A ROMÃ E A SUA PRESENÇA SIMBÓLICA
NO UNIVERSO DA MAÇONARIA E DO JUDAÍSMO
José Ronaldo Viega Alves
ronaldoviega@hotmail.com
Loja Saldanha Marinho, “A
Fraterna” - Oriente de S. do Livramento – RS.
“Até os mais simplórios dentre os homens do teu povo estão transbordando com os Mandamentos Divinos, como uma romãzeira carregada. Ao dizermos „... quando as romãzeiras florescem‟, referimo-nos aos meninos pequenos estudando a Torá, sentados enfileirados diante de seus mestres, como as sementes de uma romã acomodadas na polpa da fruta.” (Literatura Rabínica -Rabi Shimon Ben Lakish – Shir HaShirim Cântico dos Cânticos – Tratado Rabá 6,17)
Introdução
Quando se resolve encetar um
estudo sobre determinado símbolo, sobre as suas origens e os significados adquiridos ao longo
do tempo, é impossível não depararmo-nos com surpresas. Dentro do cabedal de informações
disponíveis relativos à romã, lendas e mitos que lhe são inerentes, foram
surgindo a todo instante informações que,
misturando-se ao folclore, às religiões da Antiguidade e à cultura popular no que tange as suas propaladas
virtudes medicinais, compuseram todo um universo próprio. De outro ângulo, outro tanto de informações.
Agora, no que se referem ao seu simbolismo dentro da Maçonaria, também iam
ganhando volume, e ao final,
muitas delas indiferentes ao lado em que se encontravam, estavam conversando entre si.
A romã, ao longo da história da
humanidade foi alvo de um verdadeiro culto. Sua abrangência geográfica é enorme. Dos cultos
pagãos da Antiguidade à Maçonaria, da Bíblia ao folclore brasileiro, a verdade é que o seu simbolismo
está presente no mundo todo.
Conforme o Rabino Henry Sobel: “A
romã é uma das sete frutas pelas quais a terra de Israel foi abençoada.” Há relatos da utilização da romã
pelos egípcios, conforme fragmentos da mesma que foram descobertos em túmulos datando de
2.500 anos a.C. Os hebreus atribuíram-lhe uma significação mística, o que explica a veneração que
dedicavam a ela. A título de informação, convém citar o estudioso Maçom Mackey, que em algumas das suas
citações, reproduzidas por Nicola Aslan falou que os sírios da Antiguidade adoravam um ídolo de
nome Rimmon, o que gerou interesse pela alusão que contém com a língua hebraica onde, romã
chama-se rimon.
Na mitologia grega e romana, é
possível encontrarmos referências sobre esta fruta de alto valor simbólico, seja em
representações sobre o casamento, a fertilidade e a fecundidade, além de representar também as mudanças
que ocorrem nas estações do ano. Ainda, os árabes, povo que se enquadra entre aqueles
verdadeiros apreciadores da romã, quando de sua presença na Espanha, cultivaram bastante a fruta tanto
que a cidade de Granada leva o nome da fruta desde o século VII, pois, granada em espanhol significa
romã. É dito que a origem mesmo da romãzeira está no Oriente Médio, enquanto outros dizem que é no
Egito. De qualquer forma, no Oriente, mais precisamente na Palestina, existem três cidades com o nome
desse fruto: Gate Rimon, Rimon, e Em-Rimon.
A Árvore e as Frutas
Com relação à romãzeira, é um
arbusto frutífero que varia de 3 m a 7 m de altura, possuindo muitos galhos, sendo que seus
ramos são um tanto espinhosos e as folhas são verde-escuras. As suas frutas, as romãs, tem o formato
de uma maçã, e o seu interior é cheio de sementes que ali estão recobertas por uma polpa macia. No conjunto
todo, praticamente todas as suas partes tem importante valor medicinal, sejam utilizadas em sua forma
tônica, diurética, tenífuga, ou para combater os espasmos e inflamações. A casca do tronco, as folhas, as
flores (o líquido extraído das suas pétalas é utilizado para controlar a disenteria), a raiz, a polpa e a
casca das frutas (as cascas além de combaterem a tênia, são utilizadas pela indústria química para a
fabricação de adubos e tintas). Também, o suco da romã era muito empregado no fabrico de uma espécie de vinho,
cuja finalidade era temperar vários pratos.
