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PERGUNTAS & RESPOSTAS
O “Perguntas & Respostas” que durante anos foi publicado no JB News e aqui reproduzido, está agora no “Blog do Pedro Juk” . Para visita-lo ou tirar suas dúvidas clique http://pedro-juk.webnode.com/ ou http://pedro-juk.blogspot.com.br
segunda-feira, 7 de abril de 2025
PROCEDIMENTOS DO COBRIDOR
(republicação)
O Respeitável Irmão André Luis Arantes Monteiro, Loja Cavaleiros do Santo Graal, 3.229, GOSP – GOB, REAA, sem declinar o nome do Oriente (Cidade), Estado de São Paulo, apresenta a seguinte questão:
macom@andrelam.com.br
Assumi, recentemente, o cargo de Mestre de Cerimônias. Para melhor desempenhar a função, atendendo com o máximo rigor ao que está determinado nos Rituais do REAA, gostaria de saber se há algum manual ou material específico para o Mestre de Cerimônias, que esclareça alguns pontos que possam suscitar dúvidas ou exigir maiores esclarecimentos. Mais especificamente, as dúvidas que alguns Irmãos têm levantado em nossas Sessões, e que gostaria que fossem esclarecidas, referem-se aos Irmãos Cobridores (mais especificamente ao Cobridor Interno). No Ritual de Mestre Maçom, Edição 2009, página 14, está escrito: "Os Cobridores, em qualquer Grau estarão armados de espada que usarão sempre que assim for exigido pelo exercício do cargo”. Para atender este ponto, temos as seguintes dúvidas, que gostaríamos que fossem esclarecidas:
1. Após a verificação se o templo está coberto, a batida do grau na porta do templo deve ser dada com o cabo da espada ou com a mão? Entendemos que, se o Cobridor deve estar sempre armado, que a batida deve ser dada com o cabo da espada.
2. Como o Irmão Cobridor deve estar sempre armado de espada, como o Irmão Cobridor fica à Ordem? Da mesma maneira como todos os demais Irmãos, ou permanece de pé, com a espada em alguma posição específica? Se for em alguma posição específica, que posição é esta?
3. Como deve o Irmão Cobridor posicionar a espada enquanto estiver sentado?
Meus Irmãos, por hora, estas são as dúvidas mais urgentes.
Se os Irmãos possuírem algum manual que complemente o conhecimento para o exercício do cargo de Mestre de Cerimônias, agradeço profundamente se puderem disponibilizá-lo para este humilde obreiro.
CONSIDERAÇÕES:
1 – Como o Cobridor estará fazendo a verificação, simbolicamente ele estará preparado para a missão o que significa com a espada empunhada pela mão direita. Assim ele dará a bateria do Grau com o punho da espada.
2 – Se na ocasião de se estar à Ordem o Cobridor estiver empunhando a espada ele a manterá à Ordem, isto é: parado, corpo ereto, pés em esquadria, espada segura pela mão direita junto ao lado direito do corpo na altura da cintura, lâmina apontada para cima tendo o cotovelo, o braço e antebraço afastados do corpo.
Se na ocasião o Oficial não estiver empunhando a espada e a mesma estiver presa ao dispositivo previsto na faixa do Mestre (ver o Ritual de Mestre em vigência), ele ficará à Ordem normalmente, compondo o Sinal com a mão, ou mãos se for o caso.
A regra de não se fazer sinal com o instrumento de trabalho significa que segurando o mesmo não se faz com ele o Sinal.
3 – O Cobridor sentado não segura espada e nem a coloca sobre as coxas. Para tanto ele manterá a espada presa na faixa como anteriormente indicada, ou pode ainda mantê-la presa ao dispositivo preso atrás do encosto da cadeira. É recomendável que ele a mantenha presa na faixa. Se a Loja possuir bainha para o Oficial, ele mantê-la-á embainhada.
Não existe nenhum manual específico para os cargos em Loja editados pelo GOB. Quaisquer outras dúvidas eu me coloco à sua disposição para eventuais esclarecimentos.
T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: JB News – Informativo nr. 1.228 Florianópolis (SC), domingo, 12 de janeiro de 2014.
A CRIAÇÃO DO GRAU DE MESTRE
Quando a Maçonaria passou da fase Operativa para a fase Especulativa, em 1717, ou seja, quando a Ordem deixou de ser composta apenas de construtores e passou a acolher homens cultos, que não tinham ligação direta com as grandes construções, estes homens, lotaram Lojas Maçônicas por toda a Inglaterra, Escócia e França. Vale lembrar, que neste período inicial, a Maçonaria só tinham dois graus.
Durante o Iluminismo, o termo "especulativo"significava um exercício da mente, e não um investimento em títulos de alto risco.
A Ideia dessa nova versão da Maçonaria filosófica se tornava popular com rapidez. Mas, apesar de gostarem da ideia de basear a fraternidade nas guildas de ofício e suas cerimônias, de alguma forma era necessário algo maior.
Como resultado disso, alguns homens escreveram alguns rituais e cerimônias baseados nos antigos, com algumas novas mudanças. A fascinação pela antiga guilda, novos aprendizados, a alegoria bíblica, os mistérios e um pouco de drama levaram à criação de um terceiro grau, o de Mestre Maçom, por volta de 1725-26.
Representado pela primeira vez como uma peça teatral com um elenco totalmente maçônico na Sociedade Apolínea para os Amantes da Música e Arquitetura (Philo Musicae et Archiecturae Societas Apollini) em Londres, ele contada de forma dramática duas histórias: a construção do Templo do rei Salomão e a Morte de Noé, e, com a sua morte, a perda do seu "conhecimento secreto".
