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PERGUNTAS & RESPOSTAS

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sábado, 11 de novembro de 2023

MARAVILHAS DOS SÍMBOLOS E O ÓCIO CRIATIVO

Charles Evaldo Boller

Considerando o equipamento de comunicação, sensibilidade e habilidade de que o homem é provido, só isto já o faz reinar soberano nesta biosfera. Sua superioridade é aumentada quando coloca em prática a sua capacidade de sonhar e principalmente de pensar com lógica e clareza. Mesmo que sua construção emocional o equipe com instintos que podem ser usados para bem e para o mal, ele desenvolve processos de interiorização que o defendem e o transformam de besta cruel e sanguinária em criatura dócil e amorosa. E é neste desenvolvimento que a Maçonaria atua no maçom que realmente deseja ser pessoa de bem em sentido lato. Ao incentivar o pensamento com ilustrações e especulações racionais, ensina ao homem a favorecer-se de sua capacidade racional e lógica. O maçom aprende a pensar.

Pensar como fruto do próprio esforço e iniciativa é uma característica que a poucos seres humanos é dado fazer. Não que sejam indolentes para meditar sobre temas importantes, mas estão submetidos a um sistema cruel de sobrevivência; pouco ou nenhum tempo resta para o indivíduo caminhar pelos meandros do pensamento especulativo. Esta falta de tempo é agravada pelas ofertas do mundo da propaganda e do entretenimento passivo. A concorrência é tão intensa e os atrativos para atividades passivas são tantas, que a maioria fica impossibilitada de oportunidades para meditar e pensar. Cinema, televisão, joguinhos de computador e outras distrações roubam o tempo e viciam as pessoas em atividade que não exigem praticamente nenhum esforço e os impedem de desenvolver a capacidade de pensamento para a felicidade. 

A Maçonaria usa símbolos e alegorias para fazer as pessoas pensar. Todo aquele que é assíduo aos trabalhos em loja, praticamente sem esforço algum é conduzido pela caminhada dos símbolos e das estorinhas de fundo moral, que levam a pensar. Inclusive, por breves instantes, quando reunido em loja, o maçom é afastado dos laços alienantes do mercado consumidor para exercitar sua capacidade de pensar com lógica, filosofar e até sonhar. 

Um símbolo fala muito mais que palavras; ele induz pensamentos completos que não são estáticos na linha do tempo, mas que se adaptam a cada situação, a cada estágio evolutivo da pessoa e da sociedade. O símbolo é o mesmo, a idéia que o circunda é diferente. 

Uma alegoria representa de forma figurada expressões de pensamentos que se não forem traduzidas por ficções tornam-se difíceis, senão impossíveis de analisar com isenção. Os preconceitos e referenciais da cultura induzem enveredar por caminhos tortuosos, difíceis e até errados. Se a dificuldade for muito grande, a mente desiste e desliga o assunto. É semelhante a um ruído monótono e continuo; a mente desliga a capacidade de filtrar aquela informação e a pessoa consegue até dormir. O homem usa de sua capacidade de contar estorinhas para transmitir conceitos de moral e ética complicados aos seus pares, consistindo na principal razão do homem chegar ao ponto de evolução em que se encontra. Não fosse a sua maravilhosa capacidade de contar estorinhas ao redor das fogueiras desde o tempo das cavernas, não teria desenvolvido sua capacidade de pensar e até de sonhar. A Maçonaria abraçou esta intuitiva capacidade de ensinar utilizando-se de símbolos e estorinhas. O maçom nem percebe que está evoluindo em sua capacidade latente de pensar com lógica. 

Esta característica de transmitir conhecimento era usada pelos pedreiros operativos no projeto e ensino das tarefas da profissão. Depois do trabalho, duro e estafante, eles reuniam-se de modo fraternal em algum lugar confortável, e lá, ao sabor de bom vinho e boa comida sonhavam e trocavam idéias de como fazer e melhorar em sua arte de construir catedrais. Os sábios que deram origem a Maçonaria perceberam isto e transportaram os hábitos e costumes daqueles pedreiros ao campo da especulação, na construção de catedrais que usam de pedras vivas para edificar a sociedade. Em loja tratam do treinamento formal e disciplinado, e após a reunião, em alegres reuniões os irmãos discutem os mais variados temas de interesse comum do indivíduo ou da sociedade. Assim foi o berço das grandes ações desenvolvidas por maçons que alteraram de forma permanente a história. 

