(republicação)
O Respeitável Irmão Ivan Luiz Emerim, Loja Duque de Caxias 3º. Milênio e Loja Maçônica de Pesquisas Gênesis, REAA, Grande Oriente do Estado do Rio Grande do Sul, COMAB, Oriente de Caxias do Sul, Estado do Rio Grande do Sul, apresenta a seguinte questão:
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wilsonmano02@hotmail.com
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Na página 56 do Ritual 2010/2013 no título “Saída do Templo Antes do Término da Sessão” consta que após o depósito do óbolo junto ao Irmão Hospitaleiro, o Obreiro deve fazer o compromisso de silêncio “Entre Colunas”. Entendemos que, ao invés de sair direto ele para “Entre Colunas”, faz o Sinal e dirigindo-se ao Venerável Mestre jura manter silêncio mais profundo sobre o que se passou. Pois bem, se este é o procedimento correto, perguntamos: o Obreiro após este juramento desfaz o Sinal e volta novamente para o centro da Loja, contorna o Painel, faz o Sinal para o Delta Luminoso ao cruzar o eixo longitudinal, obedecendo desta forma o sentido da circunvolução, e então sai diretamente? Ou erradamente se vira e sai?
CONSIDERAÇÕES:
O comentário que segue não se prende ao Ritual citado na pergunta já que não o conheço, todavia o que segue está acordado ao consuetudinário maçônico de maneira geral.
Em havendo necessidade de um Irmão se ausentar definitivamente dos trabalhos da Loja antes do percurso do Tronco de Beneficência, o retirante acompanhando o Mestre de Cerimônias vai até o lugar do Hospitaleiro e deposita o óbolo no recipiente na forma de costume.
Ato seguido, acompanhando o Mestre de Cerimônias, se desloca até entre Colunas (do Norte e do Sul) no lugar mais próximo à porta, para, vira-se para o Oriente e saúda as Luzes da Loja (Venerável Mestre, Primeiro e Segundo Vigilantes) respectivamente. O Cobridor abre a aporta e o retirante toma o seu destino em retirada. O Mestre de Cerimônias retorna ao seu lugar.
Procedimentos - se o retirante estiver no Norte, este vai direto até o Hospitaleiro. Se ele estiver no Sul, passa por trás do Painel da Loja (centro do Ocidente) para chegar ao lugar do Hospitaleiro. Se estiver no Oriente, sai dele pelo lado sudeste, passa pelo Sul, cruza o eixo por trás do Painel da Loja e vai até o Hospitaleiro.
Em retirada a partir do lugar do Hospitaleiro, este cruza o eixo pela frente do Painel da Loja, passa pelo Sul e ao parar entre Colunas para a saudação às Luzes de posiciona sobre o eixo (equador).
Cumprida a formalidade este se volta para a saída e toma o seu destino se deslocando por sobre o eixo do Templo, ou pelo lado Sul (nunca se sai de uma Loja aberta pelo lado Norte da porta).
Não é demais lembrar que todo o deslocamento do Obreiro retirante será feito acompanhando o Mestre de Cerimônias que vai à frente do Irmão em retirada.
Em Loja aberta somente se entra pelo eixo ou lado Norte da porta. No mesmo caso dela se sai também pelo eixo ou lado Sul da porta.
O eixo do Templo, ou Equador da Loja e exatamente a linha imaginária que divide as Colunas do Norte e do Sul, daí ser ele a referência para se proceder a circulação ou não. Afinal um gol só é validado quando a bola passa completamente a linha divisória da meta.
Quanto ao juramento e sem querer me insurgir contra esse ou aquele ritual, ele é desnecessário, pois o Obreiro já prestou essa obrigação conforme o Grau no momento da sua Iniciação, Elevação e Exaltação. Juramento se presta uma vez para não ser quebrado.
Assim é irrelevante a obrigação de um Irmão jurar por aquilo que ele já jurou ao término de cada Sessão, ou na hipótese de se retirar antes do final dos Trabalhos de uma Loja.
Concluindo devo salientar que essas considerações possuem elo com as tradições, usos e costumes da Maçonaria, portanto não existe nesse sentido qualquer intuito em incentivar Irmãos a descumprirem os rituais legalmente aprovados e em vigência, mesmo que neles haja conflitos e equívocos.
T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: JB News – Informativo nr. 462 Florianópolis (SC) 03 de dezembro de 2011.
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