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PERGUNTAS & RESPOSTAS

O “Perguntas & Respostas” que durante anos foi publicado no JB News e aqui reproduzido, está agora no “Blog do Pedro Juk” . Para visita-lo ou tirar suas dúvidas clique http://pedro-juk.webnode.com/ ou http://pedro-juk.blogspot.com.br

terça-feira, 31 de dezembro de 2024

FRASES ILUSTRADAS

REFLEXÃO

Chegamos a mais um final de ano – um momento oportuno para avaliar um período passado. Não só pelo aspecto cronológico, ou do simples fim de um calendário, mas pelo clima que se estabelece pelas festas de final de ano, que nos inspiram à reflexão.

O maçom, como todo ser humano, está em busca do aperfeiçoamento – individual e coletivo. Este crescimento não pode resumir-se ao acúmulo de conhecimento, pois o instruído nem sempre é sábio. Este crescimento tem mais a ver com o alcance da sabedoria, ou seja, o quanto podemos transformar conhecimento em sabedoria.

Para mim, a sabedoria pode ser almejada quando conseguimos compatibilizar o conhecimento e a beleza. E beleza aqui não se restringe ao adornar, mas, como conceitua Schiller, o belo enquanto ação em direção ao bem. Enfim, poderemos ter mais sabedoria quando utilizarmos o conhecimento na busca do bem. Quanto crescemos em sabedoria neste ano?

Nosso aperfeiçoamento, evidentemente, também diz respeito às nossas características individuais que devem ser desenvolvidas. Perseverança, paciência e tolerância são algumas delas, que devem ser alimentadas a cada dia, a cada momento. Quanto perseveramos ou quanto “fraquejamos” neste período? Quanto fomos pacientes e tolerantes ou quanto fomos precipitados e agressivos?

Há, no momento, algumas carcterísticas – igualmente inatas – que não são simples de serem dominadas. Certa vez um Irmão, de maneira bem humorada, sabiamente opinou que, para algumas coisas, não há meio termo: “não há mulher mais ou menos grávida, como também não há pessoa meio honesta”. Honestidade, humildade, retidão, desprendimento, realmente são atributos essenciais, mas de difícil tratamento. Para nós, maçons, deveriam ser inquestionáveis, porém, infelizmente, nem sempre o são. São características que não conseguimos ensinar ou aprender, por livros ou por mais fabulosa que seja a conferência. 

Somente mesmo através do nosso exemplo pessoal é que podemos transmitir a força e a riqueza do nosso caráter. E o nosso crescimento nesse sentido estará ligado ao quanto pudemos nutrir tais exemplos em nosso meio, inicialmente em nossa família, em nosso ambiente de trabalho, no bairro, entre nossos amigos, etc. Quanto pudemos dar de bons exemplos?

Independentemente de seitas e credos, um elemento é fundamental à nossa evolução: a capacidade de perdoar. Sem a força de vontade e a capacidade de perdoar os desapontamentos e desilusões ficaremos para sempre presos à imperfeição. O perdão começa com o nosso próprio perdão. O perdão das falhas dos outros vem após havermos perdoado as nossas próprias falhas. O verdadeiro perdão implica na tomada de consciência da nossa parte fraca/lesada/fracassada/arrogante/presunçosa/incompleta, para depois deixá-la de lado e prosseguir. Daí, o perdão aos outros torna-se mais simples. Quanto nos perdoamos? Quanto perdoamos as falhas alheias?

Nosso crescimento, portanto, está intimamente relacionado ao quanto pudemos dominar nossas fraquezas e o quanto pudemos ressaltar nossas qualidades positivas, o quanto pudemos disseminar essas virtudes entre os que nos cercam. Quanto valorizamos nossos relacionamentos com o próximo – mais uma vez, começando pela família, vizinhos, colegas de trabalho, amigos. O quanto melhoramos nosso relacionamento com aqueles que nem sequer conhecemos. O quanto pudemos ser felizes por fazer felizes os outros.

Em suma, nosso aperfeiçoamento diz respeito ao quanto tentamos nos aproximar do Grande Arquiteto do Universo. Que Ele nos ilumine sempre, permitindo que tenhamos esses momentos de reflexão para, através da elevação do nosso processo de consciência, possamos, cada vez mais, tornar feliz a humanidade. (Desconheço o autor)

SINAL NA ABERTURA DOS TRABALHOS NO 2º GRAU

Em 17.04.2024 o Respeitável Irmão Antonio Carlos Manso, Loja Inconfidência e Liberdade, 2370, REAA, GOB MINAS, Oriente de São Gonçalo do Sapucaí, Estado de Minas Gerais, formula a seguinte questão

SINAL NA ABERTURA

Esclarecimento se faz: Na abertura dos trabalhos de grau Companheiro durante o telhamento dos Vigilantes os irmãos das colunas Norte e Sul devem estar em pés com Sinal de Ordem no grau de Aprendiz ou Companheiro?

CONSIDERAÇÕES:

Conforme prevê o Ritual de Companheiro Maçom, REAA, edição 2024, do GOB, nos procedimentos para a abertura dos trabalhos e o exame efetuado pelos VVig∴, o Ven∴ Mestre determina que todos nas Colunas fiquem em pé, sem o Sin∴ de Ord∴.

Desta forma os VVig∴ percorrem, cada qual a sua coluna, e submetem os IIr∴ ao exame determinado pelo ritual. Os IIr∴ do Or∴ permanecem sentados porque ali não existe telhamento.

T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br

VITRIOL ou V.I.T.R.I.O.L.


VITRIOL ou V.I.T.R.I.O.L. é a sigla da expressão, do latim "Visita Interiorem Terrae, Rectificando, Invenies Occultum Lapidem", que quer dizer: Visita o Centro da Terra, Retificando-te, encontrarás a Pedra Oculta (ou Filosofal). Filosoficamente ela quer dizer: Visita o Teu Interior, Purificando-te, Encontrás o Teu Eu Oculto, ou, "a essência da tua alma humana". É o símbolo universal da constante busca do homem para melhorar a si mesmo e a sociedade em geral.[1][2] O termo é atribuído à um monge beneditino chamado Basile Valentin que viveu em meados do século XV, na Alemanha.[3]

Para os místicos, este é o termo mais misterioso e secreto que se conhece, a verdadeira palavra-passe ou o "abre-te Sésamo" para o "Mundo Oculto dos Deuses" ou dos "Homens Semi-Deuses".[1]

No ritual da Iniciação Maçônica,Templária, Rosa-cruz ou outra do gênero (consignada pela Tradição Hermética das Idades), o neófito/aprendiz em dado momento se vê confrontado com essa expressão e frequentemente não tem a menor idéia do que se trata. Esta sigla está presente principalmente em Câmara de Reflexão, uma área utilizada na simbologia maçônica onde os maçons entram e refletem sua mortalidade material e consequente necessidade de elevação espiritual.[2]

A Pedra Oculta ou Filosofal é uma expressão que vem da Idade Média e era usada pelos alquimistas. Eles acreditavam que ela era uma matéria com o poder de transformar todos os metais em ouro ou prata, era a panaceia universal, remédio para curar todas as doenças, e o elixir de longa vida que garantiria a longevidade do homem.[1]Histórias da Pedra Filosofal são encontradas desde ano 300d.C.[4]

Fonte: Facebook_O Templo e o Maçom

segunda-feira, 30 de dezembro de 2024

FRASES ILUSTRADAS

CIRCULAÇÃO NA MESMA COLUNA

Em 17/04/2024 o Poderoso Irmão Ricardo Fernando, Secretário Estadual de Orientação Ritualística do GOB-MA, Oriente de São Luís, Estado do Maranhão, apresenta a questão seguinte:

NA MESMA COLUNA

Considerando que a circulação na mesma Coluna, o Mestre de Cerimônias ou Hospitaleiro pode ir e voltar, assim, na coleta de propostas ou óbolo, ao recolher do Tesoureiro (que seria o último cargo na Col do Norte), não tendo Companheiros na Coluna do Sul, não há necessidade de cruzar o eixo, poderá retornar e efetuar a coleta dos Aprendizes, correto?

