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PERGUNTAS & RESPOSTAS

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domingo, 23 de dezembro de 2018

MANUSCRITO REGIUS

MANUSCRITO REGIUS 

Breve histórico 

Segundo informações disponíveis, o Manuscrito Régio foi escrito em torno do ano de 1390. Publicado em 1840 por James O. Halliwell, é mencionado em 1670 em um inventário da Biblioteca John Theyer. Esta foi vendida a Robert Scott - daí a razão de haver um segundo inventário, em 1678. O Manuscrito pertenceu depois à Biblioteca real até 1757 - daí o seu nome de “Regius” - data na qual o rei Jorge II fez a doação ao Museu Britânico.

O Regius se compõe das seguintes partes: 

*Fundação da Maçonaria Egípcia por Euclides. 
*Introdução da Maçonaria na Inglaterra sob o reinado de Æthelstan, - rei saxão, que reinou entre os anos 925 e 939. 
*Os Deveres, em quinze artigos. 
*Os Deveres, em quinze pontos. 
*Lenda dos Quatro Coroados. 
*Lenda da Torre de Babel. 
*As Sete Artes Liberais 
*Exortação sobre a missa e como se comportar na Igreja. 
*Instrução sobre Boas Maneiras. 

O Manuscrito Régio, ou Poema Régio, ou ainda, Manuscrito Halliwell, é considerado o mais antigo documento maçônico conhecido; supõe-se que tenha sido escrito no ano de 1390. 

O Manuscrito Régio 

(Texto Integral) 

Tradução feita pelo Ir∴ Ambrósio Peters Um Poema Sobre Princípios Morais 
Aqui começam os regulamentos da Arte da Geometria 
segundo Euclides. 
Quem quer que com atenção procurar e ler 
Encontrará escrito em algum antigo livro 
Sobre senhores e também damas 
Que tiveram muitos filhos ao mesmo tempo 
E não tinham recursos para mantê-los consigo, 
Nem na cidade, nem no campo, nem na floresta; 
Juntos então em assembléia se reuniram 
Para decidir o destino destas crianças, 
De como poderiam melhor conduzir suas vidas 
Sem grandes males, cuidados, ou discórdias; 
Como também da multidão que viria 
De seus filhos após a sua morte. 
Eles os enviaram à procura dos altos funcionários 
Para que lhes ensinassem uma boa profissão. 
Então a eles pediram, para a causa de Nosso Senhor, 
Para nossos filhos algum trabalho a fazer, 
Assim que elas possam ganhar sua vida com isso 
Bem e honestamente e com segurança. 
Naqueles tempos, através da boa Geometria, 
Esta honesta Guilda da Maçonaria 
Foi assim instituída e fundada, 
Imitada por aquelas funcionárias reunidos; 
Imitaram a Geometria a pedido dos Senhores. 
E deram o nome de Maçonaria 
Para esta mais honesta Guilda de todas. 
Os filhos desses Senhores por isso saíram livres 
Para aprender deles o ofício de Geometria 
Que ele havia criado tão perfeita. 
A pedido dos pais e também das mães 
Ele os pôs diante desta honesta Guilda 
Ele que aprendera melhor, e era honesto, 
E passou seus companheiros no interesse de aprender. 
Se naquela Guilda ele os passou 
Ele deveria ser mais respeitado que os outros 
Este grande funcionário se chamava Euclides. 
Seu nome era pronunciado com grande admiração. 
Então este grande funcionário ordenou 
Para quem fosse o mais alto neste grau 
deveria ensinar com simplicidade 
Como ser perfeito nesta honesta Guilda 
Pois assim cada um poderia ensinar ao outro 
E amar-se mutuamente como Irmão e Irmã. 
Além disso ele ainda determinou 
Que Mestre ele deveria ser chamado 
Pois sendo o mais venerado 
Assim ele deveria ser chamado, 
Porém os Maçons nunca assim se chamariam 
Entre eles todos quando na Guilda 
Nem súdito, nem criado, nem meu caro Irmão, 
Porquanto ninguém é mais perfeito que o outro. 
Cada um chamará com afeição o outro 
Porque todos nasceram de mulher. 
Desta maneira, pelo saber da Geometria 
Começou a Guilda da Maçonaria. 
O Mestre Euclides desta forma fundou 
Esta Guilda da Geometria na terra do Egito. 
No Egito ele ensinou largamente 
Em diversos lugares e por toda a parte; 
Muitos anos depois, eu o sei, 
Antes desta Guilda chegar a esta terra, 
Esta Guilda chegou à Inglaterra como lhes digo 
Nos dias antigos do bom rei Athelstane. 
Ele construiu para ela então sedes e abrigos 
E altos templos de grande esplendor 
Para alegrá-los dia e noite 
E para venerar seu Deus com todo o vigor 
Este bom senhor amou sua Guilda com bondade 
E propôs-se a reforçá-la em toda a parte. 
Por causa de diversas falhas que numa Guilda ele achou 
Ele enviou para todas as partes naquela Terra 
A procura de todos os Maçons da Guilda 
Para virem a Ele todos em ordem 
Para corrigir estes erros todos 
Com bons conselhos, e se puder ser, 
Uma assembléia poderia ser constituída, 
Entre as diversas autoridades em seus estados, 
Duques, Condes, e Barões também 
Cavaleiros, Escudeiros, e muitos mais, 
E também os cidadãos daquela cidade, 
Eles estariam aí todos em sua categoria 
Todos estariam aí presentes 
Para regular essa condição dos Maçons 
E ali buscarem em sua sabedoria 
Como melhor governar. 
Quinze artigos eles então estudaram 
E quinze pontos aí eles elaboraram. 
Aqui começa o artigo primeiro. 