A Romã como Símbolo Religioso
A Romã por algumas das suas
peculiaridades e dentre elas o seu aroma, era utilizada desde a Antiguidade em cerimônias de
caráter religioso e também fúnebres, já que alguns povos antigos acreditavam que o seu aroma conservava o
corpo dos finados e as suas folhas, sempre verdes, pareciam ser o penhor da imortalidade. O que em parte, faz
com que lembremos aqui, de outra planta de suma importância para a Maçonaria, a acácia, e que tem
seu simbolismo ligado também à imortalidade. Os povos semitas, entre eles, particularmente os hebreus
empregaram a romã, como símbolo em seus monumentos religiosos, e aqui fazemos menção às Colunas do
Templo de Salomão de que trataremos mais adiante.
Jules Boucher, em sua obra mais
conhecida, optou por considerar em primeiro lugar o simbolismo religioso que envolve
a romã: “Esse fruto, de grãos tão numerosos, diz o Papa São Gregório, simboliza a caridade que contém
tantas virtudes. A Romã que, sob sua casca esconde tantos grãos suculentos, simboliza a
humildade, diz o bispo Barbier de Montault. O mesmo autor faz da Romã o emblema do Papado, que exprime, diz ele,
a união de todos os filhos da Igreja em seu regaço materno.
A verdade, é que a romã está
muito presente nas Sagradas Escrituras, sendo citada inúmeras vezes em diferentes contextos do
Velho Testamento, pois, indiscutivelmente era muito apreciada e cultivada naquelas regiões. Um exemplo:
“Farás, também a sobrepeliz da
estola sacerdotal toda de estofo azul. No meio dela haverá uma abertura para a cabeça; será debruada essa
abertura, como a abertura de uma saia de malha, para que não se rompa. Em toda a orla da sobrepeliz
farás romãs de estofo azul, púrpura e carmesim; e campanhias de ouro no meio delas. Haverá em toda a orla da
sobrepeliz uma campanhia de ouro e uma romã, outra campanhia de ouro e outra romã. Essa sobrepeliz
estará sobre Aarão quando praticar o seu ministério, para que se ouça o seu sonido, quando entrar no
santuário diante do Senhor, e quando sair, e isso para que não morra.” (Êxodo 28:31.35) Assim, é possível
deduzirmos que, romãs com propósitos ornamentais eram utilizadas para enfeitar as vestes sumo sacerdotais
de Israel.
Na realidade, isso pode ser
entendido da seguinte forma também: A Torá descreve a túnica que era utilizada pelo Cohen
Gadol. Essa túnica era enfeitada com sinos de ouro e romãs alternados. No Talmud, está escrito que as romãs
eram bordadas com fios azuis, vermelhos e púrpuras. A bainha constante na túnica do Cohen Gadol tinha a
finalidade de anunciar sua presença quando ele adentrava ao Santuário para ali expiar o pecado da
maledicência. Na explicação do rabino Moshê Alshich, cada medida da fala (sino)estava cercada por duas
medidas de silêncio (as romãs), o que bem traduzia a grande importância que deve ser dada ao pensarmos antes
de falarmos.
Outro exemplo das citações
bíblicas, é com relação aos nomes locativos, aqueles que se referem às várias cidades que
contém a palavra Rimon, e que supostamente tinham seus nomes constituídos assim, por serem derivados de
grande número de romãzeiras existentes: “Lebaote, Silim e Rimon; ao todo, vinte e nove cidades com suas
aldeias.” (Josué 15:32)
A Romã como Símbolo na Maçonaria
Em todos os tempos, a romã
representou simbolicamente a fecundidade, a abundância e a vida. No âmbito da Maçonaria o
simbolismo da romã remete-nos em primeiro lugar, a essa representação da abundância, onde: os seus grãos
reunidos simbolizam claramente os maçons unidos em torno de um ideal comum. O Irmão Theobaldo Varoli
disse o seguinte: “Como as romãs contém um grande número de sementes, devem sugerir ao Maçom
fertilidade e abundância, no sentido de disseminar a Maçonaria em todo o mundo”. Castellani, parece que
ampliou um pouco mais: “Os grãos reunidos em grupo, e que são separados de outros grupos por
uma tênue película, mostram também que, embora divididos em Obediências e países, todos os Maçons fazem
parte do mesmo Corpo, simbolizado pela romã inteira.” Um outro ângulo desse simbolismo, e citado por
alguns autores, diz respeito ao fato de que a romãzeira possui uma casca tóxica, mas, em contrapartida é
um fruto muito saudável, o que em outras palavras denotaria que os Maçons, mesmo sendo egressos de um mundo
mau por essência, podem alcançar a sua evolução para um estágio sublime, ou um estado de
excelsitude.
