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PERGUNTAS & RESPOSTAS
O “Perguntas & Respostas” que durante anos foi publicado no JB News e aqui reproduzido, está agora no “Blog do Pedro Juk” . Para visita-lo ou tirar suas dúvidas clique http://pedro-juk.webnode.com/ ou http://pedro-juk.blogspot.com.br
quarta-feira, 15 de outubro de 2025
SAUDAÇÃO ÀS LUZES APÓS A MARCHA
Em 12.04.2025 o Respeitável Irmão Alexander Johnn Soares de Castro, Loja Fraternidade de Franca, 3571, REAA, GOB-SP, Oriente de Franca, Estado de São Paulo, apresenta a seguinte questão:
SAUDAÇÃO APÓS A MARCHA
A pouco fomos regularizados no GOB e gostaria de tirar uma dúvida Eminente Irmão.
Na saudação às Luzes há alguma fala como: Venerável Mestre; Irmão Primeiro Vigilante; Irmão Segundo Vigilante? Ou é feito os sinais penais calados? Gostaria de ensinar em consonância e corretamente.
CONSIDERAÇÕES
A saudação às Luzes da Loja após o ingresso formal (pela Marcha do Grau) ocorre em silêncio. Quem estiver prestando a saudação ao Venerável e aos Vigilantes o faz sem nada mencionar. Simplesmente saúda pelo Sinal Penal do Grau.
O Irmão pode notar que o Ritual em vigência do REAA/GOB, edição 2024, não menciona nenhuma fala nessa ocasião. Graças a isso, segue -se o o que consta no Ritual.
Bem-vindo ao GOB.
T.F.A.
PEDRO JUK - SGOR/GOB
jukirm@hotmail.com
Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br
PÍLULAS MAÇÔNICAS
A Maçonaria Especulativa, no seu inicio, adotou, por diversos motivos, algumas lendas e a simbologia do Velho Testamento, como é o caso da “Escada de Jacó”, a “Estrela de Davi” e o “Templo de Salomão” entre outras.
Desse modo, a Maçonaria, apesar de não ter origem hebraica, e sim, ser uma instituição pós-medieval, no decorrer do século XVIII absorveu símbolos, parábolas e relatos bíblicos.
Nós sabemos que o Templo de Jerusalém foi reconstruído por três vezes, sendo que a Maçonaria Simbólica, considera o primeiro, que foi erigido pelo Rei Salomão.
A Igreja Católica, ao fazer seus templos, tomou por base esse último templo citado. Ele foi, sem dúvidas, o arquétipo das igrejas, pela sua divisão e orientação.
No caso da Maçonaria, sabemos também que as suas reuniões eram feitas em tabernas ou nos adros das igrejas. O primeiro templo Maçônico foi erigido na Inglaterra, no ano de 1776, e tomou por base o que eles conheciam de mais comum, que era o Parlamento Inglês e as próprias igrejas católicas.
Conforme relato do Mestre Castellani, em Consultório Maçônico, Ed. Trolha, temos:
Só posteriormente é que iria surgir o conceito de que o Templo Maçônico teria tido o Templo de Salomão como arquétipo, quando na verdade isso ocorreu indiretamente, por tabela, através das igrejas.
Na esteira desse conceito é que surgiria a lenda de Hiram, essa, sim, maçônica, já que o fundidor de metais Hiram Abif, não foi o construtor do Templo de Jerusalém e nem foi morto como reza a lenda; ele apenas foi responsável pela fundição dos objetos metálicos, tais como colunas, candelabros, mar de bronze, etc.
M.'.I.'. Alfério Di Giaimo Neto
CIM 196017
Desse modo, a Maçonaria, apesar de não ter origem hebraica, e sim, ser uma instituição pós-medieval, no decorrer do século XVIII absorveu símbolos, parábolas e relatos bíblicos.
Nós sabemos que o Templo de Jerusalém foi reconstruído por três vezes, sendo que a Maçonaria Simbólica, considera o primeiro, que foi erigido pelo Rei Salomão.
A Igreja Católica, ao fazer seus templos, tomou por base esse último templo citado. Ele foi, sem dúvidas, o arquétipo das igrejas, pela sua divisão e orientação.
No caso da Maçonaria, sabemos também que as suas reuniões eram feitas em tabernas ou nos adros das igrejas. O primeiro templo Maçônico foi erigido na Inglaterra, no ano de 1776, e tomou por base o que eles conheciam de mais comum, que era o Parlamento Inglês e as próprias igrejas católicas.
Conforme relato do Mestre Castellani, em Consultório Maçônico, Ed. Trolha, temos:
Só posteriormente é que iria surgir o conceito de que o Templo Maçônico teria tido o Templo de Salomão como arquétipo, quando na verdade isso ocorreu indiretamente, por tabela, através das igrejas.
Na esteira desse conceito é que surgiria a lenda de Hiram, essa, sim, maçônica, já que o fundidor de metais Hiram Abif, não foi o construtor do Templo de Jerusalém e nem foi morto como reza a lenda; ele apenas foi responsável pela fundição dos objetos metálicos, tais como colunas, candelabros, mar de bronze, etc.
