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PERGUNTAS & RESPOSTAS

O “Perguntas & Respostas” que durante anos foi publicado no JB News e aqui reproduzido, está agora no “Blog do Pedro Juk” . Para visita-lo ou tirar suas dúvidas clique http://pedro-juk.webnode.com/ ou http://pedro-juk.blogspot.com.br

quinta-feira, 25 de dezembro de 2025

FELIZ NATAL!


FRASES ILUSTRADAS

PORTA-ESTANDARTE NA ABERTURA DO LIVRO DA LEI

Em 10.07.2025 o Respeitável Irmão Modesto Roballo Guimarães, Loja Vigilância e Fé, 369, REAA, GORGS, sem mencionar o Oriente, Estado do Rio Grande do Sul, faz a seguinte pergunta:

PORTA-ESTANDARTE

Quando é aberto o Livro da Lei, o porta estandarte deve estar junto e à direita do Mestre de Honra?

CONSIDERAÇÕES:

Não sei exatamente o que o Ir∴ quer dizer com o termo Mestre de Honra.

Vamos à questão propriamente dita. Inicialmente, os primeiros rituais para o simbolismo do REAA (1804 na França) não traziam leitura de nenhum trecho do Livro da Lei. Isso só aconteceria mais tarde, pós Lojas Capitulares.

Quando esse costume passou a integrar também os rituais do REAA, quem abria o Livro da Lei era sempre o Ex-Venerável mais recente da Loja. Assim, quando a Loja era declarada aberta pelo Venerável Mestre, o Porta-Estandarte, oficial encarregado de conduzir o lábaro da Oficina, imediatamente arvorava o Estandarte no Oriente, colocando-o, em seguida, no lugar devido.

Em linhas gerais, quando do ingresso do préstito para a abertura dos trabalhos, o titular, munido do Estandarte, mas sem tê-lo ainda arvorado, ingressava no Templo logo à frente do Venerável Mestre. No encerramento o Estandarte era recolhido pelo titular e conduzido para fora do recinto.

Atualmente, são raros os rituais que ainda seguem esta conduta original. Infelizmente essa vetusta insígnia da Loja acabou em definitivo ficando arvorada no Oriente da Loja e o seu condutor tornou-se uma figura quase que decorativa. Com raras exceções o Estandarte é conduzido pelo titular, mormente quando a Loja visita uma coirmã e é recebida formalmente, quando então o seu Estandarte é conduzido ao Oriente.

Seguindo nessa mesma linha, também a função de abrir e fechar o Livro da Lei pelo Ex-Venerável mais recente acabou abandonada. No REAA essa obrigação de ofício passou atualmente ao Orador.

Em relação a tudo isso, não tenho conhecimento do que está previsto no ritual da sua Obediência.

T.F.A.
PEDRO JUK
jukirm@hotmail.com
Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br

MAÇONS ACUSADOS DE BRUXARIA

Em 2009, um grupo de 14 maçons, incluindo oito australianos e um neozelandês, foi preso em Fiji (País na Oceania) após moradores locais os acusarem de praticar bruxaria. Os homens estavam realizando uma sessão maçônica noturna na Ilha Denarau quando a polícia interveio, apreendendo itens como varas, bússolas e até um crânio.

Segundo um dos detidos, os moradores estavam sob efeito de drogas e fizeram denúncias equivocadas à polícia. O grupo passou 24 horas na prisão, descrevendo a experiência como "terrível". O primeiro-ministro de Fiji na época, Frank Bainimarama, considerou o caso um mal-entendido e perdoou formalmente os maçons.

As autoridades australianas confirmaram que a prisão ocorreu devido à falta de autorização para a reunião maçônica. Apesar da liberação, a polícia local investigou o caso por alguns meses, mas nenhuma acusação formal foi feita.

A Maçonaria é uma organização fraternal com milhões de membros em todo o mundo, conhecida por seus rituais simbólicos, princípios de moralidade e busca pelo autoconhecimento. O incidente gerou repercussão, chegando a inspirar a criação de um grupo de apoio no Facebook na época.

Fonte: Facebook_Curiosidades da Maçonaria

O NATAL E A MAÇONARIA

O final do ano está chegando e todos nos preparamos para comemorar a maior festa da Cristandade – o Natal.

No ano 336 a comemoração do Natal no dia 25 de Dezembro já era assinalada por um almanaque cristão para celebrar o nascimento de Cristo, o Sol da Justiça.

