Pelo ir∴ Abílio Neto, Recife PE.
Algumas pessoas já me perguntaram se era verdade que “Seu Luiz Gonzaga” fosse maçon. Sim, não há por que ocultar isso. Desde 1971 que ele ingressou nessa organização. Nada melhor do que um maçon para descrever o histórico do membro Luiz Gonzaga do Nascimento na entidade e outro maçon para mostrar em vídeo a música que ele fez para a maçonaria, em parceria com outro músico maçon: o maestro Orlando Silveira.
“Luiz Gonzaga é Iniciado, na Maçonaria, na ARLS∴ “Paranapuan” Nº: 1477, do Grande Oriente do Brasil, Or∴ da Ilha do Governador/RJ, do Rito Moderno” ou “Francês”. Aprendiz Maçom: em 03 de abril de 1971.
Tendo como seu “padrinho” o Irmão Florentino Guimarães, membro do quadro da Loja Paranapuan.
Grau de Companheiro Maçom: Elevado em 14 de dezembro de 1972.
Grau de Mestre Maçom: Exaltado em 05 de dezembro de 1973.
Na Maçonaria dos Altos Graus ou Filosóficas, foi iniciado no Grau 4, em 29 de agosto de 1984. No Subli∴ Cap∴ “Paranapuan”, jurisdicionado ao Supremo Conselho do Brasil para o RFAA.
O G∴A∴D∴U∴, nos seus desígnios, requisitou o irmão Luiz Gonzaga para uma outra missão.
Sofrendo de câncer na próstata e osteoporose, passou 42 dias internado no “Hospital Santa Joana”, na cidade de Recife. Agravados seus males físicos, viajou para o Oriente Eterno na madrugada de 02 de agosto de 1989, com 76 anos de idade, em conseqüência de parada cardíaca por pneumonia.
Sob comovente manifestação popular, seu corpo foi velado na cidade do Recife, e transportado inicialmente para a cidade de Juazeiro do Norte, CE, onde recebeu as bênçãos do Padre Cícero de quem era muito devoto, e daí para sua cidade natal, em Exu, onde foi sepultado.
Acácia Amarela é uma composição maçônica. A música “Acácia Amarela” nasceu em 1981. Além de cantar o Nordeste, Luiz Gonzaga homenageia com esta música a grande família justa e perfeita na qual admiro muito! Para os leigos, Luiz Gonzaga era maçom, e fez essa melodia para a Maçonaria!
O Irmão Luiz Gonzaga, achando oportuna uma homenagem musical à Maçonaria, elaborou a letra e o tema musical. O Irmão Orlando Silveira deu algumas sugestões e harmonizou a melodia. Concluído o trabalho, a gravação foi feita em 1982, e incluída no elenco do CD (na verdade, LP) “Eterno Cantador”, da etiqueta RCA-Victor. E regravado em CD em 1998, com arranjo de Orlando Silveira e execução vocal de Luiz Gonzaga.
Em 1997 o Grande Oriente do Brasil através do Projeto Classes Musicais, por ocasião do encontro Compasso para o Futuro, gravou a mesma com a Orquestra Sinfônica e Coral Baccarelli e a regência e arranjos do Maestro Sérgio Kuhlmann.
ACÁCIA AMARELA
“Ela é tão linda é tão bela
Aquela acácia amarela
Que a minha casa tem
Aquela casa direita
Que é tão justa e perfeita
Onde eu me sinto tão bem
Sou um feliz operário
Onde aumento de salário
Não tem luta nem discórdia
Ali o mal é submerso
E o Grande Arquiteto do Universo
É harmonia, é concórdia
É harmonia, é concórdia”.
De acordo com o Irmão José Castellani em seu livro Dicionário Etimológico Maçônico, no Egito, as acácias eram árvores sagradas e tinham o nome hieroglífico de shen; na Fraternidade Rosa-Cruz, ensina-se que a acácia foi a madeira usada na confecção da cruz em que Jesus foi executado; segundo o Tabernáculo hebraico, eram feitos de madeira de acácia: A Arca da Aliança (Êxodos, 25 – 10), a mesa dos pães propiciais (Êxodo, 25 – 23) e o altar dos holocaustos (Êxodo, 27 – 1).
Na maçonaria, além de ser o símbolo da Grande Iniciação, representa, também, a pureza e a imortalidade, além de ser o símbolo da ressurreição, por influência da tradição mística dos árabes e dos hebreus.
Fonte: https://www.deldebbio.com.br
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