flores pelos seus atos. Vaidade não cabe no coração do verdadeiro maçom. Vaidade só tem lugar no profano de avental, no falso maçom.
Acredito que as ações das lojas, fazem com que aqueles irmãos, se sintam melhor, se sintam mais úteis, se sintam verdadeiros construtores sociais. Não posso acreditar que lojas façam ações no sentido de competir com outras lojas ou buscarem reconhecimento pelos seus atos. Acredito que independente do valor, quem faz, faz por amor.

Aprendi há muito tempo, que a mão direita não deve saber o que a esquerda faz...
Aprendi também que quem dá com orgulho, humilha a quem recebe.....
Não aprendi isso na escola, nem na faculdade, aprendi isso na maçonaria....

Aprendi há muito tempo, que a mão direita não deve saber o que a esquerda faz...
Aprendi também que quem dá com orgulho, humilha a quem recebe.....
Não aprendi isso na escola, nem na faculdade, aprendi isso na maçonaria....

Mas agora quero me referir novamente ao que eu acredito.
Acredito que quem fez, fez de coração.
Acredito que quem fez fez, por ser maçom, por querer transformar a sociedade em uma sociedade mais justa.

Acredito que quem fez , fez por dever, dever aos seus principios, aos seus valores, e princopalmente à glória do G.:A.:D.:U.:.

Aprendi há muito tempo, que a mão direita não deve saber o que a esquerda faz...
Aprendi também que quem dá com orgulho, humilha a quem recebe.....
Não aprendi isso na escola, nem na faculdade, aprendi isso na maçonaria....

(Adaptado do texto do Ir.: Rodrigo Monnerat M.:I.: - Grau 33 M.:R.:G.:L.:S.:C.:

Fonte: JB News – Informativo nr. 1.324 Florianópolis (SC) – quinta-feira, 17 de abril de 2014. 

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

A PRANCHETA

A PRANCHETA
Ir∴ Hercule Spoladore

É uma das três jóias fixas ou imóveis de uma loja que aparece no painel simbólico de cada rito. Sabemos que as outras duas são a Pedra Bruta que corresponde ao aprendiz e a Pedra Cúbica que corresponde ao companheiro.

A Prancheta é um símbolo que pertence ao Mestre tem diferentes nomes conforme o Rito, mas trata-se do mesmo símbolo, com o mesmo significado.

Trata-se de um símbolo que aparece nos painéis dos Ritos REAA, Rito Brasileiro e Rito Adonhiramita em seus rituais do primeiro e segundo graus, mesmo sendo um símbolo do Mestre. No REAA ela tem o nome de Prancheta.

sábado, 6 de fevereiro de 2016

A ORDEM DEMOLAY

A ORDEM DEMOLAY

A Ordem DeMolay é uma organização de princípios filosóficos, fraternais, iniciáticos e filantrópicos para jovens do sexo masculino com idade entre os 12 e os 21 anos. Não existe (ainda?) em Portugal, mas está já bem implantada no Brasil. Foi fundada nos Estados Unidos, em Kansas City, em 24 de março de 1919, pelo maçom Frank Sherman Land, então Diretor do Departamento de Serviço Social do Riro Escocês (Scottish Rite) naquela cidade. O primeiro Capítulo DeMolay iniciou-se com 33 jovens da referida cidade.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

FORÇA E RAZÃO

FORÇA E RAZÃO

A Força, incontrolada ou mal controlada, não é apenas desperdiçada no vazio, tal como a pólvora queimada a céu aberto e vapor não confinado pela ciência; mas, golpeando no escuro e seus golpes atingindo apenas o ar, ricocheteia e se auto-atinge. É destruição e ruína. É o vulcão, o terramoto, o ciclone, não crescimento ou progresso. (...)

Precisa ser regulada pelo Intelecto. O Intelecto é para as pessoas e para a Força das pessoas o que a delicada agulha da bússola é para o navio – sua alma, sempre orientando a enorme massa de madeira e ferro,e sempre apontando para o norte.

(Albert Pike, Morals and Dogma)

A Força é uma das qualidades essenciais dos atos e obras que os maçons devem empreender (as outras são Sabedoria e Beleza).

Para os maçons, o conceito de Força abrange a Força de Caráter, a Força de Vontade de quem realiza, mas também a Eficácia e a Durabilidade do que se realiza.

