A harmonia é bondade e felicidade – a desarmonia é maldade e infelicidade.
A natureza humana participa da mesma bipolaridade que caracteriza todo o cosmos. Não existem círculos monocêntricos no Universo, há tão-somente elipses bicêntricas. Astros e átomos se movem em trajetórias elípticas, bipolares. Esses dois pólos não são contrários um ao outro, mas são complementares. Da síntese das duas antíteses complementares resulta a harmonia cósmica, que os gregos chamavam beleza (kosmos), e os romanos denominavam pureza (mundus).
Da mesma forma, da síntese das duas antíteses complementares do homem, do Eu e do ego, resulta a harmonia, a beleza e a felicidade da vida humana.
O homem é o autor da sua grandeza ou da sua mesquinhez, do seu cosmos ou do seu caos. O livre-arbítrio é uma espada de dois gumes, é o maior privilégio e também o maior perigo do homem; é a chave para o céu ou para o inferno da sua vida.
Do uso ou abuso da sua liberdade tece o homem, dia a dia, a sua felicidade, ou a sua infelicidade.
O livre-arbítrio é o invisível fio de Ariadne, que pode conduzir o homem, são e salvo, através de todos os labirintos da vida terrestre, rumo à sua definitiva libertação, rumo à sua verdadeira auto-realização.
Entre dois mundos, o mundo da luz e o mundo das trevas, oscila a vida humana. Compete ao humano viajor decidir-se livremente por este ou por aquele mundo. Desta decisão depende o seu valor ou o seu desvalor, a sua felicidade ou a sua infelicidade.
Fonte: Facebook_Pedreiros Livres
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