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PERGUNTAS & RESPOSTAS

O “Perguntas & Respostas” que durante anos foi publicado no JB News e aqui reproduzido, está agora no “Blog do Pedro Juk” . Para visita-lo ou tirar suas dúvidas clique http://pedro-juk.webnode.com/ ou http://pedro-juk.blogspot.com.br

quinta-feira, 20 de novembro de 2025

FRASES ILUSTRADAS

MALHETES E CHAPÉU NO PRÉSTITO DE ENTRADA

Em 18.05.2025 o Respeitável Irmão Ricardo Paim Cândido dos Santos, Loja Templários do Piratini, 4395, REAA, GOB-RS, Oriente de Imbé, Estado do Rio Grande do Sul, apresenta a questão seguinte:

MALHETES E CHAPÉU

Bom dia, caro Ir∴ Pedro Juk. Reportando ao mano, especialmente no que se refere ao REAA, suscitando uma dúvida parece-me indevida ou incabida, s.m.j.

O Ven∴ Mestre ao adentrar o Templo, antes da abertura da sessão ritualista faz portando o Malhete? Hábito que tem sido comum em diversas Lojas e nos novos rituais, especial de A∴ M∴, é mencionado que ele entra com o Chapéu Desabado.

CONSIDERAÇÕES:

Conforme está previsto no ritual em vigência, os Irmãos ingressam no templo paramentados conforme o previsto. Os que exercem ofício ingressam com as alfaias correspondentes ao seu ofício. Logo, o Venerável Mestre entra paramentado como Venerável Mestre e os Vigilantes como Vigilantes.

O malhete é o instrumento de trabalho de cada uma das Luzes da Loja (Venerável e Vigilantes). Por ser um instrumento de trabalho, o malhete não é parte da indumentária dos titulares, portanto não devem ser empunhados durante o préstito de entrada.

No caso do Venerável Mestre e o uso do chapéu, a cobertura da cabeça faz parte da sua indumentária (avental, chapéu, punhos e colar com a respectiva joia).

À vista do exposto, as Luzes da Loja não precisam portar malhetes durante o préstito de entrada. Esses instrumentos ficam à disposição dos titulares sobre o altar e respectivas mesas.

Para concluir, vale ainda ressaltar que quanto ao uso do chapéu, no REAA o Venerável Mestre se cobre nos três graus do simbolismo, a despeito de que em Loja de Mestre Maçom, todos devem se apresentar cobertos. Durante o préstito de entrada, o Venerável Mestre sempre estará coberto. Em Loja de Mestre, todos ingressam já cobertos.

T.F.A.
PEDRO JUK - SGOR/GOB
jukirm@hotmail.com
Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br

ÉTIPHAS LÉVI

O MESTRE DE CERIMÔNIAS

Ir∴ José Aparecido dos Santos A∴R∴L∴S∴ Justiça nr. 12
Rito REAA – Oriente de Maringá

Ele pode caminhar do Norte ao Sul, do Oc∴ ao Or∴, aproximar-se de qualquer Obreiro independentemente do cargo ou grau. Logicamente o ir∴ Hospitaleiro também tem essa prerrogativa, porém apenas num determinado momento da sessão; já com o M∴ de Cer∴, tal situação faz parte de sua função e deve ser exercida na maior discrição possível. Ao levar o livro de presença, para a assinatura dos Irmãos e o encerramento pelo Venerável. Deve estar atento ao que passa no momento; é deselegante fazê-lo quando da apresentação de trabalhos ou durante manifestação de algum irmão. O cumprimento do horário do início dos trabalhos é também uma tarefa Sua, devendo solicitar aos irmãos que se paramentem, e se postem nos seus devidos lugares (varia conforme o Rito) Deve alertar o Venerável quando a Loja está composta, e zelar para que todos os Obreiros estejam devidamente paramentados, e com as insígnias dos cargos que ocuparão.

REFORÇANDO: Em primeira instância é o M∴ de Cer∴ que deve lembrar aos Irmãos que o traje é, TERNO preto (e não um moleton azul); e que a CAMISA é branca (e não listradinha); que a GRAVATA é preta (ela não é adereço): MEIAS e SAPATOS pretos (e não tênis branco com solado vermelho). Lógico que ele deve compreender que em uma determinada situação, o irmão pode estar justificadamente fora dos “padrões” desde que isso não se torne um hábito. Mais importante que a vestimenta é a presença do irmão. Não sejamos exagerados como numa academia de imortais, mas jamais deveremos ser relaxados como numa agremiação de bairro, e nos vestirmos como se fossemos à praia, clubes, baile e sim devemos estar trajados a caráter, como se estivéssemos em uma Sessão Magna.

Nas circulações e devidas paradas, a única observação é que ELE não deve, NUNCA dar as costas para o Or∴, em sinal de respeito. Ao anunciar o resultado das votações, deve apenas dizer se foi aprovado ou não (dizer que foi aprovado por unanimidade ou maioria é adjetivar a situação).

