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PERGUNTAS & RESPOSTAS

O “Perguntas & Respostas” que durante anos foi publicado no JB News e aqui reproduzido, está agora no “Blog do Pedro Juk” . Para visita-lo ou tirar suas dúvidas clique http://pedro-juk.webnode.com/ ou http://pedro-juk.blogspot.com.br

quarta-feira, 17 de dezembro de 2025

PÍLULAS MAÇÔNICAS

nº 125 - O Balandrau e o Terno Preto

O Balandrau é uma vestimenta com tecido na cor preta, com mangas, fechada até o pescoço e é talar, ou seja, cobre até o nível do tornozelo (calcanhar). É muito semelhante à “batina” dos eclesiásticos da Igreja Católica Romana.

A origem é muito antiga, pois há evidencias de uso pelos membros do “Collegia Fabrorum” que era um grupo de pessoas que acompanhavam as guarnições romanas, no século VI a.C. e que reparava e reconstruía o que era destruído e danificado nas conquistas.

Posteriormente, foi usada pelos membros das “Associações Monásticas”, possivelmente herdeira de muitos ensinamentos do “Collegia Fabrorum”.

Segundo Mestre Nicola Aslan, nos parece que o uso do Balandrau é uma peculiaridade da Maçonaria brasileira, pois nenhum autor, fora do Brasil, se refere a ele como indumentária maçônica. Tudo indica que o uso do Balandrau remonta à ultima metade do século XIX, tendo sido introduzido na Maçonaria pelos Irmãos que faziam parte, ao mesmo tempo, de Lojas maçônicas e de Irmandades Católicas, Irmãos estes que foram o pivô da famigerada “Questão Religiosa”, suscitada no Brasil em 1872.

Aparentemente, essa vestimenta foi adotada pelos maçons brasileiros como substituto barato e mais confortável do traje a rigor preto, sem objeção por parte das altas autoridades maçônicas. Assim, o uso do balandrau não foi aprovado nem desaprovado, foi simplesmente tolerado, não constituindo, portanto, um traje litúrgico (N. Aslan).

Entretanto, não podemos esquecer que, no REAA, o “Ir. Terrível” usa um Balandrau com um capuz, também preto, a fim de não ser reconhecido pelos Neófitos.

Referente ao Terno preto, camisa branca e gravata preta (REAA) vamos buscar as informações nos livros do Mestre Castellani: “na verdade é usado um “parelho” indumentária composta de duas peças (paletó e calças) e, não de um “terno” composta de três peças (paletó, calças e colete)”.

Segundo ele, o uso dessa indumentária é devido, no Brasil, a majoritária formação católica dos maçons brasileiros, que não se desligaram, pelo menos até agora, do “traje de missa”, transformando as reuniões em verdadeiras convenções de agentes funerários.

Lembra ele que, o traje Maçônico é o AVENTAL. Em outras partes do mundo, principalmente em regiões quentes, os maçons vão às sessões até em mangas de camisa, mas portando, evidentemente, o Avental. E trabalham muito bem, pois a consciência do maçom não está no seu traje. Como diz a velha sabedoria popular: “o hábito não faz o monge”.

Discutir tipo de traje a ser usado (com exceção do Avental) é algo que não leva a nada, pois o traje masculino sofre variações através dos tempos e, inclusive, varia, de povo para povo, na mesma época.

A própria Igreja, que é bastante conservadora, já abandonou certas exigências. A Maçonaria, por ser evolutiva e progressista deveria ir pelo mesmo caminho. O balandrau, como roupa decente, poderia, se quisessem, uniformizar o traje, o que é, também, uma maneira de mostrar a igualdade maçônica (J. Castellani).

