A maçonaria usa essas palavras para variadas funções, o bom pastor é o nome dado a Jesus e se origina de uma das suas mais expressivas parábolas, quando o pastor de ovelhas, após contá-las uma a uma, quando recolhidas no aprisco, nota que falta uma, aflito, põe em segurança as noventas e nove é parte para localizar a centésima, que obviamente se perderá, e o faz com pressa porque a noite aproxima-se e, no campo, os lobos podem devora-la.
A preocupação do venerável mestre pelos irmãos faltosos que não se unem em loja com os demais é comunicada ao grupo, que por sua vez se preocupa e , diligentemente, acompanha seu pastor na busca pelo irmão extraviado.
Sendo a loja uma família, nenhum irmão deve ser perder, a falta causa tristeza e preocupação.
Nas lojas, cada membro deve auxiliar o venerável mestre a trazer para o aprisco aquele que abandonou o rebanho, uma vez que no campo(mundo profano) muitos são os perigos e risco de uma perda.
O amor fraternal não pode ser abalado, o todo deve comungar e unir- se, a cada elemento faltoso, surge o abalo que atinge-o.
Hierarquicamente, o bom pastor maçônico seria o Grão-Mestre que, por meio de sua palavra semestral, une a si toda a jurisdição.
Cada ovelha deve zelar pela outra, e só assim existirá um rebanho.
Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 74.
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