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PERGUNTAS & RESPOSTAS

O “Perguntas & Respostas” que durante anos foi publicado no JB News e aqui reproduzido, está agora no “Blog do Pedro Juk” . Para visita-lo ou tirar suas dúvidas clique http://pedro-juk.webnode.com/ ou http://pedro-juk.blogspot.com.br

sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

PERGUNTAS & RESPOSTAS

PERGUNTAS & RESPOSTAS
(republicação)

1 – Questão do Orador: 
O Respeitável Irmão Ney Carlos Rocha, Loja Pier Capadello, 4.319, REAA, GOSP-GOB, Oriente de São Paulo, Capital, solicita as seguintes informações: 
neycarlos@ccs.com.br 

Gostaria de saber a opinião do sábio irmão em relação ao seguinte: 

Tenho orientado os Irmãos que me consultam em relação às falas do Orador da seguinte forma: 

1. O Orador quando vai falar como Irmão do Quadro, por exemplo, na Palavra a Bem da Ordem, deve, como todos, levantar-se, ficar à Ordem e saudar as Luzes. 

2. Quando fala como representante do Ministério Público (encerramento ritualístico, intervenção necessária, etc.), pode falar sentado, sempre saudando as Luzes. 

O Irmão concorda com esta colocação? 

Se sim ou não, qual seria o embasamento para sua opinião. 

CONSIDERAÇÕES:

É tradicional no REAA∴ que qualquer Irmão que ocupe lugar no Oriente, fale sentado, salvo nas ocasiões em que o ritual determine o contrário. Entretanto se algum Irmão do Oriente resolver falar em pé, ele fala à Ordem (Sinal com a mão, ou mãos se for o caso). Isso se aplica inclusive ao Venerável Mestre. 

Para o Orador, tanto como obreiro ou como Dignidade da Loja, ele fala sentado, salvo se, como já mencionado, o ritual determinar o contrário. 

É oportuno salientar que o que não pode ser confundido é o modo protocolar ao fazer uso da palavra com saudação maçônica. Ora, saudação somente é feita ao Venerável Mestre quando da entrada e saída do Oriente ou às Luzes da Loja quando da entrada formal ou retirada definitiva. É o que preceitua o Ritual de Aprendiz em vigência no que diz respeito à “Saudação em Loja” (vide esse título). 

Assim, quando qualquer obreiro ao iniciar sua fala se dirigir às Luzes por primeiro, não é saudação, entretanto é um protocolo tradicional de se mencionar por primeiro sempre os cargos do Venerável Mestre e dos Vigilantes respectivamente. 

Na verdade, o que ocorre mesmo é a norma consuetudinária de que o obreiro estando em pé em Loja aberta fica à Ordem e, antes de sentar, desfaz o Sinal pela pena simbólica. Mas isso não é saudação, embora a saudação maçônica seja também feita pelo Sinal Penal. A questão é a ocasião em que é feito o Sinal do Grau – ou para saudar, ou para cumprir uma regra ritualística. 

T.F.A. 
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com 

2 – espada flamejante: 
Em 04/09/2016 o Respeitável Irmão Rodrigo Alcântara Tessarini, Loja Deus, Pátria e Família, 142, Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo, REAA, Oriente de Panorama, Estado de São Paulo, solicita a informação seguinte: 
rodrigopanorama@yahoo.com.br 
joserobertodab@yahoo.com.br 

Em nossa Loja, a Espada Flamejante fica acondicionada em um estojo almofadado, e permanece neste estojo durante as nossas sessões, sendo utilizada somente nos atos litúrgicos onde é necessária sua utilização: Iniciação, Elevação e Exaltação. 

Minha dúvida é: nas sessões administrativas, ela deve permanecer neste estojo almofadado, ou deve ser removida deste estojo e colocada sobre o estojo, para ficar exposta no altar do Venerável Mestre? 

CONSIDERAÇÕES:

Na verdade, o estojo (escrínio) ou a almofada servem para que a Espada Flamejante possa ser conduzida por um Mestre Maçom não instalado, já que a regra ritualística é que somente empunha, ou toca nessa Espada aquele que já tenha passado pela cerimônia de Instalação. Em síntese, por um Mestre Maçom, Instalado. 

Assim, esse utensílio serve para acondicionar a Espada e, se porventura o seu condutor não venha ser um Venerável ou um Ex-Venerável, no caso o Porta Espada, ele, a conduzido pelo escrínio ou pela almofada, não toca na Espada. 

Quanto a sua exposição ou não sobre o Altar, a Espada Flamejante só é retirada de dentro do escrínio, ou de cima da almofada, nas ocasiões em que ela será usada (nas sagrações). Fora disso ela permanece dentro do estojo ou sobre a almofada que geralmente fica colocada em cima do Altar ocupado pelo Venerável Mestre. 

Assim, a questão não é da exposição da Espada, mas da oportunidade em que ela será usada ou conduzida. 