É nos momentos de descontração que afloram os potenciais de pensar; semelhante ao tempo em que não existia rádio e televisão, quando as pessoas conversavam e trocavam as mais valiosas informações para o seu crescimento intelectual, emocional e espiritual. É a prática daquela reunião familiar tão comum antes da Primeira Guerra Mundial. É uma sábia forma de escapar da alienação do sistema que escraviza e afasta o homem do estado natural. 

O maçom que participa das atividades de sua loja, em todos os aspectos, se humaniza com muito mais facilidade. As duas atividades são importantes e complementares. O ritual comportado e ordeiro das lojas e a descontração livre e solta após os trabalhos complementam-se. É nos momentos de relaxamento que o maçom encontra solução para a maioria de seus problemas do cotidiano. Estes postulados são meticulosamente defendidos por Domenico de Masi e Bertrand Russell. Muitas vezes um simples comentário de um irmão dispara um processo racional para solução de problemas que até então pareciam insolúveis; é a volta para o circulo das fogueiras praticado pelos vetustos homens das cavernas, um hábito que a poucos é dado desfrutar neste mundo recheado de artificialidades. 

Muitas vezes uma pessoa que não está contaminada pela emoção ou submetida a um sentimento de culpa desperta soluções na mente do irmão que tem algum problema em sua casa ou escritório. 

Em todas as oportunidades da vida moderna o cidadão é instado a preparar-se para o trabalho; são raras ou inexistentes as vezes em que é treinado para o ócio. Nas ágapes festivas após os trabalhos em loja, o maçom reúne-se com outros seres humanos e troca símbolos ou idéias que o ajudam na programação de sua vida profissional e familiar. Há muito tempo, bem antes da loucura de nossa lides estafantes e alienantes que a Maçonaria trabalha assim, preparando o homem para bem usufruir os momentos de descontração. É um ócio criativo que possibilita e fomenta um futuro de qualidade e feliz para o ser humano. 

Estes procedimentos complementares das reuniões nas lojas maçônicas liberam intelectualidade, energias psicológicas, morais, emocionais e espirituais. Existe um intercâmbio de sensações, emoções, símbolos e estorinhas que constroem o ser humano para fazer frente às vicissitudes da vida. Esta convivência pacífica e prazerosa desperta o poder dos símbolos latentes em cada intelecto e que foram treinados, até de forma subliminar, na reunião do templo. Cada atitude exterior do maçom reflete uma disposição interior, que foi desenvolvida no templo. Os momentos de descontração e divertimento consolidam aquilo a que o maçom foi exposto em loja. É importante não sair correndo após os trabalhos da loja exatamente devido a esta característica de complementação do que se aprendeu no templo. Ambas as atividades tem igual importância na fixação de tudo o que se aprendeu. Se assim não ocorre na loja é porque existe algum problema que está dispersando os irmãos, e cabe a todos os mestres maçons examinar quais os motivos que levam à debandada dos irmãos após os trabalhos; motivos que podem ser a sinalização de simples apatia até o perigo de degradação dos relacionamentos da irmandade ao ponto de culminar com abatimento de colunas, além de tornar infrutífero tudo o que se desenvolveu durante a sessão. 

A confraternização após os trabalhos da sessão é útil e obrigatória. É quando afloram as maravilhas dos símbolos e o ócio criativo em termos práticos. É o momento de gozar das delícias para as quais o corpo humano foi maravilhosamente projetado. Isto porque, o homem não foi feito para o trabalho abusivo e degradante, mas para em suas lides obter prazer e alegria. Os orientais dizem que é devido ao cidadão encontrar um trabalho que ama que ele nunca mais trabalhará na vida. É nos momentos de ócio que a mente humana cria as mais belas obras de arte, seja esta uma arte útil ou inútil. O que interessa é fazer jus de ser maçom, desenvolver para fazer o bem, criar mais e melhores obras que influenciem a sociedade para a honra e à glória do Grande Arquiteto do Universo. 

