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PERGUNTAS & RESPOSTAS

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quinta-feira, 4 de outubro de 2018

SINAL DE ORDEM

SINAL DE ORDEM
(republicação)

O Respeitável Irmão Alberto Sobrinho, Secretário Estadual Adjunto para o REAA, GOB-GO, Oriente de Goiânia, Estado de Goiás, apresenta a questão seguinte: 
albertosobrinho@plansati.com.br

1. Quando, ao término de uma Sessão, o 1º Diácono se levanta e vai ao Altar do Venerável Mestre para receber a palavra, para de frente a mesa, mais na extremidade direita (N), faz o Sinal de Ordem, o Venerável responde com o Sinal e volta à Ordem para transmissão e recebimento da palavra, ou faz a transmissão sem estar a Ordem e em seguida o Diácono faz o Sinal de Ordem, o Venerável corresponde e o Diácono segue na condução da palavra?

2. No capitulo do Ritual do Grau de Aprendiz, onde temos o Cobridor do Grau, orienta-se que o Sinal Gutural ou de Ordem, faz-se com os pés em esquadria, levando a mão espalmada em esquadria, voltada para baixo, à garganta e descarrega o sinal levando a mão direita até o ombro direito e descendo naturalmente ao lado do corpo, formando novamente uma esquadria (acredito que mão e braço), voltando ao sinal de ordem. Esta ação de voltar ao sinal de ordem aplica-se em qualquer momento, quando se faz o Sinal de Ordem/Gutural, quer seja quando da execução da marcha, ao pedir a palavra, ao entrar e sair do oriente, ao se retirar do templo, e etc.?

CONSIDERAÇÕES:

O Venerável vira-se (na direção norte) para o 1º Diácono e ambos ficam um de frente para o outro à Ordem. No ato da transmissão da Palavra ambos desfazem o Sinal apenas por uma questão prática e de conforto. Terminada a transmissão o Venerável volta-se novamente para o Ocidente e compõe o Sinal, enquanto que o 1º Diácono sem compor o Sinal desce os degraus e segue na sua missão. 

O procedimento não se trata de saudação, senão quando ficam de frente um para o outro e parados, cumprem a regra de quem estiver em pé e parado em Loja aberta com as mãos livres, compõe o Sinal do Grau, no caso o Gutural. Para desfazê-lo, se faz imprescindivelmente pela aplicação da pena simbólica (Sinal Penal). 

Como o Diácono após receber a palavra irá imediatamente se deslocar ele não mais compõe o Sinal Gutural, enquanto que no Venerável que permanecerá à Ordem, volta a compor o mesmo. 

Nessas oportunidades o Venerável deixa sempre o malhete sobre o Altar e compõe o sinal normalmente. Essa regra se aplica também para os Vigilantes. 

2 – O Cobridor do Grau tem a intenção de ensinar os procedimentos na composição do Sinal – como compô-lo (Gutural) e como desfazê-lo (Penal). Como o Obreiro estará em pé e parado em Loja aberta, ele volta a compor o Sinal.

a) Durante a execução da Marcha o praticante compõe o Sinal e dá os passos relativos sem desfazer o mesmo. Ao final, saúda as Luzes pelo Sinal Penal. A cada saudação ele volta ao Sinal Gutural. Terminadas as três saudações ele volta a compor o Sinal e aguarda. Para ser conduzido ao lugar devido ele desfaz novamente o Sinal pela pena simbólica e segue o seu condutor normalmente.

b) Ingressando ou saindo do Oriente ele saúda o Venerável Mestre pelo Sinal. Nesse caso ele para, compõe o Sinal Gutural, saúda pelo Sinal Penal e não volta à ordem, já que ele prosseguirá no seu deslocamento.

c) Um obreiro que pede a palavra fala em pé. Assim ele primeiro compõe o Sinal Gutural e sem desfazê-lo menciona protocolarmente as Luzes na forma de costume, permanece à Ordem, faz o uso da palavra e, antes de sentar, desfaz o Sinal Gutural pelo Sinal Penal. Esse procedimento não é saudação, senão a regra daquele que em pé e parado em Loja aberta fica à Ordem, isto é compõe o Sinal. Antes de sentar o desfaz na forma de costume, já que ninguém faz, ou fica com o Sinal sentado.

A questão é a de se compor um Sinal e desfazê-lo pela pena simbólica. Nesse sentido toda saudação maçônica é feita pelo Sinal, todavia nem sempre o que está compondo um Sinal, ao desfazê-lo estará saudando alguém.

Assim estar à Ordem é de se estar obrigatoriamente em pé e parado, corpo ereto, pés em esquadria unidos pelos calcanhares compondo o Sinal do Grau correspondente ao trabalho da Loja (G∴, C∴ ou V∴). Esse ato acabou sendo generalizado como Sinal de Ordem o que não corresponde com a realidade já que são os Sinais Maçônicos é que são compostos quando se estiver à Ordem. Daí na Marcha não se anda à Ordem, porém é o único caso que aquele que a executa, o fará compondo o Sinal do Grau.

Quem estiver à Ordem obrigatoriamente estará em pé e parado. 

Também se faz cogente compreender que um Sinal maçônico do Grau é composto por dois movimentos distintos – o primeiro é aquele que compõe o Sinal preparando-o para a pena simbólica, enquanto que o segundo é aquele que executa a pena (Penal). Todo Sinal é obrigatoriamente desfeito pela pena simbólica, mesmo que a partir dele o obreiro careça compor outro Sinal como é o caso, por exemplo, da Marcha do Companheiro.

T.F.A.
PEDRO JUK – jukirm@hotmail.com
Fonte: JB News – Informativo nr. 1.241 Florianópolis (SC) sábado, 25 de janeiro de 2014

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