CONSIDERAÇÕES:

Caso não estejam presentes Companheiros Maçons na Coluna do Sul e estando o oficial coletor ao Norte, ele pode efetuar diretamente a coleta dos Aprendizes.

Em um caso destes seria desnecessário atravessar do Norte para o Sul e logo novamente voltar ao 

Norte. Seria o mesmo que dar a volta ao mundo para parar no mesmo lugar.

T.F.A.
PEDRO JUK - SGOR/GOB
jukirm@hotmail.com
Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br

O BODE NAS SOCIEDADES FRATERNAS NORTE AMERICANAS


Para quem acredita que na Maçonaria tem um bode como um dos seus símbolos, está aqui uma informação para satisfazer aqueles que acreditam mesmo nesta lenda.

Ao longo dos anos, nós maçons sempre ouvimos os boatos, as piadas e as críticas (especialmente dos antimaçons) relacionando o bode às iniciações maçônicas.

Durante a "Era de Ouro do Fraternalismo", ou seja, quando as Ordens Fraternas (Não eram Lojas Maçônicas) estavam super na moda e várias delas surgiram e encheram suas fileiras de novos membros (especialmente nos Estados Unidos), logo criaram cerimônias de iniciação que frequentemente incluíam elementos humorísticos e pouco convencionais. A tradição dos bodes (ou cabras), com novos membros sendo "colocados" sobre estes animais mecânicos e circulando ao redor do salão, criava um ambiente de diversão.

A Modern Woodmen of America, por exemplo, uma das maiores sociedades beneficentes fraternas dos Estados Unidos, com mais de 750.000 membros, introduziu um "Grau Fraterno" em que os iniciados eram colocados nas costas de uma cabra mecânica para saltar pelo salão. Isso gerou interesse crescente nas reuniões fraternas e um impulso para o crescimento das Lojas. Os bodes ou cabras mecânicos se tornaram populares entre várias sociedades fraternas e até mesmo em fraternidades universitárias.

Os irmãos DeMoulin, em Greenville, Illinois, se especializaram na fabricação de adereços elaborados para iniciações, incluindo bodes mecânicos. Com modelos diferentes, como o "Bucking Goat" e o "Fuzzy Wonder", suas criações ganharam popularidade e apoiaram a tradição dos bodes nas reuniões fraternas.

Agora, quando você ouvir falar sobre "montar bodes" em sociedades fraternas, lembre-se dessa curiosa e humorística tradição que teve um impacto inesperado no passado. É preciso entender o contexto antes de fazer críticas baseada em boatos do senso comum.

Fonte: Facebook_Curiosidades da Maçonaria

APRENDIZ MAÇOM

Ir∴ Milo Bazaga

Queridos e respeitados Irmãos, pudessem todos os homens de bons costumes, terem o privilégio de um dia pertencerem a esta sublime Ordem, na qual com muita honra me encontro.

Como eterno Aprendiz Maçom que somos, vindo da escuridão em que me encontrava no mundo profano, ao ingressar nesta Sagrada Ordem, vi-me introduzido de um momento para outro, em um mundo novo, completamente diferente daquele em que vivia até então, pela receptividade e à acolhida recebida.

O Aprendiz Maçom, em sua tenra idade no seio da maçonaria e no galgar de seus primeiros passos nesta sublime Ordem. Tem como objetivo desbastar a pedra bruta, isto é, desbastando os vícios adquiridos na vida profana, devendo constituir-se na morte do homem velho e o nascimento de um homem novo, desvencilhando-se dos defeitos e paixões, para poder concorrer à Construção Moral da Humanidade, que é a verdadeira obra da Maçonaria.

Assim é que, o Maçom em sua primeira instrução, aprende que o Grau de Aprendiz, é o alicerce da Maçonaria Simbólica, resumindo ele toda a Moral do Aperfeiçoamento Humano.

A imagem que se tem da Maçonaria no mundo profano, é inerente do ser humano em sua ignorância, ou seja, a falta de conhecimento do saber. É da ignorância de si mesmo que decorrem todos os vícios. Há três espécies de ignorância: não saber nada, saber mal o que se sabe, saber outra coisa e não o que se deve saber. O conhecimento, como a ciência, tem duas extremidades que se tocam: a primeira, é a ignorância natural de todo homem que vem ao mundo; a outra extremidade é aquela aonde chegam as grandes almas que, tendo percorrido tudo o que os homens podem saber, vêem que eles não sabem nada em comparação ao que tem de aprender, e se encontram quase na mesma ignorância da qual haviam partido; mas trata-se de uma ignorância sábia, esclarecida, que se conhece. Os que saíram da ignorância primitiva e não adquiriram, na jornada da vida, senão um verniz de ciências mal compreendidas, prevalecem-se de um falso saber e se fazem de entendidos. A religião desses ignorantes não pode ser a mesma dos sábios, que tem como princípio a tolerância, o amor da humanidade e o respeito a si mesmo. Eis por que os ignorantes são teimosos, irascíveis, perigosos; eles perturbam a desmoraliza a sociedade; para rebaixar socialmente o povo, eles o rebaixam intelectualmente e o privam do conhecimento de seus direitos, sabendo muito bem que, mesmo com a mais liberal das constituições, um povo ignorante sempre será escravo. Tais ignorantes, inimigos do progresso, devam, portanto, para melhor dominar, rejeitar toda luz, tornar as trevas mais espessas, lutar sem descanso contra a verdade, contra o bem, contra Deus.

Caso fosse possível levar ao conhecimento dos leigos, a Maçonaria passaria a ser vista como guia do sábio e da humanidade, isto é, uma vasta escola moral de instrução, de conduta e de virtude, que teria imposto silêncio à calúnia, pois fazer conhecer a Maçonaria é o mesmo que fazes amar.

A Virtude, é a filosofia da Maçonaria em ação, é uma energia da alma aplicada à prática habitual do bem, da justiça ou do dever. É um impulso natural para o que é honesto; é a força de vencer as paixões, a arte de mantê-las em equilíbrio e de se comportar nas grandes alegrias; é o hábito das boas ações e de viver de acordo com a razão aperfeiçoada, que sempre obriga a fazer o bem; é o triunfo da vontade sobre os desejos; o sacrifício de si mesmo e do próprio bem estar em favor de outrem; é a preferência, do interesse geral ao pessoal; o amor da ordem, da harmonia; é o culto mais excelente que se possa prestar ao GADU.

Não pode existir amizade sem virtude. Não pode haver virtudes públicas sem virtudes particulares. O único meio de tornar um povo virtuoso é fazê-lo livre e feliz.

A união dos homens é alimentada pela estima, a fidelidade, a constância.

O amor que a Maçonaria propõe a todos. Exige também edificações de solidariedade ao próximo, motivados na Liberdade, na Igualdade e na Fraternidade Universal.

Liberdade é o maior direito natural e inalienável do homem, para que possa exercer sem nenhum constrangimento sua atividade no campo social, intelectual e espiritual.

Igualdade é o equilíbrio que deve existir entre todos, tanto nos deveres como nos direitos e nas obrigações.

Fraternidade é a semelhança de igualdade, sem que haja qualquer tipo de discriminação, não importando à cor, a nacionalidade, a religião que professa, a condição econômica.

As colunas mestras em que se embasa e se sustenta o esplendor maçônico são as colunas da Sabedoria, da Força e da Beleza, elas representam;

Coluna da Sabedoria; ergue-se no pedestal do Oriente, na pessoa do Venerável Mestre;

Coluna da Força; ilumina o Irmão 1º Vigilante do hemisfério norte, para executar a obra de lapidação dos Aprendizes, preparando-os para o trabalho caracterizando, assim, a onipotência divina, e por último;

Coluna da Beleza; desabrocha no 2º Vigilante os odores dos perfumes das virtudes enriquecidas, como a união, paz e prosperidade, formando, dessa maneira a base da perfeita filosofia de vida.

