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PERGUNTAS & RESPOSTAS

O “Perguntas & Respostas” que durante anos foi publicado no JB News e aqui reproduzido, está agora no “Blog do Pedro Juk” . Para visita-lo ou tirar suas dúvidas clique http://pedro-juk.webnode.com/ ou http://pedro-juk.blogspot.com.br

terça-feira, 16 de dezembro de 2025

FRASES ILUSTRADAS

COMISSÃO DE INSTALAÇÃO/COMISSÃO DE RECEPÇÃO


Em 26.06.2025 o Respeitável Irmão Eduardo Cunho, Loja José Muniz de Carvalho, 2238, REAA, GOB-GO, Oriente de Itapuranga, Estado de Goiás, apresenta a seguinte questão:

COMISSÃO INSTALADORA

Eminente Secretario Pedro Juk, quando na entrada da Comissão Instaladora o Venerável solicita ao Mestre de Cerimônias formar uma guarda com 4 mestres e ir chamar a Comissão para dar entrada ao Templo, a guarda sai com o Mestre de Cerimônias e depois volta e faz o pálio, ou já fica dentro do templo (não sai do templo) e forma o pálio?

CONSIDERAÇÕES

Para a entrada da Comissão Especial de Instalação não há "guarda". O que de fato é formada, conforme menciona o Ritual de Instalação e Posse atual, é uma Comissão de Recepção, composta por quatro Mestres Maçons (no novo ritual que virá em 2026 serão cinco Mestres).

Assim, esta Comissão de Recepção, conforme o ritual de Instalação vigente, se coloca dentro do Templo, com dois Irmãos armados de espada ao Norte e dois ao Sul.

A Comissão Especial de Instalação, que aguarda no Átrio, é conduzida para dentro do Templo apenas pelo M∴ de CCer∴. À passagem da Comissão Especial de Instalação pela Comissão de Recepção colocada ao Norte e ao Sul (mais ou menos no meio do Ocidente), os Irmãos da Comissão de Recepção formam uma Abóbada de Aço, não pálio.

Logo que a Comissão Especial de Instalação passar, os Irmãos da Comissão de Recepção abaixam as suas espadas.

À vista disso:

1 - A Comissão de Instalação não entra escoltada por nenhuma Guarda. Apenas o M∴ de CCer., à frente, conduz o dispositivo para dentro do Templo.

2 - A Comissão de Recepção não sai do Templo. Para a recepção, ela permanece dentro do Templo e forma a Abóbada de Aço.

3 - É isto que consta no ritual de Instalação e Posse vigente no GOB.

4 - Abóbada de Aço: espadas do Norte e do Sul ao alto com as pontas cruzadas. Os recepcionados passam por baixo dela.

T.F.A.
PEDRO JUK - SGOR/GOB
jukirm@hotmail.com
Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br

COMISSÃO DE RECEPÇÃO - BANDEIRA E AUTORIDADES


Em 26.06.2025 o Respeitável Irmão Valcir Vianna Martins, Loja Gênesis, 3089, REAA, GOB-RS, Oriente de Cachoeirinha, Estado do Rio Grande do Sul, apresenta a questão seguinte:

COMISSÃO DE RECEPÇÃO

Tenho uma pergunta ao nobre Irmão: No REAA, em algumas ocasiões, a Comissão da Guarda de Honra deve ser formada por 7 mestres devidamente armados com a espada? E ao recepcionar as devidas autoridades deve formar a abóbada de ferro cruzando as espadas? ou é igual a Comissão que recepciona o Pavilhão Nacional (formada por 3 IIr∴) sendo M∴ de CCer∴ e 2 DDiác∴?

CONSIDERAÇÕES:

Nesse caso, especificamente, a Guarda de Honra só é formada para escoltar o Pavilhão Nacional – vide o Decreto 1476/2016 que dispõe sobre o Cerimonial da Bandeira Nacional, no GOB.

