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PERGUNTAS & RESPOSTAS

O “Perguntas & Respostas” que durante anos foi publicado no JB News e aqui reproduzido, está agora no “Blog do Pedro Juk” . Para visita-lo ou tirar suas dúvidas clique http://pedro-juk.webnode.com/ ou http://pedro-juk.blogspot.com.br

quinta-feira, 11 de dezembro de 2025

FRASES ILUSTRADAS

TRANSFORMAÇÃO DE LOJA

Em 11/06/2025 o Respeitável Irmão Wagner Roberto Fracasso, Loja Maestro Aquilino Jarbas de Carvalho, 2745, REAA, GOB-SP, Oriente Iguape, Estado de São Paulo, faz a seguinte pergunta

TRANSFORMAÇÃO

Venho humildemente pedir ajuda do irmão para sanar uma dúvida e abrir um canal de comunicação entre os irmãos.

Minha dúvida é, gostaria de saber se podemos iniciar a loja em loja de Aprendiz e transformar
em loja de Companheiro antes da leitura da ata para que em grau de companheiro possa ser lida a ata do grau 2.

CONSIDERAÇÕES:


Esta prática não faz parte da sequência ritualística prevista no ritual vigente.

Ressalte-se que a aprovação de uma ata relativa a uma determinada sessão de Companheiro deve ser feita em Loja de Grau 2, em sessão realizada imediatamente após àquela que gerou a ata, e não por transformação de Loja para essa finalidade.

Pior ainda é proceder de forma igual a relatada na sua questão.

T.F.A.

PEDRO JUK - SGOR/GOB
jukirm@hotmail.com
Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br

VIGILANTES VISITANTES - REAA

Em 09.06.2025 o Respeitável Irmão Olegário Tarqueta, Loja Austin, 1952, REAA, GOB-RJ, Oriente de Nova Iguaçu, Estado do Rio de Janeiro, apresenta a seguinte questão:

VIGILANTES EM VISITA

Gostaria de sua ajuda em uma dúvida que não consegui retirar no nosso Ritual do Gr 3.

Os paramentos dos Vigilantes, devem ser apenas usados na Loja em que os Vigilantes são titulares? Por exemplo, um Irmão que seja Vigilante (1° ou 2°) em uma Loja "A", ao visitar uma Loja "B", pode utilizar os paramentos do seu cargo, mesmo não estando trabalhando nesta sessão?

Desde já, muito obrigado pela sua ajuda e esclarecimento nessa dúvida.

CONSIDERAÇÕES:

No REAA, os Vigilantes somente se paramentam como Vigilantes na sua Loja, ou seja, exercendo o seu ofício. Quando em visita a outras lojas, devem usar apenas os paramentos de Mestre Maçom, ou de Ex-Venerável (M I), se for o caso.

Reserva-se apenas ao Venerável Mestre, quando em visita a outra Loja, o direito de estar paramentado como tal (avental, colar, punhos e chapéu), contudo observando-se que se em visita à Loja que não seja praticante do REAA, ele não deve usar chapéu.

Em resumo, os paramentos de VVig (avental, colar e punho) somente dever ser usados na Loja em que eles são os titulares.

T.F.A.
PEDRO JUK - SGOR/GOB
jukirm@hotmail.com
Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br

O PRIMEIRO REGISTRO

Um marco fundamental para a história da Maçonaria ocorreu em 1599, com os Estatutos de Schaw. Esta diretriz obrigou as Lojas escocesas a contratarem um tabelião para registrar todas as transações importantes. Essa simples medida de organização fez com que as Lojas começassem a manter atas detalhadas, criando um acervo documental precioso. Graças a isso, hoje é possível rastrear com muito mais clareza o surgimento dos primeiros maçons "aceitos" (não-operativos) na Escócia, um fenômeno que na Inglaterra permanece envolto em mistério devido à falta de registros internos semelhantes.

