Na jornada de todo maçom, a "Morte do Homem Profano" não é um evento literal, mas uma profunda e transformadora metáfora. Ela representa o ponto crucial onde o indivíduo, antes imerso no mundo exterior com suas preocupações e imperfeições, decide trilhar um caminho de autoconhecimento e aperfeiçoamento.
Ao adentrar a Maçonaria e receber a Luz da iniciação, o homem profano, com seus vícios, preconceitos e ignorâncias, começa a morrer. É um processo gradual, mas contínuo, de lapidação do caráter, onde as arestas brutas são desbastadas para revelar a pedra polida que reside em cada um.
A Maçonaria nos oferece as ferramentas e os ensinamentos para essa metamorfose. Através dos rituais, símbolos e da convivência fraterna, somos constantemente incentivados a refletir sobre nossos atos, aprimorar nossas virtudes e combater nossos defeitos. Aprendemos a cultivar a moral, a ética, a retidão e a justiça, não apenas em relação aos nossos irmãos, mas em todas as esferas de nossas vidas.
A verdadeira mudança ocorre quando o maçom compreende que a obra não está apenas fora, mas dentro de si. É a busca incessante pela sabedoria, pela verdade e pela construção de um templo interior, onde a razão governa as paixões e a virtude se torna um guia.
A morte do homem profano abre caminho para o renascimento de um ser mais consciente, mais compassivo e mais dedicado ao bem da humanidade. É a promessa de uma vida com propósito, onde cada passo é dado com a intenção de ser uma força positiva no mundo.
Assim, a Maçonaria não apenas transforma vidas, mas as eleva a um patamar superior, onde o indivíduo se torna um verdadeiro artífice de seu próprio destino e um pilar de luz na sociedade.
Fonte: Federação Maçônica de São Paulo
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