Em 26/09/2019 o Respeitável Irmão Gilberto Rodrigues Marques Filho, Loja Major Lindolfo Pires, 1.894, REAA. GOB-PB, Oriente de Sousa, Estado da Paraíba, apresenta as seguintes dúvidas:
PRÁTICAS RITUALÍSTICAS NA LITURGIA DO REAA
1º - Em um de seus recentes trabalhos vi o seguinte: “Concluída a coleta de todo o Oriente, segue-se para os Mestres do Norte, do Sul, Companheiros, Aprendizes e por último o próprio titular deposita a sua proposta ou óbolo na forma de costume. “Dúvida: Quando o Mestre de Cerimônias conclui o Oriente ele não deve coletar os Mestres da coluna do Sul? Tipo, ao descer do Oriente ele já não vai para o Chanceler e em seguida ao 2º Experto para só assim ir ao 2º Diácono em diante?
2º - Quanto ao destino das Colunas Gravadas, no que diz respeito os certificados de presença dos irmãos. O Venerável após decifrar deve o Mestre de Cerimônias coletar estes certificados e ir direto ao Chanceler e entregar os mesmos ou existe outro procedimento?
3º - O Cobridor Interno sempre que for necessário estar à Ordem deve fazer o sinal ou se portar com a espada em sentido ombro-arma? E quando necessitar dar alguma batida na porta seja as do Grau ou para que, o que bate ao lado de fora ter paciência, esta batida deve ser com o punho da espada ou com o pequeno malhete preso a porta (em minha Loja temos este pequeno malhete preso na porta, tanto no lado de dentro como no de fora, que foi colocado justamente para estes momentos)?
4º - Sendo eu o Mestre de Cerimônias, na hora de dar entrada ao Templo, dou as batidas do Grau com o punho fechado ou utilizo o pequeno malhete preso a porta para dar as pancadas?
5º - Ao fazer o convite para entrada, sempre falo: “Aprendizes, Companheiros, Mestres sem cargo, Oficiais, Dignidades, Grão Mestre Estadual Adjunto (sempre está presente) e Venerável Mestre. Este procedimento está correto? E no que diz respeito às dignidades, isso já engloba os que detém cargos estaduais, deputados e Mestres Instalados? Porque percebo que alguns irmãos que detém algum cargo (Como os Deputados/Secretários) as vezes esperam que eu mencione a entrada dos mesmos. Enfim, qual o procedimento correto, levando em consideração que sempre temos presentes em nossas reuniões: Secretários/Coordenadores do GOB Estadual, Deputados Estaduais/Federais, Mestres Instalados e o Grão Mestre Estadual Adjunto (já que o mesmo é de minha Loja)? Como seria esta chamada? E os Vigilantes, já estão como Oficiais ou preciso mencioná-los antes do Venerável?
De fato, cometi um equívoco, mas já está corrigido. Inapropriadamente coloquei na sequência por primeiro os da Coluna do Norte quando o correto seria os da Coluna do Sul.

Se o Venerável desejar, ou precisar enviar alguma coluna gravada para o Secretário, ou para outrem, ele solicita auxílio ao Mestre de Cerimônias, nunca ao 1º Diácono. Já expliquei bastante a respeito, Diáconos no REAA são mensageiros transmissores da palavra e não imediatos do Venerável ou dos Vigilantes. Apontamentos a respeito podem ser encontrados em Perguntas e Respostas no Blog do Pedro Juk – http://pedro-juk.blogspot.com.br/.
O Cobridor Interno somente empunha a espada por dever de ofício ou quando o ritual assim determinar. Noutras ocasiões ele pode manter a espada embainhada ou presa no dispositivo que geralmente fica atrás do espaldar da sua cadeira. Assim, munido da espada, estando em pé e parado ele não compõe o Sinal de Ordem, mas mantém a espada em ombro-arma (posição de rigor). Agora, sem estar munido da mesma, compõe o Sinal com a(s) mão(s).
Quanto às pancadas que por dever de ofício o Cobridor deva dar na porta do Templo, estando ele munido da espada, dá a bateria com o punho da mesma. Se na oportunidade ele estiver com a espada embainhada, ou seja, sem traze-la empunhada, dá então as pancadas com a mão direita cerrada.
O Sistema de Orientação Ritualística colocado na plataforma do GOB RITUALÍSTICA em http://ritualistica.gob.org.br/ traz orientações oficiais a respeito.
No tocante ao "pequeno malhete" preso na porta para ser utilizado no momento de eventuais baterias, não há comentários a fazer, até porque esse objeto junto à porta não é mencionado no ritual. As pancadas, nesse caso são dadas com o punho da espada ou com a mão direita.
Para o ingresso do préstito o Mestre de Cerimônias passa momentaneamente o bastão para a mão esquerda e dá na porta a bateria do grau com a mão direita (punho cerrado). Dada a bateria, imediatamente volta a empunhar o bastão com a mão direita. Vide item 33, letra "b", II Ingresso do Préstito - no Sistema de Orientação Ritualística no grau de Aprendiz Maçom – http://ritualistica.gob.org.br/
Isso é uma lamentável perda de tempo além da imposição de vaidade de alguns. Não há necessidade de mencionar uma a uma as autoridades que vão entrar em família.
Assim, ingressam os Aprendizes, os Companheiros, os Mestres (sem cargo), Oficiais; os dois Vigilantes, os Mestres Maçons Instalados (Ex-Veneráveis) e em seguida os visitantes (sem se nomear um a um) que, mesmo tendo direito ao protocolo de recepção, desejem entrar em família. Finalmente o Venerável Mestre. Destacando que no caso de estarem presentes membros da 5ª faixa, ou o Grão-Mestre Estadual, ou o Grão-Mestre Geral, o Venerável entra acompanhando essas autoridades.
Nesse caso, apenas os que ingressam juntos com o Venerável Mestre, justificadamente podem ser mencionados pelo Mestre de Cerimônias.
Cabe destacar que os Vigilantes não são oficiais, porém, são as outras duas Luzes da Loja.
Dando por finalizado, é oportuno mencionar que o Sistema de Orientação Ritualística mencionado e que se encontra na plataforma do GOB RITUALÍSTICA http://ritualistica.gob.org.br/ é oficial e deve ser imediatamente aplicado sobre os Rituais, posto que é amparado pelo Decreto 1784/2019 do Grão-Mestre Geral e publicado no Boletim Oficial do GOB sob o nº 31, datado de outubro de 2019.
T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: pedro-juk.blogspot.com.br - 20/12/2019
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