T.F.A. 
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com 

3 – Posição do Esquadro e do Compasso: 

Em 07/09/2016 o Respeitável Irmão Marcelo de Sousa Pedro ou Marcelo Pedro de Sousa (não deixou clara a informação), Loja Amor e Justiça, 07, REAA, Grande Loja do Mato Grosso do Sul, Oriente de Coxim, Estado do Mato Grosso do Sul, solicita a seguinte informação: 
marcelospedro@hotmail.com 

Gostaria de saber se há diferença na posição do Esquadro e o Compasso nos graus de Aprendiz e Mestre no Rito Escocês. 

CONSIDERAÇÕES:

Pelo que eu entendi, o Irmão se refere às Três Grandes Luzes Emblemáticas que são o Livro da Lei, o Esquadro e o Compasso. 

É de conhecimento elementar que o maçom saiba que o Esquadro e o Compasso (unidos em Loja) se apresentam com disposições distintas sobre o Livro da Lei conforme o Grau de trabalho da Loja. Assim, no Grau de Aprendiz o Esquadro é colocado sobre o Compasso aberto em 45º, no de Companheiro os instrumentos têm os ramos e as hastes (45º) entrelaçadas e no de Mestre o Compasso aberto em 45º vai sobre o Esquadro. 

T.F.A. 
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com 

4 – giro dos vigilantes: 

Em 16/09/2016 o Respeitável Irmão Osni Luiz Hoffmann, Loja Gen. Bento Gonçalves, 20, REAA, GOSC (COMAB). Oriente de Araranguá, Estado de Santa Catarina, formula a questão abaixo. osnilh@uol.com.br 

Na Sessão de Companheiro Maçom, quando o Venerável Mestre diz para o 1º Vigilante e 2º Vigilante percorrer vossas Colunas e verificar se todos os irmãos presentes são companheiros. Os vigilantes percorrem cada um a sua coluna retornando pela mesma. A minha dúvida é que quando eu visito outras Lojas inclusive do mesmo Rito REAA, os Vigilantes percorrem em sentido horário, o 1º Vigilante sai na frente e em seguida atrás o 2º Vigilante e após retornam em seus lugares. Então eu gostaria de saber do irmão qual é o correto. 

CONSIDERAÇÕES:

O correto é que cada Vigilante percorra a sua Coluna para fazer a verificação começando sempre pelo Irmão que estiver mais próximo da parede ocidental. Não sofrem nenhuma verificação os Irmãos que ocupam cargos. 

Na mesma Coluna não existe circulação. Cada qual após ter cumprido a sua missão volta diretamente para o seu lugar – o Primeiro pelo Norte e o Segundo pelo Sul. Já no seu lugar, o Segundo Vigilante comunica ao Primeiro e este, por sua vez, comunica ao Venerável Mestre. 

Os Vigilantes enquanto realizam a verificação devem deixar seus malhetes sobre as suas respectivas mesas – sem qualquer significado litúrgico, isso facilita na prática do telhamento. 

Nunca é demais lembrar que no Oriente não há telhamento. 

Concluindo, nesse procedimento não existe nenhuma circulação de uma para outra Coluna, e muito menos em torno da mesa ocupada pelo Vigilante, salvo se, mesmo equivocado, o ritual em vigência determine o contrário. 

T.F.A. 
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com 

5 – pavilhão nacional 
Em 12/08/2016 o Respeitável Irmão Edson Machado Durães, Loja Estrela Mística, 3.929, REAA, GOB- SC, Oriente de Itajaí, Estado de Santa Catarina, apresenta a seguinte questão: 
edsonduraes01@gmail.com 

Com referência ao Decreto 1476 de 17 de maio de 2016, "Cerimonial para a Bandeira Nacional" ouvi vários comentários, inclusive opiniões de Irmãos militares, ficando algumas dúvidas: 

1 - Comissão de recepção: composta por 13 Membros, perfilados, 7 ao Norte e 6 ao Sul 
- Por que 13? 
- Por que 7 ao Norte e 6 ao Sul? 
- Caso não haja 13 Irmãos para tal, não é feita a Comissão de Recepção ou pode ser feita com 11 ou 9 ou 7 ou 5, como se tem visto por aí? 
- Apenas Mestres Maçons podem compor esta Comissão ou pode ser composta também por Companheiros e Aprendizes? 
- Com relação às "estrelas": caso não existam numa Loja (comum não existir em várias; deve ser providenciado) não é feita a Comissão de Recepção? 

CONSIDERAÇÕES:

Devo antes mencionar que essa forma de recepção não é unânime na Moderna Maçonaria, senão em alguns Ritos e, dos quais, ainda aqueles sujeitos às regras previstas na sua respectiva Obediência. À bem verdade essa prática é mais comum na vertente latina da Maçonaria. 