Entre as tantas leituras
realizadas, encontrei e selecionei um trecho de um trabalho que está creditado a vários Irmãos
intitulado “O Simbolismo da Romã” e que foi publicado na edição 300 da revista
“A Trolha”. Nele há uma definição
muito bem construída sobre o simbolismo da romã na Maçonaria. Eis o trecho:
“A romã é uma e ao mesmo tempo
múltipla. Seus grãos são rútilos, unidos, profícuos, cada um ocupando seu lugar harmonicamente no espaço
que lhe é reservado dentro do seu compartimento, como os Maçons. Como um tecido biológico, composto por
milhões de células. Retirada uma minúscula parte, continua existindo, mas a parte faltante deixa sua marca
impressa no formato das partes vizinhas. Como um microcosmo, como um espelho do Universo, onde todos
os componentes se completam, se necessitam, se atraem, se influenciam. E os compartimentos, tantos em
número, e surpreendentes, parecendo infindáveis, se por um lado aparentam estar isolados uns dos outros, na
verdade estão intimamente ligados, por fazerem parte do mesmo conjunto, tal como as diferentes Lojas
Maçônicas, que apesar de terem sua vida própria, servem à mesma finalidade e formam um só todo.”
E ainda, da exegese que o Mestre
Castellani fez sobre o simbolismo da romã, citamos: “Os grãos reunidos em grupo, que são
separados de outros grupos ior uma tênue película, mostram também que, embora divididos em
Obediências e países, todos os Maçons fazem parte do mesmo Corpo, simbolizado pela romã inteira.”
As Romãs nas Colunas “J” e “B”
Na Bíblia, como já vimos
anteriormente, a romã está muito presente. Há referências ao aparecimento das romãs nas malhas
que envolvem o capitel das Colunas que indicavam o acesso para o Templo de Jerusalém, e que
perfazem o número de 200 em cada um dos capitéis. Na Maçonaria, sabemos que encimando ambas as colunas J
e B, estão presentes em cada uma delas, três romãs semi-abertas. No Painel Simbólico da Loja de
Aprendiz, também estão bem definidas. Conforme Jules Boucher: ”As duas Colunas que costumam ser representadas
no traçado da Loja do Aprendiz são encimadas por três Romãs entreabertas, e se afastam assim
da descrição bíblica.” Trata-se de uma simplificação esquemática que se pode explicar se baseada, no fato
de que nos tempos antigos esse Painel era traçado com giz no chão do lugar onde era feita a reunião
dos Maçons. Num trabalho do Irmão Antonio do Carmo Ferreira, ele diz: “A romã entra na Maçonaria por
intermédio das “Colunas J e B” sobre as quais se encontram, sendo que “muito importantes vem a ser o significado”,
mesmo que não sejam tantas, como na narração da Bíblia, quatrocentas ao todo, mas como sugere Varoli
que “para o simbolismo maçônico bastam três romãs no capitel de cada coluna”.
As Romãs e o Rei Salomão
Outro aspecto, ao mesmo tempo,
interessante e curioso, é o que encontrei no Dicionário Maçônico de Rizzardo da Camino:
“(...) No Cântico dos Cânticos a mulher esperava o amado com vinho de romã. Sobre as colunas do Átrio
do Templo de Salomão, notavam-se fileiras de Lírios e Romãs; os lírios simbolizando a virgindade e a
pureza, a beleza feminina. Salomão, que chegou a possuir novecentas concubinas, tomava o vinho de
romãs para fortificar-se. O símbolo maçônico da romã não significa a “união dos irmãos”, porque as suas
sementes são unidas e em número apreciável, mas era o atributo da virilidade que Salomão desejou perpetuar nas
Colunas, que são símbolos fálicos. Essa virilidade a Maçonaria não toma como efeito sexual, mas como
impulsionadora para o trabalho, para a energia.”