Artigo I 
O primeiro artigo desta Geometria: 
O Mestre Maçom deve ser muito perfeito 
Tanto quanto correto, confiável e franco, 
Pois disto ele jamais se lastimará; 
Pagará seus companheiros descontadas suas despesas 
Com seu alimento bem o sabe; 
Então paga corretamente, por tua fé, 
Tudo o que eles têm direito; 
Conforme seu contrato e não mais. 
Segundo as suas tarefas 
E não economizará nem por amor ou nem por medo 
De nenhum lado aceitará suborno; 
Nem do Senhor, nem do companheiro, nem de quem seja 
Não aceitará nenhuma forma de gratificação 
E como um Juiz permanecerá justo 
Para assim fazer a ambos um grande bem 
E com sinceridade faz isso aonde fores 
E teu respeito e teu ganho será maior. 

Artigo II 
O segundo artigo da boa Maçonaria 
Diz que deve ouvir com cuidado 
Que cada Mestre, que é Maçom, 
Deve estar presente à Assembléia Geral 
Assim que com certeza seja informado 
Onde a Assembléia terá lugar. 
Àquela Assembléia ele estará obrigado a ir 
A não ser que tenha razoável desculpa 
Ou não seja da obediência da Guilda 
Ou a engano seja induzido 
Ou que tenha uma doença muito grave 
Que impeça de estar no meio deles; 
Isto são desculpas boas e coerentes 
Sem mentiras para aquela Assembléia. 

Artigo III 
O terceiro artigo sem dúvida é este 
Que o Mestre não tome um Aprendiz 
Sem que tenha bastante certeza 
de sete anos ficar com ele, como lhe digo, 
Aprender seu ofício, isto é compensador 
Com menos tempo ele não poderá estar capaz 
De dar lucro nem ao Senhor nem a si mesmo 
Como tu sabes por boas razões. 

Artigo IV 
O quarto artigo deve ser esse 
Que o Mestre sempre o tenha sob sua vista 
Que não faça do Aprendiz um escravo 
Nem o contrate por cobiça; 
O Senhor a quem ele é destinado 
Pode vir buscar o Aprendiz onde estiver, 
Se na Loja ele for aceito 
Muito mal poderá causar 
E se isso acontecer 
Pode aborrecer a alguns ou até a todos. 
Todos os Maçons que lá estão 
Juntos devem ficar sempre 
E se ele na Guilda permanecer 
Com muitos infortúnios deverá contar; 
Então em todo o caso, e por preocupação, 
Toma sempre um Aprendiz de condição melhor 
Como encontrei escrito em tempos antigos 
que o Aprendiz seja de modos gentis; 
Assim antigamente, sangue de importantes Senhores 
Entrou nesta Geometria que é pleno de sucesso. 

