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PERGUNTAS & RESPOSTAS

O “Perguntas & Respostas” que durante anos foi publicado no JB News e aqui reproduzido, está agora no “Blog do Pedro Juk” . Para visita-lo ou tirar suas dúvidas clique http://pedro-juk.webnode.com/ ou http://pedro-juk.blogspot.com.br

sexta-feira, 19 de dezembro de 2025

FRASES ILUSTRADAS

SAUDAÇÃO AO PAVILHÃO - PROCEDIMENTOS

Em 01/07/2025 o Respeitável Irmão Cesar Augusto Carvalho Salim Jr., Loja Lauro Sodré, IV, 1612, GOB-RJ, REAA, Oriente de Itaocara, Estado do Rio de Janeiro, apresenta a questão seguinte.

SAUDAÇÃO AO PAVILHÃO

Minha dúvida é a seguinte: Na Saudação ao Pavilhão Nacional, por conta da execução do Hino, executamos o sinal penal e terminando, voltamos estar à ordem. Mas fica a dúvida...faz o sinal penal no início da execução melódica do hino ou somente na hora que começa a parte cantada?

Deixo aqui minha admiração e o meu muito obrigado. TFA.

CONSIDERAÇÕES:

Não existe nenhuma saudação pelo Sinal à Bandeira Nacional, nem na sua entrada, nem na sua retirada. Note que isso não está previsto no Decreto 1476/2016 que dispõe sobre o Cerimonial para a Bandeira Nacional no GOB.

Nas sessões magnas exclusivas para maçons, durante o canto ao Hino Nacional, exceto o condutor da Bandeira, a Comissão de Recepção e a Guarda de Honra, todos os demais ficam perfilados, isto é, desfazem o Sinal e se colocam com corpo ereto e os braços caídos ao longo do corpo (isso não é saudação).

Concluído o canto do Hino Nacional, todos voltam à Ordem. À passagem da Bandeira em direção ao Oriente, a Comissão de Recepção abate espadas.

Na retirada da Bandeira, depois dela ter sido saudada pelo Orador, são entoadas a primeira e última estrofes do Hino à Bandeira. Tal como no ingresso, todos desfazem o Sinal e se perfilam (isso não é saudação). Desta feita, a Guarda de Honra abate espadas. Concluído o canto do Hino à Bandeira, todos voltam à Ordem.

Em retirada, a Comissão, abate espadas e a Guarda de Honra, com a espadas em ombro-arma, segue escoltando a Bandeira para fora do Templo - para melhores esclarecimentos, perquirir o Decreto 1476/2016 do GOB.

Finalmente, não confundir o ato de se desfazer o Sinal de Ordem pelo Sinal Penal com saudação maçônica. Os procedimentos são iguais, porém possuem finalidades diferentes.

T.F.A.
PEDRO JUK - SGOR/GOB
jukirm@hotmail.com
Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br

POSTURA EM LOJA

Em 01/07/2025 o Respeitável Irmão Leandro Pinheiro Batista, Loja União e Perseverança, 947, REAA, GOB-RO, Oriente de Porto Velho, Estado de Rondônia, faz a seguinte pergunta.

POSTURA

Meu irmão, logo que iniciei na maçonaria, fui instruído por um irmão mais antigo e sábio, que no REAA o maçom quando está parado em p∴ sem estar a ord∴ (abertura e encerramento), não deve manter os braços a frente com uma mão sobre a outra (imagem1 em anexo), mas uma posição ereta quase que em posição de sentido (imagem2 em anexo). Assim como quando o DDiác∴ vão transmitir a palavra, não devem fazer o deslocamento no templo com os braços a frente do corpo com uma palma da mão sobre a outra. A explicação dada a época é que se tratava de uma prática de outro rito e no REAA, o ritual não informava que o maçom deveria adotar tal postura em loja. Desde que fui instruído disso, mantenho a postura de não levar os braços a frente com uma palma sobre a outra em loja. Porém, li o ritual diversas vezes e não encontrei na expressamente que proíba ou permita tal prática. Pesquisei em seu blog e outras fontes, e também não pude encontrar nada a respeito. Sendo assim, valoroso irmão, você poderia me instruir qual a posição correta quando estamos em p∴no templo, mas não necessariamente estamos a ord∴? E também alguma base porque desta postura no REAA?