- O número máximo de treze membros se associa à quantidade de membros previstos na recepção da mais alta autoridade considerada pela Maçonaria, nesse caso, o Pavilhão Nacional. Sua quantidade é ímpar justamente para que ao Norte, a coluna receba o número maior de componentes (sete). 

- A composição das colunas com sete membros ao Norte e seis ao Sul se prende principalmente ao número de “estrelas” (luzes), já que simbolicamente o Norte, por ser mais escuro, carece de maior número de estrelas (iluminação). A origem das “estrelas” está nos fachos e tocheiros que os Irmãos do passado distante empunhavam para clarear durante a noite o caminho dos visitantes. 

- Penso que precariamente é possível se compor a Comissão com menor número, porém isso em ocasiões extraordinárias se, na oportunidade, não existir o número suficiente de Irmãos Mestres. Na questão do bom-senso, examinando o que prevêem as regulamentos, é melhor compor a Comissão com menos integrantes do que simplesmente não a compor. Num caso de menor número, observa-se sempre que a quantidade de componentes seja sempre ímpar, tendo maior número ao Norte. 

- Companheiros e Aprendizes não ocupam cargos e nem fazem parte de Comissões. Assim, eles também não compõem nenhuma “Comissão de Recepção”. 

- As “estrelas”, assim como as espadas, fazem parte dos utensílios litúrgicos que são usados no Rito. Nesse sentido, não se justifica a sua falta. Toda Loja deve possuir os instrumentos que são usados na ritualística do Rito. Em havendo precariedade nesse sentido, previamente ela deve solicitar o empréstimo a uma sua coirmã, mas não suprimir uma prática prevista. 

Cabe ainda um apontamento. As espadas usadas pela Comissão de Recepção são aquelas usadas nas “abobadas de aço” (simples e dobradas). No caso do Pavilhão Nacional não se forma nenhuma abóbada, isso porque o protocolo exige que à passagem da Bandeira, os integrantes da Comissão apresentem as armas na forma de costume. Do mesmo modo, apenas tem o direito à recepção com “estrelas” o Pavilhão Nacional. Outras autoridades são recepcionadas conforme o protocolo da Obediência e pela abóbada de aço. 

Concluindo, cabe ratificar que qualquer Comissão de Recepção terá sempre número ímpar de integrantes, cujo número maior estará sempre no Norte, embora já tenham até inventado número par de integrantes para uma determinada ocasião, fato que lamentavelmente só passa por cima da verdadeira tradição maçônica. Coisa dos “entendidos” que inventam, mas não justificam. 

T.F.A. 
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com 

6 – Sinal e o Visitante: 
Em 16/09/2016 o Respeitável Irmão Ricardo Henrique de Meneses Dias, Loja Cavaleiros do Amanhã, 181, Rito Escocês Retificado, GOP (COMAB), Oriente de Curitiba, Estado do Paraná, solicita a informação seguinte: 
ricardohmdias@gmail.com 

Peço sua ajuda no esclarecimento: 

Quando em visita a uma Loja de Rito diferente do meu, como devo me postar no que diz respeito a sinais. Faço os de meu Rito ou aqueles do Rito a qual a Oficina segue? 

CONSIDERAÇÕES:

Eu entendo que quando visitamos alguém nos sujeitamos aos costumes da casa do visitado. No caso de um visitante de rito diferente do da Loja visitada, em havendo diferença na composição do Sinal, o visitante deve antecipadamente comunicar a Loja para que possa se for o caso, aprender a prática de acordo com a liturgia. Assim, um visitante deve ser recebido antes da abertura dos trabalhos em local reservado para que seja efetivado o aprendizado. 

Obviamente que essa não é uma regra, daí pode haver exceções, desde que antes as partes concordem, embora não recomendável, já que a prática litúrgica de cada rito é única e os integrantes dos trabalhos devem a ela se sujeitar. 

Uma regra para o visitante é a de ter conhecimento prévio do rito praticado pela Loja visitada e chegar com antecedência mínima para as devidas providências no caso de prática dele desconhecida. 

T.F.A. 
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com 

7 – pés em esquadria: 
Em 17/09/2016 o Respeitável Irmão Marco Nascimento, Loja José Caravér, 101, sem mencionar o nome do Rito, Grande Loja do Estado do Rio Grande do Sul, Oriente de Porto Alegre, Estado do Rio Grande do Sul, solicita esclarecimento para o seguinte: 
mnascimento.m33@gmail.com 

Solicito ao Irmão se há alguma informação do histórico e as razões da formação dos pés em esquadria para os Aprendizes. 

CONSIDERAÇÕES:

Não só para Aprendizes, mas também para Companheiros e Mestres, a posição dos pés em esquadria alude ao Esquadro como instrumento imprescindível na construção de uma obra. 

Conforme alguns historiadores, dos quais eu também me incluo, a origem simbólica da representação do Esquadro pela junção dos calcanhares está na pedra angular da obra e a aplicação 47ª Proposição de Euclides demonstrada por Pitágoras, cuja prática se tornou comum na Maçonaria de Ofício à época dos canteiros medievais e, como Verdade Universal, continua ainda sendo aplicada pela Ciência e pelas Artes na atualidade. 