M.'.I.'.Alfério Di Giaimo Neto
CIM 196017

Fonte: pilulasmaconicas.blogspot.com

AS FERRAMENTAS DO APRENDIZ

"AS FERRAMENTAS DO APRENDIZ: Cinzel, Martelo e Régua de 24 polegadas"

Meus irmãos, nesta hora sagrada onde a luz da sabedoria ilumina nosso trabalho, paremos para contemplar essas humildes ferramentas que estão em nossas oficinas no primeiro grau, o Grau de Aprendiz. Estes não são meros instrumentos de metal e madeira, mas símbolos vivos do trabalho interior que todo Maçom deve realizar desde o momento da sua iniciação.
O cinzel, meus irmãos, esse ferrozinho que parece tão insignificante. Nas mãos do leigo nada mais é do que 
uma ferramenta para esculpir pedra, ou talvez para destruir. Mas nas mãos certas, nas mãos do iniciado... torna-se o emblema da vontade consciente, daquela força precisa e dirigida que sabe onde e como atacar para eliminar o supérfluo. Cada marca que marca a pedra bruta do nosso caráter é um defeito a menos, uma virtude a mais.

E ao lado dele, o martelo. Pesado na sua simplicidade, forte na sua forma. Representa a força do espírito que deve ser aplicada continuamente, com paciência e moderação, ao trabalho de aperfeiçoamento pessoal. Mas tenham cuidado, irmãos: o martelo sem esse cinzel que é a inteligência, é uma violência cega; O cinzel sem martelo é uma intenção estéril. Só juntos, numa combinação sábia, poderão transformar a pedra disforme num cubo perfeito.

Mas há uma terceira ferramenta, meus irmãos, muitas vezes esquecida pela sua aparente simplicidade mas extremamente importante: a régua de 24 polegadas. Vinte e quatro divisões, como vinte e quatro horas do dia, devemos administrar com sabedoria. Dividindo-o em três partes de 8 horas cada, sendo 8 horas de trabalho, 8 horas de lazer e 8 horas de estudo e dedicação ao Gr∴ Arq∴ do Un∴

Esta regra nos ensina que o tempo é a medida do nosso progresso, que cada momento é precioso no trabalho de autoconstrução na medida em que aprendemos a administrá-lo.

O aprendiz novato acredita que essas ferramentas são utilizadas para trabalhar a pedra física. O parceiro sente que deve aplicar-se ao seu comportamento externo. Mas o mestre sabe que o verdadeiro trabalho com o cinzel, o martelo e a régua ocorre no silêncio da sua câmara interior de reflexão, onde dia após dia ele deve desbastar as suas paixões, vencer os seus vícios e medir o seu progresso.

Lembrem-se, meus irmãos, que quando Hiram Abif elaborou os planos para o Templo, essas mesmas ferramentas estavam presentes. Os antigos construtores de catedrais os usaram para erguer monumentos À Gl∴ do Gr∴ Arq∴ do Un∴. Nós, maçons que atuamos na arte espiritual, os utilizamos para construir o templo não feito por mãos, aquele edifício eterno que se ergue no leste de nossa consciência.

Que esta meditação sobre as ferramentas do aprendiz nos lembre que cada golpe do martelo, cada incisão 
do cinzel, cada medida da régua, são passos necessários em nossa jornada rumo à Luz. Que o Gr∴ Arq∴ do Un∴ os conceda a força para usar essas ferramentas com sabedoria, a perseverança para não abandonar a obra e a humildade para reconhecer que somos ao mesmo tempo arquitetos e materiais de construção neste templo vivo da humanidade.

Assim seja.
TUDO O QUE É PARA VOCÊ, VAI TE CHEGAR.