Em resumo meus queridos Irmãos, a Maçonaria é uma Associação Universal, ela é uma sociedade íntima de homens escolhidos, cuja doutrina tem por base o amor a Deus, e o amor dos homens. Ela tem por causa, a verdade, a luz, a liberdade; por princípio, a igualdade, a fraternidade, a beneficência; por armas, a persuasão e o bom exemplo; por fruto, a virtude, a sociabilidade, o progresso e por finalidade, o aperfeiçoamento e a felicidade da humanidade, que ela tende a reunir sob uma só Bandeira. Seu centro e seu império estão onde esta o ser humano; não se trata de uma sociedade secreta, mas de uma sociedade que tem um segredo.

De acordo com essa definição, faz parte da sabedoria e do interesse desta Ordem, só admitir em nossos mistérios, pessoas dignas de compreender os ensinamentos da Maçonaria, e de alcançar os objetivos a que ela se propõe.

É importante que em primeiro lugar queiram ser maçons, e não estar maçons.

Fonte: JBNews - Informativo nº 257 - 12.05.2011

domingo, 29 de dezembro de 2024

FRASES ILUSTRADAS

CÂMARA DE REFLEXÃO - DECORAÇÃO

Em 17.04.2024, o Irmão Hélio Lima, Loja União Palmeirense, 1454, GOB-AL, REAA, Oriente de Palmeiras dos Índios, Estado de Alagoas, apresenta o que segue:

CÂMARA DE REFLEXÃO – DECORAÇÃO

Estamos deixando nossa Câmara das Reflexões, montada para meditação dos IIr∴, entretanto, surgiu uma dúvida se podemos deixar o esq∴ na mesma. Somos do REAA.

CONSIDERAÇÕES:

Inicialmente vale salientar que a Câmara é de Reflexão (singular) e não das Reflexões – ela opera uma reflexão no candidato.

Quanto à sua questão, adverte-se que como está previsto no novo ritual do REAA, edição 2024, título 1.4 Câmara de Reflexão, páginas 28 e 29, na Câmara de Reflexão não aparece nenhum esq∴ ou qualquer outra representação de uma sep∴.

Rigorosamente, a decoração da Câmara deve estar de acordo com o que menciona o ritual.

O tablado (está proibido o uso de urna mort∴) que simula o fér∴ somente aparece dentro do Templo) na Cerimônia de Exaltação. Fora isso, ele não decora nenhum outro ambiente do Templo.

T.F.A.
PEDRO JUK - SGOR/GOB
jukirm@hotmail.com
Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br

BREVIÁRIO MAÇÔNICO

O SIMBOLISMO

O Simbolismo é a ciência interpretativa dos símbolos.

O Símbolo é apresentado para expressar um objeto, um instrumento, uma joia, bem como para atingir resultados mais filosóficos, mais esotéricos, mais místicos e mais espirituais; por exemplo: o Sol é o símbolo da luz; o cordeiro é o símbolo da Simplicidade e da Candura; a Pomba é o símbolo da Paz.

A Filosofia Maçônica apresenta-se por meio de símbolos; esses símbolos, embora estáticos e comuns, expressam conceitos os mais profundos. Surge a viabilidade do "dialogar" com os símbolos; a contemplação de um símbolo dentro de uma Loja maçônica desperta na mente outras situações, imagens e conceitos.

Apesar de o símbolo se apresentar como um objeto estático, a sua interpretação altera-se constantemente, porque a mente humana é que busca no símbolo a resposta que almeja, de que necessita.

Paralelamente, a Maçonaria possui a "linguagem simbólica", usando expressões próprias, só por ela conhecidas e que identificam o maçom quando na presença de outro irmão

O maior Símbolo da Natureza é o homem. O maior Símbolo da Maçonaria é o maçom.

Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 379.

O ESQUADRO E O COMPASSO

O esquadro é dentro da simbologia maçônica representante da moralidade, da verdadeira régua do carpinteiro, com uma perna maior do que a outra. Era usada para testar as bordas dos tijolos e das pedras.

Simboliza ainda a retidão limitada por duas linhas: uma horizontal, que representa a trajetória a percorrer na Terra, ou seja, o destino; e a outra vertical, o caminho para cima, dirigindo-se ao Cosmo, ao universo, ao infinito, à Deus. O esquadro simboliza também a carne, o corpo físico.

Já o compasso simboliza, na simbologia maçônica, a virtude, a delimitação de espaços por círculos. Representa o senso da medida das coisas. Significa a Justiça e o Espírito. Também simboliza a relação dos Maçons entre si, e os demais entes. Assim, fixada uma das pontas do compasso, pode por mais ou menos afastamento das pernas, descrever círculos sem conta.

O compasso com as pontas sobre o peito desnudo, sobre o coração do iniciado, busca lembrar a vida profana, na qual não tinha sentimentos e desejos regulados, agora, por esse simbolismo da exatidão, o maçom regula os pensamentos e ações.

Juntos, compasso e esquadro simbolizavam toda a maçonaria, sua filosofia e ensinamentos éticos e morais. A letra G no meio, significa Deus ou a Geometria, já que Deus é o Grande Arquiteto.

Este símbolo composto pode ser visto ainda como uma variação da Estrela de Davi, ou Selo de Salomão, que ainda possui significados no hermetismo e no esoterismo oriental.

Fonte: Facebook_O Templo e o Maçom

sábado, 28 de dezembro de 2024

FRASES ILUSTRADAS

SAUDAÇÃO (CUMPRIMENTO) AO VENERÁVEL MESTRE

Em 16.04.2024 o Respeitável Irmão José Ydylio Machado dos Santos, Loja Fênix, 32, REAA, GLP (CMSB), Oriente de Ivaiporã, Estado do Paraná, apresenta a dúvida seguinte.

SAUDAÇÃO AO VENERÁVEL MESTRE

Mais uma vez abusando de vosso conhecimento e paciência. Li uma resposta sua a um Irmão sobre o assunto em epígrafe em postagem de agosto de 2023, porém não contempla uma dúvida surgida em loja na sessão de hoje. Refere-se ao Irmão 1° Diácono, no momento que se desloca para pegar o Balaústre com o secretário e levar para o Venerável Mestre, se ele deve fazer a saudação? Ou como já está no Oriente e mesmo passando do Norte para o Sul não tem necessidade de fazer? Essa parte não consta na vossa resposta. Quando o 1° Diácono se desloca do Oriente para Ocidente levando a palavra para o 1° Vig.’. Pelo que entendi em sua resposta, como ele está de posse do Bastão, simplesmente faz uma rápida parada e desce os degraus. No retorno após a abertura a mesma coisa, após subir os degraus faz a rápida parada sem movimento do corpo ou saudação com a cabeça. O Orador quando se desloca para a abertura do L∴ L.∴ Sim faz o sinal do grau como saudação, quando desce para o acidente e quando retorna. Eu procuro alertar os irmãos para fazermos a ritualística com esmero e hoje ocorreu essa controvérsia.

CONSIDERAÇÕES:

Inicialmente, vale ressaltar que as respostas que constam no Blog do Pedro Juk procuram se basear, sempre que possível, na prática mais consagrada do REAA. Com isso, não quero discutir se o ritual desta ou daquela Obediência é o que está correto.

Assim, no tocante à sua questão sobre a condução do balaústre pelo 1º Diác∴, no REAA quem conduz o balaústre, expediente e outros documentos não é o 1º Diác∴, mas o M∴ de CCer∴, o qual, dentre outros, é o imediato do Ven∴ Mestre.

Em se tratando dos DDiác∴, no verdadeiro REAA eles trabalham apenas na liturgia da transmissão da palavra sagrada que ocorre na abertura e no encerramento dos trabalhos da Loja. Também, no rito em questão, os DDiác∴não portam bastão e não existe formação de pálio.

É oportuno lembrar que no REAA primitivamente as obrigações dos candidatos eram tomadas sobre o Altar ocupado pelo Ven∴ Mestre. Com o advento das Lojas Capitulares, em 1816 na França, foi criado um pequeno altar como extensão do altar-mor, o qual passou a ser chamado de Altar dos Juramentos.

