Páginas

PERGUNTAS & RESPOSTAS

O “Perguntas & Respostas” que durante anos foi publicado no JB News e aqui reproduzido, está agora no “Blog do Pedro Juk” . Para visita-lo ou tirar suas dúvidas clique http://pedro-juk.webnode.com/ ou http://pedro-juk.blogspot.com.br

quinta-feira, 26 de janeiro de 2023

VERIFICAÇÃO DA COBERTURA - OS COBRIDORES E AS PANCADAS NA PORTA

Em 09.08.2022 o Respeitável Irmão, Ericson Simonetto, Loja Estrela da Harmonia, 2868, REAA, GOB-SC, Oriente de Criciúma, Estado de Santa Catarina, apresenta a seguinte questão:

OS COBRIDOREA E AS PANCADAS NA PORTA

A pergunta é a seguinte. Após a fala do Irmão 1º Vigilante: Ir∴ Cobridor verificai se o Templo está coberto? Neste momento o Ir∴ Cobridor abre a porta vai até o Átrio, sala dos passos perdidos, e estando tudo certo, fecha a porta, fecha a cortina, DÁ TRÊS PANCADAS NA PORTA com o punho da espada e comunica; o Templo está coberto Ir∴ Vigilante. A pergunta: são necessárias as três pancadas pelo lado de dentro quando desta comunicação? Pois, me foi questionado, pois não consta no Ritual. Aí me fiz valer do Uso e Costumes da Maçonaria. Além do que me parece que estas três batidas realmente confirmam que o Templo está coberto. Meu prezado Irmão, o que o Sr. pode me dizer, orientar sobre tal questionamento?

CONSIDERAÇÕES:

Faz-se exatamente como está previsto no ritual - no caso o de Aprendiz do REAA, página 45 (explicativos). Note que ali está escrito que o Cobridor Interno bate na porta pelo lado de dentro (vide as situações previstas).

Na verdade, são duas conjunturas expressas no ritual, e em ambas o Cobridor Interno bate na porta.

A primeira circunstância é a que contempla a presença do Cobridor Externo. Nesse caso, o Cobridor Interno não sai do templo, mas bate na porta para alertar ao Cobridor Externo que ele proceda à verificação. Este, por sua vez, verifica o átrio e as proximidades e logo após bate na porta para avisar que o templo se acha coberto. Ato seguido, o Cobridor Interno, sem replicar a bateria, comunica ao 1º Vigilante que o templo está coberto.

Já a segunda circunstância, a mais comum entre elas, não considera a presença do Cobridor Externo. Nesse caso o Cobridor Interno armado sai do templo, faz a verificação e retorna ao seu interior. Ato seguido, dá na porta pelo lado de dentro a bateria do grau e comunica ao 1º Vigilante.

Essas são as ocasiões nesse contexto previstas no ritual.

Não obstante o mencionado no ritual, há ainda outras orientações nesse sentido no SOR - Sistema de Orientação Ritualística, ferramenta oficial que se encontra na plataforma do GOB RITUALÍSTICA.

A propósito, o SOR foi implantado no GOB pelo Decreto 1784/2019 do Grão-Mestre Geral e publicado no Boletim Oficial sob o nº 31 em outubro de 2019. A sua aplicação é imediata sobre os rituais.

No tocante à prática de verificação pelos CCobr∴, o SOR contempla ainda a oportunidade em que o Cobridor Interno deve bater com o punho da espada ou apenas com a sua mão; se ele deve estar ou não com espada embainhada, etc. Confira lá.

PEDRO JUK
Secretário Geral de Orientação Ritualística do GOB
jukirm@hotmail.com
Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário