ABERTURA DO LIVRO DA LEI
(republicação)
O Respeitável Irmão José Valdeci de Souza Martins, Loja Ordem e Progresso, 25, GLMEMS, REAA, Oriente de Campo Grande, Estado do Mato Grosso do Sul, apresenta a seguinte questão:
valdeci3pontocom@gmail.com
Das Sessões Magnas Publicas.
Existe algum problema de ordem legal para que Profanos assistam a abertura do Livro da Lei, desde que é claro que suprimidos os sinais? Pergunto isto, pois na adoção de Lowton. Por exemplo, a abertura é feito na presença dos Profanos.
Mano, vou dar aqui a minha opinião, portanto não a tome como uma posição oficial, senão como de caráter pessoal.
Eu entendo que uma sessão, em se tratando de Maçonaria, é uma Sessão Maçônica. Daí nesta somente deveria estar presentes maçons, por extensão restrita aos iniciados. Como a Maçonaria latina, particularmente a brasileira, gosta dessas filigranas, criou-se uma boa quantidade de sessões que admitem não maçons.
Existem rituais para todos os gostos como se a Sublime Instituição necessitasse de tipo de afirmação. À bem da verdade essas sessões existem e são regulares nas três Obediências brasileiras. Se esses rituais estiverem legalmente aprovados, não serei eu que vou contestá-los, embora não compactue com essas ações.
Na questão da adoção de Lowton existe sim um ritual próprio, todavia como obra para-maçônica ela só existe para o sexo masculino e a cerimônia não é bem essa deturpada e enxertada ao gosto de alguns integrantes da nossa Sublime Ordem aqui no nosso País.
Como devemos remar conforme a maré, uma Sessão Pública, que alguns intitulam como “brancas” – o que dá margem aos nossos detratores de apregoarem “sessões negras” nos nossos meios – é preferível então abrir a Sessão no Grau de Aprendiz e somente dar ingresso aos convidados não iniciados no momento designado para o objeto da tal sessão. Obviamente abolem-se os sinais na oportunidade. Cumprido o desiderato, os profanos se retiram e encerra-se a sessão normalmente.
Como as coisas não têm sido bem assim, e não há como se dar “murro em ponta de facas”, sob a minha óptica, essas filigranas poderiam ser perfeitamente evitadas, todavia se existem rituais que assim apregoam o que se há de fazer.
Assim o que pode e o que não pode devemos perguntar aos criadores desses procedimentos ritualísticos – eu não creio nas bruxas, porém que elas existem; existem...
T.F.A.
PEDRO JUK – jukirm@hotmail.com
JB News – Informativo nr. 1.247 Florianópolis (SC) quinta-feira, 30 de janeiro de 2014.
Nenhum comentário:
Postar um comentário