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PERGUNTAS & RESPOSTAS

O “Perguntas & Respostas” que durante anos foi publicado no JB News e aqui reproduzido, está agora no “Blog do Pedro Juk” . Para visita-lo ou tirar suas dúvidas clique http://pedro-juk.webnode.com/ ou http://pedro-juk.blogspot.com.br

domingo, 14 de dezembro de 2025

FRASES ILUSTRADAS

SAUDAÇÃO ÀS LUZES - USO DA PALAVRA

Em 19.06.2025 o Respeitável Irmão Sílvio Scofield, Loja Deus, Luz e Caridade, REAA, GOB BAIANO, Oriente de Caravelas, Estado da Bahia, apresenta o que segue:

SAUDAÇÃO ÀS LUZES

Nossa dúvida de hoje é a respeito da Palavra a Bem da Ordem...

Temos tido várias instalações de VV MM em nossa região. Nelas, contamos

com a presença de Sapientíssimos e Eminente, inclusive o G M Estadual.

Nesse caso, quando vamos saudar as Luzes da Loja e temos a presença

do Eminente G M E e de algum Sapientíssimo. Como deve ser a nossa saudação?

Saudamos primeiro as Luzes da Loja e depois a maior autoridade, no caso o Sapientíssimo e depois o Eminente G M E ou devemos saudar em outra ordem?

CONSIDERAÇÕES:

Primeiramente é preciso ressaltar que quando alguém for fazer o uso da palavra em Loja, não estará antes fazendo nenhuma saudação, até porque, como preconiza o Ritual de Aprendiz do REAA (2024) na sua página 43, saudações em Loja somente serão feitas ao Ven Mestre durante a entrada e saída do Oriente, às Luzes da Loja quando da entrada pela Marcha do Grau, e finalmente quando um Ir precisar se retirar definitivamente do Templo. Fora estas ocasiões, não existem saudações. 

O ato de se dirigir às Luzes, Autoridades, etc., quando se faz o uso da palavra, não é saudação maçônica, porém é o modo protocolar de se dirigir à Loja – vide explicações na página 209 do Ritual de Aprendiz do REAA vigente, item “Protocolo de se dirigir à Loja”.

Desse modo, quando um Ir precisar se dirigir à Loja, independentemente da Autoridade que esteja presente, ele o faz protocolarmente na seguinte ordem: primeiro menciona as Luzes da Loja (Ven Mestre, 1º e 2º VVig), depois genericamente às Autoridades presentes (sem precisar nomina-las uma a uma), Mestres, Companheiros e Aprendizes.

De tudo, a regra principal é que os primeiros a serem mencionados nessa ocasião serão sempre os cargos das Luzes da Loja (detentores dos malhetes), depois as Autoridades presentes, sejam elas o Grão-Mestre Geral, o Estadual, Sapientíssimos, Eminentes, etc.

T.F.A.
PEDRO JUK - SGOR/GOB
jukirm@hotmail.com
Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br

LUA EM QUARTO CRESCENTE - REAA

Em 19.06.2025 o Respeitável Irmão Geraldo Pires Luz, Loja União e Justiça, 4232, REAA, GOB MINAS, Oriente de Coronel Fabriciano, Estado de Minas Gerais, apresenta a pergunta seguinte:

LUA EM QUARTO CRESCENTE

Estamos construindo nosso Retábulo sob o Dossel.

Neste retábulo onde o Cosmos é representado num plano frontal e vertical, com o Sol do lado esquerdo da Lua e, se esta Lua for iluminada por esse mesmo Sol, o globo lunar será parcialmente iluminado com o formato da letra C...pelo fato de o Sol estar à sua esquerda, pois!

Então teremos 2 dois formatos de Luas dentro do templo, no Hemisfério Norte: quarto minguante e quarto crescente!

- A Lua no Retábulo, sob o Dossel, do lado do secretário, com o Sol à sua esquerda, iluminada pelo seu lado esquerdo, com o formato da letra C, quarto minguante!

- A Lua, na Abóbada Celeste, com o formato de letra D, quarto crescente no Hemisfério Norte, vista de cima para baixo.

Lojas coirmãs estão reformando seus retábulos com a Lua no formato da letra D, hemisfério Norte!

Aguardando vossa orientação

CONSIDERAÇÕES:

Em primeiro lugar, segue-se o que estiver previsto no Ritual.

Sobre as luminárias terrestres, tal como se encontra no Painel do 1º Grau do REAA, vê-se o Sol e a Lua. A Lua em quarto crescente à direita de quem olha para o Painel e o Sol à esquerda.

Seguindo a mesma disposição do Painel do Grau, no Retábulo do Oriente, junto ao Delta, encontram-se o Sol pelo o lado correspondente ao Orador e a Lua pelo lado do Secretário.

Vale mencionar que o Retábulo do Oriente corresponde à parede imediatamente atrás do Ven∴ Mestre, abaixo do dossel.

Particularmente no que diz respeito à Lua, a mesma é representada na fase de quarto crescente, vista de quem a enxerga do hemisfério norte. Nesse particular, é preciso se levar em conta que a Maçonaria, e de modo especial o REAA, nasceram na meia-esfera Norte do planeta Terra, portanto a disposição estelar da abóbada do Templo corresponde ao firmamento do Norte.

Dependendo do hemisfério, a aparência da Lua se inverte, podendo se parecer com uma letra “D” (Norte) ou “C” (Sul).

Desse modo, atendendo ao firmamento relativo ao Norte, a Lua em quarto-crescente segue a figura aproximada da letra "D".

Graças a isso é que no novo ritual de Aprendiz do REAA (2024) foi corrigido o aspecto lunar de "C" para "D", tanto no Painel do Grau, na abóbada e no Retábulo.

