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PERGUNTAS & RESPOSTAS

O “Perguntas & Respostas” que durante anos foi publicado no JB News e aqui reproduzido, está agora no “Blog do Pedro Juk” . Para visita-lo ou tirar suas dúvidas clique http://pedro-juk.webnode.com/ ou http://pedro-juk.blogspot.com.br

domingo, 14 de julho de 2019

À ORDEM. PÉS EM ESQ.'.

Em 13/03/2019 o Respeitável Irmão Lauro Goerll Filho, Loja Justiça e Caridade, REAA, GOB-PR, Oriente de Paraíso do Norte, Estado do Paraná, apresenta a questão seguinte:

PÉS EM ESQUADRIA

Minha questão diz respeito aos demais Graus do REAA, quando se pede para ficar à Ordem, minha dúvida é, neste momento, além do Sinal do respectivo Grau, os pés também devem estar em esquadria, como no simbolismo? Desculpe-me a minha ignorância sobre o assunto, mas, nos rituais dos demais Graus do REAA, não existe essa informação, e vejo que os Irmãos não executam a esquadria com os pés.

CONSIDERAÇÕES:

Acredito que estamos falando dos “demais graus do simbolismo”.

Pois bem, pode-se dizer que há um erro nos rituais do 2º e do 3º Grau do REAA, simplesmente porque esqueceram de abordar essa importante particularidade ritualística. 

Nesse sentido, há de se entender que se o Sinal é de Ord∴, obviamente que o Obreiro deverá estar à Ord∴ e, para se estar à Ord∴ é preciso se estar em pé, com o corpo ereto, pés em esq∴, compondo o Sinal de Ord∴ do Grau.

No tocante à falta de explicação no Ritual, estou agora consertando esses equívocos e faltas. No momento estou corrigindo o ritual de Companheiro e nele já adequei essa verdade ritualística no seu respectivo Cobridor do Grau. O mesmo também ocorrerá no ritual de Mestre.

Infelizmente, além da desatenção de alguns ritualistas que ficam a copiar e colar sem se preocupar com o sentido e interpretação daquilo que escrevem, no Brasil ainda por cima, vivemos numa Maçonaria peripatética com seus carimbos e convenções à moda francesa e o direito romano, onde tudo deve estar escrito.

Para muitos, se não estiver escrito não vale, mesmo que a realidade litúrgica esteja escancarada trazendo evidência do seu sentido. Para esses não existe o certo, porém só o que está escrito, mesmo que ele esteja errado. Sob a óptica do “não está escrito não vale” é que se vê por aí alguns IIr∴ à Ord∴ “pela metade”, isto é, sem estar com os pés devidamente posicionados - como não existe à Ord∴ “pela metade”, então eles estão simplesmente errados.

É devido a isso que vamos editando e preenchendo cada vez mais nossos rituais com explicativos e redundâncias. Veja, por exemplo, o tal do “de pé” e à Ordem. Ora, alguém ficaria à Ordem sentado? E na questão do Sin∴ de Ord∴? Alguém faria o Sin∴ sem estar à Ord∴? No mesmo sentido; então como alguém faria no Rito em questão a Marcha do Grau com o Sin∴ de Ord∴ sem juntar os pp∴ a cada passo para ficar à Ord∴? E a saudação pelo Sin∴? Se faria sem se estar à Ord∴? E por aí vamos. 

Acredito que nada disso precisaria estar escrito, mas como vivemos de carimbos e convenções... O melhor mesmo é escrever. Afinal, raciocinar dá trabalho.

Persisto. Existem aspectos elementares em Maçonaria que certamente nem precisariam estar escritos, mas...

É isso. Não se faz o Sin∴ de Ord∴, seja o de Aprendiz, o de Companheiro ou o de Mestre sem que se esteja à Ordem (pronto e preparado pelo Esq∴, pelo Nív∴ e pelo Pr∴).
 
As orientações para os rituais de Companheiro e Mestre, breve estarão, juntos ao do Aprendiz, a disposição na plataforma http://ritualistica.gob.org.br

T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: pedro-juk.blogspot.com.br

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