Em síntese a explicação é a seguinte: a pedra angular (marco zero, ou inicial da construção) era geralmente fixada no canto nordeste do canteiro – nessa posição, em se tratando do hemisfério Norte, se aproveitava melhor a luz oriunda do Sul, ou Meio-Dia. 

Definida a posição da pedra angular (poliedro com seus cantos em 90 graus) a nordeste, a partir dela, era então esticado um cordel com três nós equidistantes (que dista igualmente) em direção ao Sul fazendo a marcação. Do mesmo modo, em direção a Oeste (ocidente), era esticado o cordel com quatro nós equidistantes fazendo-se também a marcação do ponto. Marcadas as duas extremidades pelos respectivos pontos, em seguida uniam-se as mesmas por um cordel de cinco nós equidistantes ajustando-o para a composição de um triângulo retângulo. Desse modo é que o ponto inicial da marcação resultava no canto da construção devidamente esquadrejado. Tão importante que é a partir dele que se inicia o nivelamento e a aprumada dos alicerces. 

Dessa mesma pedra angular, também havia o costume preliminar de se colocar os pés em esquadria apontados para o Sul e para o Oeste. Com passos aferidos, davam-se a partir da origem três passos para o Sul marcando o terreno. Do mesmo modo repetia-se o procedimento com quatro passos aferidos para Oeste. Em seguida, das extremidades ajustavam-se cinco passos aferidos. Desse ajuste obtinha-se o ângulo de 90º no canto inicial. À bem da verdade todo esse procedimento nada mais era do que a aplicação do Teorema de Pitágoras onde num triângulo retângulo (aquele que tem um dos seus vértices internos igual a 90 graus) o quadrado da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos catetos. Nesse caso cinco é a hipotenusa e três e quatro são os catetos. 

Nesse sentido é que a pedra angular e a colocação dos pés junto à mesma viria dar origem ao costume de na Maçonaria Especulativa o maçom ritualisticamente formar com os pés unidos pelos calcanhares uma esquadria. 

Foi também graças a essa prática que a vertente inglesa de Maçonaria colocou seus Aprendizes no canto nordeste da Sala da Loja em alusão ao marco inicial da obra. Não é o caso do REAA, que é de origem francesa e posiciona seus Aprendizes no topo da Coluna do Norte (parede norte), muito embora a esquadria também seja relembrada por ocasião da Marcha do Grau ou quando se está à Ordem (corpo ereto, pés em esquadria e Sinal composto) nesse Rito. 

T.F.A. 
PEDRO JUK - mjukirm@hotmail.com 

8 – dúvidas em procedimentos ritualísticos 
Em 21/09/2016 o Respeitável Irmão José de Freitas Tolentino, Loja Fraternidade e Justiça de Gurupi, 1947, REAA, GOB-TO, Oriente de Gurupi, Estado de Tocantins, solicita alguns esclarecimentos como segue: 
agfcentrogpi@gmail.com 

Tenho as seguintes perguntas: 

1. Na transição entre o Oriente e o Ocidente, quando se dirige do Trono do Venerável Mestre para a mesa do Irmão 1º Vigilante, antes da abertura do Livro da Lei o 1º Diácono tem que fazer o Sinal? 

2. No retorno do Ocidente para o Oriente tem que fazer o Sinal? 

3. Tenho cobrado dos irmãos que a entrada e a saída do Oriente seja feita no centro, ou seja, obedecendo a linha do Equador e nunca de um lado ou de outro. Até por uma questão estética. 

O que você acha, estou correto? 

4. Alguns Irmãos usam vários broches e pins nas abas do paletó. Há algum normativo que contrarie isso? 

5. Sei que somente o Venerável Mestre, as Luzes e Dignidades podem falar sentados. Em qual documento encontro essa determinação? 

6. Com o acirramento da situação política no país, alguns Irmãos estão tendo um comportamento, a meu ver, inadequado, bastante radical. Usam o grupo de watsapp constantemente para manifestações de cunho político-partidário, que julgo de mau gosto e até odiosas. Não contribuem em nada de proveitoso para o grupo, nunca têm uma mensagem positiva sobre a Ordem ou sobre assunto de relevância. Qual o seu entendimento sobre essa situação? 

CONSIDERAÇÕES:

1 – Como acontece antes da abertura da Loja, em nenhuma das situações mencionadas se faz Sinal. 

2 – Se a situação se referir a antes da Loja ser declarada aberta, não se faz Sinal. Em sendo no encerramento quando a Loja ainda estiver aberta, saúda-se o Venerável Mestre pelo Sinal. 

