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PERGUNTAS & RESPOSTAS
O “Perguntas & Respostas” que durante anos foi publicado no JB News e aqui reproduzido, está agora no “Blog do Pedro Juk” . Para visita-lo ou tirar suas dúvidas clique http://pedro-juk.webnode.com/ ou http://pedro-juk.blogspot.com.br
domingo, 23 de novembro de 2025
FALAR SENTADO NO ORIENTE
Em 20.05.2025 o Respeitável Irmão D’Angelo Damasceno, Loja Rei Salomão, 2293, REAA, GOB-AM, sem mencionar o Oriente, Estado do Amazonas, pede esclarecimento para o que segue:
FALAR SENTADO
Alguns Irmãos entenderam que os que falam no Oriente, tem que saudar as luzes de pé e à ordem e depois senta-se e inicia sua fala na Palavra a Bem da Ordem e do Quadro em Particular.
Eu entendi que toda a fala protocolar e fala sobre o ato, deveria se fazer sentado. Mas se deseja-se falar em pé deveria ficar à Ordem até o fim da fala e não se sentar após a saudação às luzes.
CONSIDERAÇÕES:
Salvo quando o ritual determinar o contrário, quem estiver ocupando o Oriente pode falar sentado, todavia, se preferir falar em pé (como a grande maioria prefere), deve então se colocar à Ord∴ para falar.
Não está escrito em lugar nenhum do ritual que no Oriente, para se usar da palavra, é preciso antes se colocar à Ord∴ ao se dirigir protocolarmente à Loja, voltando depois a se sentar para falar. Isso não passa de pura invencionice.
Desse modo, quem no Oriente optar por falar sentado, se dirige protocolarmente à Loja também sentado.
Vale acrescentar que o ato de se dirigir protocolarmente à Loja, antes de usar da palavra, não é saudação. Lembra-se que as saudações em Loja (pelo Sinal) estão previstas na página 43 do Ritual de Aprendiz (2024) vigente.
T.F.A.
PEDRO JUK - SGOR/GOB
jukirm@hotmail.com
Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br
BREVIÁRIO MAÇÔNICO
CERIMÔNIA
A cerimônia exige certas normas a serem observadas, o que lhe empresta respeito, emoção e seriedade; um cerimonial não é exclusivamente religioso, pois o há, também, no plano civil e militar.
Em tudo, porém, o que é praticado obedece a certas normas, seja de educação, bom gosto, temperatura etc.
Na Maçonaria, bom tudo é realizado em obediência aos rituais que exigem atos sucessivos de cerimônias.
O que se destaca em um feito cerimonioso é a perfeição como ele é conduzido, face ao hábito, à experiência e ao zelo empregados para que resulte em eficácia.
Quando a cerimônia sofre algum "senão", esse é denominado de gafe.
Para se evitar essas gafes tão comuns, tudo o que se pratica deve, antes, ser planejado com critério e sabedoria.
O falar, o apresentar sugestões o decidir devem ser repensados mais que uma vez. Essa prudência leva à perfeição, evitando-se, assim, constrangimentos e críticas.
O maçom deve estar sempre in vigilando, ou seja, alerta para a sua atuação não resultar em leviana.
Quem age com cerimônia jamais errará, será admirado e benquisto.
Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 91.
O SALÁRIO DO MAÇOM
Excelente dia aos VV∴MM∴, Digníssimos Vigilantes e amados irmãos.
Imagino que quando cruzamos as Colunas e adentramos o Templo, é esperado de cada um de nós que sejamos mais que meros espectadores: somos obreiros da Luz, construtores da própria alma e guardiões da harmonia.
Ali, não se pagam salários com prata, ouro ou títulos.
O salário regiamente pago é paz interior, crescimento espiritual, lapidação da virtude e honra perante o Grande Arquiteto do Universo.
> O salário bem pago se reflete na serenidade de quem honra o Templo.
Na disciplina daquele que sabe que, dentro deste espaço sagrado, cada gesto, cada palavra e cada silêncio é um tijolo na construção da própria alma.
*No respeito ao rito*, ao silêncio, à harmonia e, principalmente, à dignidade daquilo que se realiza lá dentro.
Porém, infelizmente, há momentos em que somos surpreendidos pela decepção.
> Ontem, ao participar da instalação de um amado irmão que subia à dignidade de Venerável Mestre, presenciei algo que não posso silenciar em minha consciência.