Notas: 

1. Alegoria, substantivo feminino; modo de expressão ou interpretação us. No âmbito artístico e intelectual, que consiste em representar pensamentos, idéias, qualidades sob forma figurada e em que cada elemento funciona como disfarce dos elementos da idéia representada; método de interpretação aplicado por pensadores gregos (pré-socráticos, estóicos etc.) aos textos homéricos, por meio do qual se pretendia descobrir idéias ou concepções filosóficas embutidas figurativamente nas narrativas mitológicas; método de interpretação das sagradas escrituras us. Por teólogos cristãos antigos e medievais, em que se almejava a descoberta de significações morais, doutrinárias, normativas etc., ocultas sob o texto literal; texto filosófico escrito de maneira simbólica, utilizando-se de imagens e narrativas com intuito de apresentar tropologicamente idéias e concepções intelectuais [Autores como Platão (427 a. C.-348 a. C.) ou, na filosofia moderna, Nietzsche (1844-1900) recorreram a esta forma de expressão.]; simbolismo que abrange o conjunto de uma obra, num processo em que o acordo entre os elementos do plano concreto e aqueles do plano abstrato se dá traço a traço; obra que utiliza os recursos da figuração ou simbolismo alegórico; seqüência logicamente ordenada de metáforas que exprimem idéias diferentes das enunciadas; 

2. Ócio, substantivo masculino; cessação do trabalho; folga, repouso, quietação, vagar; espaço de tempo em que se descansa; trabalho leve, agradável; 

3. Símbolo, substantivo masculino, aquilo que, por um princípio de analogia formal ou de outra natureza, substitui ou sugere algo; aquilo que, num contexto cultural, possui valor evocativo, mágico ou místico; elemento descritivo ou narrativo ao qual se pode atribuir mais de um significado, do qual se pode fazer mais de uma leitura; pessoa ou personagem que se torna representativa de determinado comportamento ou atividade; sinal indicativo; signo; aquilo que, por pura convenção, representa ou substitui outra coisa; objeto, som, ato que, por convenção arbitrária, representa uma realidade complexa; representação convencional de algo; emblema, insígnia; palavra ou imagem que designa outro objeto ou qualidade por ter com estes uma relação de semelhança; alegoria, comparação, metáfora; signo que apresenta relação arbitrária, baseada apenas em convenção, com o objeto ou a idéia que representa (p. Ex., certas bandeiras de alguns países, a cruz para o cristianismo, os sinais de trânsito não figurativos etc., os sinais de escrita não pictográficos, como as letras, algarismos, etc.); signo arbitrário; formulário de fé nas Igrejas cristãs, para uso dos fiéis. 

Biografias: 