CONSIDERAÇÕES:

Durante os trabalhos, se um Ir∴ circunstancialmente estiver em pé e parado, sem estar à Ordem, o mesmo deve adotar uma postura respeitável - geralmente com as mãos cruzadas sobre o avental, ou cruzadas nas costas.

Nesse caso, não existe nenhuma regra específica de postura, assim como também não há nada de iniciático em se manter as mãos cruzadas na frente ou nas costas.

No que diz respeito à forma de se caminhar pelo templo, anda-se naturalmente, geralmente com os braços caídos e respeitando os trajetos previstos pelo ritual, se for o caso.

Ao finalizar, vale ressaltar que no REAA quem estiver em pé e parado em Loja aberta, fica obrigatoriamente à Ordem. Só fica à vontade se o Venerável Mestre o autorizar a desfazer o sinal. Nesse caso, em uma atitude respeitosa, sugere-se manter as mãos cruzadas na frente, sobre o avental, ou cruzadas nas costas.

T.F.A.
PEDRO JUK – SGOR
jukirm@hotmail.com
Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br

OS SEGREDOS DA MAÇONARIA!

Marisa Vesz

Hoje neste artigo eu vou falar sobre os segredos da maçonaria.

Tudo começou há mais de 2.500 anos no reinado do rei Salomão que foi rei de Israel e filho de Davi conhecido por sua sabedoria, tanto que todos nos já ouvimos falar do julgamento de Salomão quando ele resolveu uma disputa entre duas prostitutas.

Cada uma tinha um bebê mas de uma tinha morrido. As duas diziam ser a mãe do filho vivo e não havia forma de saber quem dizia a verdade.

Então Salomão mandou cortar o menino vivo a meio e dar metade a cada uma. A mulher que não era a mãe concordou mas a verdadeira mãe implorou pela vida do filho. Assim, Salomão entregou o filho à mãe verdadeira.

O rei Salomão resolveu construir um templo em agradecimento as dádivas,( sabedoria, riquezas e saúde) recebidas de Deus, para tanto buscou encontrar alguém perito na arte da construção, encontrou Hiram que tinha o conhecimento de decifrar os códigos para a construção.

E o trouxe de Tiro da Fenicia.

Então o arquiteto Hiram fez o projeto para a construção do Templo de Salomão não havendo outro templo mais esplendido, como o templo que Hiram construiu para o senhor.

Essa técnica de construção que causa um efeito à visão se tornou a maçonaria operativa.

Com o tempo, homens pensantes tiveram a idéia de aplicar estas ferramentas a moral.

Para poderem viver vidas melhores seguindo o desejo do Grande arquiteto do universo, daí nasceu a maçonaria especulativa.

Os maçons usam as ferramentas para medir suas vidas pela regra da retidão.

Eles enquadram suas condutas pelos princípios da moralidade.

Eles compassam seus pensamentos na correção.

Assim os mações constroem templos dentro de seus corações .

Esses templos modelos e ideais são tão relevantes hoje quanto eram em tempos antigos.

Que resolveram mante-los assim.

Assim como construtores do passado cada maçom usa um esquadro e um compasso e ele aplica estas ferramentas à sua moral.

Se tornando mais hábil na arte.

Ele progride de aprendiz a companheiro.

E finalmente mestres maçons em cerimônias ricas e de dramas eternos.

Ele é apresentado à séculos de sabedoria sobre as maiores perguntas da vida.

Sobre o nascimento vida e morte.

Ele é guiado a refletir na fraternidade do homem.

Habitando juntos do OLHO QUE TUDO VÊ.

E na maneira que cada um pode conduzir a si mesmo.

A viver sendo respeitado e a ter uma morte lamentada pelos familiares e pela comunidade.

Através destas experiências sem igual, cada maçom esculpe uma pedra do grande templo do seu próprio jeito.

Grandes homens e grandes idéias encontraram um solo fértil em suas crenças espalhadas pelo mundo afora.

