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PERGUNTAS & RESPOSTAS

O “Perguntas & Respostas” que durante anos foi publicado no JB News e aqui reproduzido, está agora no “Blog do Pedro Juk” . Para visita-lo ou tirar suas dúvidas clique http://pedro-juk.webnode.com/ ou http://pedro-juk.blogspot.com.br

terça-feira, 25 de novembro de 2025

FRASES ILUSTRADAS

REPRESENTAÇÃO DAS COLUNAS NO ESTANDARTE

Em 22/05/2025 o Respeitável Irmão Alessandro Mota Bastos, Loja Estrela de Davi, 4360, REAA, GOB-SE, Oriente de Aracaju, Estado de Sergipe, apresenta a pergunta seguinte:

COLUNAS NO ESTANDARTE

Estamos confeccionando um novo estandarte para nossa oficina. Entretanto, surgiu uma dúvida que resolvemos lhe submeter.

No ritual, consta que a Coluna B fica à esquerda de quem entra, e a Coluna J, à direita. Dessa forma, entendi que as colunas representadas na imagem estariam invertidas. No entanto, alguns irmãos entendem que a imagem está correta, considerando a posição do Venerável Mestre em relação ao estandarte durante a sessão — como se estivéssemos visualizando o Venerável entre as colunas, vistos de frente, apenas para ilustrar o exemplo.

Meu Irmão Pedro Juk, gostaria de contar com sua orientação para que nosso estandarte seja confeccionado de forma correta, de acordo com o rito praticado por nossa Loja, o REAA. As colunas da imagem estão corretas ou devem ser invertidas.

CONSIDERAÇÕES:


Vamos lá. Sem o exercício de nenhuma "ginástica mental", o caso é simples. É só não inventar.

Veja, a Loja pratica o REAA, logo, neste Rito, as Colunas ladeiam a porta de entrada pelo lado de fora (átrio), ficando a Coluna B∴ à esquerda de quem entra e a J∴ à direita.

Pelo interior do Templo não é possível enxergar as Colunas, já que ambas estão no átrio. Sendo assim, a primeira visão que se tem é de fora para dentro - B∴ à esquerda e J∴ à direita.

Assim, por uma questão de lógica, segue-se a mesma representação no estandarte, ou seja, quem para ele olhar, verá B∴ à esquerda J∴ à direita.

T.F.A.
PEDRO JUK - SGOR/GOB
jukirm@hotmail.com
Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br

ENRICO FERMI

COMO VOCÊ É RECONHECIDO?

VV MM, digníssimos Vigilantes, e valorosos Irmãos:

Há perguntas que nos atravessam não apenas os ouvidos, mas a alma.

E uma delas, aparentemente simples, carrega o peso de uma espada simbólica e o brilho de uma lâmpada interior:

"Como você é reconhecido?"

Nos rituais, somos todos reconhecidos.
Nas formalidades, tratados como irmãos.
Nos títulos, identificados por graus e cargos.
Mas no íntimo das consciências, a resposta verdadeira só ecoa quando o silêncio da conduta fala mais alto que o som das palavras.

O verdadeiro reconhecimento não se mede pela frequência, nem se mede pelas vestes, nem se garante pelos votos.

Ele se conquista, dia após dia, com atitudes coerentes e palavras que espelham o coração.

Ser reconhecido é ser lembrado com respeito, citado com verdade, e invocado com confiança quando a Loja precisa.

Há obreiros que carregam o nome de "irmãos" mas agem como "primos", pois se afastaram da essência e se perderam nos reflexos dourados da vaidade.

Confundem liberdade com irreverência.

Confundem sabedoria com arrogância.

Confundem Maçonaria com palco de vaidades.

Mas tu, obreiro sincero, se inquietas porque ainda tens viva em ti a voz da consciência.

E é ela que, mesmo em dúvida, te diferencia daqueles que não mais questionam sua própria sombra.

Não te preocupes se te reconhecerão por palavras.

Preocupa-te em ser exemplo quando ninguém estiver vendo.

Pois a Luz verdadeira não precisa de microfone — ela se espalha no silêncio da retidão.

Um dia, um Irmão falará de ti, talvez em tua ausência.

Talvez quando fores apenas lembrança, talvez quando fores um marco.

E a pergunta será feita, ainda que velada:

"Esse foi um construtor ou apenas um frequentador?"