Na Roma pagã, o dia 25 de Dezembro era a data instituída pelo Imperador Aureliano, no ano 274 D.C., para a festa dedicada ao Sol (natalis solis invicti ou nascimento do sol invencível – ou invicto), logo a seguir ao solstício de Inverno no hemisfério norte, que ocorre a 21 de Dezembro.

Os costumes ligados à celebração do Natal são resultantes das influências da festa da Natividade de Cristo com as comemorações pagãs – solares e agrícolas – do solstício de Inverno. No mundo Romano, as Saturnálias eram a ocasião para a confraternização, enfeitando-se as casas com luzes, ramos verdes e pequenas árvores. Presentes eram também oferecidos às crianças e aos pobres.

Aos costumes solsticiais, somaram-se os ritos Germânicos e Celtas, quando as tribos Teutónicas invadiram a Gália, e a Bretanha.

As árvores, como símbolos da sobrevivência da natureza, datam do sec. VIII, quando São Bonifácio cristianizou a Germânia, e a árvore de Natal substituiu o carvalho sagrado de Ódin. A partir do sec. XIX, as comemorações natalinas no mundo ocidental tornaram-se cada vez mais populares e mais comerciais. Actualmente o Natal, cujo patrono é São Nicolau – o Papai Noel – é a festa da família e das crianças.

Todos encaramos o Natal como a época do ano em que mais prevalecem os sentimentos de Paz e de Boa Vontade entre os Homens. Sem dúvida que isto é correto. Mas o Natal é muito mais do que isto.

Basta lembrar que os deveres do Maçom para com o próximo incluem o socorro aos necessitados. Devemos também lembrar que todo o socorro negado aos necessitados é um perjúrio para o Maçom.

Assim, esta é a ocasião apropriada para refletir sobre o que fizemos e sobre o que deveríamos ter feito durante todo o ano. Mais importante ainda, este é o momento de estabelecer os nossos objetivos para o ano que se aproxima. E isto não só individualmente, mas também como Instituição que se proclama Filantrópica, Filosófica, Educativa e Progressista.

Esta assistência aos necessitados não pode ser restrita ao mínimo necessário que lhes assegure a sobrevivência. Ela deve ser estendida à saúde, à educação profissional, à moradia.

Nenhuma instituição se pode proclamar Iniciática se não lutar pelo bem-estar da sociedade que nos cerca, isto é, do Homem. Para nós, o homem que vem em primeiro lugar é o Homem-Maçom. Para tal, a nossa Ordem deve fundar e manter Hospitais, Asilos, Creches e Escolas.

Lamentavelmente, constatamos que, a não ser algumas poucas entidades beneficentes patrocinadas pela Maçonaria em Goiânia, em Uberaba, no Rio de Janeiro, em Campina Grande, em Belo Horizonte e em São Luiz do Maranhão, elas praticamente não existem, num país tão vasto e com tanta injustiça social como o nosso.

É claro que, a nível individual, todos podemos – e devemos – ser solidários com qualquer ser humano. No entanto, como Instituição, a Filantropia maçônica deve ser dirigida principalmente aos Irmãos e às suas famílias. Para tal, existe o Tronco da Viúva.

Não podemos esquecer que nos seus primórdios a Maçonaria era essencialmente uma corporação de auto-ajuda. Na Idade Média, quando a Europa era assolada por guerras, pela peste e pela falta de trabalho, já em 1459 os artigos 25,26,27 e 43 dos Estatutos de Ratisbona estipulavam a criação pela Confraria dos Artesãos – a Ordem dos Canteiros – de um Tronco cujo produto era destinado ao amparo, em caso de doenças e de desemprego. A Grande Loja de Londres já em 1725 instituía a criação do Fundo Caritas, para auxílio aos Irmãos e suas famílias.

Sabemos que, na grande maioria das nossas Lojas, o produto do Tronco de Beneficência é irrisório e para pouco dá, em termos de beneficência. A nossa Ordem é constituída essencialmente por Irmãos da classe média, sempre sacrificada nos países pobres. Por isso mesmo, é quase sempre muito pequeno o donativo da maioria dos Irmãos. Alguns há que, em dificuldades financeiras, nada colocam no Tronco.