A maçonaria como instituição foi criada em 1717 e atualmente tem mais de 6 milhoes de mações no mundo, prega o amor fraternal, a soliedariedade e a busca da verdade, como forma de tornar os homens bons e melhores.

O ideal maçom é " homens justos, livres, corretos, que tenham bom senso e uma moral austera"

Tivemos grandes mações a saber : Bethovem, Mozart, Shubert, Rui Barbosa dom Pedro I, Janio Quadros, Salvador Alende, Simon Bolívar, Napoleão Bonaparte, Voltaire, Ghoete e Oscar wilde.

Resumo com palavras simples ser Maçom é tudo de bom .

*Marisa Vesz é Advogada e psicanalista.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2025

FRASES ILUSTRADAS

VIGILANTE FORA DO SEU LUGAR

Em 27.06.2025 o Respeitável Irmão Moisés Pinho, Loja Guardiões da Fenix, 4768, REAA, GOB-PB, Oriente de João Pessoa, Estado da Paraíba, pede esclarecimentos para o seguinte:

FORA DO LUGAR

Irmão Pedro Juk, com o devido respeito, gostaria de esclarecer uma dúvida ritualística:

Durante uma sessão, ao apresentar um estudo no interior do Templo, o Primeiro Vigilante se afastou momentaneamente de sua coluna. Nessa ocasião, foi solicitado que outro Irmão ocupasse seu posto.

Minha pergunta é: há realmente necessidade de substituir o Primeiro Vigilante nesse caso, considerando que ele continua presente na Loja e exercendo uma função autorizada, ainda que momentaneamente afastado de sua cadeira?

Entendo que a substituição se justifica quando o cargo não pode ser exercido, mas nesse caso o Irmão continuava em plenitude de suas funções. Gostaria de compreender melhor essa prática, à luz da ritualística e das tradições que seguimos.

CONSIDERAÇÕES:

Isso não passa de puro excesso de preciosismo.

No caso, o Vigilante não se ausentou dos trabalhos, isto é, permaneceu presente nos trabalhos e ministrando uma instrução, ainda que fora do seu lugar, o que é perfeitamente admissível.

Assim, em uma situação como essa não há necessidade de um outro Irmão preencher o cargo. Não há problema algum se o Vigilante sair temporariamente do seu lugar.

É lamentável que ainda existam procedimentos impróprios como o mencionado na questão, que somente atrapalham o dinamismo aos trabalhos.

T.F.A.
PEDRO JUK - SGOR/GOB
jukirm@hotmail.com
Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br

USO DO CHAPÉU PELO VENERÁVEL - LOJA DE MESA

Em 26.06.2025 o Respeitável Irmão Jairo Amaral, Loja Estrela de São Gabriel, 1987, REAA, GOB-ES, São Gabriel da Palha, Estado do Espírito Santo, apresenta a questão seguinte:

USO DO CHAPÉU

Ainda relativo ao uso pelo Ven∴ Mestre do chapéu por ser algo recentemente reintegrado ao REAA do GOB.

Nas Sessão de Banquete Ritualístico o Ven∴ Mestre deve usar o chapéu ou não? Por ser uma sessão que não se institui ou se consagra algo, sendo no meu entendimento algo comemorativo, precisa-se usar?

Outro ponto, considera-se sessão magna um banquete ritualístico?

CONSIDERAÇÕES:

O ritual em vigência de Banquete (Loja de Mesa) constante dos Rituais Especiais (Sessões Exclusivas), 2016, ainda não prevê o uso do chapéu para o Venerável Mestre. Nesse sentido, ainda não há obrigatoriedade do seu uso (chapéu negro de aba mole).

Na medida em que chegarem as revisões dos Rituais Especiais, dos quais o de Loja de Mesa, no REAA o chapéu terá o seu uso para o Ven∴ Mestre reintroduzido.

Deverá ser alterado também o equivocado título de Banquete Ritualístico, passando apenas para a denominação correta de Loja de Mesa, a qual é aberta ritualisticamente em uma sessão ordinária.

T.F.A.
PEDRO JUK - SGOR/GOB
jukirm@hotmail.com
Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br