1. Bertrand Russell ou Bertrand Arthur William Russell, filósofo, matemático e sociólogo inglês. Também conhecido por Terceiro Conde Russell. Nasceu em Ravenscroft em 18 de maio de 1872. Faleceu em Perto de Penrhyndeudraeth, País de Gales, em 2 de fevereiro de 1970. É o mais representativo e influente pensador inglês do século XX. Fonte: Houaiss Um dos criadores da lógica moderna. Conhecido por suas campanhas a favor da paz e do desarmamento nuclear. Órfão aos 3 anos, é criado na casa do avô, por preceptores. Ingressa em 1890 no Trinity College e gradua-se em filosofia em 1894. Recebe o Prêmio Nobel de Literatura de 1950, por suas obras, que o notabilizaram como um defensor da humanidade e da liberdade de pensamento. Terceiro conde de Russell e descendente de uma antiga família nobre. Trabalhou por algum tempo na embaixada britânica em Paris. De lá foi para a Alemanha, onde escreveu seu primeiro livro, A Social-demacracia Alemã, em 1896. Viajou para os Estados Unidos em 1914 para fazer conferências na Universidade de Harvard. Lecionou nas universidades de Pequim, Chicago e Califórnia. Crítico das instituições sociais opressoras, militante ativo em movimentos pela defesa da liberdade humana. Desde 1896 até 1946, não passa um ano sem escrever um livro. Despertou a atenção para seu nome, pela primeira vez, em 1903, com o livro Os princípios da matemática. Publica, entre 1910 e 1913, com A. N. Whitehead, os Principia Mathematica, obra fundamental na área, que abriu uma nova era no estudo das bases da matemática. Russell escreveu mais de quarenta livros sobre assuntos tão diversos como filosofia, educação, política e sexo. Entre eles, encontramos Misticismo e lógica (1918), Casamento e moral (1929), A conquista da felicidade (1930), Educação e ordem social (1932), A sociedade humana na ética e na política (1954) e O homem tem futuro? (1962). Patrocina, em 1957, a primeira conferência de Pugwash, contra a corrida armamentista, dando origem à organização que, em 1995, receberia o Prêmio Nobel da Paz. Na década de 60 lidera um movimento que contesta a participação dos Estados Unidos da América na Guerra do Vietnã e institui o Tribunal Bertrand Russell para julgar crimes de guerra. A franqueza e as opiniões liberais de Russell envolveram-no em muitas controvérsias. Durante a Primeira Guerra Mundial, foi demitido da Universidade de Cambridge e colocado na prisão por suas crenças pacifistas. Em 1940, uma série de protestos contra suas opiniões radicais sobre religião e moral levou a Faculdade da Cidade de Nova Iorque a cancelar seu contrato como professor. Houve tentativas no sentido de demiti-lo da Universidade Harvard no mesmo ano, mas fracassaram. No começo da década de 1960, liderou movimentos pacifistas em prol do banimento das armas nucleares. Esteve preso durante um curto período, em 1962, devido a essas atividades. Linha do Tempo: 1935, Autor de O Elogio ao Ócio. 2001, Autor de A Economia do Ócio; 

2. Confúcio ou Confúcio o Filósofo Chinês, filósofo chinês. Também conhecido por Kung-Fu-Tse. Nasceu em No Estado Feudal de Lu, Hoje a Província de Shantung em 28 de setembro de 551 a. C. Faleceu, em 11 de abril de 479 a. C. Considerado o maior pensador da China. Fonte: Digital Dedica sua vida ao ensino e elabora o confucionismo. A data de seu aniversário é incerta, mas os asiáticos a comemoram em 28 de setembro. Em Taiwan, Formosa, é um feriado oficial, o Dia dos Professores. Perde o pai aos 3 anos de idade. Recebe os primeiros ensinamentos da mãe, tornando-se autodidata. Casa-se aos 19 anos e inicia sua carreira de professor em 531 a. C. Transforma-se em ídolo ao pregar a reforma social pela educação. Fica conhecido como Mestre Kung, em chinês, K'ung-fu-tzu, de onde vem o termo latino Confucius. Em 501 a. C., é nomeado governador de Chung-tu, ocupando depois os cargos de ministro do Trabalho e da Justiça. Apesar de não ser líder religioso, prega cinco virtudes: o amor aos outros; a justiça; a retidão de conduta; a sabedoria, e a sinceridade. Escreve livros que, posteriormente, são compilados em cinco clássicos: I Ching, Livro das Mutações, Shih Ching, dos Poemas, Shu Ching, da História, Li Chi, da Etiqueta e Ch'un Ch'iu, Anais da Primavera e do Outono; 