Alguns Mestres Instalados, homens que deveriam ser pilares da Ordem, ignoraram completamente o Templo que os acolhia.
> Falaram alto, contaram piadas, proferiram palavrões, mexeram em seus celulares, riram, e com isso, profanaram o rito, o momento e o espaço sagrado, sem falar no desrespeito ao irmão que conduzia os trabalhos.
Fizeram tanto barulho que, por muitas vezes, eu mal ouvia a condução dos trabalhos.
Ontem eu cometi um erro, calei-me, mas não por covardia, por respeito ao Templo que eu tentava, de algum modo, ainda honrar e que me acolhia.
Mas carrego comigo essa amarga reflexão:
> Ser Mestre não é possuir um título, nem ocupar um cargo.
Ser Mestre é, antes de tudo, saber se portar como tal, especialmente no Templo e, principalmente, diante do Sagrado, diante de aprendizes e companheiros e de mestres recém exaltados.
Então por meu entendimento digo que:
O salário bem pago se manifesta no respeito ao rito, no silêncio que honra, na disciplina que eleva e nos bons exemplo aos irmãos.
O salário não é pago àqueles que buscam o Templo como mero palco social, nem aos que trocam o sagrado pela leviandade.
Quando há desrespeito, quando há vaidade, quando há desatenção e profanação, há dívida, não há salário.Não podemos esquecer que o Templo é um reflexo do Cosmos, não é sala de reunião, não é clube, não é auditório.
Não basta apenas vestir-se com avental e insígnias, devemos ter disciplina consciente, respeito e reverência ao que nos é sagrado.
E se erramos, ter a humildade de reconhecer nossos erros, como eu reconheço o meu aqui agora, por não ter repreendido aqueles "*IIr.'.*", mas também a grandeza de, a partir de hoje, nunca mais consentir com tal profanação, seja vinda de quem for, seja qual for o grau ou cargo.
Seja você Aprendiz, Companheiro ou Mestre…
Ao entrar no Templo, honre este espaço. Honre o rito. Honre o Irmão que conduz os trabalhos. Honre o GADU que vela sobre todos nós.
Assim fazendo, estará recebendo, sim, o seu salário regiamente pago e esse salário não se perde, não se rouba, não se corrompe, porque é luz acumulada na eternidade da própria alma.
Bom, assim penso eu.
Ass.: Andros
Fonte: Facebook_Átrio do Saber
sábado, 22 de novembro de 2025
CONCLUSÃO DO ORADOR - SESSÃO J. E P.
Em 20.05.2025 o Respeitável Irmão Francisco Tancler, sem mencionar o nome da Loja, REAA, GOB-SP, Oriente de Botucatu, Estado de São Paulo, apresenta a dúvida que segue:
CONCLUSÃO DO ORADOR:
Estimado Ir∴ Pedro Juk, bom dia. Sou do GOB de São Paulo, oriente de Botucatu/SP estou 1º Vigilante e logo na próxima diretoria irei para o Cargo de Orador. Gostaria de seu esclarecimento e o acompanho pelas redes sociais.
Acho redundante, o Ir∴ ORADOR, fazer um resumo do ocorrido na sessão ordinária. Pois entendo que a Ata/Balaústre, já fará esse resumo. Pergunto existe um resumo ou modelo que a gente possa usar como Guarda da Lei? (Orador).
Muito obrigado pela atenção
CONSIDERAÇÕES:
A rápida análise que o ritual preconiza, nada mais é do que o Orador declarar que a sessão foi justa e perfeita.
À vista disso, recomenda-se que depois da saudação aos visitantes, o Orador simplesmente proferira que "os nossos Trabalhos transcorreram dentro dos nossos Princípios e Leis, estando tudo justo e perfeito".
Não há necessidade de o Orador repetir - mesmo que com brevidade - tudo aquilo que ocorreu na sessão, pois isso seria redundante. A sessão chegou naturalmente ao seu final, o que por si só significa que tudo transcorreu dentro da normalidade. Houvesse ocorrido algo ilegal, certamente o Orador teria intervindo e não esperado o final para declarar que os trabalhos foram, digamos, injustos e imperfeitos.
T.F.A.
PEDRO JUK - SGOR/GOB
jukirm@hotmail.com
Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br
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