Todos armados de espadas, a Guarda de Honra é composta pelo Mestre de Cerimônias e mais dois Mestres Maçons (os DDiác., por exemplo). Nas sessões magnas a Guarda escolta a Bandeira durante o seu ingresso e retirada formal do Templo.

Já, a Comissão de Recepção não é a mesma coisa que Guarda de Honra, portanto são elementos distintos no dispositivo. A Comissão de Recepção, como bem diz o seu nome, recepciona, nas sessões maganas, as autoridades maçônicas conforme a Faixa que cada uma delas pertence (Artigos 219 e 220 do RGF), inclusive o Bandeira Nacional, que é a maior autoridade dentro na Loja.

Assim, o Pavilhão é escoltado por uma Guarda de Honra composta por três Mestres, e recepcionado por um a Comissão de Recepção composta por treze Mestres Maçons armados de espadas e munidos de estrelas, os quais se posicionam, sete ao Norte e seis ao Sul. À passagem da Bandeira Nacional pela Comissão, seus membros abatem espadas.

A Bandeira Nacional, por ser a mais alta autoridade presente, é sempre a última a entrar e a primeira a sair. Seu condutor a conduz sempre na vertical, ou sobre o ombro inclinada para trás, nunca a inclinando para a frente – a Bandeira não se abate e nem se curva para ninguém.

No tocante ao ingresso das demais autoridades mencionadas no RGF, a Comissão de Recepção não lhes abate espadas, porém forma a Abóbada de Aço, sob a qual passarão os recepcionados. O número de componentes da Comissão de Recepção pode variar de acordo com a Faixa que cada autoridade pertence. O número de componentes e as respectivas formalidades encontram-se no Ritual de Aprendiz, REAA, edição 2024 vigente, dele às páginas 66 e seguintes, Título 2.7 Recepção de Autoridades e Portadores de Títulos de Recompensas.

Para melhores esclarecimentos, se faz cogente consulta no ritual mencionado, no Decreto 1476/2016 e nos Artigos 219 e 220 do RGF.

T.F.A.
PEDRO JUK - SGOR/GOB
jukirm@hotmail.com
Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br

PROCEDIMENTOS PARA O CERIMONIAL À BANDEIRA

Em 17.06.2025 o Respeitável Irmão Sidney Gonçalves de Souza, Loja Templários do Oeste, 4468, Rito Adonhiramita, GOB MINAS, Oriente de Divinópolis, Estado de Minas Gerais, apresenta as seguintes questões:

PROCEDIMENTOS PAVILHÃO NACIONAL

Gostaria de verificar com o Eminente Irmão, que nos esclarecesse sobre as Sessões Magnas considerando o Decreto 1.476, de 17/05/2016 referente ao Cerimonial do Pavilhão Nacional: Sabemos que a Comissão de recepção do Pavilhão, é composta de 13 mestres mais os 03 Mestres da Guarda de Honra., e que não havendo o número suficiente de irmãos, pode-se ir baixando os membros dentro dos procedimentos legais exigidos. Participei de uma sessão Magna, em que a guarda de honra entrou acompanhando o Porta-Bandeira sem a comissão de recepção, e após a entrada do mesmo chegando no Oriente, o Porta-Bandeira parou com a Bandeira, e foi cantado o Hino Nacional, e depois a Bandeira colocada em seu Lugar. No encerramento dos trabalhos, após a saudação do Pavilhão Nacional, e cântico, o Mestre de Cerimônias queria que a Bandeira após a saudação voltasse a ser colocada ao pedestal, mesmo tendo entrado no início dos trabalhos.

Seguem minhas perguntas.

Na entrada da Bandeira:

1º) Não havendo o número mínimo exigido, a Bandeira pode entrar somente acompanhada da Guarda de Honra?

2º) Se assim puder, mesmo sem a Comissão de Recepção, para-se com a Bandeira entre colunas para o cântico do Hino Nacional, ou segue com ela diretamente para o Oriente e ali para-se com ela antes de colocá-la no Pedestal, canta-se o Hino Nacional?

3°) A Bandeira acompanhada da Guarda de Honra, segue direto para o pedestal e não cantamos o hino? 