∴ Léo Gama ∴

Fonte: Facebook_Átrio do Saber

terça-feira, 16 de dezembro de 2025

FRASES ILUSTRADAS

COMISSÃO DE INSTALAÇÃO/COMISSÃO DE RECEPÇÃO

Em 26.06.2025 o Respeitável Irmão Eduardo Cunho, Loja José Muniz de Carvalho, 2238, REAA, GOB-GO, Oriente de Itapuranga, Estado de Goiás, apresenta a seguinte questão:

COMISSÃO INSTALADORA

Eminente Secretario Pedro Juk, quando na entrada da Comissão Instaladora o Venerável solicita ao Mestre de Cerimônias formar uma guarda com 4 mestres e ir chamar a Comissão para dar entrada ao Templo, a guarda sai com o Mestre de Cerimônias e depois volta e faz o pálio, ou já fica dentro do templo (não sai do templo) e forma o pálio?

CONSIDERAÇÕES

Para a entrada da Comissão Especial de Instalação não há "guarda". O que de fato é formada, conforme menciona o Ritual de Instalação e Posse atual, é uma Comissão de Recepção, composta por quatro Mestres Maçons (no novo ritual que virá em 2026 serão cinco Mestres).

Assim, esta Comissão de Recepção, conforme o ritual de Instalação vigente, se coloca dentro do Templo, com dois Irmãos armados de espada ao Norte e dois ao Sul.

A Comissão Especial de Instalação, que aguarda no Átrio, é conduzida para dentro do Templo apenas pelo M∴ de CCer∴. À passagem da Comissão Especial de Instalação pela Comissão de Recepção colocada ao Norte e ao Sul (mais ou menos no meio do Ocidente), os Irmãos da Comissão de Recepção formam uma Abóbada de Aço, não pálio.

Logo que a Comissão Especial de Instalação passar, os Irmãos da Comissão de Recepção abaixam as suas espadas.

À vista disso:

1 - A Comissão de Instalação não entra escoltada por nenhuma Guarda. Apenas o M∴ de CCer., à frente, conduz o dispositivo para dentro do Templo.

2 - A Comissão de Recepção não sai do Templo. Para a recepção, ela permanece dentro do Templo e forma a Abóbada de Aço.

3 - É isto que consta no ritual de Instalação e Posse vigente no GOB.

4 - Abóbada de Aço: espadas do Norte e do Sul ao alto com as pontas cruzadas. Os recepcionados passam por baixo dela.

T.F.A.
PEDRO JUK - SGOR/GOB
jukirm@hotmail.com
Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br

COMISSÃO DE RECEPÇÃO - BANDEIRA E AUTORIDADES

Em 26.06.2025 o Respeitável Irmão Valcir Vianna Martins, Loja Gênesis, 3089, REAA, GOB-RS, Oriente de Cachoeirinha, Estado do Rio Grande do Sul, apresenta a questão seguinte:

COMISSÃO DE RECEPÇÃO

Tenho uma pergunta ao nobre Irmão: No REAA, em algumas ocasiões, a Comissão da Guarda de Honra deve ser formada por 7 mestres devidamente armados com a espada? E ao recepcionar as devidas autoridades deve formar a abóbada de ferro cruzando as espadas? ou é igual a Comissão que recepciona o Pavilhão Nacional (formada por 3 IIr∴) sendo M∴ de CCer∴ e 2 DDiác∴?

CONSIDERAÇÕES:

Nesse caso, especificamente, a Guarda de Honra só é formada para escoltar o Pavilhão Nacional – vide o Decreto 1476/2016 que dispõe sobre o Cerimonial da Bandeira Nacional, no GOB.

Todos armados de espadas, a Guarda de Honra é composta pelo Mestre de Cerimônias e mais dois Mestres Maçons (os DDiác., por exemplo). Nas sessões magnas a Guarda escolta a Bandeira durante o seu ingresso e retirada formal do Templo.

Já, a Comissão de Recepção não é a mesma coisa que Guarda de Honra, portanto são elementos distintos no dispositivo. A Comissão de Recepção, como bem diz o seu nome, recepciona, nas sessões maganas, as autoridades maçônicas conforme a Faixa que cada uma delas pertence (Artigos 219 e 220 do RGF), inclusive o Bandeira Nacional, que é a maior autoridade dentro na Loja.