Mais tarde, quando as Lojas Capitulares foram extintas, esse altar desmembrado acabou permanecendo separado no Oriente. Consagrado como Altar dos Juramentos, ele fica em frente ao altar principal.

É por isso que rigorosamente, no REAA, o Altar dos Juramentos deve ficar no Oriente e não no centro do Ocidente, como ocorre com as Lojas Azuis (Blue Lodges) norte-americanas, que nada tem a ver com o escocesismo.

No que diz respeito à circulação formal no Oriente, ela não existe, a não ser a regra de que para se ingressar no Oriente se faz pelo Nordeste (lado do Orador) e dele se sai pelo Sudeste (lado do Secretário).

Dito isso, em Loja formalmente aberta, quando alguém ingressar ou sair do Oriente deve prestar saudação, pelo Sin∴, ao Ven∴ Mestre, nunca ao Delta.

Obreiro portando (segurando) objeto de trabalho, isto é, tendo as mãos ocupadas, não faz saudação pelo Sin∴, mas faz uma parada rápida e formal, sem meneios com a cabeça e nem inclinação com o corpo. A regra é não fazer o Sin∴ com o objeto.

Infelizmente é realidade que no Brasil existem muitos rituais do REAA vigentes, enxertados com práticas ritualísticas de outros ritos, o que, de certa forma, resulta em inúmeros paradoxos.

À vista disso, muitas vezes é dificultoso tecer comentários sobre algumas passagens ritualísticas, ou mesmo para elas estabelecer regras, já que as mesmas não constam na evolução dos rituais franceses do REAA, a partir de 1804.

Desse modo, ao concluir sugiro uma atenta observação nas matérias que eu publico no meu Blog, no sentido de que muitas delas são direcionadas ao ritual de uma determinada Obediência, portanto não devem ser generalizadas. Nesse contexto, vale a pena ressaltar que no Brasil os rituais de um mesmo rito, mas de Obediências regulares distintas, podem trazer entre eles sensíveis diferenças.

T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br

MAÇONS FAMOSOS


WILLIAM BEAUMONT (Connecticut, EUA, 1785 - Missouri, EUA, 1853). Médico cirurgião do Exército dos Estados Unidos. Ele é reconhecido como uma figura importante na história da Medicina e é muitas vezes chamado de "pai da Fisiologia gástrica" devido às suas notáveis contribuições para o entendimento da digestão humana.

Como cirurgião do Exército dos Estados Unidos, e sua fama cresceu devido a um caso clínico único. Em 1822, ele foi chamado para tratar Alexis St. Martin, um jovem que havia sofrido um ferimento de bala no estômago. O ferimento criou uma abertura externa para o estômago de St. Martin, proporcionando a Beaumont uma oportunidade única de observar diretamente o processo digestivo.

Ao longo de vários anos, Beaumont conduziu uma série de experimentos e observações científicas, registrando detalhadamente as funções do estômago de St. Martin. Suas investigações pioneiras lançaram luz sobre a digestão, a secreção gástrica e o papel dos sucos gástricos no processo digestivo.

INICIAÇÃO MAÇÔNICA: 11 de abril de 1820.

Loja: Harmonia, Champlain, NY, Estados Unidos

Idade que foi iniciado: 34 anos.

Faleceu aos 67 anos de idade, após uma queda (escorregou em degraus cobertos de gelo).

Fonte: Facebook_Curiosidades da Maçonaria

COMO SER UM ILUMINADO

À Gl∴ do Gr∴ A∴ do U∴

"Um Maçom não te surpreende com sua Luz, ele te ajuda a acender a sua"  

1° A primeira coisa é melhorar a saúde. Para fazer isso, você deve respirar o mais rápido possível, profundo e ritmado, enchendo bem os pulmões, ao ar livre ou debruçado em uma janela. Beba dois litros de água diariamente em pequenos goles, coma muitas frutas, mastigue bem os alimentos, evite álcool, tabaco e remédios, a menos que esteja em tratamento para alguma causa grave. Tomar banho diariamente é um hábito que você deve à sua própria dignidade.

2° Elimine absolutamente do seu humor, por mais motivos que existam, todas as ideias de pessimismo, ressentimento, ódio, tédio, tristeza, vingança e pobreza.

Fuja como uma peste de todas as oportunidades de tratar pessoas maliciosas, perversas, mesquinhas, fofoqueiras, indolentes, fofoqueiras, vaidosas ou vulgares e inferiores devido à baixeza natural de entendimento ou tópicos sensualistas que formam a base de suas falas ou ocupações. A observância desta regra é de importância decisiva: trata-se de mudar a textura espiritual de sua alma. É a única forma de mudar o seu destino, pois depende de nossas ações e pensamentos. O acaso não existe.

3° Faça todo o bem possível. Ajude todos os miseráveis ​​sempre que puder, mas nunca tenha pontos fracos para ninguém. Você deve cuidar de suas próprias energias e fugir de todo sentimentalismo.

4° É preciso esquecer toda ofensa, ainda mais: se esforce para pensar bem no maior inimigo. Sua alma é um templo que nunca deve ser profanado pelo ódio. Todos os grandes seres se deixaram guiar por essa suave voz interior, mas ela não vai falar com você de repente, você tem que se preparar um pouco; destrua as camadas sobrepostas de velhos hábitos, pensamentos e erros que pesam sobre seu espírito, que é divino e perfeito em si mesmo, mas impotentepor causa da imperfeição do veículo que você oferece hoje para manifestar a carne magra.

5° Você deve se recolher todos os dias onde ninguém possa incomodá-lo, nem que seja por meia hora, sentar-se o mais confortavelmente possível com os olhos semicerrados e não pensar em nada. Isso fortalece e

Fonte: Facebook_Esquadro & Compasso

sexta-feira, 27 de dezembro de 2024

FRASES ILUSTRADAS

PROFANO (NÃO INICIADO) NA PORTA DO TEMPLO

Em 16.04.2024 o Respeitável Irmão Juan Carlos Pokrywieki, Loja Flor da Acácia, 3894, REAA, GOB-PR, Oriente de Francisco Beltrão, Estado do Paraná, apresenta a seguinte questão:

PROFANO NA PORTA DO TEMPLO

Gostaria de saber qual o procedimento em Loja, quando batem profanamente a porta do templo, em sessão de Aprendiz. Qual o Procedimento da Loja, se já estiver aberto o livro da Lei?

CONSIDERAÇÕES:

Veja, esta é uma situação que me parece um tanto inusitada, a despeito de que normalmente as Lojas se preocupam com a segurança, ou seja, não é assim tão simples um aventureiro chegar diante da porta do templo. Comumente o átrio, a antessala do templo, permanece com a sua porta trancada durante os trabalhos.

Não havendo Cobridor Externo e na hipótese de algum intruso conseguir chegar e bater profanamente na porta, ou forçar a entrada, mediante aviso do Cobridor Interno, o Venerável Mestre, com um golpe de malhete, imediatamente deve suspender os trabalhos sem formalidades ritualísticas até que o forasteiro seja retirado das dependências, inclusive é prudente fazer contato com alguma autoridade policial para as devidas providências. Afinal, houve uma invasão de propriedade.

Enfim, cada caso tem o seu desenvolvimento, que pode ser meramente simples e fácil de resolver, ou de caráter grave e emergencial.

No tocante à legislação maçônica, diante de uma situação como esta, o Venerável Mestre pode encerrar os trabalhos sem as formalidades do ritual (Art. 116, XIII do RGF).

T.F.A.
PEDRO JUKc-cjukirm@hotmail.com
Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br

O QUARTO DE HORA DE ESTUDOS

Mauro José de Oliveira*

Em outra esfera de atenção, o Ir. Sérgio Cavalcanti (2) observa que a maioria dos maçons pouco lê ou estuda sobre a Ordem, sua história, sua ritualística, seu simbolismo, sua filosofia, suas leis e regulamentos. Ainda no entendimento desse Ir., muitos de nós recebemos “aumento de salário” sem entender o significado disso, sem saber o “porque”, sem nos preocuparmos em estudar e conhecer o grau alcançado”.