3 – Para que se evitem distorções, é prática consuetudinária que ao se ingressar no Oriente nele se faça pelo lado nordeste (próximo do Porta-Bandeira) e dele se retire pelo sudeste (próximo do Porta-Estandarte). Em síntese, quem ingressa no Oriente o faz a partir da Coluna do Norte e quem dele se retira o faz em direção à Coluna do Sul. 

4 – Desde que o obreiro não fique camuflado pelo exagero desses penduricalhos, não existe nenhum óbice. Obviamente que em sendo possível, o melhor mesmo é a discrição. 

5 – Isso é norma consuetudinária no REAA e, em relação ao Oriente, tem origem nas extintas Lojas Capitulares. Salvo se o ritual exigir o contrário, qualquer Irmão que ocupe o Oriente fala sentado. Entretanto, se preferir falar em pé, fala à Ordem. Inclusive o Venerável que deve deixar o malhete sobre o Altar numa oportunidade dessas. Já no Ocidente, somente falam sentados, salvo se o ritual determinar o contrário, os Vigilantes. Tesoureiro e Chanceler, como os demais Oficiais no Ocidente, falam em pé. Se um Vigilante preferir falar em pé, ele deixa o malhete sobre a respectiva mesa e fala à Ordem. 

Cabe aqui ainda uma recomendação: infelizmente o GOB trata o Chanceler e o Tesoureiro como Dignidades. Virtualmente eles são Oficiais, pois as Dignidades de uma Loja em qualquer lugar do mundo no REAA são cinco – as Luzes da Loja mais o Orador e o Secretário. Tenho batido nessa tecla há muito tempo alertando que confundiram cargos eletivos que são sete com Dignidades que são apenas cinco. Devido a esse equívoco é que o Chanceler e o Tesoureiro são confundidos com Dignidades. Assim, esses, por ocuparem lugar no Ocidente, falam em pé, nunca sentados. 

No que se refere ao falar em pé ou sentado e onde está escrito, isso não precisa estar anotado, pois é um costume imemorial e universalmente aceito pelo Rito. 

6 – Eu raramente participo desses grupos, justamente por esse motivo. Como cada um é livre para expressar a sua opinião, prefiro não me envolver nesses pormenores. Evidentemente que isso não pode acontecer, sob nenhuma hipótese, em nome da Maçonaria ou mesmo levar essas discussões para a Loja. Ainda, em se tratando desses grupos, além desse blá, blá, blá inócuo produzido, outras discussões também se apresentam e nada contribuem para o crescimento individual e coletivo, já que cada qual posta o que lhe é conveniente. Além do mais, a grande maioria que se propõe discutir um assunto não possui comprovada qualificação para opinar e emitir pareceres sobre o fato, inclusive aqueles outros que se propõem discutir história e ritualística maçônica. 

Sob essa óptica, eu penso que essa participação em grupos, com raras exceções, é um verdadeiro desperdício de tempo. 

T.F.A. 
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com 

9 – processo de regularização: 
Em 22/09/2016, o Respeitável Irmão Carlos Edilson Ferreira, Loja União e Trabalho - VI, 2254, REAA, GOSP-GOB, Oriente de Paulínia, Estado de São Paulo, solicita o seguinte esclarecimento: carlos.ferreira@intercomr.com.br 

Gostaria que nos ajudasse nos esclarecimentos sobre o processo de regularização. Estamos com dois processos de regularização em nossa Loja, um Irmão da GLESP e outro do GOB, que já pertencia a nossa Loja. 

1- O Irmão da GLESP é Aprendiz e por motivo de saúde teve que mudar de Oriente para tratamento médico tornando-se inativo/irregular na sua Loja. No momento, com seu quitte placet vencido, solicitou regularização na nossa Loja que é do GOB. Conforme determina o RGF em seu art. 64 "O Maçom inativo poderá, mediante prova de sua qualidade, requerer sua regularização, cujos procedimentos serão os mesmos adotados no processo de iniciação". Dúvida é: todas as fases do processo de iniciação devem ser cumpridos, ou seja, consulta aos livros negro e amarelo, solicitação de documentos, sindicâncias, publicação e escrutínio? 

2- E no caso do irmão do GOB que já pertencia a nossa Loja qual procedimento correto? (Art. 83). 

Desde já agradeço pela sua preciosa atenção e aguardo vosso parecer. 

CONSIDERAÇÕES: 

1 - Pelo que preceitua o Art. 64 do RGF “serão os mesmos adotados no processo de iniciação”. Assim, essa regularização deve cumprir todas as exigências previstas no RGF de modo análogo à Iniciação. 

2 – Irmão oriundo do GOB (mesmo que seja da própria Loja), estando com o Quite Placet expirado (mais de 180 dias) passa pelo processo de Regularização. No caso de Quite Placet dentro da validade ele passa pelo processo de Filiação. 

No caso da Regularização, o Art. 83 do RGF prevê apresentação dos documentos exigidos na admissão (ver o Art. 5o do RGF naquilo que couber). 