Existe uma crença milenar sobre
as propriedades afrodisíacas da romã, talvez alicerçada no fato de ser considerada a fruta
da fecundidade, ou talvez pelos elogios que o Rei Salomão teceu a essa fruta em seus poemas. Mas, que há um
fundo de verdade em tudo isto, deve haver, e para comprovar vejamos esta notícia que foi publicada há
alguns tempos atrás: ”Um estudo realizado na Escócia escalou 58 voluntários para beber um copo de
suco de romã por dia, durante duas semanas. Após o período, o nível de testosterona dos participantes
aumentou de 16% a 30%. Eles concluíram que, se aumenta a quantidade de testosterona no corpo, cresce
também a vontade de fazer sexo.”
Recolho lá no Livro da Lei, do
Cântico dos Cânticos 4:3 (Capítulo quarto, versículo terceiro) uma mostra da bela poesia onde
fica exposto um leve toque de erotismo: “Os teus lábios são como uma fita de escarlate; e o teu falar é
doce./ Assim como é o vermelho da romã partida, assim são as tuas faces, /através do teu véu.”
A Romã e a Mitologia
Angelo de Gubernatis que estudou
profundamente a simbologia da romã e é citado por Jules Boucher escreveu: “O grande
número de grãos que o fruto da romãzeira contém fez com que ele fosse adotado, na simbologia popular,
como a representante da fecundidade, da geração e da riqueza. Na forma da romã aberta pretendia-se
reconhecer a forma da vulva.” Ainda, diz ele: “Pretende-se que o fruto dado por Eva a Adão, e por Paris a Vênus,
não era uma maçã mas uma romã, e que quase sempre se deve subentender uma romã quando se
faz menção de uma maçã nos mitos e nos costumes populares relacionados com o casamento.”
Ainda na mitologia grega, consta
que Perséfone, filha de Deméter e deusa da terra e da colheita, foi levada até o inferno
por Hades, que era o deus das profundezas. Durante o seu cativeiro, Perséfone, jurou que não comeria
nada. No entanto, não resistindo a uma romã, comeu seis das suas sementes. Depois que Hades acabou
perdendo mesmo Perséfone para Deméter, ele ganhou a permissão de ter com ele por seis meses do
ano, isso por causa das seis sementes. Esses seis meses tornaram-se o inverno.
Digno de nota, o que disse o
professor Nicolau Sevcenko, professor de história da cultura da USP, pois, ele menciona que na
mitologia iraniana, o fruto desejado da árvore sagrada é a romã, e não a maçã como o que foi divulgado no
Ocidente. Ele disse, naquela ocasião: “Na versão hebraica, há o Jardim do Éden e a serpente. Na versão
greco-romana, há o Jardim das Hespérides e o dragão Ladon. No mito iraniano, o fruto desejado da
árvore sagrada é a romã.”
A romã atravessou os séculos
cercada de mistérios e magia, assim como, um verdadeiro culto foi sendo erigido em seu redor,
culto tão disseminado, que venceu distâncias entre continentes para perpetuar-se, sofrendo algumas
adaptações aqui e ali, de cultura para cultura. É possível encontrar semelhanças ou coincidências
envolvendo aspectos que misturam religião, cultos pagãos, costumes, mitologia e muito mais. Das
tantas aproximações que encontrei, elegi a que segue para exemplificar:
Mário Souto Maior que foi um
grande pesquisador das tradições nordestinas, em seus estudos citou o fato de que no folclore
nordestino, há o ritual de retirar sete caroços da mesma, quando da passagem de ano. Deve-se comer um de cada
vez, guardando as suas sementes nos quatro cantos da casa ou utilizá-las na carteira. Isso teria o poder,
para quem cumpre o ritual e nele acredita, de que irá trazer-lhe sorte, prosperidade e saúde durante todo
o ano novo que estará começando.
A semelhança por mim detectada,
tem a ver com os costumes dos judeus de origem ocidental, no exposto pelo Rabino Henry
Sobel que, mencionou em determinada ocasião que os mesmos tem o costume de colocar debaixo dos
seus travesseiros, sementes da fruta, quando da passagem do “Rosh Hashaná”, o Ano Novo Judaico, que
é comemorado em setembro.
