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PERGUNTAS & RESPOSTAS

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domingo, 23 de novembro de 2025

O SALÁRIO DO MAÇOM

Excelente dia aos VV∴MM∴, Digníssimos Vigilantes e amados irmãos.

Imagino que quando cruzamos as Colunas e adentramos o Templo, é esperado de cada um de nós que sejamos mais que meros espectadores: somos obreiros da Luz, construtores da própria alma e guardiões da harmonia.

Ali, não se pagam salários com prata, ouro ou títulos.

O salário regiamente pago é paz interior, crescimento espiritual, lapidação da virtude e honra perante o Grande Arquiteto do Universo.

> O salário bem pago se reflete na serenidade de quem honra o Templo.

Na disciplina daquele que sabe que, dentro deste espaço sagrado, cada gesto, cada palavra e cada silêncio é um tijolo na construção da própria alma.
*No respeito ao rito*, ao silêncio, à harmonia e, principalmente, à dignidade daquilo que se realiza lá dentro.

Porém, infelizmente, há momentos em que somos surpreendidos pela decepção.

> Ontem, ao participar da instalação de um amado irmão que subia à dignidade de Venerável Mestre, presenciei algo que não posso silenciar em minha consciência.

Alguns Mestres Instalados, homens que deveriam ser pilares da Ordem, ignoraram completamente o Templo que os acolhia.

> Falaram alto, contaram piadas, proferiram palavrões, mexeram em seus celulares, riram, e com isso, profanaram o rito, o momento e o espaço sagrado, sem falar no desrespeito ao irmão que conduzia os trabalhos.

Fizeram tanto barulho que, por muitas vezes, eu mal ouvia a condução dos trabalhos.

Ontem eu cometi um erro, calei-me, mas não por covardia, por respeito ao Templo que eu tentava, de algum modo, ainda honrar e que me acolhia.

Mas carrego comigo essa amarga reflexão:

> Ser Mestre não é possuir um título, nem ocupar um cargo.

Ser Mestre é, antes de tudo, saber se portar como tal, especialmente no Templo e, principalmente, diante do Sagrado, diante de aprendizes e companheiros e de mestres recém exaltados.

Então por meu entendimento digo que:
O salário bem pago se manifesta no respeito ao rito, no silêncio que honra, na disciplina que eleva e nos bons exemplo aos irmãos.
O salário não é pago àqueles que buscam o Templo como mero palco social, nem aos que trocam o sagrado pela leviandade.
Quando há desrespeito, quando há vaidade, quando há desatenção e profanação, há dívida, não há salário.

Não podemos esquecer que o Templo é um reflexo do Cosmos, não é sala de reunião, não é clube, não é auditório.

Não basta apenas vestir-se com avental e insígnias, devemos ter disciplina consciente, respeito e reverência ao que nos é sagrado.

E se erramos, ter a humildade de reconhecer nossos erros, como eu reconheço o meu aqui agora, por não ter repreendido aqueles "*IIr.'.*", mas também a grandeza de, a partir de hoje, nunca mais consentir com tal profanação, seja vinda de quem for, seja qual for o grau ou cargo.

Seja você Aprendiz, Companheiro ou Mestre…

Ao entrar no Templo, honre este espaço. Honre o rito. Honre o Irmão que conduz os trabalhos. Honre o GADU que vela sobre todos nós.

Assim fazendo, estará recebendo, sim, o seu salário regiamente pago e esse salário não se perde, não se rouba, não se corrompe, porque é luz acumulada na eternidade da própria alma.

Bom, assim penso eu.

Ass.: Andros

Fonte: Facebook_Átrio do Saber

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