O excerto acima transcrito alerta-nos para o modo como se deve utilizar a Força: não irracionalmente, não descontroladamente, não usando a Força pela Força, mas antes mediante a intermediação e o controlo do Intelecto, da Razão. A Força de Caráter sem o domínio da Razão degrada-se na Teimosia. A Força de Vontade sem o equilíbrio do Intelecto reduz-se à Obstinação. A Eficácia da obra realizada não pode ser obtida a todo o custo, sacrificando indiscriminadamente ou prejudicando desnecessariamente outros valores, bens ou pessoas. A sua Durabilidade deve corresponder ao destino e utilização da obra: é tão insano misturar demasiada areia no cimento, enfraquecendo o betão que deve sustentar o edifício como misturar cimento na areia com que se faz um estival castelo na praia, destinado a desaparecer na subida da maré seguinte.

No processo evolutivo da construção de si mesmo que o maçom empreende desde o dia da sua Iniciação até àquele em que pousa as suas ferramentas e passa ao Oriente Eterno, deve inevitavelmente aperceber-se que tem de dar atenção ao seu caráter e à sua vontade, reforçando a sua força, mas também ter presente a simultânea necessidade de dominar sempre a força que cultiva. Um homem de bem necessita de caráter e vontade fortes, mas dominados pela razão. Só assim é verdadeiramente um homem de bem e não um mero arrogante obstinado...

O maçom deve aprender que, para fazer algo que valha a pena tem, sem dúvida, que ser capaz, que ser persistente, que ser eficaz, mas também que ser equilibrado, sob pena de se enredar eternamente na construção de obra sempre inacabada - desnecessariamente - ou de inútil fortaleza no meio de estéril deserto.

Aprimorar a sua força de caráter, a sua força de vontade, deve ser incessante objetivo do maçom, mas dominar aquele e esta através da sua razão não é desiderato menos necessário. Afinal de contas, o maçom não se deve limitar a desbastar a sua Pedra Bruta. Deve também dar-lhe forma e brilho para dela fazer uma devidamente aparelhada Pedra Cúbica...

A Força sem Razão é mera brutalidade, primarismo indigno do Homem. A Força pela Força não vale nada de jeito. Um dos trabalhos do maçom consiste, assim, precisamente em garantir que os seus atos beneficiam sempre da Força da Razão, não da razão da força!

Rui Bandeira

Fonte: A Partir a Pedra

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

A MAÇONARIA NOS DIAS DE HOJE

A MAÇONARIA NOS DIAS DE HOJE

A Maçonaria teve historicamente o seu auge, em termos quantitativos, após o final da Segunda Guerra Mundial. Tinham-se vivido anos de horror e de violência inauditos. Os sobreviventes dos combatentes no conflito necessitavam de manter a camaradagem, a união, o espírito de corpo, que sentiam ter possibilitado a sua sobrevivência. Uma das formas que, sobretudo nos países anglossaxónicos, acharam para o fazer foi buscar a admissão nas Lojas maçónicas e aí praticarem essa particular forma de camaradagem que inexoravelmente os marcou. Por outro lado, os horrores vividos e assistidos mostraram a muitos e muitos a necessidade de um espaço de convivência sã e de aprimoramento ético. Quem conviveu com o mal aprecia mais plenamente o bem!

O pós Segunda Guerra Mundial foi assim um período de grande florescimento da Maçonaria, em que os números dos maçons cresceram até atingirem níveis nunca antes historicamente atingidos.

Mas a vida é feita de ciclos! A essa fase de crescimento seguiu-se - inexoravelmente - uma fase de declínio. As condições sociais mudaram. A prosperidade material foi desfrutada por mais gente. As gerações sucederam-se. 

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

FOTO MAÇÔNICA DE DOMINGO

"RUA DOS TRÊS MALHETES - 1567"

Aos domingos, o blog maçônico Hiram.be publica fotos relacionadas com a Ordem, que geralmente são enviadas pelos leitores.

Em 31/1/2016, foi publicada a foto ao lado, tirada na cidade de Bourges, França.

Para o autor da matéria, não está claro o significado de "1567". Poderia ser uma data, talvez do surgimento da rua. 

Explica que na época, Bourges já muito era uma cidade importante.

Contudo, a ligação com a maçonaria, que chegou na França no início do Século XVIII, é então, pouco provável.