A grande questão é saber como resolver o problema. Por exemplo, em uma determinada Loja, todos os Irmãos do quadro doam no mínimo o valor de R$ 25,00 para o Tronco. Se o Irmão não levar dinheiro nem cartão para a reunião, assina uma autorização para o Irmão Tesoureiro debitar este valor na sua conta corrente. É claro que a norma só válida para os Irmãos do Quadro. Para os visitantes, permanece o antigo costume.

A Caridade ou Filantropia, é uma das virtudes teologais e a sua prática é fundamental ao aperfeiçoamento moral e espiritual do Maçom. Por isso mesmo, a ela estão obrigados todos os membros da nossa Instituição. A Caridade coloca o ser humano acima das diferenças étnicas, sociais ou políticas.

A nossa antiga Irmandade sabiamente adotou rituais para melhor instruir e ajudar os Irmãos a converter em virtudes os defeitos e as falhas de caráter que são inerentes ao ser humano desde o seu nascimento.

No entanto, seres humanos que somos, muitas vezes fazemos o oposto dos ensinamentos recebidos. Em consequência disto, não existe um só de nós que não lamente algo que disse ou deixou de dizer ou algo que fez ou que deixou de fazer. Sobre isso, todos precisamos meditar seriamente.

O Natal é o momento adequado para analisar a nossa situação em relação aos compromissos assumidos perante a Ordem e perante o Grande Arquiteto do Universo. Este é o momento certo para refletir se ao menos tentamos cumprir os deveres que a solidariedade maçônica exige de nós. As conclusões a que chegarmos poderão ser decisivas em relação à nossa futura conduta.

Durante os dias que faltam para o Natal, vamos também analisar se é correto que as nossas ações filantrópicas fiquem restritas a esta época maravilhosa ou se devemos pautar a nossa vida pela prática contínua de tudo o que nos ensinam os nossos Rituais. Acima de tudo, lembremos que o verdadeiro trabalho maçônico é aquele realizado em prol da humanidade.

Esta é a única via pela qual poderemos materializar os nossos propósitos de aperfeiçoamento espiritual.

Então, e só então, poderemos comemorar o Natal, felizes e com alegria, junto aos nossos entes queridos, não esquecendo de dedicar algum tempo para cumprir o verdadeiro sentido do Natal – a veneração ao Menino Jesus.

Que Deus, o Grande Arquiteto do Universo, esteja presente em todos os lares, nos ilumine e nos abençoe.

Fonte: Facebook_Atrio do Saber

quarta-feira, 24 de dezembro de 2025

FRASES ILUSTRADAS

FICAR À ORDEM - VISITANTE

Em 10.07.2025 o Respeitável Irmão Lúcio Costa Caldas, Loja Joaquim Rodrigues de Abreu, 1921, REAA, GOB-RJ, Oriente de Niterói, Estado do Rio de Janeiro, apresenta a seguinte pergunta:

FICAR À ORDEM

Lembro de um comentário seu em uma palestra on-line, mas gostaria de confirmar.

Em alguns Ritos durante visitas, quando um Irmão faz uso da palavra os demais Irmãos da Loja visitante ficam de Pé e a Ordem.

No REAA quando um Aprendiz faz a entrada com formalidade e passa pelo telhamento os demais aprendizes desta Loja ficam a Ordem?

Acho que você já falou que não mas gostaria de confirmar para orientar outros Irmãos

CONSIDERAÇÕES:

No caso de ingresso formal de visitantes em Loja aberta:

Aprendizes visitando - Havendo mais que um Aprendiz em visita, apenas um deles ingressa formalmente pela Marcha, enquanto que os demais, que o seguem, ficam aguardando à Ordem, entre Colunas.

Nota: Os Aprendizes pertencentes à Loja que está sendo visitada e que ingressaram normalmente com o préstito nos trabalhos, permanecem sentados nos seus lugares (topo do Norte).

Visitantes no período do uso da palavra:

Visitantes usando a palavra - Quando houver mais do que um visitante de uma mesma Loja e algum deles pedir para fazer uso da palavra, os demais que o acompanham permanecem sentados. 

No caso do REAA, apenas o visitante que estiver usando da palavra é que fica à Ordem. Não é de boa geometria que o visitante, usuário da palavra, solicite que seus acompanhantes fiquem também em pé. Apenas um visitante foi autorizado a falar, portanto somente o que foi autorizado é que fica em pé e à Ordem. O visitante está sujeito à disciplina interna da Loja que o admite - vide o parágrafo único do Art. 217 do RGF.

T.F.A.
PEDRO JUK – SGOR/GOB
jukirm@hotmail.com
Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br