Que a resposta venha leve, como um suspiro de saudade:

"Esse, sim, honrou seu avental."
T.F.A. — Andros

Fonte: Facebook_Átrio do Saber

segunda-feira, 24 de novembro de 2025

FRASES ILUSTRADAS

GUARDA DE HONRA - PAVILHÃO NACIONAL

Em 21.05.2025 o Respeitável Irmão Hisemberg Osorio Nunes, Loja Acácia de Boa Vista, 2437, REAA, GOB-RR, Oriente de Boa Vista, Estado de Roraima, apresenta a questão seguinte:

GUARDA DE HONRA

Toda vez que tem Sessão Magna e na hora da entrada do Pavilhão Nacional, é uma verdadeira "Torre de Babel", pois quem deveria organizar e cumprir o que diz o decreto n. 1.476 de 17/05/2016, não o faz e ainda pior "inventa" coisas do outro mundo.

Uma das coisas inventadas é: "Quando não houver M M, para a formação da Comissão de Recepção ao Pavilhão Nacional, a Bandeira ficará no canto atrás do 1º. Vig e a guarda de Honra, conduzirá o Porta Bandeira até este local para dar entrada à Bandeira.

Já me debati com o mesmo, tentando explicar que esse tipo de coisa não existe... O M de CCer em questão é antigo na Ordem e não sei como, convence o V M a aceitar esse tipo de coisa.

Solicito sua intervenção didática URGÊNCIA, para acabar com essas bizarrices.

CONSIDERAÇÕES:

Sobre a falta de material humano para o ingresso do Pavilhão Nacional, no Decreto 1476/2016 está escrito que se não houver número suficiente de Mestres para compor a Comissão com 13 membros, o número de integrantes pode ser reduzido conforme faixas menores. Caso, mesmo assim, não exista número suficiente para compor a Comissão, a Bandeira Nacional entrará escoltada apenas pela Guarda de Honra.

Neste caso, o Porta Bandeira vai ao Átrio e mune-se do Pavilhão na forma de costume e em seguida se coloca diante da porta pelo seu lado de fora. O dispositivo triangular da Guarda de Honra se coloca à retaguarda do Porta-Bandeira.

Estando tudo pronto, o condutor da Bandeira ingressa seguido pela Guarda de Honra. Ao passar pela porta, a Bandeira é colocada inclinada sobre o ombro do seu condutor para que não bata na trave (verga) da porta.

Logo que o dispositivo tiver entrado, o Porta-Bandeira, seguido da Guarda de Honra, pára e se coloca com o Pavilhão na forma para o canto do Hino Nacional.

À vista disso, não existe nenhuma orientação para que na falta de Irmãos a Bandeira tenha que ficar no canto noroeste (próximo do 1º Vigilante) para dali ser conduzida pelo titular. Também não está prevista nenhuma escolta para acompanhar o Porta-Bandeira antes dele se munir do Pavilhão.

Em qualquer situação, para o ingresso a Bandeira estará no Átrio, de onde entra conduzida e escoltada formalmente.

Não menos importante, é lembrar que a Bandeira também é retirada formalmente conforme previsto no Decreto 1476 e no Ritual. Sua saída formal é obrigatória.

Da mesma forma como a Bandeira ingressou, ela deve sair. Nas sessões magnas é proibida a sua permanência no Templo depois da saudação e do canto do Hino à Bandeira.

Ao concluir vale ressaltar que as regras ritualísticas para a Bandeira, inseridas no Decreto 1476/2016 e no Ritual vigente, devem ser impreterivelmente seguidas. É inadequada qualquer prática ritualística que não conste no ritual. Dispensam-se as invenções por tempo de serviço.

T.F.A.
PEDRO JUK - SGOR/GOB
jukirm@hotmail.com
Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br

PADRE SUSPENSO POR BENÇÃO A MAÇONS

A Ordem dos Agostinianos Descalços suspendeu o Padre Libby Daños por participar da bênção de um monumento maçônico na cidade de Ormoc. O religioso, com quase 30 anos de missão na Ásia, afirmou não ter compreendido plenamente a natureza do evento, mas a ordem classificou o ato como "contrário aos ensinamentos da Igreja" e causador de "escândalo entre os fiéis".

A suspensão foi formalizada em 1º de setembro de 2025, e o padre cooperará com uma investigação canônica enquanto aguarda o resultado. A Igreja Católica historicamente proíbe a associação com a Maçonaria, desde as condenações do século XVIII até a reafirmação de incompatibilidade pelo Vaticano em 2023.

A posição da Igreja considera a Maçonaria incompatível com a fé católica, especialmente pela sua conceção de Deus como "Grande Arquiteto do Universo", negando a divindade de Cristo. Filiação maçônica configura pecado grave, impedindo os fiéis de receber os sacramentos.

Fonte: hiram.be