A primeira admissão registrada de maçons não-operativos ocorreu a 3 de julho de 1634, na Lodge of Edinburgh (Mary's Chapel) No. 1. Foram iniciados Sir Anthony Alexander — Mestre Principal de Obras do Rei —, o seu irmão Lord Alexander e Sir Alexander Strachan de Thornton. A presença de Sir Anthony, uma figura poderosa responsável pelas Lojas da Escócia, sugere uma entrada estratégica, embora as razões exatas para a iniciação do seu irmão e amigo permaneçam pouco claras.

As razões exatas para esta transição de uma Maçonaria Operativa para Especulativa continuam a ser debatidas. É provável que arquitetos, que foram assumindo a responsabilidade pelo projeto no século XVI, tenham começado a juntar-se às Lojas dos pedreiros. Outra teoria aponta que as Lojas operativas poderiam ter começado a cobrar entradas à nobreza, inspiradas por outras corporações, como uma forma de angariar fundos. Ou talvez tenham recrutado deliberadamente figuras influentes na esperança de melhorar os seus salários e condições de trabalho. O mistério persiste, mas os registos escoceses são a chave para esta investigação.

Por Editorial Portal Masonica

Fonte: Facebook_Curiosidades da Maçonaria

MUSEU MAÇÔNICO PARANAENSE

Observando esta figura e a colocação da capitais (estrelas), todos dirão que as capitais estão colocadas em locais que não são corretos. É assim que estão as estrelas nas abóbadas celestes dos Templos.

Cada estrela, de menor ou maior intensidade, faz parte de uma determinada constelação, assim como cada cidade brasileira faz parte de um estado da federação e para localizarmos uma cidade usamos as coordenadas geográficas (longitude e latitude).

Exemplo: Capinzal – SC = 051W40’00” ( longitude, quando W [West] significa estar a oeste do meridiano de Greenwich, quando E, significa estar localizado a Leste do meridiano de Greenwich ), e 27S25’00” ( é a latitude, o S demonstrando que a localização é no hemisfério Sul, e quando N, a localização é no hemisfério Norte.

Cada local, cada cidade, tem sua longitude e latitude. Para as estrelas, o sistema é semelhante.

Alguns IIr∴, afirmam que o planeta Y representa o Orador, que o planeta X simboliza o Secr∴ e que o Z representa o Diac∴.

Sempre coloquei-me contra estas exposições, extraídas de não sei onde, por estar criando mais uma "mística" ou "usos e costumes" em maçonaria e auxiliando a perpetuar mais um erro, por falta de estudo profundo e sério.


Fonte: JBNews - Informativo nº 291 - 15.06.2011

quarta-feira, 10 de dezembro de 2025

FRASES ILUSTRADAS

OLHANDO PARA A E∴F∴ - REAA

Em 05.06.2025 o Respeitável Irmão Paulo Toledo, Loja Theobaldo Varolli Filho, 2699, REAA, GOB-SP, Oriente de São Pulo, Capital, apresenta a questão que segue:

OLHANDO PARA A ESTR

Por favor, pode me esclarecer uma dúvida. Aprendi que na Marcha do Companheiro, na transição do sinal de Aprendiz para Companheiro, devemos olhar rapidamente para a Estr Flamej.

Tenho visto que essa “olhada” para a Estr não tem sido ensinada nas Elevações.

Pergunto: o que aprendi está correto?

Continua valendo?

CONSIDERAÇÕES:

Lamento dizer, mas esta “rápida olhada” durante a Marcha nunca existiu no Ritual.

Infelizmente, as vezes aprendemos práticas ritualísticas que não passam de meros produtos de imaginação. Pegamos o bonde andando e, sem perceber, acabamos nos tornando vetores de disseminação de certas invencionices.

É bom que se diga que o ritual vigente no GOB nada menciona, durante a Marcha de Comp, algo nesse sentido. O ato de se olhar para a Estr Flamejde fato existe na cerimônia de Elevação, todavia em outra passagem ritualística, que nada tem a ver com os passos do grau.

Finalizando, a senha do 2º Grau, que é um dos meios de reconhecimento do Comp Maçom, possui um alto significado, contudo nada tem a ver com uma “rápida olhada” na transição de ssin.

T.F.A.
PEDRO JUK - SGOR/GOB
Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br