No meu entendimento, as duas abordagens gravitam em torno de uma premissa: a necessidade de aquisição de conhecimento para impulsionar o nosso progresso.

No entanto, sabemos das dificuldades para criar condições para dedicar aos estudos, porque temos também as tarefas rotineiras em um mundo cada vez mais acelerado.

Em primeiro lugar, penso ser necessário reconhecer a escassez do tempo livre nas sessões para garantir o espaço dedicado ao QHE. Como reconhecer também a necessidade de atender as expectativas dos IIr. presentes às reuniões, concernentes à aquisição de conhecimento e ao desejo de experimentar algo novo. A partir do reconhecimento dessas realidades, fica mais fácil instituir rotineiramente a prática do QHE em Loja.

Quem partilha o conteúdo, o faz, ou pelo menos deveria fazer, sem traços de mentoria e somente após laboriosa pesquisa e reflexão. Por regra, estará sujeito ao salutar escrutínio e eventuais discordâncias dos seus pares. Portanto, há o tempo da fala e o tempo da escuta, habilidades cada dia mais necessárias.

Dispensa-se o conhecimento formal, chancelado por diplomas ou títulos, que autorizem o Ir. a abordar o assunto que deseja. 

A eventual inquietação gerada pelo conteúdo exposto pelo orador, pode ser uma boa fonte de motivação e instigar o debate ou a aplicação do conhecimento adquirido, seja no âmbito pessoal ou social.

A meu ver, além do contato com o conteúdo em si, alguns benefícios advindos da elaboração e da apresentação de trabalho para o QHE podem ser:

Nesse contexto, quando a imanência dos trabalhos em uma Loja justa e perfeita, delicadamente dissolve os ruídos e barreiras da comunicação, a audição de uma única frase pode mudar o curso de uma vida. E sermos surpreendidos por esses graciosos momentos é uma das mais positivas e indeléveis experiências que podemos experimentar.

Para tanto, nos colocarmos na condição de aprendizes pode nutrir em nós a semente da curiosidade, ocasionalmente submersa pelas turbulências da vida. Porém, passível de ser plenamente resgatada quando mantemos o rumo em direção ao que nos é bom. 

Podemos assim concluir, caso prestemos atenção, que o QHE abarca rico conjunto de sutilezas naturais ao ser humano, que irão se desvelando gradualmente, à medida que reaprendemos a perceber.

*Mauro é Mestre da Loja Maçônica Novos Tempos Nº 288 – GLMMG, Oriente de Belo Horizonte

Referências

  1. Colaborar com o Quarto de Hora de Estudo, Ir. Sérgio Quirino Guimarães
  2. O Quarto de Hora de Estudos ou Instrução, Ir. Sérgio Roberto Cavalcanti. ARLS Cavaleiros do Sol nº 42 – GLMEPB
  3. Pílula Maçônica nº 181, Ir. Alfério Di Giaimo Neto
  4. A Importância do Tempo de Estudos, Ir. Ivair Ximenes – Revista Arte Real n° 22 – Jan-Fev/16 – Ano VIII

Fonte: https://opontodentrocirculo.com

quinta-feira, 26 de dezembro de 2024

FRASES ILUSTRADAS

LEITURA DE PEÇA DE ARQUITETURA

Em 16.04.2024 o Respeitável Irmão Gustavo Goulart, Loja Concórdia, 0368, REAA, GOB-PR, Oriente de Curitiba, Estado do Paraná, pede esclarecimentos.

LEITURA DE PEÇA DE ARQUITETURA

Surgiu uma dúvida em nossa Loja na última Sessão.

Quando um Companheiro precisa apresentar uma Peça de Arquitetura em Loja de Grau 1, é necessário realizar a transformação para loja de Grau 2, ou basta fazer os Irmãos Aprendizes cobrir o templo e apresentar a Peça de Companheiro em Loja de Grau 1 apenas com a presença de Companheiros e Mestres?

Atenciosamente, aproveito para externar meus votos de elevada estima e consideração.

CONSIDERAÇÕES:

Se de fato houver necessidade de se apresentar uma Peça de Arquitetura relativa ao 2º Grau e a Loja estiver aberta no 1º Grau, primeiro é preciso transformar a Loja de acordo com o previsto no Ritual de Companheiro Maçom vigente.

Primeiro os Aprendizes se retiram temporariamente para que a Loja seja transformada. Assim feito, a peça de arquitetura é apresentada e a Loja volta a trabalhar no 1º Grau. Por fim, os Aprendizes são readmitidos.

Não é possível apresentar uma peça de arquitetura do 2º Grau em Loja do 1º Grau, mesmo que não estejam presentes Aprendizes. É preciso antes transformar a Loja.

É importante lembrar que os Irmãos que se retiram temporariamente não são os que cobrem o templo. Quem cobre o templo é o Cobridor. No caso, ele cobre o templo àqueles que se retiram.

T.F.A.
PEDRO JUK - SGOR/GOB
jukirm@hotmail.com
Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br

CURIOSIDADES

Este é Bartolomeo Ruspini, nascido em Zogno, Itália em 1728. Conhecido também por Chevalier Ruspini, foi um cirurgião-dentista e filantropo com atuação na Inglaterra. Era um homem extremamente estudioso e generoso. Depois de iniciado na Maçonaria passou a fornecer cuidados odontológicos gratuitos para os Irmãos Maçons londrinos com que não tivessem condições financeiras para o tratamento.

Não contente com escrever trabalhos inovadores sobre as razões da decadência dentária, criou uma escola para meninas de famílias de maçons pobres, chamada "Royal Masonic School for Girls". Ele sentiu que as sobrinhas maçônicas deveriam receber este apoio adicional.

Em 1777, aos 49 anos de idade, Ruspini estava estabelecido o suficiente na sociedade e no movimento maçônico, sendo então um dos membros fundadores da Loja "Nine Muses", em Londres, que atraiu muitos membros italianos, o que indicava que Ruspini estava interessado e capaz de ajudar os compatriotas que haviam migrado da Itália. Em abril de 1789, a "Honorável Ordem da Cavalaria e Dignidade do Conde do Palácio Sagrado de Latrão" foi conferida a ele por Francisco, Duque de Sforza-Cesarini, trazendo consigo o título de Chevalier.

O mais curioso na vida maçônica de Ruspini, é que em 1759, ainda como candidato a ser iniciado, sua adesão foi reprovada na "Bear Lodge" de Londres. Três anos depois, porém, em 1762, foi aprovado e iniciado na Loja "Burning Bush", em Bristol, Inglaterra.

Fonte: Facebook_Curiosidades da Maçonaria

A PROPÓSITO DA PRIMEIRA GRANDE LOJA DE LONDRES

Ir∴ Ailton Branco 
Por que surgiu a primeira Grande Loja de Londres? Quais os interesses não revelados que detonaram iniciativa tão marcante? Nos anos que antecederam esse “landmark” na história da maçonaria mundial, a confraria na Inglaterra mostrava duas realidades distintas: os maçons católicos, que faziam suas reuniões em locais cedidos pela Igreja e os maçons não católicos que se reuniam em locais públicos, como tavernas e hospedarias. As Lojas que reuniam maçons cristãos obedeciam à ritualística simples organizada para as recepções aos candidatos e para as trocas de grau. Eram lideradas pela pujante Loja de York. As lojas constituídas por maçons judeus, muçulmanos e budistas e que se reuniam em tavernas, eram informais. As reuniões, em ágapes, se destinavam às trocas de idéias variadas e às relações sociais.

A concorrência entre os dois segmentos da maçonaria britânica era acirrada, até com episódios de violência contra o patrimônio. Historiadores não comprometidos com a versão oficial revelam a campanha sistemática de maçons filiados à Grande Loja de Londres contra documentos de qualquer espécie que informassem algo sobre a existência das Lojas católicas mais antigas.

