Marie Joseph Gabriel Antoine Jogand Pagès (Marselha, 1854 – Sceaux, 1907). Conhecido como Léo Taxil, usou vários pseudônimos, como: Paul de Régis, Adolphe Ricoux, Samuel Paul Rosen e Dr. Bataille. Escritor e jornalista francês, é considerado o maior traidor da Maçonaria, foi um dos maiores fornecedores de mentiras maçônicas de todos os tempos, e depois de enganar o mundo ocidental por muitos anos, escrevendo livros antimaçônicos ridículos, admitiu que tudo se tratava de invenções dele mesmo.
Este cidadão, depois de uma temporada escrevendo pornografias da Era Vitoriana, seguida de uma vida miserável, produzindo tratados anticatólicos, se focou nos maçons. Ao contrário da Igreja, ali estava uma instituição sobre a qual ele poderia escrever qualquer coisa, pois os maçons não revidariam.
Em 1889, Taxil inventou uma ordem elaborada supersecreta e toda fictícia da Maçonaria, chamada Palladium, que supostamente admitia mulheres, realizava orgias sexuais, conduzia assassinato ritual, e o mais importante: ADORAVA UM DEMÔNIO CHAMADO BAPHOMET. Segundo Taxil, Albert Pike era o suposto chefe da organização (e o coitado mal podia se defender, pois já tinha falecido).
Em 1897 porém, Léo Táxil admitiu publicamente as suas mentiras, ao mesmo tempo que tirava sarro da forma impiedosa de quem acreditava nelas. Deve ter ficado especialmente alegre por ter enganado a Igreja Católica, até o papa, levando-os a emitir declarações antimaçônicas (Taxil foi recebido em audiência pelo Papa Leão XIII, que acreditou nele).
Sua confissão foi um escândalo para a época e gerou indignação. Táxil faleceu aos 53 anos de idade, vítima de complicações relacionadas à arteriosclerose.
Por Christopher Hodapp. In: freemasonsfordummies.blogspot.com
Fonte: Facebook_Curiosidades da Maçonaria
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