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PERGUNTAS & RESPOSTAS

O “Perguntas & Respostas” que durante anos foi publicado no JB News e aqui reproduzido, está agora no “Blog do Pedro Juk” . Para visita-lo ou tirar suas dúvidas clique http://pedro-juk.webnode.com/ ou http://pedro-juk.blogspot.com.br

segunda-feira, 13 de junho de 2011

O MESTRE DE CERIMÔNIAS

Ir∴ José Aparecido dos Santos A∴R∴L∴S∴ Justiça nr. 12
Rito REAA – Oriente de Maringá

Ele pode caminhar do Norte ao Sul, do Oc∴ ao Or∴, aproximar-se de qualquer Obreiro independentemente do cargo ou grau. Logicamente o ir∴ Hospitaleiro também tem essa prerrogativa, porém apenas num determinado momento da sessão; já com o M∴ de Cer∴, tal situação faz parte de sua função e deve ser exercida na maior discrição possível. Ao levar o livro de presença, para a assinatura dos Irmãos e o encerramento pelo Venerável. Deve estar atento ao que passa no momento; é deselegante fazê-lo quando da apresentação de trabalhos ou durante manifestação de algum irmão. O cumprimento do horário do início dos trabalhos é também uma tarefa Sua, devendo solicitar aos irmãos que se paramentem, e se postem nos seus devidos lugares (varia conforme o Rito) Deve alertar o Venerável quando a Loja está composta, e zelar para que todos os Obreiros estejam devidamente paramentados, e com as insígnias dos cargos que ocuparão.

REFORÇANDO: Em primeira instância é o M∴ de Cer∴ que deve lembrar aos Irmãos que o traje é, TERNO preto (e não um moleton azul); e que a CAMISA é branca (e não listradinha); que a GRAVATA é preta (ela não é adereço): MEIAS e SAPATOS pretos (e não tênis branco com solado vermelho). Lógico que ele deve compreender que em uma determinada situação, o irmão pode estar justificadamente fora dos “padrões” desde que isso não se torne um hábito. Mais importante que a vestimenta é a presença do irmão. Não sejamos exagerados como numa academia de imortais, mas jamais deveremos ser relaxados como numa agremiação de bairro, e nos vestirmos como se fossemos à praia, clubes, baile e sim devemos estar trajados a caráter, como se estivéssemos em uma Sessão Magna.

Nas circulações e devidas paradas, a única observação é que ELE não deve, NUNCA dar as costas para o Or∴, em sinal de respeito. Ao anunciar o resultado das votações, deve apenas dizer se foi aprovado ou não (dizer que foi aprovado por unanimidade ou maioria é adjetivar a situação).

ADJETIVAR é qualificar uma resolução da Assembléia da Loja, que deve ser sempre, justa e perfeita, não cabendo louvores ou questionamentos. É dele, a responsabilidade de colher dos Irmãos visitantes, a palavra semestral ou de convivência; afinal ele é o único que recebeu a PALAVRA duas vezes, e a confirmou ao Venerável Mestre. Vale ressaltar que esta função pode não ser dele conforme a Potência e o Rito praticados pela Loja.

Outro aspecto que varia muito é seu instrumento de trabalho. Para alguns, é o bastão com as Jóias do Cargo, outros usam espadas, ou ainda, um cajado reto ou curvo, mas todos, tem a simbologia do GUIA, ou Pastor (aquele que vai à frente). È fácil compreender o Simbolismo do GUIAR, quando comparamos um rebanho de ovelhas com uma manada de bois. O Pastor via à frente guiando as ovelhas, já o Boiadeiro, vai atrás tocando a boiada. Como o Mestre de Cerimônias é o GUIA , deve ele ir à frente dos irmãos. Para despertarem os irmãos a pesquisarem sobre este valioso Cargo, peço que observem a disposição dos bastões do DDIAC∴ com a do M∴ de Cer∴; vejam que o do mestre de cerimônias está entre eles; os três devidamente perfilados. Dois são “fixos” e o outro circula pela Loja. Em duas situações eles se encontram, e formam uma estrutura muito interessante e para o trabalho ser Justo e Perfeito.

Fonte: JBNews - Informativo nº 289 - 13.06.2011

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