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PERGUNTAS & RESPOSTAS
O “Perguntas & Respostas” que durante anos foi publicado no JB News e aqui reproduzido, está agora no “Blog do Pedro Juk” . Para visita-lo ou tirar suas dúvidas clique http://pedro-juk.webnode.com/ ou http://pedro-juk.blogspot.com.br
sábado, 22 de novembro de 2025
CONCLUSÃO DO ORADOR - SESSÃO J. E P.
Em 20.05.2025 o Respeitável Irmão Francisco Tancler, sem mencionar o nome da Loja, REAA, GOB-SP, Oriente de Botucatu, Estado de São Paulo, apresenta a dúvida que segue:
CONCLUSÃO DO ORADOR:
Estimado Ir∴ Pedro Juk, bom dia. Sou do GOB de São Paulo, oriente de Botucatu/SP estou 1º Vigilante e logo na próxima diretoria irei para o Cargo de Orador. Gostaria de seu esclarecimento e o acompanho pelas redes sociais.
Acho redundante, o Ir∴ ORADOR, fazer um resumo do ocorrido na sessão ordinária. Pois entendo que a Ata/Balaústre, já fará esse resumo. Pergunto existe um resumo ou modelo que a gente possa usar como Guarda da Lei? (Orador).
Muito obrigado pela atenção
CONSIDERAÇÕES:
A rápida análise que o ritual preconiza, nada mais é do que o Orador declarar que a sessão foi justa e perfeita.
À vista disso, recomenda-se que depois da saudação aos visitantes, o Orador simplesmente proferira que "os nossos Trabalhos transcorreram dentro dos nossos Princípios e Leis, estando tudo justo e perfeito".
Não há necessidade de o Orador repetir - mesmo que com brevidade - tudo aquilo que ocorreu na sessão, pois isso seria redundante. A sessão chegou naturalmente ao seu final, o que por si só significa que tudo transcorreu dentro da normalidade. Houvesse ocorrido algo ilegal, certamente o Orador teria intervindo e não esperado o final para declarar que os trabalhos foram, digamos, injustos e imperfeitos.
T.F.A.
PEDRO JUK - SGOR/GOB
jukirm@hotmail.com
Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br
A ACÁCIA
Antonio Luiz Morais, M∴ M∴
ARLS Theobaldo Varoli Filho, n° 2699 G∴O∴S∴P∴ - Brasil.
A acácia é uma árvore que possui cerca de 500 variedades distintas, todas produzem flores perfumadas brancas ou amarelas, é presente em todos os continentes, no Brasil a acácia negra é uma das riquezas do Rio Grande do Sul. Ela é Maçônicamente universal.
A acácia do Egito tem a particularidade de ser uma árvore espinhosa e autores maçônicos acreditam que a coroa de espinhos colocada na cabeça de Jesus, bem como a cruz onde foi pregado era deste tipo de acácia. Em hebraico, o termo shittah (sita - cetim) é usado para a acácia, sendo o plural shittin. No texto original grego do Novo Testamento, o termo usado é akanqwn (akanthon), que foi traduzido ao português tanto como acácia ou como acanto, e que também pode significar espinho, espinhoso, etc.
Era tratada com reverência pelos povos antigos, pois a acácia era considerada um símbolo solar, já que suas folhas se abrem com a luz do sol do amanhecer no oriente e se fecham ao desaparecer o sol no ocidente no final do dia e sua flor imita o disco radiado do sol. Era utilizada para amortalhar os defuntos em diversos países do oriente.
Sua madeira é tida como incorruptível, inatacável por predadores de qualquer espécie, simboliza perenidade, imortalidade, transcendência, etc; a certeza da indestrutibilidade da vida, reconhecida como landmark é representado pelo ramo de acácia. Entre os árabes, seu nome é Houza e se acredita ser a origem de nossa palavra “Huzé”, o viva escocês “houzé”, que se escreve “huzza”, prova de que na Inglaterra, como na França, o grito de alegria popular tira seu nome do ramo dos iniciados.
Pela característica de imputrescibilidade (símbolo da imortalidade) da acácia, os israelitas, a começar por Moisés, a utilizam na construção dos elementos mais sagrados (Arca, Mesa, Altar).
“Também farão a arca de madeira de cetim (acácia)...” Êxodo 25:10.
“Também farás uma mesa (a mesa dos pães da proposição) de madeira de cetim (acácia)...” Êxodo 25:23
“Farás também as tábuas para o tabernáculo de madeira de cetim (acácia)...” Êxodo 26:15
“Farás também o altar de madeira de cetim (acácia)...” Êxodo 27:1
Abel-Sitim no hebraico significa Vale das Acácias, Bete-Sita no hebraico significa Lugar da Acácia. A acácia simbolicamente representa a alma ou o espírito emanado de Deus, nosso Eu Superior, o Rei que é a Majestade no nosso templo interior.
O grego “akakia” também é usado para definir qualidade moral, inocência ou pureza de vida.
A Maçonaria tem incorporado nos seus Rituais a Robinia ou Robinier, mais conhecida como falsa acácia, mas qualquer variedade que for usada não tira em absoluto o valor simbólico do Ritual que a Ordem lhe atribui assim: Inocência = nascimento, Iniciação = conhecimento de si mesmo e Imortalidade = a ligação do Finito com o Infinito “DEUS”, isto é, os três I. I. I. ou o número 3, e ainda por suas flores simboliza beleza, pureza e, sobretudo, a irradiação de luz.
