Páginas

PERGUNTAS & RESPOSTAS

O “Perguntas & Respostas” que durante anos foi publicado no JB News e aqui reproduzido, está agora no “Blog do Pedro Juk” . Para visita-lo ou tirar suas dúvidas clique http://pedro-juk.webnode.com/ ou http://pedro-juk.blogspot.com.br

quinta-feira, 8 de outubro de 2020

ENTRE COLUNAS

ENTRE COLUNAS
(republicação)

Em 13/04/2016 o Respeitável Irmão Rodrigo Taborda, atual Venerável Mestre da Loja Universitária de Cascavel, 3.289, sem mencionar o nome do Rito, GOB-PR, Oriente de Cascavel, Estado do Paraná, solicita a seguinte informação:
rttaborda@uol.com.br

Tomo a liberdade de encaminhar o presente e-mail, a fim de solicitar-lhe os bons préstimos, caso o Irmão tenha algo sobre o tema que trago abaixo.

Há irmãos de minha Loja, que me procuram afim de que segundo eles, gostariam de falar “Entre Colunas”, onde segundo eles, podem falar pelo tempo que quiserem, sem ser interrompidos. Sinceramente, e acredito que pela minha ignorância, não achei respaldo algum nos rituais, na legislação vigente.

Assim, sabedor que o Irmão tem um vasto conhecimento maçônico, venho consultar-lhe sobre o tema acima exposto e caso o irmão possua algo já respondido neste sentido, solicito o envio.

CONSIDERAÇÕES:

Nessa concepção, estar entre Colunas é a mais pura invenção. Seria uma ideia anacrônica e irregular. Isso não pode existir em Maçonaria, nem mesmo como norma consuetudinária.

Estar entre Colunas significa simplesmente que alguém, devidamente autorizado, pode permanecer parado em Loja entre as Colunas do Norte e do Sul (sobre o eixo longitudinal do Templo), geralmente de frente para o Oriente.

Muitos ainda confundem o ato de se estar entre as Colunas B e J, o que não é verdade. Muito menos ainda é se imaginar que alguém nessa posição possa ter “regalias” ou direitos, dentre os quais esse absurdo de não poder ter a sua palavra caçada, ou falar aquilo que bem entende. Volto a repetir: isso se viesse acontecer, seria uma atitude delituosa e desrespeitosa.

Assim, sob o ponto de vista da legalidade, o Irmão não encontrará nenhum ritual ou monitor maçônico sério e confiável que mencione qualquer conotação que dê amparo a esse absurdo ritualístico. 

Se existir, tenha certeza de que alguém até pode ter inserido essa bobagem, mas ela não é prática maçônica, até porque uma eventual situação dessas somente serviria para permitir uma verdadeira bazófia na Loja.

T.F.A. 
PEDRO JUK – jukirm@hotmail.com
Fonte: JB News – Informativo nr. 2.229– Florianópolis (SC) – segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Nenhum comentário:

Postar um comentário