Assim sendo, ao concluir importa salientar que o Sol representado no Retábulo do Oriente nada tem a ver com iluminação física da Lua em suas fases. No REAA o Sol, dentre outros significados, também simboliza o Orador, e a Lua, o Secretário.

T.F.A.
PEDRO JUK - SGOR/GOB
jukirm@hotmail.com
Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br

BREVIÁRIO MAÇÔNICO

'CHRISTÓS'

Trata-se de uma palavra grega que significa "ungido". Os cristãos o adotaram após a morte de Jesus, significando em Hebraico: o Messias.

Os hebreus aguardam até hoje a vinda de um Messias. não aceitaram a pessoa de Jesus, o esperado Messias, aquele que reinaria com justiça e de forma permanente.

Jesus é denominado Cristo e mencionado como Jesus Cristo; em algumas línguas, os dois vocábulos unem-se, como no italiano "Gesucristo"; no entanto, o correto será dizer: "Jesus, o Cristo".

Em certos ritos maçônicos não usados no Brasil, o maçom, ao atingir o último grau, é considerado um "ungido" e é denominado "Christós", sem que isso signifique ato de profanação do aspecto religioso cristão.

Os cristãos, contudo, têm a consciência que possuem dentro de si o Cristo a quem reverenciam de fora para dentro e a quem suplicam as benesses aspiradas.

São Paulo dizia: "Não sou eu que vive, mas Cristo vive em mim".

O maçom, por sua vez, pode afirmar a existência desse Cristo interno, base de sua fé cristã.

É a parte espiritual que não deve ser desprezada, mas sim cultivada, uma vez que se trata do maior valor possuído.

O comportamento de quem possui dentro de si o Redentor obviamente deverá ser digno dessa situação.

Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 94.

O TEMPO QUE NOS RESTA

Meus Irmãos,

Contemplamos, muitas vezes, os símbolos que adornam nossas Lojas, e em sua sabedoria milenar, encontramos reflexões profundas sobre a condição humana. Entre eles, a ampulheta se destaca, não como um mero adorno, mas como um poderoso lembrete da fugacidade de nossa existência terrena. Ela não marca apenas a passagem das horas, mas a contagem regressiva de "O Tempo Que Nos Resta".

Desde o momento em que recebemos a Luz, somos convidados a uma jornada de aperfeiçoamento. Mas essa jornada não é infinita. Cada grão de areia que desliza na ampulheta é um instante de oportunidade que se esvai, uma chance de edificar, de aprender, de praticar a virtude, de ser um obreiro incansável na construção do Templo Interior e do Grande Templo da Humanidade.

Quantas vezes nos perdemos em discussões estéreis, em vaidades mundanas, em projetos que não engrandecem o espírito nem beneficiam o próximo? Esquecemos que o tempo, esse bem mais precioso e irrecuperável, nos é concedido não para o ócio ou para a acumulação material, mas para o trabalho incessante em prol da Verdade, da Fraternidade e da Justiça.

Que a imagem da ampulheta nos incite a uma reflexão diária: O que estamos fazendo com "O Tempo Que Nos Resta"? Estamos lapidando nossa Pedra Bruta com a diligência devida? Estamos estendendo a mão ao Irmão necessitado? Estamos difundindo a Luz da Razão e da Caridade em um mundo por vezes sombrio?

Lembremo-nos de que a morte é a grande igualadora, a Mestra Inescrutável que a todos visita. Ela não discrimina por títulos, posses ou saberes profanos. Diante dela, somos todos iguais. E ao se esgotar o último grão de areia, o que restará de nossa passagem senão o legado de nossas ações, o exemplo de nossa retidão e a memória dos corações que tocamos?

Portanto, meus Irmãos, que cada alvorecer seja um novo chamado à ação consciente. Que cada dia seja uma oportunidade de cumprir nossos deveres, de viver nossos juramentos e de nos aproximarmos do GADU. Que não permitamos que "O Tempo Que Nos Resta" seja desperdiçado em futilidades, mas sim dedicado à construção de um mundo mais justo, mais fraterno e mais iluminado, digno do legado que aspiramos deixar.

Que assim seja.

Fonte: Facebook_Átrio do Saber

sábado, 13 de dezembro de 2025

FRASES ILUSTRADAS

A FORMA DE SE PEDIR A PALAVRA

Em 14/06/2025 o Respeitável Irmão Daniel Adelino de Sousa Brito Filho, Loja Aurora do Amazonas, 2445, REAA, GOB-AM, Oriente de Parintins, Estado do Amazonas, apresenta a pergunta que segue:

PEDINDO A PALAVRA

Gostaria de saber, qual é a forma certa de pedir a palavra a bem e da ordem novo ritual. Sendo informado que deveria ser feito somente levantando a mão e inclusive outros somente se levantando com autorização dos Vigilantes. Observei em seus arquivos que seria necessário bater no dorso da mão e levanta-la. Então ficou a dúvida, como proceder?

CONSIDERAÇÕES:

Para pedir a palavra, o Ir, ainda sentado, bate com a palma da sua mão direita aberta sobre o dorso da mão esquerda; depois levanta um pouco o braço e a respectiva mão direita espalmada à frente (para chamar atenção); permanece desse modo aguardando autorização para falar. 

Assim que seja autorizado a falar, o Ir se coloca em pé (à Ordem) e faz o uso da palavra. 

O modo correto de se dirigir à Loja encontra-se no item 4.4 - Comportamento Ritualístico, Protocolo de se dirigir à Loja, página 209 do Ritual de Aprendiz do REAA, vigente.

T.F.A.
PEDRO JUK - SGOR/GOB
jukirm@hotmail.com
Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br