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PERGUNTAS & RESPOSTAS

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sexta-feira, 9 de dezembro de 2022

MAÇONARIA E HOMOFOBIA

Arthur Aveline

Os Princípios Humanistas defendidos pela Instituição Maçônica têm seus alicerces na aplicação das leis de justiça e na solidariedade. Princípios sempre defendidos por nossa Sublime Instituição que, justamente por isso, é considerada progressista. Onde não há Justiça vigora a barbárie e a violência. A Justiça nada mais é do que o respeito ao direito de cada um. É a base para a convivência em sociedade, por consequência, mola mestra do desenvolvimento. A Justiça é uma conquista importante do ser humano no interminável processo de evolução.

A solidariedade é o segundo ponto desse alicerce, estendido para outras fronteiras além do círculo familiar e fraternal do Homem e do Maçom. Para se viver e praticar a solidariedade é preciso desenvolver virtudes, entre elas o altruísmo, a empatia e, por consequência, o respeito ao próximo. Construir Templos à virtude é cultivar a permanente disposição para querer o bem, é ter a coragem de assumir valores e enfrentar os obstáculos que dificultarão a subida, rumo ao conhecimento.

Só conseguiremos o justo meio a partir da reflexão sobre as duas partes, utilizando a razão, a justiça e o amor para não haver enganos. É essa reflexão que nos proporcionará a consciência da nossa realidade atual, e assim, saindo das sombras da ignorância, do obscurantismo, dos conceitos pré-estabelecidos, é que poderemos atingir patamares mais elevados, desenvolvendo valores conquistados.

Esses valores e virtudes, indispensáveis no Maçom, são conquistados através da vontade, imbuída de razão. Se temos direitos, temos também deveres, e não somente para com os nossos Irmãos, mas também para com nossos familiares e para com a sociedade. Esses deveres também nos obrigam pessoalmente com nós mesmos, nos obrigam com o nosso trabalho interior, com o desbaste da nossa Pedra Bruta. A síntese desses deveres está em cumprir com nossa obrigação, nos desenvolvendo como seres humanos em busca sempre do Homem-Humanidade que habita o interior de todos nós.

Muitas vezes esquecemos de olhar para nós mesmos, em se tratando de mudanças e transformações. Exigimos que os outros mudem, sem, no entanto, fazer nada para sair de onde estamos. Para tanto, é preciso reavaliar nossas atitudes, nossos comportamentos e valores.

Levemos para nossas lojas e casas essas questões, a fim de que pensemos nelas com seriedade e em como podemos, quebrando preconceitos, melhorarmos como ser humano, irradiando paz e harmonia ao invés de ódio e intolerância.

O Ir⸫ Arthur Aveline é membro do Grande Oriente do Brasil em Porto Alegre – GOB-RS, é Mestre Instalado em loja do Rito Moderno.

Para ler na íntegra clique aqui.

Fonte: https://bibliot3ca.com

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