Artigo V 
O quinto artigo é verdadeiramente bom 
O Aprendiz deverá ser de sangue legítimo. 
O Mestre não deve, por nenhum motivo 
Tomar um Aprendiz que seja deformado; 
Isto significa, como tu deves ouvir, 
Que ele tenha todos os seus membros inteiros; 
Pois para a Guilda seria uma grande vergonha, 
Formar um homem coxo ou manco. 
Pois um homem de tal sangue imperfeito 
Traria a Guilda apenas pouco lucro 
Assim isto tudo deves conhecer sempre, 
Que a Guilda precisa de homens vigorosos; 
E um homem mutilado não tem forças 
Deves saber isso muito antes da noite. 

Artigo VI 
O sexto artigo não deves te enganar. 
Que o Mestre não prejudique o Senhor 
Ao tomar um Senhor como seu Aprendiz. 
Quanto os Companheiros o fazem, de qualquer forma. 
Que naquela Guilda eles sejam muito perfeitos. 
Assim se ele não for, tu deves ver isto. 
Também é contra a boa razão 
Receber seu aluguel como seus Companheiros fazem. 
Este mesmo artigo neste caso 
Manda que o Aprendiz dele receba menos 
Que seus Companheiros, que já são perfeitos, 
De diversos modos, sabe compensar isto, 
O Mestre deve então informar ao Aprendiz 
Que o seu salário logo aumentará. 
E antes que seu contrato chegue ao fim 
O seu salário deve estar reformado. 

Artigo VII 
O sétimo artigo é este agora 
Tudo isso deve revelar a todos, 
Que nenhum Mestre por sujeição ou imposição 
Permita o roubo, nem de vestimenta nem de alimentos, 
Ladrões ele jamais poderá abrigar, 
Nem alguém que tiver matado um homem, 
Nem mesmo quem tem o nome conspurcado, 
A fim de não levar a Guilda à vergonha. 

Artigo VIII 
O oitavo artigo mostra isto 
Que o Mestre deve fazer muito bem 
Se ele tiver algum homem na Guilda 
Que não seja tão perfeito quanto deveria 
Ele deves substituí-lo logo sem demora 
E colocar em seu lugar um homem mais perfeito. 
Pois tal homem por essa imprudência 
Poderia levar a Guilda a menor respeito. 

Artigo IX 
O nono artigo mostra muito bem 
Que o Mestre deve ser tão sábio quanto forte; 
Que ele não se incumba de um trabalho 
A não ser que possa fazê-lo e terminá-lo; 
E aos Senhores deve ser de proveito também 
E para sua Guilda, onde quer que ele vá; 
E que a fundação seja bem conduzida, 
E que não tenha falhas e nem rache. 

Artigo X 
O décimo artigo é para que se saiba, 
Que na Guilda, do menor ao maior, 
Nenhum Mestre deve suplantar outro 
Mas ficar juntos como Irmão e Irmã, 
Nessa original Guilda, todos ou alguns, 
Que pertencem a um Mestre Maçom. 
Não devem tomar o lugar de nenhum homem, 
Que tenha tomado sobre si um trabalho 
Com pena de isso estar muito difícil, 
Se não pesar não mais que dez libras. 
Mas se isto houver é declarado culpado, 
Quem tomou primeiro o trabalho nas mãos; 
Pois nenhum homem na Maçonaria 
Substituirá outro livre de perigo, 
E se o trabalho for assim mesmo executado 
E se neste caso o trabalho fracassar 
Então o Maçom que o trabalho assumiu 
O benefício do Senhor ele deve preservar. 
Se neste caso o trabalho fracassar 
Nenhum Maçom, por sua vez, se intrometerá 
Na verdade ele que começou a fundação 
Se ele for um Maçom bom e correto 
Ele tem o firme propósito 
Que levará seu trabalho a bom término. 

Artigo XI 
O décimo primeiro artigo que lhes cito 
É tão justo quanto livre; 
Pois ensina, por sua força, 
Que nenhum Maçom deveria trabalhar à noite 
Mas se o estiver praticando com prudência 
Isso pode ser retificado 

Artigo XII 
O décimo segundo artigo é de alta dignidade 
Todo o Maçom onde quer que ele esteja, 
Nunca depreciará o trabalho dos seus Companheiros 
Se ele quiser sua dignidade manter; 
Com palavras dignas ele o louvará 
Com inteligência que Deus te concedeu; 
Mas isso corrige em tudo o que podes 
Entre ambos, sem dúvida. 

