Em 18/05/2019 no 1º Seminário de Padronização Ritualística do REAA – GOB, realizado em Santos, São Paulo, o Respeitável Irmão Orlando Prieto Junior, Loja Malkhut, 3859, GOB-SP, Oriente de Santos, Estado de São Paulo, formulou a seguinte questão:
VERIFICAÇÃO PELOS(S) VIGILANTE(S)
Apesar da explicação do Irmão sobre a verificação de maçons nas Colunas, antes da abertura da Loja, não é uma redundância, já que a verificação deve ser feita na Sala dos Passos Perdidos e quem está dentro do Templo é maçom?
Na realidade não.
Se fosse pelo aspecto prático, talvez sim, porém essa verificação extrapola o simples significado do telhamento ou do reconhecimento daquele que assinou o Livro de Presenças e se apresentou para o trabalho.

O outro motivo dessa verificação é de qualidade esotérica. Sob essa óptica, a liturgia do reconhecimento está no ato de se ficar á Ordem no Grau de trabalho da Loja. Nesse sentido o obreiro à Ordem, pelo Esq∴, Nív∴ e Pr∴, instrumentos imprescindíveis na construção de obras perfeitas e duráveis, demonstra veladamente que está à disposição, pronto e preparado para os trabalhos que em breve se iniciarão no canteiro. Assim, ele fica à Ordem para demonstrar ao Vigilante sua qualidade interior, seu preparo e a sua evolução.
Comentados esses dois aspectos, explica-se o simbolismo e a obrigação desse reconhecimento – um que consagra os antigos costumes e outro que consagra o objetivo iniciático. Esse tipo de reconhecimento não é feito na Sala dos PP∴PP∴
T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: pedro-juk.blogspot.com.br
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