Eu particularmente acho pouco esclarecedor no Diploma Legal o previsto dependendo de situação. De qualquer modo devo salientar que as minhas considerações não são técnicas, pois não é da minha competência a interpretação de Leis. Assim, sugiro que na dúvida, seja feita consulta à Guarda dos Selos do Poder Estadual, ou mesmo ao Ministério Público Maçônico, isso se o Orador da Loja não possuir competência para orientar a questão. 

T.F.A. 
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com 

10 – esquadro e compasso 
Em 26/09/2016 o Respeitável Irmão Hercule Spoladore, atendendo solicitação do Respeitável Irmão Jorge Otávio Daniel do Oriente de Foz do Iguaçu, Estado do Paraná, formula a seguinte questão: hercule_spolad@sercomtel.com.br 
jorgeodaniel@gmail.com 

Então vou formalizar as perguntas; 

Quando e onde começou a ser usado o compasso e o esquadro como símbolos na Maçonaria. E quando estas ferramentas passaram a ser usadas entrelaçadas? 

Posso estar chutando, mas li não sei aonde que o Irmão que deu o simbolismo para a as ferramentas de pedreiro, teria sido Willian Preston, que foi um dos grandes professores de Maçonaria do passado. Inglês, este envolvido nas guerras entre os antigos e modernos que pairou desde 1717 á 1813 na Inglaterra, quando foi finalmente fundada a Grande Loja Unida de Inglaterra. 

Vou consultar o Pedro Juk, que este sabe mesmo das coisas. Quanto ao compasso-esquadro entrelaçados, teria sido também iniciado na Maçonaria Inglesa. 

CONSIDERAÇÕES:

Segundo a maioria dos autores autênticos, citando alguns como Harry Carr, Bernard Jones, Theobaldo Varolli Filho e Colin Dyer, o Esquadro e o Compasso passariam a compor o simbolismo da Maçonaria especulativa graças à menção desses instrumentos nos catecismos publicados nas obras espúrias fragmentos e nas “exposures”, a exemplo das de Prichard no século XVIII. Assim, é muito provável que Sir Willian Preston, o primeiro professor da Moderna Maçonaria, tenha adotado na Inglaterra esses instrumentos nas suas Lições Prestonianas (derivado de Preston), codificando-os como instrumentos imprescindíveis na execução das obras perfeitas e duráveis, cuja menção é feita através das preleções inglesas oriundas das Tábuas de Delinear (Tracing Boards). O Esquadro e o Compasso também eram mencionados nos Manuscritos das Guildas de Construtores e nas suas Antigas Obrigações. 

É bem verdade que esses instrumentos (o Esquadro e o Compasso) pela sua qualificação simbólica, também no século XVIII iriam adquirir a expressão máxima de conteúdo moral quando unidos em Loja junto ao Livro da Lei sagrada. Esse título na Inglaterra, após a união em 1.813 entre os Antigos de 1.717 e os Modernos de 1.751 ficaria conhecido como as Três Luzes Maiores da Maçonaria, ou os Paramentos da Loja. Na França, a posteriori, o título ficaria também conhecido como as Três Grandes Luzes Emblemáticas. 

Com o aparecimento do Grau de Mestre (especulativo) em 1.725, mencionado já na Segunda Constituição de Anderson em 1.738, a Moderna Maçonaria sacramentaria universalmente os três Graus simbólicos de Aprendiz, Companheiro e Mestre. Desse desiderato surgiu a necessidade de identificar os três Graus às suas respectivas Lojas, o que daria a partir desse período a adoção da disposição do Esquadro e o do Compasso sobre o Livro da Lei como meio de identificar o trabalho da Oficina. 

Sob o aspecto Operativo, ou de Ofício, o Esquadro e o Compasso eram instrumentos que davam precisão aos cantos da obra a partir da pedra angular colocada a nordeste da construção (origem dos pés em esquadria). Nela aplicava-se a 47a Proposição de Euclides, o que resultava no “esquadro do canto”, donde dele se seguiam as aprumadas e os nivelamentos. O Compasso, como instrumento operativo marcava as distâncias precisas dos segmentos do cordel para compor as constantes de 3, 4 e 5 (catetos e a hipotenusa respectivamente) do triângulo retângulo que precisava o esquadro do canto da construção (essa técnica é usada inclusive na atualidade pelos profissionais da construção). Graças a essa aplicação de ofício, é que mais tarde a Moderna Maçonaria, no seu aproveitamento especulativo mencionando a moral e a ética, é que o Esquadro, dentre outros, viria simbolizar a retidão (de caráter) e o Compasso a justa medida (das ações). 

Concluindo, essa é apenas uma síntese da síntese dessa matéria. A precisão dos fatos depende de uma pesquisa apurada e autêntica nos nossos usos e costumes, sobretudo a partir do final do século XVII, se o fato disser respeito à Maçonaria Especulativa. 