Artigo XIII 
O décimo terceiro, assim Deus me ajude, 
É que se o Mestre tem um Aprendiz 
Dê-lhe então o ensino completo 
E os pontos mensuráveis que lhe ensine, 
Para que o ofício hábil ele possa conhecer 
Onde quer que vá sob o Sol. 

Artigo XIV 
O décimo quarto artigo por bom motivo, 
Mostra ao Mestre como ele deverá agir. 
Ele não deverá tomar para si um Aprendiz 
Sem que tome diversas precauções, 
Ele deve dentro do seu período 
Diversos pontos lhe ensinar. 

Artigo XV 
O décimo quinto artigo põe um fim 
Naquilo que do Mestre é um amigo 
Por ensinar-lhe, como a nenhum outro homem, 
Que falsos compromissos não deve assumir. 
Nem apoiar seus Companheiros em seus erros, 
Pois nenhum bem que ele possa ganhar; 
Nem falso juramento para o fazer sofrer 
Pelo temor da salvação de sua alma. 
A fim de que não se torne uma vergonha para a Guilda 
E a ele mesmo trazer demasiada censura. 

Outros Regulamentos 
Nessa Assembléia outros pontos mais foram definidos 
Por importantes Senhores e Mestres também, 
Que quiserem conhecer esta Guilda e vir a sua sede. 

I Ponto 
Deve sempre amar muito a Deus e à Santa Igreja 
E também ao Mestre a que estiver ligado 
Onde quer que vá, no campo ou na floresta, 
E seus Companheiros amará também, 
Para que tua Guilda aceite o que fazes. 

II Ponto 
O segundo ponto como vos digo 
Que o Maçom trabalhe na tarefa diária 
Tão corretamente quanto pode ou deve, 
Para merecer seu salário para o dia de descanso, 
E lealmente trabalhe em sua tarefa 
Para bem merecer ter sua recompensa. 

III Ponto 
O terceiro ponto deve ser rigoroso 
Para que o Aprendiz o conheça bem 
E do seu Mestre e conselho ele receba e guarde 
E dos seus Companheiros com seus bons propósitos 
As privacidade dos seu aposento não conte a ninguém 
Nem da Loja, o que quer que se faça; 
O que quer que ouvires ou os vires fazer 
Não conte a ninguém onde quer que tu vás; 
As deliberações da reunião na sede e também no abrigo. 
Guarde-as bem em grande reverência 
A fim de que não retorne a ti como censura 
E leves a Guilda a grande vergonha 

IV Ponto 
O quarto ponto também nos ensina, 
Que nenhum homem seja infiel a sua Guilda; 
Em erro ele não deve apoiar ninguém 
Contra a Guilda, mas afaste-se dele; 
Nem prejuízos ele deve causar 
Nem ao seu Mestre, nem aos Companheiros também; 
E embora o Aprendiz esteja sob ordens 
Ainda assim ele seguirá a mesma lei. 

V Ponto 
O quinto ponto é sem dúvida 
Que quando o Maçom recebe o pagamento 
Do seu Mestre destinado a ele 
Cheio de humildade deve estar; 
Sendo assim deve o Mestre por bons motivos 
Avisá-lo legalmente antes do meio-dia 
Se não o quiser ocupar mais 
Conforme o fazia anteriormente; 
Contra esta ordem ele não deve se opor 
Se ele pensa muito em prosperar. 

VI Ponto 
O sexto ponto deve ser dado a conhecer 
Tanto ao mais alto quanto ao mais baixo 
Pois que este caso poderá acontecer; 
Entre os Maçons, todos ou alguns, 
Por causa de inveja ou raiva de morte 
Freqüente se originam fortes discussões. 
Então convém ao Maçom se isto ele puder 
Colocá-los juntos durante um dia 
Mas neste dia da amizade eles não farão nada 
Faça que o dia do trabalho termine perfeito; 
Ao dia Santo vocês devem chegar bem, 
E fazer do descanso um dia de amizade 
Para que não seja um dia que o trabalho 
Que foi impedido com tal desordem. 
Para tal desfecho, então, tu os induzas 
A permanecerem fiéis à lei de Deus. 

