Páginas

PERGUNTAS & RESPOSTAS

O “Perguntas & Respostas” que durante anos foi publicado no JB News e aqui reproduzido, está agora no “Blog do Pedro Juk” . Para visita-lo ou tirar suas dúvidas clique http://pedro-juk.webnode.com/ ou http://pedro-juk.blogspot.com.br

sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

MURMURANDO NA CÂMARA DO MEIO

MURMURANDO NA CÂMARA DO MEIO
(republicação)

Em 20/07/2016 o Respeitável Irmão Otávio Alvares de Almeida, Loja Deus e Fraternidade, 51, REAA, Grande Loja do Estado da Bahia, Oriente de Cruz das Almas, Estado da Bahia, formula a seguinte questão:
otavioaalmeida@gmail.com

Tem me deixado bastante intrigado o indicativo de falar baixinho (murmurando) nas Sessões de Mestre Maçom do REAA∴ em minha Loja. Já busquei em muitos livros, revistas, artigos, Rituais de Ritos diferentes e, em nenhum deles, além do indicativo de colocar um laço preto nos malhetes, vi nenhuma alusão ao “murmúrio”.

Como, no meu entendimento, para se manter ou desfazer um hábito de Loja, tem-se que comprovar a existência ou não do indicativo. Por isso, busco o auxilio do querido Irmão para, com toda sua experiência, ajudar-me nesse dilema.

CONSIDERAÇÕES:

É como eu tenho dito, a imaginação de alguns maçons parece não ter limite mesmo. De fato meu Irmão, você não encontrará nada a esse respeito, simplesmente porque isso não existe, salvo se ocorrerem ilações desse quilate em algum lugar por aí.

Penso que alguns achistas inventaram essa barbaridade, certamente por acharem que se a Câmara do Meio representa simbolicamente luto e consternação, então nada mais de acordo do que esse tal de murmúrio ritualístico. Ora, isso não existe, pois a expiação é a alegoria do ambiente e não a prática de murmúrios e cochichos.

Imagino que não é o caso, mas espero que o ritual em vigência da Sereníssima Grande Loja da Bahia não esteja prevendo esse absurdo no REAA.

Quanto a lhe ajudar no dilema, sugiro que o Irmão recorra ao Orador da vossa Loja, que é o Guarda da Lei, para que ele verifique se isso está previsto no ritual. Se não estiver, como eu acredito que não esteja, então que ele providencie a imediata extirpação desse costume equivocado – é simples, o que não existe não se inventa.

Concluindo, devo afirmar que emiti as minhas considerações sob o ponto de vista da tradição do verdadeiro costume do REAA, filho espiritual da França.

T.F.A. 
PEDRO JUK – jukirm@hotmail.com
Fonte: JB News – Informativo nr. 2.339– Florianópolis (SC), sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Nenhum comentário:

Postar um comentário