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PERGUNTAS & RESPOSTAS

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sábado, 29 de dezembro de 2018

CIRCULAÇÃO NO OCIDENTE

CIRCULAÇÃO NO OCIDENTE
(republicação)

Questão apresentada em 25/02/2014 pelo Respeitável Irmão Nonato Sampaio, REAA∴, Grande Oriente Amazonense, sem declinar o nome da Loja, Oriente (Cidade), Estado do Amazonas.
natocar.sampaio@hotmail.com

Peço a sua ajuda: Temos observado em algumas Lojas em nosso Oriente, que o Mestre de Cerimonias em Loja aberta, durante a circulação do tronco de Beneficência ou a Bolsa de Propostas e Informações no REAA, ao fazer a circulação, corta a sua caminhada imediatamente após o Painel do Grau, deixando de circular por toda a extensão do Ocidente. Corrija-nos se estivermos errados. Entendemos que, o Templo Maçônico, por representar o Universo com seus Planetas e constelações e por ser o seu Ocidente extenso em sua perpendicularidade onde estão dispostas as colunas com os símbolos do Zodíaco, faz-se necessário que a circulação seja feita em toda a sua extensão. A pergunta: Está correto o Mestre de Cerimônias que corta a caminhada antes de completar a caminhada no Ocidente? Certo de poder contar com o vosso conhecimento, desde já agradecemos e colocamo-nos ao seu dispor para elucidar qualquer duvida ou em caso de necessidade de ajuda do Amazonas, estamos à vossa inteira disposição.

CONSIDERAÇÕES:
A circulação em Loja aberta é restrita ao Ocidente. Do Norte para o Sul em deslocamento passa-se no espaço entre a retaguarda do Painel e o limite do Oriente. Do Sul para o Norte desloca-se entre a frente do Painel e a porta do Templo. A linha imaginária longitudinal denominada eixo, ou equador do Templo parte da porção mediana da porta em direção ao centro do Oriente. Essa linha imaginária no Ocidente divide o espaço em dois hemisférios denominados em Maçonaria como Coluna do Norte e Coluna do Sul. Assim, um obreiro em deslocamento no mesmo hemisfério não procede a nenhuma circulação, já que não há necessidade de dar simbolicamente à volta ao mundo para parar ao mesmo lugar. O giro entre as Colunas assume o sentido horário em relação ao centro do Ocidente tendo como referência o Painel da Loja.

Aproveitando o ensejo: no Oriente não existe circulação. Quem nele ingressa o faz obrigatoriamente a partir da Coluna do Norte. Quem dele se retira o faz em direção da Coluna do Sul. Em Loja aberta ingressa-se e retira-se do Templo pelo equador. Assim, não procede a esse giro extenso, senão passar entre os espaços indicados que pode perfeitamente ser próximo ao Painel. A propósito as Colunas Zodiacais sugerem a alegoria dos ciclos naturais (estações do ano), cujos alinhamentos do Sol, da Terra e das respectivas Constelações resultam nos ciclos conforme o hemisfério. Essa alegoria possui um comparativo simbólico para o aperfeiçoamento do Homem tal qual a Natureza que morre para novamente renascer.

O giro no Ocidente sugere a marcha diária da Luz (Sol), daí o sentido dos ponteiros do relógio. Essa metáfora não implica em giros longos para representar o Universo, já que o Canteiro (Loja) significa verdadeiramente um segmento do Globo na sua porção mediana, orientado do Ocidente para o Oriente como morada final do Mestre.

T.F.A. 
PEDRO JUK – jukirm@hotmail.com
Fonte: JB News – Informativo nr. 1.376 Florianópolis (SC) – sábado, 14 de junho de 2014.

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