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PERGUNTAS & RESPOSTAS

O “Perguntas & Respostas” que durante anos foi publicado no JB News e aqui reproduzido, está agora no “Blog do Pedro Juk” . Para visita-lo ou tirar suas dúvidas clique http://pedro-juk.webnode.com/ ou http://pedro-juk.blogspot.com.br

domingo, 9 de maio de 2021

FALANDO ENTRE COLUNAS

FALAR ENTRE COLUNAS
(republicação)

Em 22/03/2017 um Respeitável Irmão que pede para não ser identificado e sem mencionar o nome da Loja e do Oriente, REAA, GOB-SC, Estado de Santa Catarina solicita o seguinte esclarecimento:

Quando um Irmão se coloca entre colunas (à Ordem) para apresentação de uma prancha, por exemplo, onde o mesmo porta material para tal explicação. Este Irmão pode desfazer o Sinal por livre espontaneidade? Deve solicitar ao Venerável Mestre para desfazer o Sinal? Ou, unicamente por vontade do Venerável Mestre pode desfazer?

CONSIDERAÇÕES:

Em princípio devo comentar que não existe obrigatoriedade para que um Irmão necessariamente precise estar entre Colunas para apresentar, por exemplo, uma Peça de Arquitetura. A praticidade e a objetividade sugere que cada um pode falar do seu próprio lugar.

No caso da questão propriamente dita – se o caso for o de se falar entre Colunas, o protagonista conduzido pelo Mestre de Cerimônias, para lá se desloca transportando o material escrito na mão esquerda para facilitar a composição do Sinal que é feito sempre com a mão direita.

Comentários à parte, isso também se dá em Loja no Grau de Companheiro, já que nesse Grau se ocupam as duas mãos para a composição do Sinal. Num caso desses o protagonista também deve segurar o material escrito com a mão esquerda (que fica abaixada) e faz o Sinal apenas com a mão direita – numa escala de valores, o Sinal de Companheiro é o Cord.'., portanto inevitável é o uso da mão destra que é a prioritária.

Prosseguindo: em qualquer situação, ao se posicionar entre Colunas o Obreiro se posiciona à Ordem e aguarda a dispensa do Sinal, se for o caso, pelo Venerável Mestre que, obviamente estará atento para a situação.

Dispensado do Sinal, o protagonista segura o texto escrito com as duas mãos e cumpre a sua missão. Preferencialmente, o Mestre de Cerimônias que conduziu o Irmão, permanece (com o bastão) ao seu lado posicionado pelo lado Norte, podendo ele, inclusive, ajudar nos procedimentos. Concluída a apresentação, o Obreiro volta à Ordem e aguarda o comando do Venerável para que o Mestre de Cerimônias o conduza novamente para o seu lugar em Loja.

O bom senso nos ensina que essas providências devem ser examinadas previamente para que as suas práticas de ofício saiam de acordo com a ritualística.

Volto a ratificar, tudo isso seria desnecessário se o Obreiro falasse do seu próprio lugar, pois nesse caso ele poderia usufruir do seu próprio assento como apoio para deixar os textos, só segurando-os quando necessário, ou mesmo até podendo ser auxiliado por algum Irmão que estivesse sentado ao seu lado alcançando-lhe os referidos.

Entretanto, em qualquer situação, primeiro aguarda-se a autorização do Venerável Mestre para que se possa desfazer o Sinal. É de péssima geometria um obreiro ficar pedindo para ser dispensado dessa obrigação.

Se porventura a situação merecer o uso de outros materiais de apoio, além daqueles que envolvam um simples texto para leitura, com obviedade outras providências merecem ser previstas com antecedência.

T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: pedro-juk.blogspot.com.br

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