A Grã-Bretanha, desde o Ato de Supremacia proclamado por Henrique VIII, em 1534, para romper com Roma e estabelecer a Reforma religiosa, viu-se dividida entre catolicismo e protestantismo. Esse último ainda contribuiu com o puritanismo; movimento de confissão calvinista que rejeitava tanto a Igreja Romana como a Igreja Anglicana. Em 1649, a Revolução Puritana, sob a liderança de Oliver Cromwell, saiu-se vencedora contra a Monarquia. Protagonizou a prisão e decapitação do Rei Carlos I e proclamou a República na Grã-Bretanha. Com a morte de Cromwell, abriu-se um período de crise, que conduziu à restauração dos Stuart, em 1660. Quando Jaime II pretendeu restabelecer o catolicismo, desprezando os interesses da maioria protestante, eclodiu a Revolução Gloriosa, em 1688. O Stuart foi facilmente vencido, refugiando-se na França de Luís XIV. A partir de 1714, reinaram os Hannover, alemães, protestantes, pouco interessados na gestão do país e que, por isso, favoreceram e reforçaram a importância dos “Whigs”, adeptos de uma Monarquia limitada pelo Parlamento.

Os intelectuais e cientistas da Royal Society, dentre eles vários maçons, eram contra a influência da Igreja porque essa pregava a idéia do criacionismo para explicar o surgimento do mundo. A Igreja apoiava sua posição nas teses dos filósofos antigos, nas Sagradas Escrituras e na autoridade de fé e de santidade dos padres. Os integrantes da Royal Society adotaram o lema: Nullius in Verba, para mostrar que acreditam na verdade dos fatos, obtida através da experiência científica e não ditada pela palavra de alguma autoridade. Combatiam também a Escolástica, que era uma linha dentro da filosofia medieval com elementos notadamente cristãos. A Escolástica surgiu da necessidade de responder às exigências de fé, ensinada pela Igreja, acrescentando ao universo do pensamento grego os temas: Providência e Revelação Divina e Criação a partir do nada.

O ambiente político estava favorável para os maçons não cristãos prestigiarem sua atividade, substituindo as finalidades mundanas das suas reuniões nas tavernas por encontros com formalidades específicas para uma sociedade que pretendia parecer cultural e filantrópica.

A esse respeito escreve John J. Robinson, em “Nascidos do Sangue - Os Segredos Perdidos da Maçonaria”: “Enquanto a Maçonaria continental estava ocupada em tecer mais e mais padrões complexos de rituais, a Maçonaria britânica original de três graus enfrentava seus próprios problemas. Como todo o conhecimento de qualquer propósito anterior desaparecera, a Maçonaria emergiu como uma sociedade glutona e beberrona, com, talvez, uma sombria ênfase exagerada na última. Todos os Maçons ingleses provavelmente lamentavam que seu Irmão moralista, William Hogarth, houvesse imortalizado o estado da Maçonaria londrina do século XVIII em sua pintura intitulada A Noite, que retrata um Mestre Maçom bêbado como um gambá sendo carregado para casa pelo Guarda da Loja, ambos com as insígnias maçônicas.”

Era preciso encontrar uma solução para esse comportamento. Os maçons ligados à Royal Society, liderados por John Theophilus Desaguliers, filósofo, assistente e divulgador de Isaac Newton, idealizaram fundar uma associação de Lojas para planejar e organizar melhor o desempenho da maçonaria não atrelada aos eventos da Igreja. Reuniram quatro Lojas de tavernas e criaram a Grande Loja de Londres, em 1717.

A história da fundação da primeira Grande Loja no mundo mostra uma dupla motivação para o evento: combater as Lojas que conservaram a influência dos temas católicos na sua ritualística e ajudar a expandir o sionismo entre as elites. A emigração de judeus sefarditas (de origem espanhola e portuguesa) e asquenazes (de origem alemã e polonesa), sobretudo oriundos da Holanda e da Alemanha para a Grã-Bretanha, ganhou intensidade na segunda metade do século XVII. A Grã-Bretanha proporcionou à sua minoria judia condições próximas do ideal para cultivar seus rituais religiosos. A regularização social dos judeus teve lugar em geral sem obstáculos, ao longo de um período prolongado. Oliver Cromwell deu permissão para o culto público a um pequeno grupo de sefarditas, em 1656, e a licença manteve-se após a restauração da monarquia em 1660.

A geografia e a história colocaram a Grã-Bretanha de certo modo fora da Europa continental e a experiência judaica ali, por sua vez, foi algo especial. Os judeus foram admitidos tardiamente, mas, quando o foram, desfrutaram das liberdades básicas durante um tempo mais prolongado que em qualquer outro país europeu. A composição heterogênea da sociedade britânica produziu crescente liberdade de culto. Embora a vigência da Declaração de Direitos (1689) que, entre outras regulamentações, restringiu a liberdade religiosa ao culto protestante, os preconceitos contra grupos religiosos minoritários foram tênues.

Apesar de ser uma das comunidades menos importantes e menores na Grã-Bretanha, os judeus aproveitaram a generosa tolerância reinante e destacaram-se na política, no comércio, nas artes e nas ciências, enfim, em todos os aspectos da vida nacional inglesa. A posição dominante da Grã-Bretanha no mundo dotou os líderes judeus de um papel preponderante internacional, como no desenvolvimento inicial do sionismo.

E a maçonaria fez parte do processo sendo um dos meios de difusão do sionismo. Os primeiros rituais surgidos da existência da Grande Loja de Londres elegeram o Templo de Jerusalém construído por Salomão, o símbolo da obra perfeita. Serviu de referência na analogia com o trabalho da maçonaria de aprimoramento do caráter humano. O texto do ritual reproduziu passagens bíblicas dos hebreus nas explanações aos maçons. A resistência ao retorno do catolicismo na maçonaria e a divulgação do sionismo conjugaram-se numa corrente que sufocou as Lojas cristãs remanescentes. A influência dos judeus maçons com posições de destaque na marinha, no comércio de armas e no mercado de negócios bancários levou o poderio político e institucional da maçonaria inglesa para além fronteiras da Grã-Bretanha. A estratégia de fazer constar que a Grande Loja de Londres inaugurou uma nova maçonaria, a especulativa, em substituição à operativa, deu certo. O mundo maçônico acreditou. A eliminação dos documentos relativos às atividades anteriores a 1717 deu veracidade à tese. A maçonaria britânica tornou-se forte e respeitada. Os maçons ingleses mantiveram-se suficientemente poderosos para ditarem ao mundo, cem anos mais tarde, as oito regras para a regularidade das Lojas e dos maçons no universo.

Fonte: JBNews - Informativo nº 256 - 11.05.2011

quarta-feira, 25 de dezembro de 2024

FRASES ILUSTRADAS

QUEM PROCLAMA O RESULTADO DA VOTAÇÃO

Em 15.04.2024 o Respeitável Irmão Antonio Luiz de Souza, Loja Alferes Tiradentes, REAA, GOB-ES, Oriente de Vila Velha, Estado do Espírito Santo, apresenta a seguinte questão:

RESULTADO DA VOTAÇÃO

Minha dúvida: em uma votação na Loja, sobre assuntos diversos. O Venerável Mestre, pede para fazer o sinal de costume. O ato votado sendo aprovado ou não, deve ser dito que foi aprovado ou reprovado por unanimidade, por maioria ou só diz aprovado ou rejeitado?

COMENTÁRIOS:

Legalmente, quem proclama o resultado da votação é o Venerável Mestre (Art. 116, VIII do RGF). 

O Mestre de Cerimônias, se a ocasião necessitar, pode auxiliar ajudando na contagem votos, por exemplo, tantos a favor, tantos contra, etc.

Ao anunciar o resultado, é redundante, portanto, dispensável, o Venerável informar que foi aprovado pela maioria, ou por tantos votos a favor, tantos contra, por unanimidade, etc. O que vale é apenas e tão somente o resultado.

A título de esclarecimento, vale lembrar que o Venerável Mestre só vota nos escrutínios secretos (votação em urna), todavia lhe é reservado o voto de qualidade no caso de empate nas votações nominais (Art. 117 do RGF).