Assim, o Pavilhão é escoltado por uma Guarda de Honra composta por três Mestres, e recepcionado por um a Comissão de Recepção composta por treze Mestres Maçons armados de espadas e munidos de estrelas, os quais se posicionam, sete ao Norte e seis ao Sul. À passagem da Bandeira Nacional pela Comissão, seus membros abatem espadas.

A Bandeira Nacional, por ser a mais alta autoridade presente, é sempre a última a entrar e a primeira a sair. Seu condutor a conduz sempre na vertical, ou sobre o ombro inclinada para trás, nunca a inclinando para a frente – a Bandeira não se abate e nem se curva para ninguém.

No tocante ao ingresso das demais autoridades mencionadas no RGF, a Comissão de Recepção não lhes abate espadas, porém forma a Abóbada de Aço, sob a qual passarão os recepcionados. O número de componentes da Comissão de Recepção pode variar de acordo com a Faixa que cada autoridade pertence. O número de componentes e as respectivas formalidades encontram-se no Ritual de Aprendiz, REAA, edição 2024 vigente, dele às páginas 66 e seguintes, Título 2.7 Recepção de Autoridades e Portadores de Títulos de Recompensas.

Para melhores esclarecimentos, se faz cogente consulta no ritual mencionado, no Decreto 1476/2016 e nos Artigos 219 e 220 do RGF.

T.F.A.
PEDRO JUK - SGOR/GOB
jukirm@hotmail.com
Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br

PROCEDIMENTOS PARA O CERIMONIAL À BANDEIRA

Em 17.06.2025 o Respeitável Irmão Sidney Gonçalves de Souza, Loja Templários do Oeste, 4468, Rito Adonhiramita, GOB MINAS, Oriente de Divinópolis, Estado de Minas Gerais, apresenta as seguintes questões:

PROCEDIMENTOS PAVILHÃO NACIONAL

Gostaria de verificar com o Eminente Irmão, que nos esclarecesse sobre as Sessões Magnas considerando o Decreto 1.476, de 17/05/2016 referente ao Cerimonial do Pavilhão Nacional: Sabemos que a Comissão de recepção do Pavilhão, é composta de 13 mestres mais os 03 Mestres da Guarda de Honra., e que não havendo o número suficiente de irmãos, pode-se ir baixando os membros dentro dos procedimentos legais exigidos. Participei de uma sessão Magna, em que a guarda de honra entrou acompanhando o Porta-Bandeira sem a comissão de recepção, e após a entrada do mesmo chegando no Oriente, o Porta-Bandeira parou com a Bandeira, e foi cantado o Hino Nacional, e depois a Bandeira colocada em seu Lugar. No encerramento dos trabalhos, após a saudação do Pavilhão Nacional, e cântico, o Mestre de Cerimônias queria que a Bandeira após a saudação voltasse a ser colocada ao pedestal, mesmo tendo entrado no início dos trabalhos.

Seguem minhas perguntas.

Na entrada da Bandeira:

1º) Não havendo o número mínimo exigido, a Bandeira pode entrar somente acompanhada da Guarda de Honra?

2º) Se assim puder, mesmo sem a Comissão de Recepção, para-se com a Bandeira entre colunas para o cântico do Hino Nacional, ou segue com ela diretamente para o Oriente e ali para-se com ela antes de colocá-la no Pedestal, canta-se o Hino Nacional?

3°) A Bandeira acompanhada da Guarda de Honra, segue direto para o pedestal e não cantamos o hino? 

No Encerramento dos trabalhos, após a saudação da Bandeira e cantarmos o Hino da Bandeira, frente ao relato acima, saí com a Bandeira, mesmo sem ter a guarda de recepção, ou retornamos a mesma para o para o pedestal?

Observação: Frente ao Mestre de Cerimônias ser muito incisivo, e estar convicto de que esse procedimento era correto, resolvi vos indagar se houve alguma modificação no procedimento do Decreto.

