Inicialmente, para tratar de tal tema é necessário citar os ensinamentos de Cristo escritos por Mateus (Mateus 6,1-6), talvez, só eles bastassem para ditar as regras da verdadeira caridade: “Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: “Ficai atentos para não praticar a vossa justiça na frente dos homens, só para serdes vistos por eles. Caso contrário, não recebereis a recompensa do vosso Pai que está nos céus. Por isso, quando deres esmola, não toques a trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem elogiados pelos homens. Em verdade vos digo: eles já receberam a sua recompensa. Ao contrário, quando deres esmola, que a tua mão esquerda não saiba o que faz a tua mão direita, de modo que, a tua esmola fique oculta. E o teu Pai, que vê o que está oculto, te dará recompensa. Quando orardes, não sejais como os hipócritas, que gostam de rezar em pé, nas sinagogas e nas esquinas das praças, para serem vistos pelos homens. Em verdade, vos digo: eles já receberam a sua recompensa.”As boas obras devem ser praticadas em segredo, no íntimo do coração, é inegável que vivemos a era da publicidade (não propaganda, que é outra coisa, com outra finalidade), da exposição, das mídias sociais, onde quase tudo aquilo que as pessoas fazem têm de ser mostrado num cartaz, post, fotos, filmes e ser proclamados e divulgados.A verdadeira caridade não precisa de exposição e nem de divulgação, pois aqueles que a recebem sentem o toque da generosidade, e esta, quando é verdadeira é também gratuita. E o verdadeiro caridoso faz como a viúva, doa em sigilo e não doa apenas o que lhe sobra, pois aquele que doa para caridade aquilo que lhe sobra, nada dá. “Todos deram do que lhes sobrava; mas ela, da sua pobreza, deu tudo o que possuía para viver” (Marcos 12, 43).Às vezes, quando um grupo pessoas, um banco, uma empresa, uma instituição ou uma associação propõe-se a ajudar pessoas ou uma associação e etc., quer que se faça ou ela mesmo faz uma placa dizendo que ela ou seu grupo, ou aquela empresa, que aquele banco ou instituição está ajudando. E aí, coloca-se a placa: “Este orfanato, esta creche é mantida pela instituição XXXXX”. A “recompensa” dela já está ali na publicidade, porca recompensa, para que isso? Basta ajudar, a placa só custou mais recursos financeiros.
Fonte: http://www.brasilmacom.com.br
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