T.F.A.
PEDRO JUK - SGOR/GOB
jukirm@hotmail.com
Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br

PÍLULAS MAÇÔNICAS

 nº 76 - A Colméia e a Maçonaria


A Colméia, e consequentemente a ação das abelhas, teve seu aparecimento anteriormente no Egito, Roma antiga e no mundo Cristão, antes de fazer parte do Simbolismo da Francomaçonaria.

No antigo Egito, nos esclarece o Mestre Nicola Aslan, "a Colméia tinha interpretações místicas. Representava as leis da natureza e princípios divinos. Lembrava que o homem devia construir um lugar onde pudesse trabalhar, e isto era representado pelo Templo. Dentro desse Templo todos devemos estar ocupados numa produção cooperativa e mútua".

No século XVIII a Francomaçonaria adotou a Colméia como um símbolo do trabalho, ou seja, como símbolo da diligência, assiduidade, esforço, da atividade constante. A Colméia e suas abelhas simbolizam também a Sabedoria, a Obediência e o Rejuvescimento.

Desde então, este simbolo maçônico tem aparecido, e antigamente com mais frequencia, nas ilustrações maçônicas.

Na "Enciclopédia da Francomaçonaria" de Albert G. Mackey, é dito que os maçons devem "observar as abelhas e aprender como são laboriosas e que notável trabalho elas produzem, prevalecendo os valores da sabedoria, apesar de serem frágéis e pequenas".

Em outras literaturas, temos encontrado também que: "a Colmeia é um emblema do trabalho assíduo, ensinando-nos um comportamento racional e inteligente, laborioso e nunca descansarmos enquanto tivermos ao nosso redor Irmãos necessitados, aos quais podemos ajudar, sem prejuizo para outros".

E, para finalizar, podemos citar Ralph M. Lewis, na sua interpretação mística desse Simbolo: "o homem deve modelar suas ações e seu corpo fisico de modo que possa conter e preservar as riquezas, doçuras e frutos de seu trabalho e experiências, não para um uso egoísta, mas para ajudar e fortalecer aos outros".

P.S.: este pequeno trabalho é uma homenagem ao meu apoiador e incentivador, Irmão Fernando Tulio Colacioppo Sobrinho, idealizador, e "abelha incansável" da REDE COLMÉIA, que muito tem colaborado para a Maçonaria do Brasil.

Fonte: pilulasmaconicas.blogspot.com

O AMOR DO NATAL

Carlos Cezar Rocha, M.’.M.’.
Vitoria – ES, Grande Oriente do Brasil

No mundo dos símbolos, se encurta distancias, se amplia entendimentos e se facilita a comunicação entre os homens, em especial, os livres e de bons costumes.

Chegou o natal e tais quais os presentes oferecidos pelos Reis Magos, você também está sendo presenteado. No ouro, está sua família real, pois ninguém é mais importante ou valoroso para você, que ela, e você é um pedaço dela. Na mirra, o seu sentimento puro pelos seus, razão que lhe faz cativo e constante; guerreiro, vencedor das paixões, sempre em busca do progresso de todos.

No incenso, a fé, esta que lhe proporciona o milagre da vida, que lhe da arma invisível para vencer o combate, que lhe faz forte quando está fraco e lhe empossa como detentor da imagem e semelhança do criador.

Note nesta oportunidade, que não há excluídos e por mais que a sociedade desenfreada discrimine você como ser superior, é o grande campeão e nessa eterna olimpíada, sempre estará em 1º lugar, já que também é filho da promessa, não é improdutivo nem tão velho que não possa gerar expectativas, esperanças, dentre muitos outros valores.

O momento é de confraternizar, numa flagrante demonstração de boa gestão de sua vida. E como bom guerreiro, lute contra o coração de aço, seu troféu lhe espera, sem tristeza e sem rancor. Se prepare, pois o que lhe espera é o amor.

Agora vamos para o abraço final. Arestas aparadas, coração vigilante e sensível, esperanças alimentadas, ânimos em equilíbrio, presentinhos comerciais comprados, solidariedade em exercício (em especial àqueles menos favorecidos pela sorte), desaceleração dos “motores” para controlar o stress, evitando assim dividir o que é para multiplicar e multiplicar quando é para dividir; retirada imediata dos binóculos, em frente aos seus olhos, que o faz enxergar um pequeno e longínquo problema, gigantesco e muito mais próximo que a real distancia, lhe impedindo de se preparar para dissipa-lo.

Tudo em ordem, tudo caminhando. Não esqueça que “a utopia pode ser o ainda não e não o nunca será” e Deus é o que nos falta para compreender aquilo que não compreendemos.

Que tenhamos um natal de paz e em paz, um natal de reconciliação e de fraternidade para que possamos vivenciar o verdadeiro amor do Natal.

Fonte: https://www.maconaria.net

terça-feira, 24 de dezembro de 2024

FRASES ILUSTRADAS

RESPONDENDO À SAUDAÇÃO

Em 15.04.2024 o Respeitável Irmão Marlon Fontoura, Loja Libertas Quae Sera Tamen, 1180, REAA, GOB-MINAS, Oriente de Ipanema, Estado de Minas Gerais, apresenta o que segue:

RESPOSTA À SAUDAÇÃO

Venho através deste solicitar orientação em uma polêmica que apareceu na Loja a que pertenço.

Em duas sessões seguidas surgiu a mesma discordância, sobre a entrada com formalidades.

Bem digamos que um irmão chegue atrasado e tenha que entrar com formalidades, o irmão que está entrando deve saudar as luzes, ok?

A dúvida é a seguinte, uns irmãos defendem que o Venerável e os Vigilantes devem se levantar
e retribuir a saudação.

Outros defendem que devem apenas fazer um aceno com cabeça e mais nenhuma manifestação.

Eu acho que nem o aceno é necessário, mas convencer os irmãos do contrário, preciso de um bom embasamento, e não achei nada nem no Ritual e nem no SOR que apoiam qualquer das duas opiniões.

CONSIDERAÇÕES:

Inicialmente é preciso lembrar que toda entrada em Loja aberta deve ser formal, salvo as saídas e entradas temporárias.

No tocante ao ingresso formal e as Luzes da Loja terem que responder à saudação, nada disso está previsto no Ritual e nem no SOR.

Em ocasiões como esta, o Venerável Mestre e os Vigilantes, ao receberem a formal saudação, devem permanecer como estão, ou seja, simplesmente sentados, inclusive são dispensados acenos e meneios com a cabeça.

De fato, precisamos é parar com estas invencionices, pois reitero que nada disto está contemplado, inclusive no novo Ritual de 2024.

Isso é o que podemos chamar de discussões inócuas, ou seja, discutir algo que não existe.

T.F.A.
PEDRO JUK - SGOR/GOB
jukirm@hotmail.com
Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br

AS RELIGIÕES MONOTEÍSTAS

J.Filardo M.M.

As religiões monoteístas são aquelas que acreditam na existência de um único Deus. Aqui estão algumas das principais:

Cristianismo: A maior religião monoteísta do mundo, baseada nos ensinamentos de Jesus Cristo.

Islamismo: Fundada pelo profeta Maomé, acredita em Alá como o único Deus.

Judaísmo: Uma das mais antigas religiões monoteístas, centrada na crença em um Deus único revelado a Abraão e Moisés.

Sikhismo: Fundada no século XV na Índia, acredita em um único Deus e segue os ensinamentos dos dez Gurus Sikh.

Bramanismo: Originou-se na Índia antiga, por volta de 1500 a.C., com a composição dos Vedas. Acredita em um princípio supremo, Brahman, que é a realidade última e eterna.

Origens remotas do Judaísmo e do Islamismo

Judaísmo

O Judaísmo é uma das religiões monoteístas mais antigas do mundo, com suas origens remontando a cerca de 4.000 anos atrás, na região do Mediterrâneo Oriental. A tradição judaica acredita que a religião foi fundada por Abraão, considerado o primeiro patriarca dos hebreus. Abraão teria recebido uma promessa de Deus (Javé) de que geraria um grande povo. A religião se consolidou com base no antigo culto praticado pelos hebreus em Canaã na Antiguidade. Os textos sagrados mais importantes do Judaísmo são a Torá e o Talmude.