No Encerramento dos trabalhos, após a saudação da Bandeira e cantarmos o Hino da Bandeira, frente ao relato acima, saí com a Bandeira, mesmo sem ter a guarda de recepção, ou retornamos a mesma para o para o pedestal?

Observação: Frente ao Mestre de Cerimônias ser muito incisivo, e estar convicto de que esse procedimento era correto, resolvi vos indagar se houve alguma modificação no procedimento do Decreto.

CONSIDERAÇÕES:

De imediato devo responder que o Decreto 1476/2016, que dispõe sobre o Cerimonial para a Bandeira Nacional, continua em vigência e até o momento não sofreu nenhuma alteração.

Pelo relatado na questão acima, o Mestre de Cerimônias da Loja está afrontando um diploma legal quando insere práticas que lhe são estranhas, o que é no mínimo reprovável.

Nada é mais correto do que se seguir integralmente um Decreto que foi editado, publicado e que se encontra em plena vigência.

No tocante ao desenvolvimento do cerimonial com presença reduzida de Mestres Maçons, o Art. 3º do Decreto mencionado, em seu parágrafo 2º prevê que não sendo possível integrar a Comissão de Recepção com 13 Mestres, a mesma poderá ser formada por número ímpar inferior de membros, e se mesmo assim não for possível, a Bandeira ingressará acompanhada apenas pela Guarda de Honra.

Vale a pena mencionar que a Comissão de Recepção da Bandeira é formada por Mestres Maçons armados de espadas e munidos de estrelas. Não menos importante é também dizer que a Guarda de Honra, que escolta o Pavilhão Nacional, é formada pelo Mestre de Cerimônias e mais dois Mestres Maçons, todos armados de espada. 

Feitos esses comentários, seguem as respostas às suas indagações:

  1. Sim, conforme preconiza o Art. 3º do Decreto 1476/2016.
  2. Em qualquer condição, o Porta-Bandeira, munido do Pavilhão Nacional e escoltado pela Guarda de Honra, ingressa e pára próximo à porta de entrada. É então entoado o Hino Nacional Brasileiro. Em seguida a Bandeira, acompanhada da sua escolta, é conduzida ao Oriente onde é colocada no seu pedestal. Acompanhando a Bandeira, a Guarda de Honra não ingressa no Oriente, porém pára próximo à entrada deste.
  3. Depois do canto do Hino Nacional, a Bandeira é conduzida ao seu lugar de acordo com o mencionado no item número 2 acima.

No encerramento dos trabalhos, para a saudação e o canto do Hino à Bandeira (com a presença ou não da Comissão de Recepção), a Bandeira Nacional é posicionada pelo seu condutor de acordo com o previsto no Decreto 1476/2016. Nesta oportunidade a Guarda de Honra, no Ocidente, se coloca próximo ao Oriente. Finalizada a saudação à Bandeira e concluído o canto da primeira e última estrofe do Hino à Bandeira, o Pavilhão será impreterivelmente conduzido para fora do Templo, escoltado pela Guarda de Honra. 

Para concluir, alerta-se para o seguinte: nas sessões magnas a Bandeira Nacional ingressa e se retira formalmente no Templo nos momentos previstos. Qualquer procedimento ou prática ritualista que esteja em desacordo com o Decreto 1476/2016, vigente, será considerado um ilícito maçônico, e como tal deverá ser tratado. Ninguém pode alterar a liturgia e a ritualística dos rituais e dos decretos vigentes.

T.F.A.
PEDRO JUK - SGOR/GOB
jukirm@hotmail.com
Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br

MILTON GONÇALVES


O ator Milton Gonçalves em fotografia de 1997, quando foi Venerável Mestre da Loja Maçônica Martin Luther King, no Rio de Janeiro.

Milton foi Iniciado na Loja Martin Luther King, em 1989, aos 56 anos de idade. Também foi membro da Loja Ação e Justiça Templária nº 85 e da Loja Vigilantes da Lei nº 76 (ambas jurisdicionadas à GLMERJ). Foi membro da Academia Maçônica de Letras, Ciências e Artes do Estado do Rio de Janeiro. Foi Grande Secretário de Cultura da GLMERJ.

