Em 14.02.2025 o Respeitável Irmão Luiz Gustavo Buzzo, Loja União e Fraternidade, 1284, REAA, GOB-SP, Oriente de Americana, Estado de São Paulo, apresenta a dúvida seguinte:
POLITEÍSMO
Escrevo para apresentar uma dúvida que me ocorreu após receber algumas fotos de um Irmão e amigo que visitou a Grande Loja da Pensilvânia nos EUA.
Dentro do museu maçônico daquela Grande Loja ele bateu a foto de uma placa, que segue anexo, com os seguintes dizeres em tradução livre: “A maçonaria é uma religião? Não. As reuniões maçônicas não são cultos de adoração, e a maçonaria não fornece um caminho para a salvação ou tenta explicar tópicos espirituais. Enquanto os maçons usam a oração nas reuniões de loja, os membros oram ao deus (ou deuses) de seus corações, conforme suas crenças exigem”.
A frase me chamou a atenção para a questão da tácita aceitação de politeístas na Maçonaria.
Verifiquei a questão dentro do GOB, sendo que a Constituição e o RGF pregam a “existência de um Princípio Criador” já o formulário de admissão questiona se o candidato “Crê em um Ente Supremo”.
Ambas as questões afastam o ateu, mas não afastam expressamente uma crença politeísta que possua uma divindade superiora e criadora, cercada de sub-divindades.
Segundo algumas pesquisas que fiz na internet, o hinduísmo é uma religião politeísta e possui Brahma como uma divindade superiora às demais. Na Índia, de maioria hindu, existem diversas Lojas Maçônicas, inclusive vinculadas à GLUI.
Pergunto, segundo as regras do GOB, um politeísta que possua a crença em um deus criador ou superior aos demais deuses de sua crença, pode ser Maçom?
COMENTÁRIOS.
Em princípio, isto não está no mérito de discussão na Maçonaria, pois entende-se que o maçom deve acreditar em "um" Princípio Criador ou “um” Ente Supremo.
No caso, o maçom precisa acreditar em Deus, o qual, de modo conciliatório, é conhecido na Maçonaria como Grande Arquiteto do Universo.
A Maçonaria não discute o "Deus" que cada maçom segue nem qual deles. Para a Ordem Maçônica, basta a crença em Deus.
Vale salientar que a crença em Deus não remete o maçom a acreditar em vários deuses. Para a Sublime Instituição apenas o que importa é que ele afirme a crença em um "Deus", um Princípio Criador. Apenas isso.
T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br
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