Ao final, convida os leitores que tiverem a enviar as suas colaborações.

O GALO E A BANDEIROLA NA CÂMARA DE REFLEXÕES

GALO E A BANDEIROLA COM OS DIZERES “VIGILÂNCIA E PERSEVERANÇA” NA CÂMARA DE REFLEXÕES
Ir. Hercule Spoladore –
Loja de Pesquisas Maçônicas “Brasil” – Londrina-PR

A Câmara de Reflexões é um local um tanto quanto discreto, meio escondido, num templo maçônico, sem janelas, pouca luz, quase escuro, parecido com uma gruta ou caverna, semelhante às antigas iniciações, onde o candidato fica só um determinado tempo, para sua reflexão, com sua iniciação em andamento, realizando a primeira prova a chamada prova da terra.

Para alguns ela simboliza o centro da Terra de onde o candidato veio e para onde voltará. É um local ideal para meditação e introspecção. Aí o candidato inicia a procura do EU e a consciência da relação deste EU com o GADU.

Nem em todos os Ritos a Câmara de Reflexão é igual. A de alguns ritos é mais simples. Mas principalmente a do REAA tem uma simbologia alquímica, esotérica e hermética muito grande.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

O RITUAL É DISCIPLINA E ORDEM

O RITUAL É DISCIPLINA E ORDEM
“Me consola é saber que maçom não morre, vai para o oriente eterno”

A sessão maçônica é sempre uma ocasião especial, e deve ser regida pelo cumprimento inflexível do ritual, que é simplesmente a maneira como as coisas devem ser feitas. O ritual é um procedimento padrão para impor a ordem, disciplina e respeito aos trabalhos. Até nas atividades diárias existe uma ritualística que precisa ser obedecida por todos para que haja ordem. Numa reunião empresarial deve haver uma norma ritualizada que disciplinea sequência dos trabalhos, para discussão de cada item agendado, sem isso haveria falta de ordem na condução dos assuntos, gerando uma preciosa perda de tempo. Assim haveria um mal resultado, e o que se discutiu, seria até questionável.

E o Ritual, na Loja, como tem sido tratado ? Muito mal às vezes. Fico desconsolado, quando vejo um Venerável, sem que o irmão tenha direito, o autorize a baixar o sinal de ordem ao falar. Aliás, esta “gentileza” as vezes,é só aos irmãos postados no Oriente, nem sempre aos do Ocidente, criando assim duas classes de irmãos no templo, os que obedecem o ritual, e os que pela “bondade” do venerável não obedecem). Desinformados e maçonicamente incultos, ou por desconhecerem a ritualística, alguns Veneráveis, não sabem o significado esotérico que é “Estar de Pé e à Ordem”, esquecendo-se que isso é uma exigência do ritual. Poucos são os casos em que se tolera dispensar o maçom do Sinal de Ordem, entre eles; para altas dignidades maçônicas, para irmãos em idade provecta e para irmãos que estejam com algum problema de saúde. Pasmem irmãos, até aos aprendizes tem sido dispensado a obrigatoriedade de falar de pé e a ordem.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

URGE O MUTATIS MUTANDI

URGE O MUTATIS MUTANDI
Géber Accioly

Que Maçonaria se quer? 

Maçonaria de Albert Pike, em seu Moral e Dogma como: "Uma sucessão de alegorias, um mero veículo de grandes lições de moralidade e filosofia. Será mais bem apreciado seu espírito, seu objetivo e propósito conforme você avança pelos graus, e você descobrirá que ela constitui em um grande e harmonioso sistema.? Maçonaria de Albert Mackey, normativa e compilada em os seus Landmarks? Maçonaria de José Bonifácio e de Frei Caneca libertária em busca de dias melhores para nossa Pátria? Maçonaria de José Castellanicomo: "Instituição educativa, filantrópica e filosófica que tem por objetivo os aperfeiçoamentos morais, sociais e intelectuais do Homem por meio do culto inflexível do Dever, da prática desinteressada da Beneficência e da investigação constante da Verdade."? Maçonaria de Antônio do Carmo, em seu artigo “ Na Travessia Do Mar Vivo”, em o Informabim 380, quando diz: "A começar por si próprio, porque se não sou capaz de mudar a mim mesmo, falecerme-ão, por assim entender, as condições da prática da mudança de meu entorno."?