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PERGUNTAS & RESPOSTAS

O “Perguntas & Respostas” que durante anos foi publicado no JB News e aqui reproduzido, está agora no “Blog do Pedro Juk” . Para visita-lo ou tirar suas dúvidas clique http://pedro-juk.webnode.com/ ou http://pedro-juk.blogspot.com.br

sábado, 1 de novembro de 2025

FRASES ILUSTRADAS

CIRCULAÇÃO DA BOLSA

(republicação)
O respeitável Irmão Aécio Speck Neves, Orador da Loja Nereu de Oliveira Ramos, 2.744, GOBSC, REAA, sem declinar o nome da Cidade (Oriente), Estado de Santa Catarina, apresenta a questão seguinte: aeciospeckneves@hotmail.com

Ontem tive a oportunidade de ler no JB News as dez questões que o Grão-Mestre do GOB-SE lhe formulou, com as sua esclarecedoras respostas, em Sessão Ordinária de Aprendiz Maçom. Na questão 10 "A circulação do Saco de Propostas assim como do Tronco de Beneficência quando vai ao altar do Venerável Mestre apresenta a todos do Altar ou somente ao Venerável para depois retornar?"

Sua resposta foi "O Oficial circulante com a bolsa, cumpre primeiramente a regra dos seis primeiros cargos que é tradicional nos ritos que assim procedem”. “Primeiro os três detentores do malhete, posteriormente a Dignidade do Orador e do Secretário e por fim desse ciclo, o Cobridor Interno. Ato seguido há a colheita no Oriente e, nesse particular havendo a presença de alguém ao lado do Venerável, inicia-se o procedimento por aquele, ou aqueles, que estiverem posicionados ao lado do Venerável. ... "

Aí é que mora o perigo. O GOB-SC instrui as Lojas jurisdicionadas a colher do Venerável Mestre e dos que o ladeiam na mesma oportunidade. O Venerável Mestre pega o Saco ou Tronco do Oficial circulante, e ele mesmo colhe dos demais que o ladeiam. Após, devolve a sacola.

Fui instruído pelo nosso VM a consultar o GOB-SC bem como o Respeitável Mestre Pedro Juk, para esclarecer tal diferença. Por favor, dê sua abalizada opinião sobre isso.

CONSIDERAÇÕES:

Bem, embora eu siga a tradição, cumpro também o que está escrito no Ritual em vigência (GOB) no que preceitua na página 42. Está bem claro e absolutamente correto: “Na circulação deve seguir-se a ordem: Ven, 1º e 2º Vig (...)”. Assim não está escrito que o Venerável toma a bolsa às mãos e recolhe dos que porventura estiverem sentados ao seu lado.

Em princípio há duas razões para tal. Primeiro é porque o Venerável não deve suprir o ofício do oficial circulante (Mestre de Cerimônias ou Hospitaleiro). Na circulação quem detém a bolsa é apenas o que cumpre a missão. Apenas o Cobridor é que auxilia o oficial para que ele próprio possa depositar na forma de costume no final da circulação. Além do que o oficial ao oferecer a bolsa estará sempre em pé assumindo a postura conhecida. Segundo é porque os que detêm os respectivos malhetes são o dirigente da Loja e os seus auxiliares (isso é um Landmark), não importando a presença de autoridades ao seu lado. 

Há que se notar também que o próprio Ritual prevê após a entrega do malhete para o Grão-Mestre, este ao chegar ao Altar o devolve ao Venerável. Além do mais os seis primeiros cargos devem ser respeitados em alusão ao mínimo de sete Mestres para a abertura de uma Loja – os seis mais o oficial circulante.

T.F.A.
PEDRO JUK – jukirm@hotmail.com
JB News – Informativo nr. 1.277 Florianópolis (SC) – sábado, 1º de março de 2014.

ALEXANDER FLEMING


Sir Alexander Fleming nasceu em East Ayrshire, Escócia, em 6 de agosto de 1881 e é mais conhecido por ter descoberto a Penicilina, que ainda é usada para tratar infecções bacterianas hoje. Mudou-se para Londres aos 13 anos e, mais tarde, formou-se com distinção em Medicina (1906) e iniciou pesquisas na Faculdade de Medicina do Hospital St. Mary, na Universidade de Londres, sob a orientação de Sir Almroth Wright, um pioneiro na terapia com vacinas.

Pequena Cronologia:

1881 - Nasceu na Escócia.
1909 – Iniciado na Sancta Maria Lodge No. 2682 (Londres) aos 27 anos.
1911 – Filliou-se à Loja "London Scottish Rifles nº. 2310" (Londres).
1922 – Primeiro Vigilante na Sancta Maria Lodge No. 2682
1924 – Venerável-Mestre da Sancta Maria Lodge.
1925 – Filiou-se à Loja "Misericordia nº 3288" (Londres).
1934 – Condecorado com o London Grand Rank (honraria maçônica da GLUI).
1935 – Eleito venerável-Mestre da Loja "Misericordia nº 3288".
1942 – Nomeado Grande Diácono Sênior pela GLUI.
1944 – Recebeu o título de "Sir" do Rei George VI por contribuições à Ciência.
1945 – Premiado com o Nobel de Medicina.
1948 – Nomeado Grão-Primeiro-Vigilante da Grande Loja Unida da Inglaterra.
1955 – Oriente Eterno (73 anos). Infarto fulminante.

Fonte: Facebook_Curiosidades da Maçonaria

CUIDADO COM OS CURIOSOS E INTERESSEIROS

A Arte Real não é um caminho de curiosidade ou de proveito material. Ela é uma senda de luz, de busca interior, de construção de um templo que não se ergue em pedras, mas no coração do homem. Por isso, todo aquele que dela se aproxima sem propósito legítimo, mas por ambição ou vaidade, deve ser afastado antes que contamine a pureza da corrente.

O curioso busca apenas satisfazer a mente inquieta. Quer espiar, saber “os segredos” e depois sair dizendo que já conhece a ORDEM. Este nunca constrói, apenas consome. Ao invés de se alinhar ao silêncio e ao trabalho, ele transforma a Ordem em espetáculo.

Mais grave ainda é o interesseiro: aquele que imagina que os trabalhos da Loja lhe trarão benefícios financeiros, influência social ou favores pessoais. Este não busca luz, mas sombra. Não busca servir, mas ser servido. Sua presença é um veneno que enfraquece os elos da corrente.

Cabe a cada um de nós zelar pela pureza da Obra. O maçom verdadeiro não admite atalhos falsos, convites interesseiros ou propostas espúrias. A iniciação não é moeda, não é vitrine, não é palco para vaidades. É compromisso com o Grande Arquiteto do Universo.

Se colocamos um curioso ou interesseiro entre nós, não fortalecemos a corrente, mas a enfraquecemos. Pois um só elo corroído pode comprometer toda a cadeia.

Sendo assim meus irmãos, assim como o Mestre nos ensinou que uma boa árvore não pode dar maus frutos, também a Ordem só florescerá se for composta de homens sinceros e de boa vontade. Que a nossa vigilância seja firme e constante: não convidar, não aceitar, não permitir que os curiosos e interesseiros manchem a pureza da senda.

“Os bodes não se misturam com raposas.”

Fonte: Facebook_Átrio do Saber