“Moral e Dogma” foi uma compilação que Albert Pike fez de uma série de palestras suas adicionais, para melhor explicar os graus da Maçonaria. O livro não seguia realmente os graus, nem explicava-os de forma clara, mas a obra explora a filosofia e a religião como culturas antigas.
A intenção de Pike era proporcionar aos candidatos as informações necessárias para entender as origens e o histórico de cada grau. A problemática do livro, do ponto de vista histórico, é que Pike se baseou muito em escritos fantasiosos de antigos autores maçônicos e místicos. Ele acreditava verdadeiramente que a Maçonaria, especialmente os graus do Rito Escocês, descendia do Egito Antigo, da Grécia e de outros lugares.
Nunca foi provado que a Maçonaria nasceu da Alquimia, do Rosacrucianismo, do Misticismo, do Egito Antigo e de outros mistérios pagãos. Essas associações estavam “em alta” nos graus franceses, mas apenas porque os maçons que os escreveram os colocaram lá por imitação, por fascínio ou simplesmente pelo desejo deles.
Atualmente, dificilmente um pesquisador maçônico sério acredita que a Maçonaria moderna descende diretamente dessas fontes antigas: mas Albert Pike acreditava. Ele se baseou fortemente no livro “Dogma e Ritual da Alta Magia”, do ocultista francês Eliphas Levi, publicado em 1855. Embora a obra não apresentasse muitas pesquisas e estava recheada de erros e invenções, Pike acreditou nelas e chegou a copiar trechos inteiros e usar na sua obra.
Quando mostraram evidências claras de que o livro de Levi continha falhas, Pike demonstrou pouco interesse pela difícil tarefa de revisar seu “Moral e Dogma”.
Fonte: Facebook_Curiosidades da Maçonaria
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