T.F.A. 
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com 

11- altar dos perfumes: 
Em 27/09/2016 o Respeitável Irmão Flávio Augusto Batistela, Loja Solidariedade e Firmeza, 3.052, REAA, GOSP-GOB, Oriente de Ouro Verde, Estado de São Paulo, solicita informação para o que segue: 
flavio@abcrede.com.br 

Meu Irmão, mais uma vez recorro a sua sabedoria maçônica para tirar uma dúvida. O que deve estar em cima do Altar dos Perfumes em uma Loja do REAA. No ritual do GOB não consta o que deve estar em cima do mesmo. Qual a simbologia desse Altar. 

CONSIDERAÇÕES:

Pois é, esse é o tipo do altar que não serve para nada no simbolismo do Rito Escocês Antigo e Aceito. O móvel é um simples elemento que só serve mesmo é para atrapalhar a circulação no espaço geralmente exíguo na Loja. 

Na verdade esse altar é um resquício de rituais de Sagração de Templo e que acabou ficando “para bonito à vista de alguns”. Esse altar é comum em outro Rito que originalmente faz a incensação ritualística e cerimonial de acendimento das Luzes nos trabalhos maçônicos, porém esse não é o caso do REAA.'. que, originalmente, não adota essa prática. 

Dado a isso é que muitos “achistas” acham que sobre esse altar, inadequadamente colocado no escocesismo, coloca-se incenso, perfumes e outros procedimentos o gênero. 

Entretanto, isso não existe no simbolismo do Rito Escocês. 

Esse altar é ainda um resquício de rituais ultrapassados e rançosos da época em que faziam um inventivo cerimonial de acendimento de velas no REAA∴ Felizmente esse barbarismo ritualístico foi suprimido dos nossos rituais escoceses, mas infelizmente ainda sobrou esse dito altar. Houve tempo em que se deixava equivocadamente uma vela acesa sobre esse altar com o pretexto de que essa “luz sobre o ara” era a representação do “GADU”. Ora, isso era outra enorme bobagem que felizmente foi extirpada, embora o dito altar ainda permaneça. 

No que diz respeito à sua questão, devo mencionar que sobre esse altar, em se tratando de REAA∴, não se coloca nada mesmo, já que ele próprio não serve para nada. 

Desafortunadamente a presença desse elemento alienígena no escocesismo só serve mesmo é para os inventores perpetrarem suas ilações. A propósito, altar mesmo só existe aquele ocupado pelo Venerável Mestre e o dos Juramentos, já que esse último nada mais é do que uma extensão (prolongamento) do primeiro. 

Quem sabe um dia algum Irmão iluminado se aperceba disso e consiga retirar esse tal “altar dos perfumes” dos rituais simbólicos do Rito Escocês Antigo e Aceito. 

T.F.A. 
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com 

12 – Pavilhão nacional - esclarecimentos sobre respostas 
Em 18/11/2016 o Respeitável Irmão Carlos Eduardo Flores dos Santos menciona e solicita esclarecimentos sobre uma resposta dada e publicada que aborda o ingresso do Pavilhão Nacional em Sessão privativa par maçons do REAA: 
cefs.shadow750@yahoo.com.br 

Boa Tarde Ir∴ Pedro Juk! 

Fiquei com dúvidas sobre o Decreto 1.476 de 17/05/16, após ler as Perguntas e Respostas do JB News de hoje (2241). 

Art. 4°. O ingresso da Bandeira Nacional no Templo obedecerá aos procedimentos a seguir: 

j) sendo a sessão restrita a maçons, os Irmãos ficam à Ordem, caso contrário, se a sessão não for restrita, ficam em pé com os braços estendidos ao longo do corpo e após a colocação da Bandeira Nacional no pedestal, desfazem-se a Comissão de Recepção e a Guarda de Honra. 

Já no Art. 5°. 

Durante a execução do Hino Nacional fica-se em pé, ereto, braços estendidos ao longo do corpo, sem cobertura, não sendo admitida outra postura. 

A alínea J do inciso I do Art. 4º entendo que está se referindo a alínea i, conforme segue a seguir: 

i) o Porta-Bandeira coloca a Bandeira em seu suporte, lado direito do Venerável, em posição vertical, vestindo o mastro pelo pano da Bandeira, de modo que a expressão "ORDEM E PROGRESSO" fique à vista. 

Fica-se à Ord∴ na colocação da Bandeira Nacional no pedestal que se acha no Oriente, ou a partir da execução do Hino Nacional? 

