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segunda-feira, 26 de outubro de 2020

REFLEXÕES SOBRE O SALMO 133

REFLEXÕES SOBRE O SALMO 133
Ir∴ José Coutinho Neto

Israel cultivou desde as origens, a poesia lírica sob todas as formas, da mesma maneira que os seus vizinhos do Egito, da Mesopotâmia e do Canaã. Numerosas passagens dos livros proféticos pertenceram aos mesmos gêneros literários. Existiam antigas coleções, das quais só restaram o nome e alguns vestígios: o livro da Guerras de Iahweh (Iahweh – em hebraico significa o Messias) e o livro do justo. Mas o tesouro da lírica religiosa de Israel nos foi conservado pelo Saltério.

O Saltério( do grego Psaltérion)- propriamente nome do instrumento de cordas que acompanhava cânticos, os salmos) é a coleção dos cento e cinquenta salmos. O Saltério é a coleção dos cânticos religiosos de Israel. 

Não é preciso alongar-se, de tão evidente que é a riqueza religiosa dos salmos. Eles foram as preces do Antigo Testamento, quando o próprio Deus inspirou os sentimentos que seus filhos devem ter a seu respeito e as palavras de que devem servir-se ao se dirigirem a Ele foram recitadas por Jesus e por Maria,
pelos Apóstolos e pelos primeiros mártires. A igreja cristã fez deles, sem alterações, sua prece oficial. Sem alteração: aqueles gritos de louvor, de súplica ou de ação de graça, arrancados aos salmistas nas circunstância de sua época e de sua experiência pessoal, têm um caráter universal, pois exprimem a atitude
que todo homem deve Ter diante do GADU. As súplicas antigas se tornam mais ardentes depois que a Última Ceia, a Cruz e a Ressurreição ensinam ao homem o amor infinito de Deus, a universidade e a gravidade do afastamento das leis do GADU e a glória prometida aos justos. As esperanças cantadas pelos
salmistas se realizam; o Messias veio, Ele reina e todas as nações são chamadas a louvá-Lo.

Os "Cânticos das Subidas" (salmos 120 a 134) eram cantados pelos peregrinos a caminho de Jerusalém significam o "FAÇA-SE A LUZ" , o "RAIOU, ENFIM , O DIA EM QUE SE ABREM , PARA VÓS, AS PORTAS DA VERDADEIRA AMIZADE"; antes da chegada a Jerusalém é a angústia, " em minha angústia eu grito Iahweh" (salmo 120). A simples perspectiva da ida a Jerusalém , a volta do exílio, faz vibrar todos os sentimentos de esperança (salmo 121) e abandono à Providência( salmo 127).Esta longa peregrinação atinge o seu apogeu na vida fraterna expressa no salmo 133.

O GADU, em suas lições escritas nos infinitos livros da vida, QUASE ÚNICO , de que temos de aprender a compreender-nos, sermos tolerantes com as fraquezas do nosso semelhante, perdoar para que possamos ser perdoados em nossas miríades de falhas e tudo culminar para o amor fraterno que devemos a todos os nossos irmãos. O sexo, essa força primitiva, nos impulsiona à busca da parceira e este instinto, quando bem direcionado, é o início da construção( tudo é construção) de um amor fraterno, de uma família.

Este amor deve ser ampliado e ... buscarmos àqueles que comungam os mesmos ideais juntando-nos em irmandade formal ou não. Mas aqueles pequenos círculos deverão ser ampliados até atingirmos a toda a Humanidade, pois a origem do todos nós é o GADU.; e nesse dia todos cantarão:

Vede: como é bom , como é agradável
Habitar todos juntos, como irmãos.
...............................................................
porque aí manda Iahweh a bênção,
a vida para sempre.

(*) Membro da ARLS "Obreiros de Macaé" n.o 2075

Fonte: O Pesquisador Maçônico - Revista nº 00

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