ADJETIVAR é qualificar uma resolução da Assembléia da Loja, que deve ser sempre, justa e perfeita, não cabendo louvores ou questionamentos. É dele, a responsabilidade de colher dos Irmãos visitantes, a palavra semestral ou de convivência; afinal ele é o único que recebeu a PALAVRA duas vezes, e a confirmou ao Venerável Mestre. Vale ressaltar que esta função pode não ser dele conforme a Potência e o Rito praticados pela Loja.

Outro aspecto que varia muito é seu instrumento de trabalho. Para alguns, é o bastão com as Jóias do Cargo, outros usam espadas, ou ainda, um cajado reto ou curvo, mas todos, tem a simbologia do GUIA, ou Pastor (aquele que vai à frente). È fácil compreender o Simbolismo do GUIAR, quando comparamos um rebanho de ovelhas com uma manada de bois. O Pastor via à frente guiando as ovelhas, já o Boiadeiro, vai atrás tocando a boiada. Como o Mestre de Cerimônias é o GUIA , deve ele ir à frente dos irmãos. Para despertarem os irmãos a pesquisarem sobre este valioso Cargo, peço que observem a disposição dos bastões do DDIAC∴ com a do M∴ de Cer∴; vejam que o do mestre de cerimônias está entre eles; os três devidamente perfilados. Dois são “fixos” e o outro circula pela Loja. Em duas situações eles se encontram, e formam uma estrutura muito interessante e para o trabalho ser Justo e Perfeito.

Fonte: JBNews - Informativo nº 289 - 13.06.2011

quarta-feira, 19 de novembro de 2025

FRASES ILUSTRADAS

LADO NORDESTE DO TEMPLO

Em 17.05.2025 o Respeitável Irmão José Luis Bianco, Loja Consciência, Justiça e Perfeição, 2732, sem mencionar o Rito, GOB-SP, Oriente Ribeirão Preto, Estado de São Paulo, faz a seguinte pergunta.

NORDESTE DA LOJA

Boa noite meu irmão Pedro Juk, no decreto 1476/2016 onde trata da saudação à Bandeira Nacional consta: III – O Porta-Bandeira retira a Bandeira do suporte, segurando-a da mesma forma que o fez quando da execução do Hino Nacional, posicionando-se a Nordeste, à frente do Venerável e voltado para o Sul. Já no novo Ritual do Aprendiz consta: O Porta bandeira se coloca com o Pavilhão à Nordeste, à frente do Orad∴, voltado para o Secret∴. Qual é o correto? Desde já agradeço.

CONSIDERAÇÕES:

Se bem observada a Arte, trata-se tudo da mesma coisa. Senão vejamos: toda a metade do Oriente à direita do Venerável Mestre (seu ombro direito), onde estão o 1º Diácono, o Orador, o Porta-Bandeira, etc., constitui-se no lado Norte oriental (Nordeste) do Templo.

O Ritual editado em 2024 apenas melhora a referência da posição do Porta-Bandeira munido do Pavilhão Nacional na hora da saudação.

Assim, na oportunidade da saudação, o Porta-Bandeira, no Oriente, se coloca à Nordeste da Templo, à frente do Orador e também à frente do Venerável Mestre, voltado para o Secretário que está no Sul oriental (Sudeste) do Templo.

Após a saudação, durante o canto do Hino à Bandeira, o condutor do Pavilhão permanece no mesmo lugar, porém desta feita voltado para o Ocidente.

T.F.A.
PEDRO JUK – SGOR/GOB
jukirm@hotmail.com
Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br

PÍLULAS MAÇÔNICAS

nº 121 - Similaridade entre Templo Maçônico e o planeta Terra

É sabido que no nosso planeta Terra, para se determinar com exatidão um determinado ponto sobre sua superfície, utilizamos de um sistema de coordenadas geográficas denominadas Longitude e Latitude. E, importante, considera o planeta como se fosse uma esfera perfeita.

Assim, existe uma rede de círculos que passam pelos dois pólos do planeta (longitudinais – são os meridianos) e outra rede de círculos paralelos ao Equador (latitude). Assim, a partir dele, o Equador terrestre, contam-se as latitudes (paralelos), em graus, em direção aos pólos.

Nas posições equivalentes a 23° e 27’ para o norte e para o sul, encontramos, respectivamente, o Trópico de Câncer e o Trópico de Capricórnio.

O Templo Maçônico, que simbolicamente, é representação da Terra, também possui essas linhas. As duas Colunas Vestibulares, J e B, no REAA, marcam a passagem, ao Norte (à esquerda de quem entra) do Trópico de Câncer e ao sul (à direita de quem entra) do Trópico de Capricórnio.

A linha central, da porta em direção ao Trono, é a Linha do Equador.

É costume no Rito citado acima que um Irmão quando cruza, no Ocidente, a Linha do Equador, fazer uma leve saudação com a cabeça ao “Delta Sagrado”, representação simbólica do GADU.

A saudação é feita ao GADU e não ao Venerável Mestre, ao contrário do que muitos Maçons pensam.

M.'.I.'. Alfério Di Giaimo Neto
CIM 196017

Fonte: pilulasmaconicas.blogspot.com