Fonte: Facebook_Curiosidades da Maçonaria
RITO ESCOCÊS ANTIGO E ACEITO
O Rito Escocês Antigo e Aceito (REAA) tem sua origem ligada ao desenvolvimento da maçonaria especulativa no século XVIII, principalmente na França. Sua história remonta a um conjunto de graus conhecidos como Altos Graus, que surgiram a partir da expansão dos três graus simbólicos (Aprendiz, Companheiro e Mestre) praticados pela Maçonaria Azul.
Principais Marcos Históricos do REAA
1. Surgimento dos Altos Graus na França (1730-1750)
Durante esse período, a Maçonaria francesa começou a desenvolver graus adicionais aos três graus básicos da Maçonaria Inglesa, influenciados por tradições templárias, cavaleirescas e filosóficas.
2. Criação do Conselho dos Imperadores do Oriente e do Ocidente (1758)
Esse grupo consolidou um sistema de 25 graus, conhecido como Rito de Perfeição, que serviu de base para o futuro REAA.
3. Fundação do Supremo Conselho do REAA em Charleston (1801)
Em Charleston, Carolina do Sul (EUA), foi criado o primeiro Supremo Conselho do REAA, estabelecendo um sistema de 33 graus, sob a liderança de John Mitchell e Frederick Dalcho. O documento fundamental do REAA, chamado "Constituição de 1786", é atribuído ao rei Frederico II da Prússia, embora sua autenticidade seja debatida.
4. Expansão do REAA pelo Mundo
Após sua oficialização nos EUA, o rito se espalhou rapidamente para a Europa e América Latina, tornando-se um dos sistemas maçônicos mais praticados globalmente.
Estrutura do REAA
O REAA é composto por 33 graus, divididos em grupos:
1. Loja Simbólica (Graus 1 a 3) – Aprendiz, Companheiro e Mestre.
2. Loja de Perfeição (Graus 4 a 14) – Desenvolvimento moral e filosófico.
3. Capítulo Rosa-Cruz (Graus 15 a 18) – Influências cristãs e cavaleirescas.
4. Conselho de Kadosh (Graus 19 a 30) – Estudo dos princípios de justiça e cavalaria.
5. Consistório (Graus 31 a 32) – Administração e preparação final.
6. Supremo Conselho (Grau 33) – Autoridade máxima do rito.
O REAA é um dos ritos mais difundidos na maçonaria, sendo adotado por diversos Supremos Conselhos ao redor do mundo e valorizado por seu conteúdo filosófico, esotérico e tradicional.
Fonte: Facebook_Estrela de Davi
domingo, 6 de abril de 2025
PROCEDIMENTO NA ELEVAÇÃO
(republicação)
Em 06/07/2018 o Respeitável Irmão Eduardo Alves Monteiro, Loja 20 de Julho, REAA, GOMG (COMAB), Oriente de Lavras, Estado de Minas Gerais, formula a questão seguinte:
eng.eduardo@hotmail.com
PROCEDIMENTO NA ELEVAÇÃO
Estou com uma dúvida que nosso Ritual não é claro e gostaria de sua opinião. Na cerimônia de Elevação, quando levamos o Aprendiz Maçom ao Altar dos Juramentos (no nosso caso fica no Oriente), para prestar o juramento e receber a consagração de Companheiro Maçom, minha dúvida é: "antes de subir no Oriente o Aprendiz Maçom faz a saudação com o Sinal de Aprendiz e quando ele desce do Oriente (já como Companheiro Maçom), faz a saudação com o Sinal de Companheiro". Está correto este procedimento?
CONSIDERAÇÕES:
O Aprendiz somente é considerado Companheiro após a sua consagração (constituição).

Se for esse o caso, está correto ele fazer a saudação no Segundo Grau, caso contrário não. Só o juramento não basta.
Ele precisa ser consagrado à moda do Rito que, no caso do REAA∴, o Venerável cumpre a liturgia pela bateria do grau na Esp∴ Flamej∴.
Outro aspecto é o de que se ele aprendeu o Sinal, por óbvio ele já é um Companheiro, portanto a sua saudação será prestada de acordo com o seu grau.
T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: pedro-juk.blogspot.com.br
BREVIÁRIO MAÇÔNICO
ASSIDUIDADE
Do latim: &"assiduus"_, significa "aquele que permanece ao lado".
A assiduidade constitui uma das virtudes do maçom; não diz respeito apenas ao comportamento social, ao compromisso assumido, mas à participação em uma Egrégora que beneficia a quem "se encontra ao seu lado"; diz respeito ao elo as corrente; à necessidade para a formação do grupo. Quem se ausentar sem motivo aparente ou justificado estará solapando aos demais a oportunidade de reforçar as vibrações e a soma dos fluidos destinados à formação grupal.
Consoante as regras maçônicas, a falta de assiduidade impede o ato de votar, o "aumento do salário", ser votado, suspenso ou até eliminado do quadro. Isso não significa a eliminação da Ordem, porque a um Iniciado jamais se eliminará; terá ele , sempre, a oportunidade de reingresso em sua Loja ou Loja equivalente.
Maçom! A sua presença na Loja é vital; seja assíduo e receberá a recompensa destinada aos cumpridores de seus compromissos.
Sinta-se atraído à sua família maçônica. Avante, pois.
Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 55.
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