CONSIDERAÇÕES:

Perdoe-me pelo lapso. Já pedi ao editor do JB NEWS a publicação de uma Errata como segue logo abaixo. Remeti a mesma ao consulente visando esclarecer o mal entendido em parte da resposta dada em junho do corrente e publicada hoje no JB NEWS no 2.241: 

A Errata: 

Em relação à resposta publicada no JB NEWS no 2.241, datado de 18 de novembro de 2.016, transcrita abaixo, segue a seguinte correção em parte da resposta dada: 

A PUBLICAÇÃO: 

Em 20.04.2016 o Respeitável Irmão Marcelo Pereira Medeiros, Loja Acácia Candidomotense, 2.612, REAA, GOSP-GOB, Oriente de Cândido Mota, Estado de São Paulo, solicita esclarecimentos para o seguinte: 
cminfohouse@terra.com.br 

ENTRADA DO PAVILHÃO NACIONAL

Tivemos recentemente uma Sessão Magna de Exaltação e surgiu uma duvida sobre a entrada/retirada do Pavilhão Nacional. Nós não tínhamos Irmãos suficientes para compor a comissão de 13 membros. Nesse caso, devemos dar entrada ao Pavilhão Nacional com número inferior na comissão, por exemplo, 3, 5, 7...? Ou fazemos apenas a saudação no final? 

CONSIDERAÇÕES: 

O ideal é o que se cumpra o regulamento – ver o atual Decreto 1.476 de 17/05/16 do Grão-Mestre Geral. 

Na hipótese de não existirem Mestres suficientes para comporem a Comissão de Recepção, opta-se por um número menor de integrantes, desde que esse número seja ímpar, atendendo as colunas da recepção em número maior de integrantes sempre ao Norte. 

Acho oportuno salientar dois aspectos. 

O primeiro é o que se refere ao Decreto acima mencionado, cuja prática prevê agora nas Sessões exclusivas para Maçons que durante a execução do Hino Nacional, todos os Irmãos ficam à Ordem, não mais apenas perfilados. 

O segundo é que apenas portadores do Terceiro Grau fazem parte do cerimonial ao Pavilhão (comissão de recepção e a guarda de honra). 

Se a Sessão contar com um número reduzido de Irmãos Mestres, é preferível que o Pavilhão Nacional já esteja hasteado no seu lugar no interior da Loja. Assim, opta-se ao final dos trabalhos em se fazer apenas a saudação à Bandeira – é preferível suprimir parte do cerimonial a realiza-lo em desacordo com a liturgia e a ritualística. Como diz o caso, a questão é do bom senso. 

PUBLICADO NO JB NEWS Nº 2241 DE 18/11/2016. 

A CORREÇÃO: 

No trecho da resposta destacado em amarelo, para o REAA∴, entenda-se o seguinte para as Sessões exclusivas para maçons na entrada do Pavilhão Nacional: tomadas as demais providências, o Venerável Mestre determina que todos, inclusive ele próprio, fiquem à Ordem. Em seguida a Bandeira, conduzida pelo Irmão Porta-Bandeira e escoltada pela Guarda de Honra, adentra ao Templo e para à entrada, sustentada por seu condutor, passando da posição de apoiada no ombro para a posição vertical, ao lado direito do corpo, segura com as duas mãos pelo mastro de tal forma que o braço esquerdo fique cruzado na frente do corpo com o antebraço na horizontal e a mão direita empunhe o mastro no prolongamento do braço. Ato seguido Venerável Mestre determina que todos se perfilem para o canto do Hino Nacional - não se admitindo outra postura (Art. 5° do Dec. 1.476 de 17 de maio de 2.016 do GOB∴). 

Observação: “perfilado” significa estar em pé, ereto, braço estendido ao longo do corpo. 

Terminado o canto do Hino, o Venerável Mestre determina que todos fiquem à Ordem (Art. 4º, Inciso I, letra J do Dec. 1476 de 17/05/2016). 

Exceto os membros da Comissão de Recepção, da Guarda de Honra e o Porta- Bandeira, os demais ficam à Ordem. Ato seguido o Porta-Bandeira, empunhando o mastro na vertical, desloca-se, a passos marciais, acompanhado da Guarda de Honra (pelo Norte) até a entrada do Oriente, onde esta para. A Guarda de Honra permanece com as espadas na posição de ombro-arma. O Porta-Bandeira entra no Oriente, coloca a Bandeira no pedestal (suporte apropriado ao lado direito do Venerável Mestre) em posição vertical, de modo que a expressão – Ordem e Progresso – fique à vista, e retorna ao seu lugar ficando à Ordem. 

Durante o deslocamento da Bandeira pela Comissão de Recepção os integrantes desta abatem espada (em continência), com o seguinte procedimento: 

- Espada empunhada pela mão direita, braço estendido em diagonal formando um ângulo de 45° com o corpo e ponta da espada aproximadamente a 15 centímetros do solo (espada em continência); 

- Permanecem nesta posição até a Bandeira ultrapassar o último homem, quando então voltam à de posição de ombro-arma. 

Essa e a retificação no trecho destacado da resposta publicada, pelo que peço minhas sinceras desculpas pelo equívoco. 

Fico a disposição para outros quaisquer esclarecimentos. 

T.F.A. 
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com 
Fonte: JB News – Informativo nr. 2.345– Florianópolis (SC), quinta-feira, 2 de março de 2017

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