M.'.I.'. Alfério Di Giaimo Neto
CIM 196017
Fonte: pilulasmaconicas.blogspot.com
OLD CHARGES
Maçonaria não começou com listas de regras, mas com os Old Charges — textos como o Regius (1390), que ditavam como construtores de catedrais deviam agir, desde ética até técnicas de pedreiro. Esses manuscritos eram manuais de sobrevivência para maçons operativos, mas, no século XVIII, viraram a base para os Landmarks: princípios imutáveis que definem a essência da Ordem. A grande questão? Enquanto as Old Charges falavam de argamassa e guildas, os Landmarks modernos falam de Deus, moralidade e segredos ritualísticos. Será que a Maçonaria trocou a régua de pedreiro por um compasso filosófico... ou só atualizou as ferramentas?
Albert Mackey listou 25 Landmarks, incluindo desde a lenda do 3º grau até a autoridade do Grão-Mestre. Já Roscoe Pound reduziu para 7, focando apenas em espiritualidade e ética. A polêmica é clara: regras administrativas (como hierarquia de Lojas) podem ser "imemoriais" se surgiram após 1717? Para Pound, os Landmarks são como a "quintessência" alquímica da Ordem — só o que é universal e atemporal conta. Já Mackey via até a estrutura de poder como sagrada. E você: acha que a Maçonaria é definida por dogmas ou por valores adaptáveis?
A discussão sobre Landmarks revela um dilema: como manter a identidade maçônica em um mundo em mudança? A resposta talvez esteja na transição de operativo para especulativo. No passado, usavam-se esquadros para erguer catedrais; hoje, usam-se símbolos para construir caráter. Mas cuidado: nem todo costume antigo é Landmark — só os que protegem o núcleo ético. Independentemente das listas, uma coisa é clara: a Maçonaria sobrevive não por suas estruturas, mas por ideais que unem homens em busca de luz. E você, já parou para pensar: qual é o seu Landmark pessoal?
Compartilhe se você também acredita que a verdadeira maçonaria está nos ideais, não nas regras!
Texto: Rui Samarcos Lora | @PortalMasonica
Fonte: Facebook_Curiosidades da Maçonaria
terça-feira, 14 de outubro de 2025
VERIFICAÇÃO NAS COLUNAS PELOS VIGILANTES
Em 10.04.2025 o Respeitável Irmão Gener Meneses Carvalho, Loja Luz, Trabalho e Fraternidade, 77, REAA, GLEB (CMSB), Oriente de Irecê, Estado da Bahia, apresenta a questão seguinte:
VERIFICAÇÃO PELOS VVIG∴.
Sou Comp∴ Maçom e gostaria de tirar uma dúvida com o Ir∴.
Vi em algumas pesquisas que fiz no Dr. Google (risos) que o Ir∴ tem pesquisado sobre o assunto da verificação entre colunas e gostaria de saber por que no REAA no segundo grau os IIr∴ VVig∴ fazem a verificação em colunas juntos e não é feita somente pelo primeiro Vig∴?
CONSIDERAÇÕES:
No contexto iniciático, por ser o Companheiro um grau mais elevado, exige-se maior prudência na verificação. Assim, por merecer um exame mais rigoroso, cada Vigilante deve percorrer a sua Coluna e individualmente aplicar o telhamento pelo sinal, pelo toque e pela palavra sagrada.
Sob a óptica figurada, a edificação acabou de alcançar uma fase mais avançada, o que requer uma maior habilidade profissional. Nesse sentido, os VVig∴percorrem cada qual o seu lado no canteiro para atender as exigências da Arte - conferem o nivelamento e a aprumada das paredes em elevação.
T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br
PAIXÃO CORTES
João Carlos D’Ávila Paixão Côrtes, nome de batismo de Paixão Côrtes (Santana do Livramento, 12 de julho de 1927 - Porto Alegre, 27 de agosto de 2018) foi um folclorista, ator, compositor, dançarino, cantor, radialista e pesquisador gaúcho brasileiro.
Típico homem do campo, que serviu de modelo (em 1954) para eternizar a figura típica do gaúcho e da cultura campeira sul-rio-grandense na estátua de “O Laçador”, de autoria do escultor Antônio Caringi.
Pesquisou a fundo a cultura, hábitos, vestimentas, história, culinária, artes e costumes do homem que habitara os campos sulinos e as tradições gaúchas do Rio Grande do Sul. Fundou em 1948 o primeiro Centro de Tradição Gaúcha - CTG.
Foi iniciado na Maçonaria em 27 de julho de 1998 na Loja Maçônica “A Virtude” N° 307. (Grande Oriente do Rio Grande do Sul - COMAB) em Porto Alegre - RS. Foi agraciado com as comendas maçônicas: Reconhecimento Maçônico (1999); Medalha “Antônio Ribas” (2007); Medalha “Laçador, do Mérito Tradicionalista” (2008).
Fonte: Facebook_Maçonaria e Artes
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