VII Ponto 
O sétimo pode bem significar 
Que boa vida longa Deus nos concedeu 
Como o percebes claramente. 
Não deves ao lado da esposa do teu Mestre deitar 
Nem das de teus Companheiros, de modo algum 
A fim de que a Guilda não te menospreze; 
Nem com a concubina de teus companheiros 
Não mais do que quisesses que ele fizesse com a tua 
A pena por isto deves estar certo 
Sendo ele Aprendiz por sete anos completos 
E tiver faltado em alguns deles 
Assim punido então ele deve ser; 
Com muito cuidado deverá desse ponto iniciar 
Por tal desonra mortalmente infame. 

VIII Ponto 
Do oitavo ponto, deves estar certo, 
Se você tiver aceito qualquer remédio 
Abaixo do teu Mestre seja sincero 
E disto nunca terás arrependimento; 
Um sincero mediador deves precisar ser 
Para teu Mestre, e teus Companheiros livres;
Faça sinceramente o que for preciso 
A ambas as partes, e isso é certamente correto. 

IX Ponto 
O nono ponto nós devemos chamá-lo 
Para que seja um guarda de nossa sede, 
Se estiveres juntos num recinto 
Cada qual servirá outro com humildade; 
Companheiro gentil, tu o deves saber 
De ser guarda cada um em seu turno 
semana após semana sem dúvida 
Assim serão todos guardas cada um em sua vez 
Para amáveis servir uns aos outros. 
Como se fossem Irmãos e Irmãs. 
Aí ninguém deve ser pesado um ao outro 
Nem querer vantagens para si próprio. 
Cada homem deve igualmente isento 
Daqueles gastos, assim deve ser; 
Cuides em corretamente pagar sempre cada homem 
De quem compraste cada alimento consumido 
Que nenhum pedido seja feito a eles 
Nem aos teus Companheiros em nenhum escalão, 
A homem ou a mulher, onde quer que seja, 
Pague-os bem e honestamente, como nós queríamos. 
Por isso de teu Companheiro boa recordação terás 
Por isto paga bem como se fosse teu 
A fim de não envergonhar teu Companheiro 
E colocar a ti mesmo em grande culpa. 
Então boa conta deves prestar 
Das tais mercadorias que recebeste. 
Dos bens de teus Companheiros, que tu gastaste, 
Onde e como e com que finalidade; 
Tais contas deves trazer contigo para 
Quando teus Companheiros desejarem que tu o faças. 

X Ponto 
O décimo ponto apresenta uma vida boa 
Para viver sem cuidados e disputas; 
Pois se o Maçom viver impropriamente 
E em seu trabalho for falso eu o sei 
E através de falsa desculpa 
Tentar difamar seus Companheiros sem motivo 
Através de difamação falsa de tal forma 
Pode trazer vergonha para a Guilda. 
Se ele faz à Guilda tal vilania 
Então nenhum favor lhe faça certamente. 
Nem o manterás nesta vida imoral 
Sem medo de que se transforme em preocupação e discórdia. 
Mas ainda assim tu não adiarás 
A menos que queiras obrigá-lo 
A aparecer onde quer que tu o queiras 
Onde tu o queira; irritado ou calmo; 
Na próxima assembléia deverás chamá-lo 
Para aparecer perante todos os seus Companheiros 
E a menos que perante ele não apareça 
A Guilda ele deve renunciar; 
Ele será então punido perante a lei 
Que foi criada nos velhos tempos. 

XI Ponto 
O undécimo primeiro ponto é de grande discrição 
Conforme deves saber por bons motivos; 
Um Maçom, se conhece bem a sua Guilda 
E vê seu Companheiro desbastando uma pedra 
E está a ponto de estragar aquela pedra 
Corrige-o logo se isto puderes. 
E ensina-o a se corrigir 
Para que o trabalho do Senhor não seja danificado 
E ensina-o rapidamente o emendar-se. 
Com palavras justas, que Deus te concedeu 
Por sua graça que paira sobre nós 
Com doces palavras fomenta sua amizade. 

