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PERGUNTAS & RESPOSTAS

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domingo, 17 de dezembro de 2023

DEVER DE OFÍCIO - ORADOR, CHANCELER E TESOUREIRO

Em 03.08.2023 o Respeitável Irmão Marcelo Guazzelli, Loja Fraternidade VII, REAA, GORGS (COMAB), Oriente de Caxias do Sul, Estado do Rio Grande do Sul, apresenta a dúvida seguinte:

ORADOR, CHANCELER E TESOUREIRO

No REAA algumas funções em loja parecem distorcidas ou misturadas, gerando alguma confusão entre os irmãos. Considerando o correto e histórico, não levando em conta os rituais: O Chanceler é o responsável por saudar os irmãos aniversariantes e seus familiares ou essa função seria do Orador?

Da mesma forma, quem anuncia o valor arrecadado no Tronco? O Tesoureiro ou o Orador? Certo de suas considerações, como de costume, antecipadamente agradeço.

CONSIDERAÇÕES:

Sob o ponto de vista da originalidade, isto é, não se levando em conta o que expressam de modo discordante alguns rituais, no REAA é do Chanceler o ofício de anunciar quem são os aniversariantes da semana.

A vista disso, o Chanceler tem a missão é “anunciar”, ficando a saudação aos aniversariantes, e também aos visitantes, por conta e ofício do Orador, que apresenta esses cumprimentos de modo sucinto no momento em que ele dá as conclusões como Guarda da Lei.

No tocante ao Tronco, quem de fato deveria conferir o produto seria o Orador, anunciando em seguida ao Venerável Mestre o resultado da coleta.

Registre-se que originalmente o Hospitaleiro encarrega-se de fazer a coleta, enquanto que o Orador, como subscritor da lei, é quem confere o valor apurado, debitando-o depois à tesouraria para crédito da hospitalaria da Loja.

Isso se explica porque historicamente era o Guardião da Lei quem recebia e pesava os metais preciosos destinados a ajudar as viúvas e necessitados da Loja. Uma característica dessa performance é que as doações, geralmente recebidas moedas em metais preciosos, eram pesadas à vista de todos na mesma reunião em que ocorrera a coleta. Com isso o Guarda da Lei, diante dos demais demonstrava a lisura no trato com o produto arrecadado.

Sem nenhuma pretensão de desrespeitar rituais, vale registrar que muitos ritualistas, por mero desconhecimento da história, acabariam alterando a ordem dos trabalhos dando o ofício de conferir o Tronco ao Tesoureiro. Graças a isso, foi que essa prática, mesmo que contraditória, acabou se tornando consuetudinária em muitos rituais, ou seja, em vez de o Orador conferir e informar, essa missão passou diretamente para o Tesoureiro.

T.F.A.
PEDRO JUK
jukirm@hotmail.com
Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br

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