Acácia é a árvore da vida. Suas flores cegam, suas sementes matam e suas raízes curam. A semente é o veneno e a raiz o antídoto. “Akakia” significa a inocência, a ingenuidade, como o prefixo a indica negação, Kakia será o vício, a desonra, a disposição para o mal. Portanto, Akakia significa ao mesmo tempo acácia e inocência, ela é o antídoto do vício e da disposição para o mal; por suas virtudes ela protege o homem.
Tenho em meu humilde entendimento que: Jesus, que simboliza o templo vivo, humano, o ego ou eu inferior, foi coroado com a acácia que representa os espinhos de fora para dentro, como as provas na vida, as dores e sofrimentos são as oportunidades de purificação; e os espinhos de dentro para fora, como nossas armas de defesa e proteção, ou seja, nossas ferramentas, ou melhor, talentos que possuímos para cumprir nossa missão de construir um templo sólido e justo (a cor verde das folhas, símbolo da esperança de realização), o corpo físico, profano, para que seja realizada a instalação do Cristo interior, o Eu Superior, a Luz Interna (a cor amarela das flores agrupadas em espigas ou capítulos, símbolo da beleza irradiante, a realização), tornar-se uno com o Pai, e perfeito.
A acácia, como símbolo da feminilidade, tem por representação Maria Madalena, a prostituta servindo a muitos senhores, ou seja, o dinheiro, a luxúria, a vaidade, a promiscuidade, os vícios em geral, o orgulho, a soberba, etc., vivendo nas trevas da ignorância, subjugada pelas paixões do eu inferior ou ego, ao receber a Luz = contato com Cristo, iniciação, pelo perdão no julgamento “atire a primeira pedra quem estiver sem pecado” João 8:7. “Vá e não peques mais!” João 8:11.
Constato em Lucas 7:36 a 50, a correlação das lágrimas = espinhos = sal = terra = matéria = ego = justiça, utilizadas para lavar os pés = semente = raiz para uma nova vida, de Jesus, transformada pela iniciação ou exaltação = cabelos = coroa que enxuga os pés (curvar-se = mergulho ou batismo = introjetar-se) em ato de renascimento pela instalação do único Senhor, o Eu Superior = Cristo = o Perfeito no comando de sua vida.
Assim posso dizer com fé, amor e plena consciência: “Mais radiante que o sol, mais puro que a neve, mais sutil que o éter é o EU, o Espírito dentro de meu coração, eu sou esse EU, esse EU sou eu”.
A Acácia me é conhecida.
Bibliografia:
Ritual de Mestre - R.E.A.A.
Bíblia Sagrada, traduzida por João Ferreira de Almeida
A Simbólica Maçônica – Jules Boucher
Grau do Mestre Maçom e Seus Mistérios – Esta é a Maçonaria - Jorge Adoum
Fonte: https://focoartereal.blogspot.com
sexta-feira, 21 de novembro de 2025
PÉS EM ESQUADRIA - REAA
Em 18.05.2025 o Respeitável Irmão Rodrigo Cunho, Loja Peregrinos, 3525, REAA, GOB-SP, Oriente de Várzea Paulista, Estado de São Paulo, apresenta a seguinte questão:
PÉS EM ESQUADRIA
Venho mais uma vez solicitar de seu conhecimento acerca da ritualística se me permite. A dúvida é, quanto a posição dos pés em esquadria durante a marcha. Vi que no GOB é adotada a posição dos pés esquadrejados e apontados para frente, já em outros ritos, os quais adotam a ponta do pé esquerdo apontada para frente e o direito para a lateral, como de ponteiro de relógio. A questão é, o real simbolismo dos pés estarem voltados para frente, ou para a lateral na marcha, e porquê dessa adoção. O que haveria de esotérico nisso? Se é que há algo esotérico.
CONSIDERAÇÕES:
O que de fato ocorreu foi voltar ao que é tradicional no REAA. Os pés continuam formando a esquadria, só que desta vez aberta para a fr∴, não o p∴ esq∴apontado para a frente.
No REAA, os pp∴ em esq∴ têm como referência à disposição oblíqua do Pav∴ Mos∴, cujos quadrados brancos e pretos, acomodados em diagonal, orientam a posição dos pp∴ quando se avança pelos pp∴ do grau. Anda-se com o corpo de frente para o Oriente (lugar da Luz), não de lado.
Outra referência: no REAA a esq∴ aberta para a frente, formada pelos pp∴ uun∴ pelos cc∴, é similar à posição do Esq∴ sobre o L∴ da L∴.
Por esta questão, ter o p∴ e∴, ou d∴, apontado para a frente é prática de outros ritos, sobretudo para aqueles que adotam o Pav∴ Mos∴ idêntico a um tabuleiro de xadrez. Esses são detalhes que caracterizam muitas práticas ritualísticas maçônicas, conforme o rito. É preciso se levar isso em consideração.
T.F.A.
PEDRO JUK - SGOR/GOB
jukirm@hotmail.com
Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br
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