O bem nem sempre é demonstrável; ele pode existir sem que seja percebido; nem todo gesto bom reflete bondade; o déspota que distribui alimento aos famintos não está demonstrando qualquer ato de bondade, mas, na realidade, uma atitude despertada por um interesse às vezes escuso, como o de evitar que os famintos se revoltem.
A espontaneidade deve fazer parte da bondade; deve haver um impulso vindo da parte íntima do ser que, sem qualquer interesse, o faça bondoso. Se após ouvir uma palavra sobre a bondade, alguém impressionado pratica aos generosos, estes serão de nenhum valor, porque foram provocados por fatores esternos.
Maçonicamente, trata-se de uma virtude, e todo maçom tem o dever de cultiva-la a fim de que ela resulte em um ato vindo de seu interior.
Ser bom é ser tolerante.
Dizia um sábio; "O mal que me fazes não me faz mal; o mal que eu fizer, esse é que me faz mal".
Ser bom é cultivar o amor fraternal. É amar o próximo como a si mesmo.
Quotidianamente, a Maçonaria induz o maçom à prática do bem como exercício, buscando na espontaneidade todo o amor existente em nós.
A bondade é um impulso inicial; as benesses lhe sucedem; isso tudo deve ser zelosamente cultivado.
Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 76.
Nenhum comentário:
Postar um comentário