SEXTA-FEIRA 13: POR DENTRO DO SIGNIFICADO NA ORDEM DEMOLAY
(Desconheço o autor)
Dentre os vários significados dados à data "Sexta-feira 13" na história, passando da Mitologia Nórdica até a Mitologia Monoteísta Católica, temos um aspecto histórico relevante.
Na história é relatado que em 13 de Outubro de 1307, uma sexta-feira, a Ordem dos Cavaleiros Templários foi declarada oficialmente ilegal pelo rei Filipe IV, o Belo, de França e, desse modo, o "Estado" francês outorgava autorização a Igreja Católica para perseguir os membros da Ordem.
Na noite desse mesmo dia, Jaques DeMolay e seus companheiros templários foram capturados em Paris e foram lançados nas masmorras por um homem de confiança do rei Filipe IV, Guilherme de Nogaret.
Durante sete anos, Jacques DeMolay e os cavaleiros aprisionados foram torturados e viveram em condições subumanas. Enquanto isso, Filipe IV trabalhava arduamente nos bastidores para o Papa Clemente V, antes apoiador da Ordem dos Templários, para condenar os Cavaleiros.
Suas riquezas e propriedades foram confiscadas e entregues ao "Estado francês".
Após três julgamentos, Jacques DeMolay continuou sendo leal para com seus amigos e cavaleiros. Ele se recusou a revelar o local das riquezas da Ordem, e recusou-se a denunciar seus companheiros. Em 18 de março de 1314, foi levado à Corte Especial. Como evidências, a Corte dependia de confissões forjadas, supostamente assinadas por Demolay. Desmentiu, então, as mesmas confissões. Sob as leis da época, a pena por desmentir uma confissão era a morte. Ele foi julgado pelo Papa Clemente V, e assim como Jacques DeMolay, outro cavaleiro, Guy d'Auvergne, desmentiu sua confissão e ambos foram condenados.
O rei Felipe, o Belo, ordenou que ambos fossem queimados naquele mesmo dia, e deste modo a história de Jacques DeMolay se tornou um testemunho de lealdade e companheirismo. DeMolay veio a falecer aos seus 70 anos de idade no dia 18 de março de 1314.
Enquanto queimava na fogueira, Jacques Demolay rogou uma praga contra o Papa Clemente V e contra o Rei Felipe, o Belo. Estranhamente, ambos morreram de causas estranhas, pouco depois do herói-mártir.
Este é um dos mitos, portanto, por trás da sexta-feira 13.
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