3. Domenico de Masi, antropólogo, consultor, escritor, filósofo, professor e sociólogo italiano. Nasceu em Rotello, Província de Campobasso, Itália em 1 de fevereiro de 1938., com 70 anos de idade. Consultor de Administração. Perdeu o pai muito cedo. Viveu em três cidades diferentes: Nápoles, Roma e Milão. Viajou muito. Aos dezenove anos de idade já publicava na revista Nord e Sud, ensaios de Sociologia Urbana e do Trabalho. Expôs suas idéias sobre a sociedade e o trabalho em diversos livros destinados aos amantes da sociologia, como A Emoção e a Regra, O Futuro do Trabalho e O Ócio Criativo. Insatisfeito com o modelo social centrado na idolatria do trabalho, ele propõe um novo modelo baseado na simultaneidade entre trabalho, estudo e lazer, no qual os indivíduos são educados a privilegiar a satisfação de necessidades radicais, como a introspecção, a amizade, o amor, as atividades lúdicas e a convivência. Segundo ele: - O ócio pode transformar-se em violência, neurose, vício e preguiça, mas pode também elevar-se para a arte, a criatividade e a liberdade; - É no tempo livre que passamos a maior parte de nossos dias e é nele que devemos concentrar nossas potencialidades; - Condena os professores pois ainda têm uma mentalidade da era industrial e o processo de aprendizagem é desenvolvido da mesma maneira que os empregados de uma linha de montagem e dessa forma as idéias não surgem; - Não vale a pena estar na produção de um produto. Há países que detêm o monopólio da criação de patentes. Há países que têm a delegação da produção, e há países que estão condenados apenas ao consumo. Esses países são os subdesenvolvidos, os chamados emergentes, e o Brasil encontra-se entre eles. Daí a necessidade de desenvolver a criatividade; - Na guerra dos ricos contra os pobres, usam-se três armas: desemprego, mídia e a redução da qualidade das escolas, porque os ricos obviamente têm as suas escolas e bastam poucos ricos inteligentes e cultos para administrar com a mídia todo o sistema. Linha do Tempo: 1989, Autor de A Emoção e a Regra. 1999, O Futuro do Trabalho. 1999, Autor de O Futuro do Trabalho. 2000, Autor de O Ócio Criativo. 2001, Autor de A Economia do Ócio. 2003, Autor de Criatividade e Grupos Criativos. 

Bibliografia: 
MARKHAM, Ursula, Superando o Estresse, Um Guia Prático para Aprender a Lidar com as Pressões do Dia-a-dia, título original: Managing Stress, tradução: Débora da Silva Guimarães, ISBN 85-7123-425-6, primeira edição, 198 páginas, São Paulo, 1989; 

MASI, Domenico de, O Futuro do Trabalho, Fadiga e Ócio na Sociedade Pós-industrial, título original: Il Futuro del Lavoro, tradução: Yadyr A. Figueiredo, ISBN 85-03-00682-0, nona edição, José Olympio Editora, 354 páginas, Rio de Janeiro, 1999; 

MASI, Domenico de, O Ócio Criativo, tradução: Léa Manzi, ISBN 85-86796-45-X, primeira edição, Editora Sextante, 328 páginas, Rio de Janeiro, 2000; 

PRATHER, Hugh, Não Leve a Vida Tão a Sério, Pequenas Mudanças para Você se Livrar de Grandes Problemas, título original: The Litle Book of Letting Go, tradução: Beatriz Sidou, ISBN 85-7542-047-X, nona edição, Editora Sextante, 156 páginas, Rio de Janeiro, 2003; 

RUSSELL, Bertrand Arthur William, O Elogio ao Ócio, tradução: Pedro Jorgensen Júnior, ISBN 85-7542-020-8, terceira edição, Editora Sextante, 184 páginas, Rio de Janeiro, 1935; 

RUSSELL, Bertrand Arthur William; MASI, Domenico de; LAFARGE, Paul, A Economia do Ócio, ISBN 85-86796-87-5, primeira edição, Editora Sextante, 184 páginas, Rio de Janeiro, 2001; 

SILVA, Sérgio Milliet da Costa e, Montaigne, Ensaios, V ol. 1, ISBN 85-13-01228-9, primeira edição, Editora Nova Cultural Ltda., 512 páginas, São Paulo, 2004.

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