Islamismo

O Islamismo surgiu no século VII na Península Arábica, através das pregações do profeta Muhammad (Maomé). Muhammad nasceu em 570 d.C. em Meca e, aos 40 anos, começou a receber revelações do anjo Gabriel, que foram posteriormente compiladas no Alcorão, o livro sagrado do Islã. O Islamismo é uma religião monoteísta que acredita em Allah como o único Deus e considera Muhammad como o último dos profetas. A religião se expandiu rapidamente pela Península Arábica e além, formando uma das maiores religiões do mundo.

Cristianismo, Judaísmo reformado?

O Cristianismo é frequentemente chamado de “Judaísmo reformado” porque tem suas raízes no Judaísmo e teria surgido como uma evolução ou reforma dessa religião. Aqui estão alguns pontos principais que explicam essa relação:

Origem Comum: O Cristianismo surgiu no primeiro século d.C. na região da Judeia, onde o Judaísmo já era praticado. Jesus Cristo, a figura central do Cristianismo, era judeu e seus primeiros seguidores também eram judeus.

Escrituras Sagradas: O Antigo Testamento da Bíblia Cristã é, na verdade, a Torá judaica, que inclui os mesmos textos sagrados do Judaísmo. Os cristãos acreditam que o Novo Testamento é uma continuação e cumprimento das profecias do Antigo Testamento.

Reforma e Nova Aliança: Os cristãos acreditam que Jesus trouxe uma nova aliança entre Deus e a humanidade, que reformou e expandiu os ensinamentos judaicos. Essa nova aliança é vista como uma reforma do Judaísmo, adaptando e reinterpretando suas leis e práticas.

Diferenças Teológicas: Embora compartilhem muitas crenças e tradições, o Cristianismo introduziu novas doutrinas, como a crença na Trindade (Pai, Filho e Espírito Santo) e a salvação através da fé em Jesus Cristo, que diferem das crenças judaicas tradicionais.

O Bramanismo

O Bramanismo é uma antiga filosofia religiosa indiana que formou a espinha dorsal da cultura daquela civilização por milênios. Suas origens remontam ao segundo milênio a.C., quando os textos sagrados hindus, conhecidos como Vedas, foram compostos. Esses textos, considerados revelações divinas, contêm hinos, rituais, ensinamentos filosóficos e histórias mitológicas.

O Bramanismo é uma forma mais antiga e refinada do Hinduísmo, e suas práticas e crenças começaram a ser registradas a partir de 1500 a.C. Os Vedas são divididos em quatro repositórios principais: o Rig Veda, o Yajur Veda, o Sama Veda e o Atharva Veda. A religião é caracterizada pela crença na reencarnação, no sistema de castas e na existência de um deus supremo, Brahma, que faz parte da trindade indiana chamada Trimurti, junto com Vishnu e Shiva.

Sikhismo

O Sikhismo é uma religião monoteísta fundada no século XV na região de Punjab, na Índia, pelo Guru Nanak e seus sucessores. Aqui estão alguns pontos principais sobre o Sikhismo:
Crenças Fundamentais

Monoteísmo: Os sikhs acreditam em um único Deus, que é sem forma, eterno e onipresente.

Igualdade: O Sikhismo prega a igualdade de todos os seres humanos, independentemente de casta, credo, gênero ou raça.

Serviço e Caridade: A prática do serviço desinteressado (seva) e a caridade são centrais na vida sikh.

Textos Sagrados

Guru Granth Sahib: O livro sagrado do Sikhismo, que contém os ensinamentos dos Gurus Sikh e outros santos. É tratado com o maior respeito e reverência.

Práticas Religiosas

Meditação e Oração: Os sikhs são encorajados a meditar no nome de Deus (Naam Japna) e a recitar as escrituras diariamente.

Rejeição do Sistema de Castas: O Sikhismo rejeita o sistema de castas e promove a igualdade social.

Cinco K’s: Os sikhs batizados seguem os cinco K’s: Kesh (cabelo não cortado), Kara (bracelete de aço), Kanga (pente de madeira), Kachera (roupa íntima especial) e Kirpan (espada cerimonial).

Locais de Adoração

Gurdwara: O templo sikh, onde os sikhs se reúnem para orar, meditar e participar de refeições comunitárias (Langar).

O Sikhismo é uma religião rica em história e espiritualidade, com uma forte ênfase na justiça social e na igualdade. Se você quiser saber mais sobre algum aspecto específico do Sikhismo, estou aqui para ajudar!

Comparação entre Bramanismo e Sikhismo

O Bramanismo e o Sikhismo são duas religiões distintas com origens, crenças e práticas diferentes. Aqui estão algumas das principais diferenças entre elas:

Origens

Bramanismo: Originou-se na Índia antiga, por volta de 1500 a.C., com a composição dos Vedas. É uma forma antiga do Hinduísmo e está intimamente ligado às tradições védicas.

Sikhismo: Fundado no século XV na região de Punjab, na Índia, pelo Guru Nanak e seus sucessores. É uma religião relativamente mais recente em comparação com o Bramanismo.

Textos Sagrados

Bramanismo: Seus textos sagrados incluem os Vedas, Upanishads, e outros textos védicos.

Sikhismo: O principal texto sagrado é o Guru Granth Sahib, que contém os ensinamentos dos Gurus Sikh e outros santos.

Crenças

Bramanismo: Acredita em um sistema de castas, reencarnação, e em uma trindade de deuses (Brahma, Vishnu e Shiva), além de muitos outros deuses e deusas.

Sikhismo: Rejeita o sistema de castas e acredita na igualdade de todos os seres humanos. Acredita em um único Deus, que é sem forma e onipresente.

Práticas Religiosas

Bramanismo: Inclui rituais complexos, sacrifícios e adoração de várias divindades. Os rituais são conduzidos por sacerdotes brâmanes.

Sikhismo: Enfatiza a meditação no nome de Deus, serviço à comunidade (seva), e a recitação diária das escrituras. Não possui sacerdotes; qualquer pessoa pode conduzir os serviços religiosos.

Objetivo Espiritual

Bramanismo: Busca a moksha, ou liberação do ciclo de reencarnação, através de práticas religiosas, conhecimento e devoção.

Sikhismo: Busca a união com Deus através da devoção, serviço e meditação, acreditando que todos podem alcançar a salvação independentemente de sua origem social.

Comparação entre Bramanismo e Judaísmo

Embora o Bramanismo e o Judaísmo sejam religiões bastante distintas em termos de origem, práticas e crenças, existem algumas semelhanças notáveis entre elas:

Monoteísmo: Ambas as religiões têm elementos de monoteísmo. No Judaísmo, há a crença em um único Deus, Javé. No Brahmanismo, embora haja muitos deuses, há também a crença em um princípio supremo, Brahman, que é a realidade última e eterna.

Textos Sagrados: Ambas as religiões possuem textos sagrados antigos que são fundamentais para suas práticas e crenças. O Judaísmo tem a Torá e o Talmude, enquanto o Bramanismo tem os Vedas e os Upanishads.

Rituais e Sacrifícios: Tanto o Bramanismo quanto o Judaísmo tradicional incluem rituais e sacrifícios como parte de suas práticas religiosas. No Judaísmo, os sacrifícios eram realizados no Templo de Jerusalém, enquanto no Bramanismo, os sacrifícios (yajnas) são uma parte central dos rituais védicos.

Sistema de Castas e Classes Sociais: O Bramanismo é conhecido por seu sistema de castas, que organiza a sociedade em diferentes grupos sociais. Embora o Judaísmo não tenha um sistema de castas formal, há uma divisão entre os sacerdotes (cohanim), levitas e israelitas, que desempenham diferentes papéis religiosos e sociais.

Ética e Moralidade: Ambas as religiões enfatizam a importância da ética e da moralidade. O Judaísmo tem os Dez Mandamentos e outras leis éticas, enquanto o Bramanismo promove o darma, que inclui deveres éticos e morais.

Fonte: https://bibliot3ca.com