XII Ponto 
O décimo segundo ponto é de grande realidade 
Onde a assembléia estiver reunida 
Lá estarão os Mestres e os Companheiros também, 
E muitos outros grandes senhores também; 
Lá estará a autoridade suprema daquele país, 
E também o prefeito daquela cidade, 
Cavaleiros e Fidalgos também devem estar 
E também os edis como você verá; 
Aquela decisão que eles tomarem lá 
Eles manterão todos em unanimidade 
Contra aquele homem, onde quer que ele esteja 
Ele pertence à Guilda, ou forçado ou livre 
Ele deve ser tomado sob sua custódia. 

XIII Ponto 
O décimo terceiro ponto é para nós de proveito 
Ele jurará que nunca será um ladrão, 
De não auxiliá-lo em sua falsa ação. 
Com nenhum bem que ele tenha roubado 
E tu deves conhecer isto ou pecar 
Nem pelo bem dele, nem pelo bem de sua família. 

XIV Ponto 
O décimo quarto está repleto de boa norma 
A ele que devia estar sob temor; 
Um juramento firme ele deve fazer. 
Ao seu Mestre e a seus Companheiros que lá estão; 
Ele deve estar imperturbável e correto 
A todo esse regulamento, onde quer que ele vá. 
E ao senhor de sua associação, o rei. 
Será fiel acima de tudo 
E a todas essas questões acima 
A eles tu precisas jurar 
E todos farão este igual juramento 
Dos Maçons, sejam eles voluntários ou impostos; 
A todos estes pontos acima 
Isto foi instituído com grande sabedoria 
E delas devem informar-se cada homem 
de sua reunião, tão bem quanto possível; 
E se algum homem for julgado culpado 
Em qualquer dessas questões em especial 
Seja quem ele for, deixem que seja procurado 
E à Assembléia ele seja trazido. 

XV Ponto 
O décimo quinto ponto é de grande saber 
Para aqueles que lá terão jurado 
Este regulamento aprovado em Assembléia 
Pelos grandes senhores e Mestres, acima citados 
Para os mesmos que são desobedientes, eu sei 
Contra o regulamento aqui descrito 
E esse artigos que aqui foram alterados 
Por grandes senhores e Maçons em conjunto. 
E se eles foram examinados abertamente 
E antes daquela Assembléia, detidamente 
E não se emendarem de suas culpas 
Então devem eles renunciar à Guilda 
E nenhuma Guilda de Maçons os recusará 
E jurarão nunca mais o usar; 
Mas se eles quiserem se corrigir 
Contra a Guilda nunca devem agir 
E se eles assim não o quiserem fazer 
A autoridade suprema logo os levará 
E colocará seus corpos numa prisão profunda 
Por causa da transgressão que cometeram 
E tomarão seus bens e seu gado 
E passarão para as mãos do rei, cada peça 
E os deixarão lá ficar no silêncio total 
Enquanto for vontade da liga do rei. 

Outros Regulamentos da Arte da Geometria 
Ficou combinado que uma assembléia haveria 
Todos os anos, em qualquer lugar que se resolvesse 
Para corrigir defeitos se algum fosse achado, 
Na Guilda que naquela Terra, 
A cada ano ou cada três anos deveria ter lugar 
Em qualquer tempo que eles quisessem 
Devendo data e lugar ser sempre avisados, 
E no lugar deveriam se reunir. 
Todos os homens da Guilda lá deverão estar 
Como outros grandes senhores, como se verá, 
Para corrigir as faltas de que se falou. 
Se alguém deles as tiver transgredido 
O que todos eles devem ter jurado. 
Isto pertence à sabedoria da Guilda 
Manter sempre os seus estatutos 
Que foram ordenados pelo Rei Æthelstan: 
De acordo com este estatuto que aqui decretei 
Eu ordeno que eles se observem em minha terra 
Pela honra de minha Realeza 
Que possuo por minha dignidade. 
Também em toda assembléia que vocês realizarem, 
Que vocês venham ao seu Rei soberano unidos 
Suplicando sua altíssima graça
Para que estejamos convosco em todo lugar 
Para confirmar os estatutos do Rei Æthelstan 
Que ele decretou a esta Guilda com boas intenções.

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