CONSIDERAÇÕES:

De imediato devo responder que o Decreto 1476/2016, que dispõe sobre o Cerimonial para a Bandeira Nacional, continua em vigência e até o momento não sofreu nenhuma alteração.

Pelo relatado na questão acima, o Mestre de Cerimônias da Loja está afrontando um diploma legal quando insere práticas que lhe são estranhas, o que é no mínimo reprovável.

Nada é mais correto do que se seguir integralmente um Decreto que foi editado, publicado e que se encontra em plena vigência.

No tocante ao desenvolvimento do cerimonial com presença reduzida de Mestres Maçons, o Art. 3º do Decreto mencionado, em seu parágrafo 2º prevê que não sendo possível integrar a Comissão de Recepção com 13 Mestres, a mesma poderá ser formada por número ímpar inferior de membros, e se mesmo assim não for possível, a Bandeira ingressará acompanhada apenas pela Guarda de Honra.

Vale a pena mencionar que a Comissão de Recepção da Bandeira é formada por Mestres Maçons armados de espadas e munidos de estrelas. Não menos importante é também dizer que a Guarda de Honra, que escolta o Pavilhão Nacional, é formada pelo Mestre de Cerimônias e mais dois Mestres Maçons, todos armados de espada. 

Feitos esses comentários, seguem as respostas às suas indagações:

  1. Sim, conforme preconiza o Art. 3º do Decreto 1476/2016.
  2. Em qualquer condição, o Porta-Bandeira, munido do Pavilhão Nacional e escoltado pela Guarda de Honra, ingressa e pára próximo à porta de entrada. É então entoado o Hino Nacional Brasileiro. Em seguida a Bandeira, acompanhada da sua escolta, é conduzida ao Oriente onde é colocada no seu pedestal. Acompanhando a Bandeira, a Guarda de Honra não ingressa no Oriente, porém pára próximo à entrada deste.
  3. Depois do canto do Hino Nacional, a Bandeira é conduzida ao seu lugar de acordo com o mencionado no item número 2 acima.

No encerramento dos trabalhos, para a saudação e o canto do Hino à Bandeira (com a presença ou não da Comissão de Recepção), a Bandeira Nacional é posicionada pelo seu condutor de acordo com o previsto no Decreto 1476/2016. Nesta oportunidade a Guarda de Honra, no Ocidente, se coloca próximo ao Oriente. Finalizada a saudação à Bandeira e concluído o canto da primeira e última estrofe do Hino à Bandeira, o Pavilhão será impreterivelmente conduzido para fora do Templo, escoltado pela Guarda de Honra. 

Para concluir, alerta-se para o seguinte: nas sessões magnas a Bandeira Nacional ingressa e se retira formalmente no Templo nos momentos previstos. Qualquer procedimento ou prática ritualista que esteja em desacordo com o Decreto 1476/2016, vigente, será considerado um ilícito maçônico, e como tal deverá ser tratado. Ninguém pode alterar a liturgia e a ritualística dos rituais e dos decretos vigentes.

T.F.A.
PEDRO JUK - SGOR/GOB
jukirm@hotmail.com
Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br

MILTON GONÇALVES


O ator Milton Gonçalves em fotografia de 1997, quando foi Venerável Mestre da Loja Maçônica Martin Luther King, no Rio de Janeiro.

Milton foi Iniciado na Loja Martin Luther King, em 1989, aos 56 anos de idade. Também foi membro da Loja Ação e Justiça Templária nº 85 e da Loja Vigilantes da Lei nº 76 (ambas jurisdicionadas à GLMERJ). Foi membro da Academia Maçônica de Letras, Ciências e Artes do Estado do Rio de Janeiro. Foi Grande Secretário de Cultura da GLMERJ.

Fonte: https://martinlutherking63.mvu.com.br/