Fonte: https://martinlutherking63.mvu.com.br/

POSTURAS INACEITÁVEIS NA MAÇONARIA

Prezado Candidato,

Agradecemos o seu interesse na Augusta Ordem Maçônica e no processo de admissão. Contudo, é fundamental que haja total transparência e seriedade em cada etapa desta jornada. A Maçonaria é uma instituição que preza pela retidão de caráter, probidade, compromisso e altruísmo, e abomina veementemente o materialismo, a dissimulação, a falta de objetivo e qualquer desvio ético ou moral.

Notamos, durante a fase de sindicância, a manifestação de certas atitudes ou "desculpas" que são incompatíveis com os princípios que regem a nossa Ordem, e que indicam uma provável indisposição para assumir as responsabilidades inerentes à vida maçônica.

A Maçonaria não é um refúgio para quem busca fama, riqueza ou poder – quem lhe oferece isso, certamente busca ludibriá-lo. Nosso propósito é aprimorar o indivíduo e contribuir para a sociedade, o que exige dedicação, tempo e, sim, o cumprimento de deveres financeiros para o sustento de nossas obras.

Analisamos com rigor os seguintes pontos de alerta:

* Procrastinação e Evasão: A atitude de "deixar para depois ou para amanhã" a assunção de compromissos é inaceitável. Demonstra falta de prioridade e de seriedade, elementos que desqualificam um potencial Irmão.

* Fuga e "Pensar" com Retorno Improvável: A desculpa de que "vai pensar e depois retorna" é frequentemente uma tática de fuga. É crucial entender que a aprovação não é uma escolha do candidato, mas sim uma decisão soberana dos Mestres da Loja e do Conselho de Sindicância, baseada na análise de sua real vocação e caráter.

* Promessas Vazias: A Maçonaria valoriza a Ação acima da palavra. Não nos impressionamos com "palavras cheias de propósito" quando a atitude é zero. Buscamos a coerência entre o discurso e a conduta.

* Situações de Escassez e Vulnerabilidade Fictícias: Tentar gerar piedade ou alegar escassez financeira de forma manipuladora para esquivar-se de deveres é uma desonestidade que reprovamos.

* Transferência de Responsabilidade (Culpar Terceiros): Justificar a falta de compromisso financeiro com desculpas como "o chefe não pagou" é inadmissível. Um homem íntegro e responsável planeja seus compromissos e não os condiciona a terceiros. A responsabilidade é sempre individual.

* Tentativa de Vantagem por Meio da Mentira: A mentira, em qualquer grau, é um grave desvio de caráter. A tentativa de manipular o processo ou obter vantagem por meio da inverdade resulta em reprovação imediata.

* Busca por Informações Irregulares: Questionar o processo da Loja ou Obediência por meio de um Maçom amigo (que, muitas vezes, nem faz parte da mesma jurisdição ou não conhece os detalhes do seu processo) demonstra falta de confiança na seriedade institucional.

* Postura Agressiva e Desconfiança Infundada: Adotar uma postura agressiva, com ataques infundados ao processo, revela imaturidade e uma incapacidade de submeter-se à disciplina e ao rigor da Ordem.

* Cobrança de Promessas Não Feitas: Comparar-se a outros candidatos ou cobrar da Loja promessas que jamais foram feitas demonstra um entendimento distorcido e egocêntrico da Ordem.

Se o senhor não está disposto a assumir responsabilidades com seriedade, a cumprir seus deveres e a agir com a mais absoluta retidão de caráter, a Maçonaria não é o caminho que deve buscar.

Nossa Ordem exige homens íntegros, de palavra e ação, que compreendem a importância do compromisso mútuo. Reflita profundamente sobre seus reais motivos e sua disposição para a Verdade.

A sindicância está sendo conduzida com a devida seriedade e rigor.

Fonte: Facebook

segunda-feira, 15 de dezembro de 2025