Ainda dentro do que se chama de
tradição rabínica, a romã tem sido usada como exemplo de um fruto que contém muitas
sementes, e onde, por um equívoco de leitura ou interpretação tem subsistido a crença de que ela possui 613
sementes, a exemplo das 613 “mitsvot”, ou 613 mandamentos constantes na Torá, divididos entre afirmativos
e negativos, na relação que pode ser entre o homem e Deus ou entre o homem e o homem. O equívoco é
generalizado, mas, em todas as situações em que a alusão aparece, a interpretação correta é para ser
no sentido de abundância e só, o que descarta então, qualquer afirmação peremptória de que há no interior
da fruta 613 sementes que vão coincidir exatamente com o número de mandamentos divinos totalizados
também em 613.
Conclusão
A romã certamente é possuidora de
um simbolismo muito rico, tanto que desde os tempos mais remotos da humanidade vem fazendo
parte do seu imaginário e de muitos costumes que até hoje são preservados. Inúmeras vezes
citada na Bíblia. Símbolo da prosperidade e da sorte, por isso, inserida nos rituais da passagem do ano. Uma
das sete frutas (Haminim Shivat), pelas quais a terra de Israel era louvada.
Para os assírios era o símbolo da
vida, e os sacerdotes egípcios além de utilizarem-na em seus atos litúrgicos iniciáticos, consideravam-na um
símbolo sagrado. Tida como possuidora de atributos afrodisíacos, foi perpetuada na poesia do Rei
Salomão. Na Arte Real, guarda relação com outros símbolos como a Cadeia de União, a Orla Dentada, a Corda de
81 Nós e o Pavimento Mosaico. Na Arte Real, são emblemas que decoram as colunas J e B dos
Templos e cujos grãos simbolizam a prosperidade e a solidariedade da família
maçônica. Enquanto cada romã
representa a Loja e a sua universalidade, as sementes da fruta representam os maçons.
Há muito para se refletir e há
muito para aprender sobre o simbolismo das romãs dentro da Maçonaria. Muito do que significa
para nós tem suas origens lá no Velho Testamento, portanto no Judaísmo, e por isso as aproximações
construídas ao longo deste trabalho.Cada vez que adentramos ao nosso sagrado Templo e as divisamos sobre as
Colunas, três em cada uma delas, cabe perguntarmo-nos, ao menos, o quanto realmente sabemos sobre
elas e o quanto elas significam.
Em um trecho do Talmud, o povo
judeu é comparado às romãs. A passagem diz assim: “Teu tempo é como um pedaço de
romã...” (Shir Hashirim 4:3) O que é interpretado da seguinte forma: “até os mais vazios entre vocês
estão repletos de boas ações como a romã (repleta de sementes).” Belíssima lição.
Bibliografia:
Internet:
“O Poder da Romã” – disponível
em: chabad.org.br > datas > rosh
“O Simbolismo da Romã“ - Irmão
Antonio Rocha Fadista – Disponível em: www.maconaria.net/portal/index.php?option=com_content...id...
Jornais:
Diário Gaúcho – Edição de
15.07.2012
Folha de São Paulo- Caderno
AgroFolha – Edição de 29.12.98
Revistas:
A TROLHA, números 78, 215, 249 e
300.
Livros:
BÍBLIA SAGRADA
BOUCHER, Jules. “A Simbólica
Maçônica” – Editora Pensamento
CHAMPLIM. R.N. “Enciclopédia de
Bíblia, Teologia e Filosofia” – Volume 5 – Editora Hagnos -2008
DA CAMINO, Rizzardo. “Dicionário
Maçônico”- Madras Editora Ltda. 2006
D’ELIA JUNIOR, Raymundo.
“Maçonaria 100 Instruções de Aprendiz”
Fonte: JB News – Informativo nr. 1.199
Gostei muito destes textos. Elucidativos e interessante.
ResponderExcluirGostei muito deste texto. Sempre tive muita curiosidade sobre esta fruta. Apreciava sem conhece-la e não entendia porque todo ano plantava as sementes em meu quintal.. tenho 7 pés de romãs.
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